Ângela Bittencourt Cardoso 30/11/2023
Carrega, pois, com serenidade e valor o fardo de aflições que o pretérito te situa nos ombros,
convicto de que os associados complexos do destino são antigos parceiros de tuas
experiências, a repontarem do caminho, solicitando contas e acertos.
Seja qual for o ensinamento de que se façam interpretes, roga à Sabedoria Divina te inspire
a conduta, a fim de que não percas o merecimento da escola a que a vida te conduziu.
Ainda mesmo em lágrimas, lê, sem revolta, no livro do coração, as páginas de dor que te
imponham, ofertando-lhes por resposta as equações do amor puro, em forma de tolerância e
bondade, auxílio e compreensão.
Recorda que o próprio Cristo, sem débito algum, transitou, cada dia, na Terra, entre esses
professores diferentes do espírito. E, solucionando, na base da humildade, os problemas que
recebia na atitude e no comportamento de cada um, submeteu-se, a sós, à prova final da
suprema renúncia, à qual igualmente te submeterás, um dia, na conquista da própria
sublimação – o único meio de te elevares ao clima glorioso dos companheiros já redimidos
que te aguardam, vitoriosos, nas eminências da Espiritualidade.