Meus Desacontecimentos

Meus Desacontecimentos Eliane Brum




Resenhas - Meus Desacontecimentos


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oMatheusFa 30/05/2024

"A reportagem me deu a chance de causar incêndios sem fogo e espernear contra as injustiças do mundo sem ir para a cadeia. Escrevo para não morrer, mas escrevo também para não matar"

Nós mulheres melancólicas que crescemos no norte do Rio Grande do Sul
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Pudima 04/08/2020

Uma escrita fora de série.
Daqueles livros intensos, emocionantes, escrito de maneira tão maravilhosa que faz ter vontade de ler tudo da autora.
Esse foi o meu primeiro contato com Eliane Brum, e eu fiquei apaixonada. Tive identificação com quase tudo, foi uma leitura de muita emoção e várias vezes (não) segurei as lágrimas.
Talvez, ler uma gaúcha que escreve tão lindamente possa ter despertado certo narcisismo em mim, e minha avaliação gere dúvida quanto à imparcialidade. Mas, que é fato: todos deveríamos ler Eliane Brum.
Maravilhosa. Inspiradora. Cheguei a ter vontade de escrever os meus desacontecimentos também. Recomendo fortemente, sem limite de dosagem e sem hesitação.
Paz, amor e bem.
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hiraimango 06/04/2023

Eliane Brum te amo
Tão bem escrito que dá pra sentir o amor que a autora coloca nas palavras e na história da sua vida.
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fev 13/01/2021

#MulheresParaLer

Um livro gostoso de ler, mesmo que cheio de coisas não tão agradáveis de se ver. Eliane Brum escreve sobre sua vida e a relação com a morte de forma bem poética.

Ela desabrocha e mostra a sua alma ali. Conta como foi viver no interior do Rio Grande do Sul, a história da sua família e o seu começo com as palavras. Que como ela mesma diz é o que a mantém viva nesse mundo.

Eliane Brum é uma excelente jornalista. É extremamente humana e isso faz diferença no seu trabalho. Recomendo o livro pra quem a admira e para os jornalistas e estudantes de jornalismo. Uma boa referência nunca é demais.
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Tatiane 06/02/2019

Desacontecendo com Eliane Brum...
"A palavra é outro corpo que habito. Não sei se existe vida após a morte. Desconfio que não. Sei que para mim não existe vida fora da palavra escrita. Só sei ser - por escrito. No meu nome carrego o que sou e o que não sou, sustento o que busco e não alcanço, assim como o vazio entre as letras, o incapturável em mim. O indizível que também me constitui." (Trecho do capítulo "A perna fantasma")

Eliane Brum tem se descortinado para mim como uma pessoa iluminada. Ela consegue traduzir em palavras simples e tocantes desde o sentimento mais doloroso e íntimo até as verdades e as mentiras mais perfeitas ou cruéis e descabidas dos seres humanos. Leio-a regularmente em sua coluna no jornal El País. Já a lia na revista Época. Queria, porém, mais. Por isso, comecei a ler agora, também, seus livros.

Em meus desacontecimentos, a escritora narra a sua trajetória de vida e a descoberta da palavra como salvação e sobrevivência para esse sufocante mundo em que a morte sempre foi presente desde o seu nascimento. A luz de Brum aparece desde cedo quando a sua percepção do outro se traduz em palavras, mas, antes, ela nos mostra a percepção de si mesma, na sua constituição enquanto leitora, pensante e observadora do que passa ao seu redor e das pessoas com quem interage.

O livro é lindo, com uma narrativa que flui deliciosamente e nos envolve no mundo da autora desde a sua primeira infância até à vida adulta.

Vale muito a pena!

tatiandoavida.com
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Clarissa 08/06/2018

Memórias envolventes
Adoro a Eliane Brum. Sua escrita é fina, seu olhar é sensível e arguto. Como já havia lido outros livros seus - com destaque para o espetacular "O Olho da Rua" - , fiquei curiosa para conhecer a perspectiva da autora sobre si mesma.
Tão bem escrito quanto os demais, esse livro de memórias é leve e fluido. Não se espere uma autobiografia completa: o livro é curto e deixa um gostinho de "quero mais". Trata-se, antes, de episódios que marcaram a vida da escritora, reunidos como numa colcha de retalhos, que nos permitem conhecer melhor sua identidade.
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Pipoco 19/01/2018

Definitivamente, Eliane Brum é uma escritora completa. Com uma maneira simples, porém complexa, ela envolve o leitor em textos bastante pungentes e honestos, geralmente tendo com viés as relações familiares, suas origens e os laços que envolvem as pessoas.
Por vezes, nos pegamos pensando como ela foi feliz em narrar de uma maneira contundente determinada postura assumida em uma situação, tamanha a facilidade em colocar no papel os seus sentimentos. Aliás, neste livro, a própria autora diz que nasceu com a escrita.
Brilhante!
Luciana Lamblet 20/01/2018minha estante
Amo!




Sofia.Cordeiro 15/05/2017

Excelente!
Sensacional e desconcertante
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ihamanda 14/01/2022

quando eu leio o que a Eliane escreve é como se eu ganhasse um presente. amo essa mulher com todo meu coração, a forma como ela transborda em palavras é a minha maior inspiração da vida.
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Carlos Souza 09/11/2021

"Não havia eu, só alteridade. Se havia um eu, era este, o da menina que fabulava."
Um livro rápido, leitura extremamente fluída e reflexiva.
Eliane Brum causou um impacto muito grande em mim, justamente, por suas reflexões relativas ao uso das palavras, e como através da experiência da escrita e da leitura um individuo pode se salvar de uma morte simbólica, o que na maioria dos casos, é o fator caracterizante da vida humana. Condição primordial para nossa sobrevivência.
Por muito tempo, mais muito tempo, estive preso por uma série de vivências e concepções que limitavam meu bem viver, porém, através da leitura e, consequentemente, do que ela carrega nos discursos, independentemente do gênero literário, fui sendo liberto e assumindo uma perspectiva nova, podemos dizer que cada vez mais lateral do mundo. Isso é fator valoroso para autora, então, acredito que já deve ter ficado óbvio que eu amei o livro.
Acho que o que mais me interessou foi como através do relato dos desacontecimentos da sua vida, Eliane demonstra como ela encontrou-se na ambiguidade de seu próprio ser e como isso ficou cada vez mais intenso com a intensificação do seu hábito de leitura.
"Tenho um coração andarilho, um corpo mutante, uma mente transgênenra. Sou irmã, mãe, filha, homem, [*****]mplice, bicho bicho, bicho humano, árvore, erva-daninha, pedra, rio (nota minha: bem Walt W. isso, hein?) Sou todas as cores, todos os sexos, todas as línguas. Sou palavra em palavras! [...]"
Enfim, um livro incrível, recomendo demais.
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Radija Praia 21/03/2016

"O ponto-final de quem conta nunca é fim, apenas princípio.”

Não existe nada melhor do que se apaixonar por um livro desde suas primeiras paginas. Quando esse sentimento surge, você logo pensa: que autor(a) fantástico, irei ler todos os livros dele(a)!

Foi assim que aconteceu comigo quando iniciei “Meus desacontecimentos – a história da minha vida com palavras”, da incrível escritora, jornalista e documentarista Eliane Brum. Publicado pela @editoraleya.

Um livro que você pode até não dar nada ao olhar de relance, mas depois que inicia a leitura fica totalmente encantado pelas palavras nele contidas.

O que mais me despertou a curiosidade de iniciar esse livro foi fato de eu já ter lido alguns textos da Brum pelas redes sociais e em colunas de jornais.

Sempre me encantei pela sua forma de contar historia (realidade). E a magia não podia ser diferente em seus livros, já que a mão que escreve é a mesma.

Através de 144 paginas, lemos fragmentos de memórias de suas vidas, mortes e renascimentos, desde sua infância até sua vida adulta, e o papel importante que o descobrimento das palavras lhe ocasionou.

Nessa leitura é impossível não se sentir próxima da autora. Brum tem um relacionamento tão profundo com as palavras, que o fato de eu ter conhecido um pouco dela em Meus Desacontecimentos, foi gratificante, prazeroso e único.

A sensação que senti aqui foi de estar sentada com a Brum em uma tarde fria, tomando chá, ouvindo ela me contar suas (des)eventualidades. E foi tão aprazível esse sentimento. Tão deleitoso.

Em algumas partes eu tive uma vontade enorme de chorar porque senti que parte de sua vida aqui contada também era parte da minha.

Quando criança sempre fui uma criança que questionava demais (até hoje sou assim). Sempre procurando sentido para as coisas. Só que a verdade é que há sentidos que são duros demais para serem aceitos. Diante deles, só a fabulação para contar e suportar.

Toda essa ligação de palavras e sentimentos do livro só me fizeram amar mais a escrita da Eliane. E agora mais do que nunca, quero ler tudo dela.

Nem preciso dizer que recomendo né?!

@rhadijapraia


site: https://www.instagram.com/p/BCa3ioFHahO/?taken-by=rhadijapraia
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Camille Moraes 15/04/2016

Há algumas semanas tive o prazer de conhecer o talento da jornalista e escritora Eliane Brum e o seu intenso relacionamento com as palavras.
O livro, pequeno em número de páginas, mas gigante em intensidade, nos dá acesso às memórias da autora bem de pertinho. Ela nos fala de seus vários renascimentos ao longo da vida e por meio de uma escrita muito crua, real, direta, mas mesmo tempo, poética e bonita, acompanhamos as angústias, dúvidas e tristezas de uma menina que não se sentia viva até aprender a ler e escrever e fazer das palavras sua salvação.
A primeira coisa que me impressionou foi o uso que Eliane faz das palavras, a intimidade que tem com elas. Achei muito bonito isso. Outra coisa que me fez brilhar os olhos foi o exercício de auto conhecimento que ela faz no livro. E o de aceitação da sua verdade, mesmo que nem sempre "bonita". Admiro quem tem consciência de si e ainda mais, quem tem coragem de se expor como ela faz aqui.
Os outros personagens apresentados, as situações e fatos da vida dela e a criatividade da menina que nasceu para escrever são pequenos tesouros que fazem essa leitura valer cada palavrinha! Mais que recomendado!

site: https://www.instagram.com/liecurti/
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Coruja 21/04/2016

Não sei dizer com exatidão quem me indicou esse livro (isso tem acontecido com uma frequência preocupante) - o fato é que um belo dia ele surgiu para troca no skoob e eu imediatamente o solicitei. Terminou que ele foi minha segunda leitura do ano (a primeira, claro, foi Pratchett, com Troll Bridge); uma leitura rápida que comecei na noite do dia 01º e concluí na manhã seguinte.

Meus Desacontecimentos é um volume nostálgico, mas também permeado de certo humor negro. Fala de perdas e de identidade, e do papel que as palavras tiveram no crescimento da autora, uma jornalista brasileira conhecida.

É um volume de ritmo fragmentário e confessional, que me fizeram lembrar Terra dos Homens - embora as aventuras de Brum tenham uma dimensão mais íntima que as de Saint-Exupéry, são relatos com o mesmo tom melancólico e a mesma qualidade de pular de uma cena para a outra sem perder a coesão.

As experiências pessoais de Brum ecoam também nossas raízes culturais. Criada no interior, de família de imigrantes, ela fala um pouco de tudo: educação, família, machismo, ditadura e seu amor pelas palavras.

Leitura rápida sim, por vezes dolorosa. Mas é uma dor que vale à pena em sua capacidade de nos fazer parar para ouvir suas histórias.


site: http://owlsroof.blogspot.com.br/2016/04/para-ler-meus-desacontecimentos-cadeia.html
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