Joonetto 16/02/2012minha estanteSou educador da rede pública de ensino, e concordo com o fato de não haver sempre situações favoráveis à nossa prática, porém, o PSIQUIATRA, em questão traz uma reflexão, na verdade, para o fato de as coisas atualmente estarem sendo feitas de qualquer jeito. Os pais por muitas vezes perdem o controle sobre suas funções de pais e os professores se encontram muito perdidos em meio a esta situação. O que se conclui da leitura é que educar deve ser feito com toques de afeto, de intenção e motivação. Não vamos colocar os dez passos em prática da maneira como está descrito (seria meio utópico para os mais céticos), porém podemos achar os nossos dez passos pra fazer nosso trabaho melhor. Os passos adequados aos nossos alunos e a nós mesmos. Posso ser acusado de ser utópico em relação a educação e de ter um visão romântica (bem x Mal), mas penso eu que devemos ao menos gostar das nossas funções e demonstrar isso ao por em prática. É sabido que iremos encontrar situações adversas desde a faculdade, portanto, temos tempo de nos preparar pra isto ou até mudar de área se for o caso! Pais e professores já trabalham em suas áreas diariamente, só que seus ofícios convergem para EDUCAR. Cada um com suas responsabilidades de fato, mas educar. Nós, como estudantes e profissionais da área, que somos (nos esforçamos muito e trabalhamos duro pra chegar até aqui) é que temos condições (ou deveríamos) de lidar com estas desventuras e entender que educação é um processo de construção coletiva (aluno, pais, professores, meios de ocmunicação, comunidade). É necessário minimizar a captação da energia e carga negativa que o aluno traz de casa pra escola e em retorno mostrar, através dos MECANISMOS QUE NOS ESFORÇAMOS MUITO PRA APRENDER em nossos cursos, que há outras leituras que os alunos podem fazer do ambiente escolar. Temos vários exemplos de que isto é possível, descritos na literatura, em filmes de cinema (não fictícios), documentados em revistas, representados na televisão aberta. Não há receita pra isto, e nunca vai existir, porque cada momento educacional é único, contudo podemos sim achar maneiras de conduzir o processo e chegar aos nossos objetivos. Se não o tentarmos ao menos, de que adianta fazer? Finalizo, retomando o ponto de concordância, que é amplo, com a Lezinha, apenas tentando passar a mensagem de que a realidade é dura, cruel e triste, mas se deixarmos de acreditar na educação e nas contribuições que, muitas vezes falhas, recebemos direta ou indiretamente de profissionais de outras áreas (exemplo em questão: Dr. Augusto Cury), não fará sentido sermos professores, educadores e/ou facilitadores no processo.