Suelen Mattos 09/06/2020
Ninguém merece esse mocinho!
Eu mal havia começado a ler esse livro e já tinha certeza de uma coisa: não importava o que aconteceria no final, eu NUNCA perdoaria Maks por ter terminado com a Gillian quando soube da dificuldade dela em engravidar. Ele foi covarde e mesquinho, porque sabia que havia uma chance dela engravidar, mesmo que pequena. Haviam opções de tratamento e até inseminação artificial, mas nas palavras dele, ele "não queria ser o próximo pai de sêxtuplos". Isso só me mostrou que Maks não se importava com ela de verdade. Torci muito para a Gillian fazê-lo sofrer, que o fizesse lutar mais para reconquistá-la, mas infelizmente isso não aconteceu. Ela só ameaçou, mas em pouco tempo já estava de novo nos braços dele. O cúmulo do absurdo foi Maks ter jogado a culpa pra cima dela, dizendo que ela não lutou por eles, aceitando o término de primeira. Caramba, a mulher não só acabara de descobrir que teria dificuldades em ser mãe um dia, como ouvira do homem que amava que ele não só NÃO correspondia ao sentimento, como também não queria mais nada com ela por um motivo sobre o qual ela não tinha nenhum controle. A melhor coisa que ela fez foi chamar a segurança pra expulsá-lo de seu apartamento. Ele não esperava por isso, e é sempre bom ver um mocinho arrogante ser contrariado. A partir daí eu fui lendo só para terminar mesmo a história, já dando mentalmente uma nota 2 (de 5) para o livro. Mas conforme o final ia se aproximando, Maks foi levando uns sustos, que o deixaram inseguro e começaram a amolecer aquele coração de pedra. Passei a gostar um pouco mais e subi a nota pra 3. E quando ele finalmente caiu em si, reconheceu que foi covarde e que nunca deveria ter terminado com ela, subi para 3,5. Mas a bocó da mocinha fez o que eu detesto: arrumou justificativas para um comportamento do mocinho que ele mesmo passou a repudiar. Poxa, e justo quando ele reconheceu a mancada que deu. Aí fica difícil, né?! Acabou perdendo o 0,5 ponto que eu tinha dado a mais e fechei a leitura numa nota 3 mesmo.
Eu já imaginava que Herdeiro Casual não me cativaria tanto quanto alguns outros livros da série, mas até que, no final das contas, não foi tão ruim quanto eu esperava. Está longe de ser o melhor livro da autora, mas também não foi o pior, não. A gente passa raiva, mas até que melhora um pouco no final. Sem falar que eu amo a forma como a Lucy Monroe sabe contar uma história. Mesmo um enredo não tão atraente consegue me manter grudada até a última página. Se você está acompanhando a série, vale a pena conferir!
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