Cândido ou o Otimismo

Cândido ou o Otimismo Voltaire




Resenhas - Cândido


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Ana 28/02/2022

Voltaire é brilhante e escreveu uma crítica (para Leibniz e para a sociedade) genuinamente inteligente e profunda. Ri horrores com as personagens e com os desfechos de cada situação, assim como fiquei aferrolhada com questionamentos e percepções por um longo tempo após a leitura. De fato, um ótimo símbolo do Iluminismo e um pensador extraordinário.
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V_______ 26/02/2022

Cândido, ou o otimista
As vezes pegamos um livro com baixa expectativa para a leitura e acabamos nos surpreendendo com a qualidade, é o caso deste aqui. Talvez eu deva começar a ser mais otimista.
Cândido é um jovem expulso do castelo que vive após ser pego beijando Cunegunda, filha do barão. Discípulo de Pangloss, que prega que o mundo é o melhor possível, Cândido vê sua vida ir a baixo e de todos a sua volta no mundo que mais parece o pior possível, e ainda assim se mantém fiel aos ensinamentos de seu mentor.
Uma sátira, onde Voltaire não poupa ninguém, criticando a igreja, aristocracia, o colonialismo e a sociedade como um todo, inclusive os filósofos (afinal até Olavo de Carvalho é filósofo), de uma forma que mesmo se tratando de um texto do século XVIII e direcionado para eventos e costumes da época é válido ainda hoje, podendo em muitos aspectos comparar com nossa sociedade contemporânea, mostrando que clássicos são atemporais e que o homem não mudou nada em mais de 250 anos. Mas claro que isso pode ser apenas minha visão pessimista das coisas.
Vale ressaltar que essa edição publicada pela editora Antofágica, vem com excelentes textos de apoio, gostei particularmente do escrito pelo Pedro Meyer, responsável também pelas ilustrações.
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Juju 15/02/2022

Tão longe e tão perto
O contexto histórico aqui é extremamente importante, fez toda diferença na minha leitura. Gostei, mas com algumas ressalvas. É triste como que as coisas criticadas por ele séculos atrás são problemas até hoje.
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Rafael Kerr 06/02/2022minha estante
Oi. Tudo bem? Talvez você já tenha me visto por aqui. Desculpe o incomodo. Me chamo Rafael Kerr e sou escritor.  Se puder me ajudar a divulgar meu primeiro Livro. Ficção Medieval A Lenda de Sáuria  - O oráculo.  Ja está aqui Skoob. No Instagram @lenda.de.sauria. se gostar do tema e puder me ajudar obrigado.




Daniel 03/02/2022

Bem legal a aventura de cândido e péssima de ser vivida, assim como de todos que o acompanhavam por vários lugares.
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Rafael 02/02/2022

Sátiras e uma incrível jornada
Em "Cândido" (1759), lidando com vaidades e cobiças humanas, de forma satírica Voltaire (François-Marie Arouet) expõe a ordem político-religiosa e algumas correntes filosóficas da sua época. Tudo vemos através da jornada épica que desenvolve Cândido, o protagonista da obra.

Do seu mestre Pangloss, aprendera Cândido desde cedo a crer que ?tudo corre da melhor forma possível? (p. 18). Essa perspectiva otimista é posta à prova assim que ele é expulso do castelo onde morava, e apartado do convívio com Cunegunda, sua amada.

Na nova etapa de vida, Cândido experimentou a fome (p. 35) e a dor, sobrevivendo a eventos marcantes do século XVIII, como o terremoto que matou aproximadamente trinta mil pessoas em Lisboa, em 1755, e a Guerra dos Sete Anos. Ainda, em diferentes partes do mundo, viu hipócritas religiosos matarem (p. 88) e explorarem necessitados (p. 110) em nome de uma força maior. Também de perto viu como, ao custo da escravidão, são desfrutadas as comodidades por seus compatriotas europeus (p. 158).

Quando a sorte lhe pareceu sorrir, na lendária Eldorado, terra de amor à paz e à ciência (p. 150), pensou que ficar o tornaria apenas igual aos outros daquele lugar; importava ir embora, portanto, para reencontrar Cunegunda e com preciosidades que fariam dele mais rico que todos os reis juntos (p. 151).

Depois de uma série de infortúnios, percebendo que "as riquezas deste mundo são perecíveis" (p. 155), ao lado de Cunegunda e de seus companheiros, Cândido percebeu que um bom destino advém da boa convivência com seus semelhantes e do trabalho, hábil a afastar "três grandes males: o tédio, o vício e a necessidade" (p. 250).

Com Cândido, nesse propósito louvável aprendemos que "é preciso cultivar o nosso jardim" (p. 253).
Alana 02/02/2022minha estante
Adorei o livro, só pelos trechos compartilhados!
Com toda certeza farei a leitura no futuro.




José Augusto 01/02/2022

Envolvente
Primeiro livro que leio sobre sátiras e o primeiro livro de Voltaire, fascinante a maneira como ele descreve e crítica filosofias da época e também de dias atuais. Muito bom
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gabrielamlinss 01/02/2022

Edição bonita, só não funcionou comigo KKKK
"Quando trabalhamos nas usinas de açúcar e o moinho prende o nosso dedo, a nossa mão é cortada. Eu fui pego nos dois casos. É por este preço que vocês comem açúcar na Europa."
Alê | @alexandrejjr 21/03/2022minha estante
Por que não funcionou contigo, Gabriela?




AndrA65 28/01/2022

Bela sátira!
Ao ler o Cândido de Voltaire, veio-me a mente quão pobres estamos de bons satiristas nos tempos atuais. Falta-nos a nós hoje o "louquinho" da praça. Aquele que por ser tachado de louco ou "Zé Ninguém" denúncia as mazelas sem ser perturbado. O otimismo exagerado é sempre algo que me incomodou e está bem retratado na obra. Até recomento, para quem tem interesse, que, após ler este livro, conheça a obra do Roger Scruton, As Vantagens do Pessimismo. Para quem quiser viajar mais um pouco, acredito ser possível para fazer um paralelo entre o tutor do Cândido com o Nosso Quincas do Machado, pai do Humanitismo. Enfim, muito boa a leitura... prazerosa e interessante.
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Grabas 23/01/2022

Releitura
A primeira vez que li eu gostei muito, e a segunda pareceu a primeira?
Cara, se forem comprar esse título, recomendo fortemente essa edição da Antofágica, simplesmente perfeita, capa, tradução, ilustrações?
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Tatics 16/01/2022

O melhor que o mundo pode ser
Meu primeiro livro do ano, foi uma escolha ousada na minha humilde opinião, pois Cândido é uma obra filosófica disfarçada de narrativa, onde acontece uma Odisseia em forma de sátira.

Só de escrever isso já imagino a aversão que isso pode causar em quem está lendo essa resenha e que devo estar te fazendo desistir de ler este livro. Mas não desista! Hahaha

Voltaire fez dessa obra um clássico e não foi à toa. Ele tem como alvo as guerras, as crueldades cometidas em nome da religião, condena a escravidão e principalmente, critica o otimismo. Mas o otimismo aqui não é o que conhecemos hoje, no século XVIII ele remetia a teoria que o mundo, embora não seja perfeito, ele é o melhor possível. Voltaire não aceitava essa definição, uma vez que isso pode fazer com que as pessoas parem de questionar os motivos e as razões dos problemas que elas passam, deixando tudo exatamente como está e que está tudo bem não defender o que lhe é de direito.

Então, Cândido, que se vê expulso de seu reino, passa por tragédias e desgraças em uma velocidade assustadora (alô Italo Calvino, obrigada pela reflexão) e vive em função de buscar sua amada Cunegunda e questionar o que seu querido Pangloss lhe ensinou. Com o tempo ele vai aprendendo a pensar por si mesmo e percebe que ?É preciso cultivar nosso jardim?, focando no trabalho e evitando perder tempo com reflexões filosóficas e questionamentos que não levam a nada, seu objetivo é fugir do tédio que o homem está fadado a viver.
Alê | @alexandrejjr 17/01/2022minha estante
Belo texto, Tati! ?


Marco Maia 18/01/2022minha estante
Gostei. Inclusive despertou o interesse da leitura!




Mama 16/01/2022

Crítica sagaz ao otimismo exacerbado
Cândido conta a história de um rapaz muito otimista, que acaba passando por vários percalços, os quais o fazem se questionar sobre sua filosofia de vida. É um livro com uma crítica sagaz à teodiceia (justiça de Deus), um conceito defendido pelo filósofo Leibniz. Essa edição é maravilhosa, pois traz muitas curiosidades sobre o autor e sua obra. Leitura recomendada!
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Arthur 13/01/2022

muito boa a crítica do voltarie é da satirizada as vezes que demos algumas risadas da vida de candido.
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Alice 12/01/2022

Tudo não é senão ilusão e calamidade
Publicado em 1759, ?Cândido, ou o Otimismo? fez um enorme sucesso ao dar várias indiretas (bem diretas) ao pensador alemão Leibniz. Crítico do otimismo Leibziano, Voltaire valeu-se da sátira para brilhantemente retratar de forma irônica o assunto.

?O otimismo de Leibniz é macaqueado brilhantemente por mestre Pangloss, personagem para quem ?Todos os acontecimentos estão encadeados no melhor dos mundos possíveis?

Cuidado! Ao dar início a leitura você não conseguirá mais parar.
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