Cândido ou o Otimismo

Cândido ou o Otimismo Voltaire




Resenhas - Cândido


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Juju 01/12/2022

Sem dúvidas, Voltarei a ler Voltaire
Como posso não ter lido Voltaire antes???

Cândido ou o Otimismo deveria ser uma leitura obrigatória! Obra magnífica, cheia de reflexões e temas pertinentes.
Incrível como Voltaire nos leva a viajar com seus personagens em cada uma de suas poucas páginas!
Literalmente uma volta ao mundo em oitenta páginas ( como afirma Ítalo Calvino, em Como ler os Clássicos).

Uma indicação de um amigo, que vale a leitura e a releitura!
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Alana 01/12/2022

Cândido é uma leitura extremamente irônica, mais do que se pode enfatizar, Voltaire dá
profundidade absurda a leveza (famoso rindo com a mão na consciência)

"O que afastou Voltaire dessa forma mais complexa de otimismo não foi a recusa de sua lógica nem a convicção de sua falsidade, mas a percepção de sua crueldade potencial e a certeza de que a afirmação, mesmo que verdadeira, não podia ser testada e, pior, era impossível articulá-la sem incorrer numa espécie de cumplicidade com o inaceitável, na adesão excessivamente entusiasta à ideia de que certos horrores, além de inevitáveis, são necessários. ?Eu respeito o meu Deus?, escreveu Voltaire no ?Poema sobre o desastre de Lisboa?, ?mas amo o universo.?

"Voltaire não nos dá sua opinião sobre o universo; examina problemas persistentes cujas soluções, inclusive a proposta por ele, não o satisfazem. Deseja representar um mundo que não é absurdo nem inútil, e sim misterioso, eternamente inexplicável; um mundo ?simultaneamente habitável e ruim?.E, muito explicitamente, as ?lições? de Voltaire dizem tanto que a vida não vale muito a pena quanto que esse ?não muito? tem um valor inestimável." ??

"levai cada passageiro a contar-vos a sua história; e se houver um só que não tenha amaldiçoado a vida com frequência, que não tenha dito muitas vezes a si mesmo que era o mais infeliz dos homens, atirai-me ao mar de cabeça.?

"Mestre Pangloss sempre me disse que os homens são iguais, e eu seguramente vou desposá-la.? nessa eu soltei uma gaitada

"Entretanto, Cândido tinha uma grande vantagem sobre Martinho; é que ele continuava esperando ver a srta. Cunegunda, e Martinho não tinha nada a esperar " ?????

"As devotas lhe asseguraram que era uma nova moda; Cândido respondeu que não era um homem na moda. Martinho quis jogar o padre pela janela. O clérigo jurou que ninguém enterraria Cândido. Martinho jurou que enterraria o clérigo se ele continuasse a importuná-los." JAJSJJSJDHDH
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Laura 17/11/2022

interessante
achei um livro engraçado e inteligente, Voltaire faz inúmeras referências durante a história a acontecimentos históricos, outros filósofos e pensamentos da época
é uma escrita rápida, mas a própria introdução explica o motivo, e eu achei legal
mesmo tendo que ler pra escola, é um livro muito bom e muito interessante, um estilo que eu normalmente não leio mas que me agradou
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vtsoares 17/11/2022

Leve, ácido e cômico
Um bom livro para uma leitura tranquila.

A despeito de qualquer crítica filosófica contida no livro, Voltaire nos presenteou com uma história leve, fluída e totalmente insana.

As desventuras do personagem principal são sensacionais, assim como as dos personagens secundários - deixam Joseph Climber no chinelo!
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Cléia 16/11/2022

A beleza da frase que mudou todas as minhas impressões
"é preciso cultivar nosso jardim." Ao longo da leitura me revoltei muito com a maldade com a qual Cândido se deparava e até cheguei a culpar sua ingenuidade, mas com essa frase acompanhada da reflexão de Cândido, Voltaire me venceu e me fez repensar todas as minhas impressões acerca da leitura.
Não havia felicidade plena para Cândido no país perfeito de Eldourado, pois a ânsia por participar ativamente na construção da própria felicidade faz parte da natureza humana.
Contudo, ainda que incompleto, alguns sofrimentos na vida são em demasia e isso não está sob o controle do personagem, o que naturalmente deixa marcas. A isso se pode chamar de amadurecimento frente às experiências.
Essa é, sem dúvidas, uma daquelas leituras que provocam diferentes sentimentos e reflexões em cada leitor. No meu caso, percebi que nada na vida que é de fato precioso vem fácil. Não quando é para ficar.
A felicidade da gente precisa ser cultivada tal qual um jardim.
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Kamis 10/11/2022

Bom
Esse livro teve grande inspirações para a novela ? eta mundo bom?, o que na época do seu lançamento eu assistia. No entanto, não percebia a crítica.
Esse livro fala sobre otimismo e o quantas as pessoas acham que os que a cercam de ruim é para um bem maior. O que as vezes você só está em condições ruins.
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Gabryele 05/11/2022

o otimismo conserta tudo?
Essa foi uma leitura muito boa, que eu realmente gostei de ler. Os tantos obstáculos que o protagonista encontra são inacreditáveis e mais inacreditável ainda é a mentalidade no qual ele toma o livro todo.
Otimismo, "tudo vem para melhorar", cegamente ele acredita nisso. É interessante, e traz essa reflexão sobre otimismo e que tudo é bom. Recomendo a leitura :)
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SpaceCowboy142 20/10/2022

Leitura fantástica, confesso que tava com receio de achar a leitura enfadonha, mas pelo contrário, acabei achando extremamente fluída e muito divertida também, ainda que a história toda aconteça por meio de uma sucessão de tragédias e absurdos.
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Isabellecavalcanti 04/10/2022

Voltaire conta a história de Cândido, que passa por diversos infortúnios, punições físicas, naufrágios, sequestros, terremotos e um auto de fé. Tudo isso para mim encontrar sua amada Cunegunda. Mas será o mundo o melhor que poderia ser?
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Kezices 03/10/2022

Surpreendi-me com o livro. É um conto satírico bastante ágil, tecendo criticas à religião, à elite nobiliárquica, a correntes filosóficas e sociedade da época.

Nessa edição da Antofágica há um QR Code para uma playlist com dois vídeos (um para antes e outro para depois da leitura) que complementam a experiência, auxiliando na contextualização da obra.
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Lucas Rabêlo 29/09/2022

O Amor, este soberano dos corações
Figura mítica do que foi a Era das Luzes, Voltaire não era apenas iluminista por vocação, desmembrava com robustez as vertentes morais e sociais. Brincava de justiceiro em abnegar de sua noção para tecer críticas infindáveis aos modos comportamentais e sistêmicos da época. Francês de nascença, enveredou pelo mundo ao passo que chocava os países deste em suas afrontosas declarações ao coletivo intelectual e judiciário. Na pretensão de confrontar a tolerância religiosa, satirizou os pensamentos do filósofo Leibniz, que formulara o princípio da pretensão do mal do mundo como não referente a Deus, o homem se responsabilizava por seus atos naturais, além de seu otimismo pregado – o homem teria que honrar sua racionalidade adquirida.

A obra foi composta num tempo curto, e curta também é sua apropriação editorial. A narrativa é fluída, leve, ágil e divertida, mesmo para um compilado assinado há séculos anteriores. Apoiado nos romances de aventura, o jovem Cândido, expulso do castelo em que vivia na Alemanha, após beijar a filha do barão, sua exímia musa, Cunegundes, experimenta uma odisseia global; passa pelas artimanhas geográficas e políticas da Europa, América e Ásia, um pouco do que experimentara o próprio autor, em atos punitivos que seus escritos lhe causaram. Seu protagonista segue justamente à ciência moralista de Dr. Pangloss, um conselheiro que fazia as vezes do vocativo de Leibniz, para intuir que independentemente de percalços, tudo sempre seria bom e gratificante. Até o sermão dois.

Na saga instituída ao herói, ele se depara com figuras de seu passado, percorre os passos da amada, passando pela Guerra dos Sete Anos (1756-1763), o terremoto de Lisboa, os autos da fé, à ilusória Eldorado, à mágica Veneza, e experimenta o amargor da compleição corrompida do ser humano: é aí o xeque mate da novela, o palpável estertor da condição de seus componentes terrestres, a predileção pela cobiça, inveja, morte, traição, e demais substantivos que moldam o integrante societário. Cai por terra a temática de Pangloss, e se aproxima da evolução objetivada, a sensação de incompletude, mesmo que através do humor – aqui, ri-se muito.

Cândido, o Otimista, enervado diante de tamanha provação pessoal, abdica de interagir ao reino perfeito e idealizado sob as condições conformistas que sua criação o elevou. Numa fala, próximo à sua conclusão capitular (trinta, ao total), Martinho, a célere oposição de Pangloss, desatina à esgarçada melancolia pessimista universal. Mas, entremeado às lições apreendidas e vividas, o Otimista aprende a equilibrar supressões e a encarar uma fórmula individual, cultivando “seu próprio jardim”. Em suma, dada a peripécia Voltariana ao leitor, é a sensibilidade crítica em ater às mãos um registro inquieto em sua forma e em sua irresolução – "Se este é o melhor dos mundos, como serão os outros?" hoje, pouco mudou e o otimismo virou bula de antidepressivo.

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Gabriela - @livrosdegab 28/09/2022

Não tava nos meus planos ler Voltaire nesse ano ou talvez NA VIDA mas fizemos um amigo secreto literário no nosso grupo de leitura, onde cada um indicava um livro pra o amigo sorteado ler, e @marcomenegali escolheu esse pra mim!
E que surpresa!
Dois fatores me impediram de aproveitar melhor a leitura: o prefácio denso e cheio de spoilers (recomendo deixar ele pro final) e meu ebook que tava zuado e não consegui ler todas as notas de rodapé. Já considero a necessidade de uma releitura pois o livro é muito bom.
Publicado em 1759, os governos da época tentaram bloquear a divulgação desse livro e lendo dá bem pra ter a ideia do porquê. Fala de estupro, assassinato, zoofilia, prostituição... Mas talvez o principal motivo tenha sido a crítica que ele provoca sobre os costumes, padrões e tradições da época. No final podemos também refletir sobre o quanto estamos insatisfeitos com nossa situação atual e como a cada dificuldade podemos nos lamentar pelo que tínhamos antes ou refletir e agradecer pelo que nos tornamos e por onde estamos.
Durante a leitura, esse livro me lembrou muito Shakespeare porque eu sempre tive medo de ler e ambos são fluídos e bem dinâmicos! Fora as traduções mais novas que tornam todos eles mais acessíveis.
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“Se não encontrarmos coisas agradáveis, encontraremos pelo menos coisas novas.”
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“Mas com que fim então este mundo foi formado?”, disse Cândido.
“Para nos deixar com raiva”, respondeu Martinho.
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“Os tolos admiram tudo num autor estimado. Eu só leio para mim; só gosto daquilo que serve ao meu uso.”
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“O trabalho afasta de nós três grandes males: o tédio, o vício e a necessidade.”
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“Desespera-se ao ver em Suriname um escravo que perdeu um braço num acidente num engenho de açúcar e uma perna como castigo por ter tentado fugir.
O escravo é muito franco:
— “É a esse preço que vós comeis açúcar na Europa.”
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Lu 24/09/2022

Fui atropelada.
Achei que seria um livro de filosofia beeem chato, daqueles que temos que dar um Google toda hora.
Que nada! Muito ágil, muita tragédia, muita comédia e muitos absurdos.
Amei.
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Thati 08/09/2022

Várias coisas horríveis acontece com o Cândido ou com alguém em torno dele
Ele: tudo corre da melhor forma possível
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Yngleb 01/09/2022

Cândido, ou o otimismo
| ? O livro conta as desgraças de Cândido depois da expulsão do palácio por tentar beijar Cunegunda (que nome). Com o otimismo de Panglos, uma crítica a Leibniz, além de Voltaire satirizar as religiões estabelecidas, a ganância por riquezas, a aristocracia e as guerras (a guerra dos Sete Anos) e as tramas políticas absolutistas.

Cândido envolve-se em batalhas é vitima de adversidades, encontra Eldorado, morrem varias pessoas ao seu lado, mata (e se justifica) e ainda continua, tentando acreditar que este é ?o melhor dos mundos possíveis" como seu mestre Panglos diz. Porém, tudo pode mudar com as ideias de Matinho. (Será?)

Voltaire mostra em sua obra uma visão pessimista do mundo, envolto em tristezas, tragédias enfatizando sua célebre frase: ?o homem nascera para viver nas convulsões da inquietude ou na letargia do tédio?.
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