Khadji-Murát

Khadji-Murát Leon Tolstói




Resenhas - Khadji-Murát


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GIPA_RJ 28/03/2010

Cativante
Nunca havia lido Tólstoi , e comecei muito bem.
Este foi seu último romance , impecável.
A tradução para o português feita por Bóris Shneiderman foi excelente.
Um personagem interessantíssimo , intenso.
Recomendo.
Árvore De 27/03/2013minha estante
O tal livro cuja capa é a que está aqui exibida foi traduzido por Bóris Shneiderman? Grata.


GIPA_RJ 15/04/2013minha estante
Não... o que foi ele traduziu é o da Ed. Kossak Naifi.




Isotilia 15/12/2013

Um livro muito triste!
Já li vários livros do Tolstói, estou familiarizada com o estilo prolixo e as descrições longas do autor. Estava mais acostumada às histórias cheias de religiosidade e esperança. Este livro difere totalmente, pois narra a história do rebelde tchetchênio Murát. É uma história devastadora com um final terrivelmente trágico; a história de todos os levantes populares do mundo e uma crítica severa ao regime político da época.
JucaFardin 11/06/2018minha estante
Tolstói prolixo? Nunca!!!!! O maior escritor de todos os tempos, com uma técnica impecável!!!!!!




Rafaela 03/01/2015

O livro conta a história real de Hadji Murat que vivia na região do Caucásio e lutou contra a incorporação dessa região a Rússia. Originalmente o romance de Tolstoi era para ter mais de 2 mil páginas que foi condensada em duzentas e poucas páginas, talvez por isso senti falta de algo mais na história.

O livro começa com Murat se entregando aos russos depois de ter sua morte decretada por Chamil que seria como o líder de Murat, alias apesar de culturas diferentes Tolstoi narra de forma similar a forma como o czar Nicolau I e Chamil tomam suas decisões e como tentam convencer a si mesmo que são justas e de acordo com a sua religiosidade, fora o luxo dos lideres em contraste com a pobreza dos seus soldados e do seu povo.

A linguagem do livro não é tao difícil como eu esperava, chega a ser poética e toda a história infelizmente ainda se repete atualmente.
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Hudson 11/05/2016

Temos aqui um Tolstoi bem diferente do que se conhece de início, ou seja, em seu último escrito deixado pronto antes de morrer, temos uma crônica do oriente e de certa forma se pode associar um pouco com o também quisto de minha parte, Abril despedaçado de Ismail Kadaré, onde também é uma crônica sobre montanheses, que embora situada em lugares diferentes se assemelham muito, foi uma grata surpresa por isso.

Ademais, é um livro diferente dos outros de Tolstoi, onde se encontra um orientalista que procura descrever certa época de sua juventude e as vicissitudes políticas da Rússia, de sua época é uma novela variação entre romance conto, ou também pode ser considerado um romance breve, mas que agrada pela sua escrita e pela história tão pouco conhecida destes povos que viveram sempre ao seu modo, todavia tentando sempre ser captados pelos Russos, vale sem dúvidas a leitura.
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Sérgio 21/12/2021

Até o presente momento (18/06/21), não consegui escrever uma resenha sobre este livro.

Ao mesmo tempo que me pareceu muito bem escrito, de leitura agradável, conciso e profundo no que se propõe, me pareceu vazio? de um grande vazio, como a vida, essa imensidão desértica a ser atravessada, só e mirando ilusões, oásis que de quando em quando nos incentivam a mais uns passos. A mais um dia que se converte em semanas e se passam anos.

Nada como um objetivo mesmo que vazio, uma miragem de objeto perdido para continuar caminhando ou não.
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Andre.Santana 08/04/2022

A história começa quando um narrador sem nome estava voltando para a casa em pleno verão, atravessando os campos enquanto contemplava a natureza e se lembrava dos camponeses que se preparavam para ceifar o centeio. Foi em meio aos devaneios e reflexões que ele lembrou de uma antiga história caucasiana, a qual, inclusive, vivenciou parte dela e que completou por meio do depoimento de testemunhas oculares, que falava sobre um lendário guerreiro rebelde tchetcheno chamado Khadji-Murát.
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Everaldo Rodrigues - Estante Etérea 11/05/2022

Resenha: "Khadji-Murat", de Liev Tolstói
Essa estranha e atípica novela conta a história do guerreiro Khadji-Murat, um rebelde islâmico nos conflitos contra os russos no Cáucaso, lá pela metade do século XIX. Disputas de poder levam Murat a mudar para o lado dos russos, o que levanta desconfiança e pode pesar em algum lado da balança da guerra. Mas qual lado?

Último livro de Tolstói, a novela impressiona por seu tom concentrado mas, ao mesmo tempo, expansivo. Se quisesse, o autor teria feito mais um de seus épicos romances a partir dessa história baseada em fatos. Guerra, tradição, hegemonia cultural, pobreza, indiferença, poder, vazio existencial, religião, futilidade, morte: todos os grandes temas que o autor russo trabalhou piscam aqui e ali ao longo da novela. A construção de personagens, outro grande talento de Tolstói, é realizada com êxito. Ainda que alguns personagens sejam mais priorizados que outros, todos destacam alguma linha daquele insano tecido cultural e social que era a Rússia czarista.

Ainda que de ritmo lento, a novela compensa aos nos entregar um dos finais mais intensos e de ação mais belamente escrita da história da literatura. As últimas páginas explodem em palavras gravadas com pólvora no coração e na mente do leitor. O escritor que deseja escrever ação tem de ler esse livro. Violento e cínico, "Khadji-Murát" é uma obra-prima!
Recomendo!
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Valerya insta @leslivres_ 25/04/2023

Tártaro
Escrito entre 1896 e 1904, atraves do herói tartaro Kadji-Murát, Leão Tolstói nos transporta para a Rússia dos czares narrando de forma majestosa os valores da época.
Um livro, como não poderia deixar de ser, reflexivo, poético e cruel ao mesmo tempo e que nos leva apenas a uma conclusao: de lá para cá o homem não mudou nada.......
Leitura obrigatória para os fãs do nosso amado Tolstoi.
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Georgeton.Leal 13/07/2024

Entre a honra e a redenção
Nessa obra, Tolstói nos transporta para o turbulento cenário do Cáucaso no século XIX, onde honra, traição e heroísmo se entrelaçam em uma história tensa de guerra e desconfiança. Por meio de uma narrativa moldura, somos apresentados a Khadji-Murát, um líder carismático e complexo que se vê dividido entre a lealdade a seu povo e sua busca pela redenção pessoal.
Mais uma vez, vemos Tolstói fazendo uso de sua incrível habilidade em retratar os dilemas morais e éticos enfrentados pelos seus personagens. Além disso, o autor apresenta uma visão crítica da guerra e do imperialismo, refletindo sobre o grande mal proveniente dos conflitos armados.
Infelizmente, tive o erro de nutrir esperanças por um final feliz e isso frustrou minhas expectativas no último capítulo. Ainda assim, essa é uma ótima história que combina elementos históricos e filosóficos, do jeito que só Tolstói sabia fazer.

site: https://senso-literario.blogspot.com/2024/08/entre-a-honra-e-a-redencao.html
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Aleksiya 15/08/2024

A história de um guerreiro
O livro conta a história do comandante avar, Hadji Murat que, por motivos políticos, acaba mudando de lado durante a Guerra do Cáucaso, abandonando o seu povo e se unindo aos russos em busca de vingança por sua família, que havia sido sequestrada pelo líder avar, Iman Shamil.

A narrativa é muito rica de forma histórica, os personagens são bem desenvolvidos, e Tolstói deixa explícito o poder destrutivo e desumano que a participação na guerra tornou visível aos seus olhos.

Eu gostei muito da leitura, nós podemos entender a grandeza de espírito Hadji Murat através de nosso narrador, o que nos permite simpatizar com o personagem e torcer por ele.

O contexto também é muito legal, particularmente gosto muito de histórias baseadas em fatos reais e/ou com contextos históricos, o que parece dar mais profundidade e expansão ao que é narrado.

No geral, já considero esse um dos melhores livros que já li de Tolstói e um dos melhores livros que li esse ano. Recomendo a leitura.
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Layla173 10/09/2024

Hadji Murad
Obra escrita por Tolstói, em contexto de guerra, com inspiração em certas coisas que ele presenciou no campo. Só por este fato a obra tem grande relevância e importância,
É um livro triste, a guerra, inimigos e a destruição...em conflitos e guerras, não haverá um lado inocente ou vencedor.
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Elia 25/09/2024

Só recomendo se você gosta muito de literatura russa (Dostoiévski é bem melhor) e tem bom conhecimento de história e geografia da região.
Bom, literatura russa você já sabe né? Os nomes são impossíveis de acompanhar.

Na boa, esse é o menor dos problemas desse livro. Se você nunca ouviu falar da Guerra do Cáucaso, eu recomendo fortemente que você vá se informar antes de começar a ler, porque vai fazer diferença.

O ponto alto do livro deveria ser o contraste entre a decadência da sociedade russa e a retidão dos caucasianos. Não funciona, fica só piegas e meio chato.

Veja a resenha completa lá no blog!

site: https://melancianacabeca.com.br/blog/resenha-hadji-murad-tolstoi/
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