O Príncipe

O Príncipe Maquiavel




Resenhas - O Príncipe


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Muryllo N. 17/06/2022

O Príncipe - Nicolau Maquiavel
A obra máxima de Nicolau Maquiavel.

O Príncipe é um livro extremamente filosófico, onde se faz várias analogias entre as situações e conselhos dados por Nicolau com nossa vida cotidiana, a maneira correta de agir em diferentes situações.

A obra possui uma gramática um tanto quanto complexa, e é preciso sempre ter atenção para não se perder nos raciocínios expostos pelo autor.

Um ponto negativo, foi que apesar de muitos ensinamentos, muitas vezes sentia-me entediado, torcendo para que um capítulo novo logo chegasse.

Os ensinamentos e lições absorvidos nesse livro ajudam qualquer um no seu processo de auto evolução. Indispensável para amantes de filosofia.

Muryllo Neto T. Cavalcanti
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thais_blaudt 17/06/2022

?
A leitura é bem mais leve que imaginei. Maquiavel é direto e sucinto em suas teses, estas que causam reflexões sobre as formas de governo atuais.
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Caroline 14/06/2022

Leitura boa
Como eu digo leitura de uma sentada, não vou dizer que algum dia vou ter a chance de ser um príncipe para aplicar esses ensinamentos, mas é legal ter eles na memória se um dia eu for.
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Amanda.Carolyne 13/06/2022

É um livro atemporal, pensei que seria uma leitura mais difícil, no entanto me surpreendeu a maneira simples e direta com que foi escrito. Muitos dos principados ajudam a refletir e analisar o sistema em que vivemos agora.
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Kath 12/06/2022

Não foi o que eu esperava, mas...
"O desejo de conquistar é uma coisa muito natural e comum, e sempre que têm a possibilidade, os homens que o fazem são mais louvados que censurados."

Se há uma coisa que aprendi em todos os meus anos de leitura — que compreendem a maior parte das minhas três décadas de vida — foi a aceitar minhas limitações ou completa ignorância acerca de determinados assuntos e, sobretudo, a não me envergonhar disso. E aprendi com a filosofia que a ignorância culmina em perguntas, cujas respostas podem mudar o mundo interno de alguém. Mas minha razão para ler Maquiavel não foi, de forma alguma, a busca de respostas. Houve uma época da minha vida em que busquei respostas para meus questionamentos internos, sobretudo na adolescência quando meu mundo se descortinava em um futuro aterrador que se mostrou real e muito pior do que minha frágil imaginação foi capaz de alcançar, essa experiência me ensinou sobre o erro de buscar respostas e, então, passei a desejar fazer as perguntas certas, assim, de acordo com minha própria diligência, seria capaz de encontrar as respostas e isso está longe do conceito meritocrático.

Minha curiosidade sobre Maquiavel, além do puro desejo de embarcar por leituras diferentes que me são apenas agora acessíveis — e não sei, infelizmente, por quanto tempo —, foi o de pesquisar para uma história que desejo escrever. Apesar do desejo primordial não ter sido atendido de maneira completa, ao didático a leitura encaixou com alguma validade. Meu conhecimento de política é ridículo para não dizer inexistente, culpa minha mesma por nunca ter desejado ir a fundo no assunto desmotivada por uma série de fatores que não cabem aqui. Assim, antes de abrir as páginas de O Príncipe, tinha em mente o pré-conceito de um texto desafiador e difícil como costumam ser os textos de filosofia que geralmente pedem uma base pouco fornecida pela escola. Mas, curiosamente, acabei me surpreendendo.

Embora não tenha lido A Arte da Guerra, já ouvi falar muito sobre esse livro e vi diversas resenhas a respeito, por esse motivo quando cheguei próximo ao quarto capítulo de O Príncipe comecei a encará-lo como uma versão italiana do clássico chinês. Maquiavel discorre em suas páginas sobre os diversos tipos de principados e impérios, seus pontos fortes e fracos, dá conselhos aos príncipes que legam pela hereditariedade seus tronos e para aqueles que desejam erguer-se a esta posição por outros meios (nem todos eles assumidos pela honestidade). Não vou tentar discorrer nessa resenha sobre conhecimentos profundos e leituras de entrelinhas a respeito da obra porque não tenho qualquer base de ciência política e encarei a leitura, inicialmente, como ela se apresentou aos meus olhos: um manual. Escrever um texto cheio de firulas sobre coisas que não compreendo de nada me serviria mais tarde quando fosse consultar essa resenha outra vez e tampouco para outros leigos que, como eu, desejassem ler este livro para satisfazer suas curiosidades clássicas ou por obrigação da faculdade (da qual me livrei, talvez, pelo curso de modo que o li por escolha e não obrigatoriedade acadêmica).

Talvez seja simplório resumir o livro dessa maneira, mas é como ele acabou soando para mim durante esta semana de leitura: um manual de como conquistar e se manter no poder. Usando exemplos de sua época e de impérios e reinos anteriores ao seu tempo, Maquiavel traça um percurso para todos os príncipes que um dia chegarão ao trono pelo "mérito" e para aqueles que o conseguirão pela força, seja ela da violência ou da astúcia. Discorre, assim, sobre os tipos de principado, os tipos de exércitos e as falhas e vantagens de cada um, além do perfil de príncipe que seria capaz de se manter no poder em cada uma das ocasiões em que ascendeu ao poder.

Algo que me chamou atenção até aqui é que ele não julga ou condena nenhum tipo de meio para atingir o propósito. Seja pelos meios pacíficos, violentos, legais ou ilegais, segundo seu "manual", qualquer viés é válido desde que se alcance o fim desejado. Todavia, uma vez atingido o fim independente dos meios, ele afirma que só é possível mantê-lo agindo com justiça e elucida, em diversos pontos do livro, que um príncipe só é capaz de reinar com plenitude se seu povo estiver de acordo com seu governo.

"O príncipe que tem o povo por inimigo dificilmente estará em segurança devudo ao seu grande número, enquanto, ao contrário, a hostilidade dos grandes não o fará estremecer, por serem poucos."

Essa consciência do poder público é tão necessária, especialmente em países como o Brasil, que se fosse universal acredito que nenhuma nação viveria aprisionada pelos governos ditatoriais, opressores e corruptos. Todavia, de acordo com meu entendimento da leitura, o autor se faz controverso por diversas vezes, sobretudo quando defende a conquista pela força e, dessa forma, a aniquilação de todo modo de oposição. Então, o livro pode ser entendido de diversas maneiras de acordo com o conhecimento e posicionamento de quem lê, por vezes, o julguei até subversivo em alguns aspectos, mas são impressões minhas que podem não condizer com a intenção do texto.

Mas minha surpresa veio meio no último capítulo. Isso pode soar como um spoiler, embora não acredito muito nisso, mas por via das dúvidas, pule esse parágrafo. Todo esse estudo empreendido na formação e manutenção de um principado culmina em um apelo! Sim, o livro todo é como uma espécie de manual para o papa Leão X da casa dos Médices com o claro intuito que, pelos meios certos, ele conseguisse assumir e reunificar a Itália da época. Coisa que, segundo o índice cronológico no fim do livro, não aconteceu uma vez que os Médices foram expulsos de Florença em 1527, mesmo ano da morte de Maquiavel. Ou seja, o livro todo é um grande pedido de socorro que não foi ouvido.

Acho a leitura válida? Sim. Embora não tenha sido bem o que eu esperava o livro traz conscientizações que são muito importantes para nós leigos cidadãos e, sobretudo, para entender o funcionamento de uma sociedade como ela deveria ser (mas na prática nunca é), ele joga luz sobre alguns assuntos e levanta questionamentos sobre outros. E, surpreendentemente, não é uma linguagem inacessível, pelo menos não a edição que li. Talvez os pormenores políticos me tenham escapado por ignorância, mas no fim foi uma leitura interessante e leigos ou não em política, acho que todo mundo deveria ter uma opinião a respeito dos pensamentos "maquiavélicos" do autor sobre sociedade e poder.
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Kille!¡ 09/06/2022

não sei muito bem o que dizer
nunca tinha lido nada parecido, pensei que seria mais difícil de entender mas a linguagem era muito simples e direta. não sei se gostei o suficiente para ler "a arte da guerra" ou se Maquiavel vai ficando por aqui mesmo.
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Kamilla 07/06/2022

Manual de política para não idealistas
Finalmente consegui ler mais um clássico da minha lista, e um tão famoso que o livro é quase engolido pela sua lenda, afinal ele já foi citado e tido como um livro favorito por diversas pessoas em posição de poder, lendo o livro eu finalmente consegui entender a atração.

Primeiro, eu gostaria de conhecer melhor o contexto da época, minha falta de conhecimento histórico deixou uma lacuna em alguns trechos, mas em resumo, a tese defendida por Maquiavel é que um governante deve abdicar de várias qualidades e virtudes para conseguir manter a estabilidade do seu reinado - quase uma necessidade de ser cruel pelo 'bem maior'.

Entre outras coisas, ele defende o uso de assassinatos políticos, dissimulação, traição e falsidade, com a justificativa de que as pessoas que rodeiam o governante irão usar dessas mesmas coisas contra ele.

O autor não recomenda que o príncipe abuse de sua crueldade para evitar o risco de se tornar um tirano odiado por todos e sem pontos de apoio, mas mostra o valor de usar essas armas para se impor como alguém que não se deve desafiar ou desrespeitar.

Acredito que essa espécie de 'carta branca' para más condutas e para o abandono das virtudes é o que atrai tantas figuras detentoras de poder para esse livro, aproveitei a leitura e pretendo reler um dia quando me familiarizar mais com o contexto da época.
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cat 07/06/2022

De modo geral é muito interessante, muitas coisas escritas ainda podem ser refletidas sobre o momento atual, porém, acho que para uma melhor compreensão do livro é importante estar a par do contexto em que ele foi escrito.
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Fernando 31/05/2022

Bom
Ganhei esse livro é tive uma certa aversão para iniciar a leitura. Mas achei ele muito bem à frente do seu tempo, uma leitura direta e sem muitas delongas! Recomendadíssimo!
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duda 30/05/2022

"para conhecer o caráter do povo, é preciso ser príncipe"
primeira coisa que tenho a dizer é: esse livro está MUITO afrente de seu tempo

maquiavel, basicamente, descreve passo a passo em como conquistar um território, dominá-lo, mantê-lo e administrá-lo. são passagens ótimas que, apesar de ser algo básico, faz toda diferença quando se tem um olhar analítico e histórico voltado à soberania

é uma obra demasiadamente informativa, muito interessante. maquiavel descreve a política como ela é, de maneira descritiva, sem idealizações e "papas na língua". talvez isso tenha transmitido uma imagem negativa ao pensador, mas, para mim, seus pensamentos são fazem-se bastante compatíveis aos meus e de outros leitores

li por causa da faculdade, mas julgo necessário ler ser precisar de uma obrigação acadêmica
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Ale 18/05/2022

?Existem três tipos de cabeças,uma que aprende por só, uma que aprende com as lições do outro e uma que jamais aprende?
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Lena 18/05/2022

O príncipe
O livro descreve como funciona a ciência política e como um príncipe (seja qual for a forma de ascensão ao poder) deve agir para conquistar e manter o poder, conforme o tipo de Estado. Além disso, apresenta as virtudes requeridas e os vícios a evitar pra se manter no poder. O que acho mais interessante é a contradição entre governo de sucesso e moralidade pessoal - chocante a meu ver, mas bem realista.
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Barkley 17/05/2022

Rico em palavras.
Um livro com um vocabulário rico, e pra quem não entende muito bem acaba sendo maçante lê-lo. Venho a dizer o velho clichê ?Os políticos certamente devem ter esse livro na cabeceira da cama?. Aborda ensinamentos de como um príncipe deve conquistar, manter e evitar a perda de um Estado.

Ser amado ou temido? Nicolau diz que é melhor ser temido, porque o temor que se infunde é alimentado pelo receio de castigo, que é um sentimento que não se abandona nunca. E o amor é um vínculo de obrigação para com outros.
Vanessa.Alessi 20/05/2022minha estante
Uaauu! Adorei o resumo, deu vontade de ler


Barkley 22/05/2022minha estante
Recomendo!!




Isa 16/05/2022

Manual de manutenção do poder
"Jamais existiu um príncipe novo que desarmou os seus súditos; pelo contrário, quando ele os encontrou desarmados, sempre os armou. Isto porque, armando-os, essas armas passam a ser suas, aqueles homens que tinham sua desconfiança se tornam leais, e aqueles que eram fiéis continuam assim, e os seus súditos se tornam seus partidários"
E a discussão sobre porte de armas continua tão atual...
Mas não se pode criticar o posicionamento de Maquiavel, isso seria um erro anacrônico. É inegável que "O Príncipe" é uma obra prima. Ainda que seja fruto de um tempo específico, o livro possibilita muitas reflexões pertinentes.
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polly 16/05/2022

ela eh queridinha da academia? é, é queridinha da academia, mas não é só da academia não, é porque ela é boa mesmo!!
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