Cândido ou o Otimismo

Cândido ou o Otimismo Voltaire




Resenhas - Cândido


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Maria22510 07/11/2024

Todo o caminhar de Cândido foi trágico, porém com muitos momentos de risada por suas ironias. Excelente livro!
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Ana Paula Avila 07/11/2024

Merece releitura
Utilizando as palavras de Renato Moscateli, deixo aqui a mensagem desse conto:
?Reconhecendo a necessidade de cultivar seu jardim como mais importante do que refletir sobre os males do universo, Cândido não desculpou os incontáveis problemas passados por ele e seus amigos, mas percebeu que é preciso agir para tornar a existência aceitável (?). Longe de ser uma incitação ao conformismo, o conto chama nossa atenção para o fato de que unicamente os homens, como sujeitos de sua própria história, são capazes de transformar o mundo?.
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Luciano Luíz 26/10/2024

Em 2003 conheci CÂNDIDO OU O OTIMISMO de VOLTAIRE. Foi num volume que continha outros contos como ZADIG, MICRÔMEGAS, O HOMEM DOS 40 ESCUDOS (não lembro com exatidão dos demais títulos e talvez eu tenha errado algum nome aqui), mas sem dúvida Cândido se destaca com grande facilidade (assim como Zadig). O subtítulo, O Otimismo, nunca foi tão bem utilizado num texto. Agora em 2024, resolvi ler outra edição que adquiri em 2010 contendo somente Cândido.
Cândido que vivia bem no castelo, apaixonado pela filha do barão (e quase conseguindo algo mais além dum beijo) e então um ataque faz) tudo ir pelos ares. A família é assassinada, sua amada violentada, e Cândido sai pelo mundo sem nada.
Mas suas desventuras serão muitas e ali acompanhado de seu velho amigo e filósofo acredita que a vida não é só desgraça, tem de ser algo mais, por isso seu otimismo aparentemente inabalável. Mas é uma tragédia atrás da outra, inclusive quando algo bom acontece, em seguida vem mais barbaridades.
Cândido vai viajando pelo mundo, perde amigos, faz amigos, ganha fortunas, perde as mesmas, encontra lugares fantásticos e ainda que aos pedaços (física e psicologicamente), ele continua com seu sorriso, olhar, pensamento e ações de que a vida vale a pena e que algo bom há de perdurar.
Ele pergunta para alguns se as pessoas são tão más, ruins, desgracentas, bandidas, corruptas ou isso é algo que acontece só ocasionalmente. Bem, o romance foi escrito em 1759 e publicado em 1762 e podemos ver o quanto a obra continua atual em absolutamente tudo, bom, tirando a questão da Igreja com suas fogueiras pros hereges.
Se for fazer uma lista dos melhores livros de todos os tempos, é fácil incluir Cândido. Ótima história, narrativa bem construída, personagens carismáticos, diálogos caprichados e tudo o mais que é apresetando flui de maneira perfeita numa leitura que segue rápido.
Enfim, é muito mais que recomendando.

L. L. Santos
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Wagner 18/10/2024

Muito bom o livro. Noção fantastico sobre as tolices da sociedade e além de tudo é bastante engraçado deixando a leitura ainda mais prazerosa.
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Mariottoni 11/10/2024

?
EU AMEI!!!
Comecei a ler esse livro c bastante medo, nn só por ser clássico, mas por saber q tinha uma visão filosófica nele, jurei q ia ser complicadissimo, mas nn foi. A leitura é super fluída, divertida e ao msm tempo te faz questionar várias coisas. Um clássico que se mantém extremamente atual e tanto pela escrita como pela história em si, nn parece nunca q foi escrito na época que foi. Enfim amei dmssss
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Helena.Maggi 08/10/2024

Voltaire é um debochado
A história por trás desse livro é muito curiosa, vou contar aqui como uma boa fã de filosofia:

existiu um filósofo chamado Leibniz que defendia um otimismo baseado na aceitação do que Deus te dá (extremamente resumido). Voltaire, seculos depois satiriza esse pensamento escrevendo ?Candido?. onde o personagem Pangloss, líder do protagonista, é adepto à ideia de Leibniz. Por fim, tem-se a conclusão de que devemos plantar nosso próprio jardim. Uma das interpretações do livro é que devemos ir atrás do que queremos e nao esperar e aceitar tudo o que acontecer.

mais um fan fact: ouvi dizer que Leibniz não realmente acreditava na nesse contentamento com o que Deus te proporciona, mas escreveu isso em sua tese pra sanar as dúvidas sobre o aumento do imposto da época, dado pela igreja. isso posto, faz sentido nosso querido Voltaire debochar da corruptibilidade do colega

Um dos meus favs, recomendo a leitura. que é leve e flúida para a época escrita.
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anneentrelivros 30/09/2024

Cândido, o otimismo além de narrar uma história de um jovem que nasce com grande beleza e doçura e o título sugerir que tudo será bom, é totalmente o oposto o que veremos aqui, de início, a beleza e doçura de Cândido se transformam em maldição quando, ao encantar a filha do Barão da Vestfalia e beija-la inocentemente é expulso com um chute no traseiro e à partir daí é só ladeira abaixo na vida do nosso herói.

Ao viver as aventuras nada otimistas e nem muito heroicas, Cândido se vê determinado, acreditando na máxima filosofia de seu mestre dr. Pangloss, de que vivem no melhor dos mundos e que tudo está bom do jeito que está, a buscar por sua amada Cunegunda nos confins da Europa e seus arredores.

Cândido vive as maiores agruras e perrengues em busca de Cunegunda, se vendo em situações inimagináveis e que beiram até ao absurdo em certos casos. E, vivendo tais aventuras, conhece pessoas que vão lhe agregar, além de conhecimentos, contradições sobre sua crença de que vive no melhor dos mundos.

A história é cativante e em certos momentos faz dar boas risadas, mesmo sendo narradas as histórias mais improváveis sobre momentos difíceis. Traz uma reflexão sobre o que é ser uma pessoa otimista? Se tudo que vivemos de fato é bom ou se as escolhas podem ser erradas.
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Luana 29/09/2024

Leitura agradável e que trouxe muita aprendizagem. Vale a pena conhecer Voltaire através de Cândido!
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jugueiroos 23/09/2024

Só para constar nas metas do skoob
Confesso que me surpreendi bastante com esta leitura. Esperava um clássico com escrita densa e difícil e me deparei com uma grande sátira da vida, escrita de forma leve e carregada de um humor ácido. Nunca vi tanta desgraça num canto só! Um livro pra se ler de tempos em tempos.
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Danilo Andrade 10/09/2024

"Ai de mim!"
Para quem já observou alguns dos tantos retratos de Voltaire, encontrados facilmente em qualquer mecanismo de pesquisa, percebe a aura de seu espírito escarnecedor, acentuado por uma espécie de sorriso "permanente" no canto de seus lábios. E quando lemos seus textos, é patente a acuidade de sua perspicácia.

Em "Cândido, ou o otimismo", Voltaire faz uso da troça, para com uma visão que vinha se alastrando nos círculos filosóficos pela Europa através do brilhante matemático Leibniz (embora sua filosofia seja plenamente discutível), nomeada como "Otimismo", uma espécie de estrutura filosófica na qual se acredita que "vivemos no melhor dos mundos", uma vez que fomos criados por um Ser superior de todo bom, logo, tudo se dá da melhor maneira possível. Sendo assim, Voltaire não economiza em argumentos e exemplos para combater essa ideia no mínimo "ingênua".

Dispenso aqui a descrição de sua sinopse, aliás, de fácil acesso, mas devo citar que os argumentos de Voltaire, junto de seus exemplos e conhecimento enciclopédico, são deliciosas de acompanhar. É inevitável perceber, que tal discurso filosófico, busca legitimar as inúmeras atrocidades imperialistas em busca do "progresso", oculta na imagem de bom mocismo, seu desejo por perpetuar seus privilégios, aqui exemplificados com situações tão picarescas e indigestas, que não dá pra dizer de forma alguma que "as coisas vão bem, como deve ser". Em meio ao terremoto que atingiu Portugal em 1755, à guerra dos sete anos envolvendo boa parte da Europa, escravidão, a corrida insana por mais e mais e mais, mesmo que sejam necessários tonéis de sangue negro e feminino se esvaindo sobre a terra, vemos como é óbvio o esfacelamento do Otimismo, bem exemplificado quando Cândido chega no Suriname, e avista um escravo sem uma perna e um braço, e pergunta porque o mesmo se encontra nesta situação, e o escravo diz: "Quando tentamos fugir, a nossa perna é cortada. É por este preço que vocês comem açúcar na Europa"... é no mínimo contundente.

A sátira se assemelha à uma dança sensual, vertiginosa, que hipnotiza e desorienta o Otimista, quando ao fim da dança, o mesmo se vê sem calças sendo ridicularizado em público. É notável que soa de uma frívola presunção, extrapolar particularidades como sendo "regra" para toda a realidade, e Voltaire cria uma delícia de livro para esfregar verdades em nossas faces.
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Jp Carvalho 04/09/2024

Otimista
"Quê? Não tendes monges que ensinam, que disputam, que governam, que intrigam e que mandam queimar pessoas que não compartilham as suas opiniões?"

o humor é ótimo mas senti que deixei passar 1001 coisas, foi uma leitura muito arrastada, contudo reconheço que tem muitas pautas importantes na obra que nao dei a minima. É assim mesmo.
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Luciano74 03/09/2024

Um clássico que continua atual
O livro me interessou a partir do relato de amigas que o descreviam como muito bom, destacando-o como um livro que deve ser lido de tempos em tempos. E faz sentido.

Acompanhar Cândido em suas desventuras, após ser expulso de seu castelo, me fez ter ranço dele, achá-lo inocente demais, admira-lo em certo sentido. Mas passei o livro todo me perguntando: ?que horas esse moço vai cair na real e abandonar esse discursinho otimista?? - porque me dava nos nervos mesmo. E valeu a pena.

O livro é uma sátira e vários comentários presentes nos textos descrevem a história como divertida. Confesso que tive dificuldade de ver diversão nela. Vi muito estranhamento.

Consegui perceber algumas críticas na história que se fazem bem presentes e atuais. Outras ficaram mais claras nos textos complementares, que aliás, são incríveis e importantes pra quem está lendo Cândido pela primeira vez. Me ajudaram a ter uma compreensão melhor da história e do contexto histórico.

Espero ler Cândido no futuro e ver a experiência que terei com ele.
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Arthur1735 28/08/2024

Posterguei a leitura com aquele famoso medo literário, mas surpreendentemente me prendeu do início ao fim. um dos favoritos da vida. :)
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