O Poço da Ascensão

O Poço da Ascensão Brandon Sanderson




Resenhas - O Poço da Ascensão


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helesnar 16/09/2021

DEMOROU MAS VEIOOOO
sinceramente é beeeem longo e provavelmente várias coisas poderiam ser cortadas mas..... muito bom te amo brandy sandy!!!!!!
pegava pra ler e tinha zero vontade de parar e QUE FINAL FOI ESSEEEE namoral as últimas 100 paginas........ socorro
pedromaximo0 16/09/2021minha estante
Helena me deixou mais gatilhado pra começar a ler Brandon


Jaque 20/09/2021minha estante
Também estou lendo este volume e estou gostando muito, acho que ele evoluiu muito bem rem relação ao primeiro. A única coisa que me incomoda é o "franziu o cenho".




olivversion 14/09/2024

Um pouco decepcionado, mas gostei
Não foi uma experiência totalmente ruim, mas também não foi tão boa. Algumas coisas realmente funcionavam bem na narrativa e era até compreensível o ritmo adotado para o desenvolvimento da história, só que essa abordagem prejudicou muito a minha experiência com o livro. A escrita do Sanderson é fluída e geralmente leio suas obras bem rápido, sem me cansar; não foi o caso dessa leitura.

O Poço da Ascensão é muito mais um livro de preparação para o último da trilogia, isso é bem perceptível na forma que o autor conduz a história. Temos algumas revelações importantes, descobrimos mais coisas que não foram totalmente explicadas no primeiro livro e o desenvolvimento dos personagens é ainda maior. E, apesar de ser uma leitura bem cansativa, os últimos capítulos são perfeitos e tristes.

O que mais me fez querer abandonar o livro, foi o comportamento da Vin e do Elend. A minha raiva por eles só aumentava a cada capítulo. Eu leria mil páginas de um livro só com o ponto de vista do Sazed estudando, mas não leria nem dez páginas desse romance sem sal deles. Mas (surpresa!) acabei gostando um pouco mais dos dois no final. Pois é, nem eu acredito.

Enfim, odiei metade da história e amei a outra metade. O final foi chocante, mas não fiquei tão balançado como achei que ficaria.
Malysh 14/09/2024minha estante
Mas nossa chocada que vc não gostou, eu queria ler esse , agr tô meio assim ?.


Duda.bae 14/09/2024minha estante
Ótima resenha, Oliv!
Pensando em seguir seu conselho e começar por Elantris ou essa trilogia, depois vou pesquisar mais sobre essas duas opções. ?


Neto168 14/09/2024minha estante
Esse livro realmente é bem difícil de aguentar! A Vin parece que perde uma boa parte dos neurônios. Mas vale a pena, porque o terceiro livro é o melhor da trilogia (especialmente se vc gosta do Sazed rsrs)!


starsvhs 14/09/2024minha estante
Queria começar a ler os livros desse autor mas tão sempre caros e não sei por onde começar


Pedro 14/09/2024minha estante
Poxa, Hoid, lamento que sua experiência não tenha sido tão boa, porque eu amei esse livro. E o final é simplesmente sensacional. Li esse livro há uns cinco anos, mas ainda lembro bem do final, de tão impactante que eu achei.
E o Sazed é realmente a melhor coisa desse livro. Aliás, da trilogia. Um dos melhores já escritos pelo Sanderson.


Pedro 14/09/2024minha estante
Duda, se você gosta mais de romance, eu recomendo que você comece por Elantris. Mas se você prefere fantasia épica, eu recomendo Mistborn.
Mas ambos são muito bons.


olivversion 14/09/2024minha estante
@Malysh É o segundo livro de três. Leia, a história é muito bem escrita, tem ótimos sistemas de magia e personagens maravilhosos. Eu não achei esse segundo livro tão bom, mas Mistborn pra mim é perfeito mesmo assim.


olivversion 14/09/2024minha estante
@Duda.bae Obrigado, Duda! Fico feliz que esteja interessada em ler as obras do autor, são muito boas.


olivversion 14/09/2024minha estante
@Neto_ Fiquei com muita raiva dela, mas ainda amo a bichinha. Estou muito ansioso pra ler o terceiro, eu amo muito o Sazed.


olivversion 14/09/2024minha estante
@starvhs As edições da Leya são raras por isso o preço alto, os outros livros do autor são um poucos caros, mas valem apena. Recomendo começar por Elantris ou Mistborn.


olivversion 14/09/2024minha estante
@Pedro Também gostei do final, mesmo que não tenha achado tão chocante, foi épico. Adoro o Sazed, já quero ver mais dele no próximo livro.




Marcos.Leste 29/07/2024

Apenas registrando opinião.
A leitura do livro, em alguns momentos, tornou-se um pouco lenta devido aos vários diálogos. No entanto, todos esses diálogos são muito importantes para a construção de cada personagem. As cenas que continham ação foram bem detalhadas. Vin é uma personagem que cresceu ao longo da história, especialmente quando começou a questionar como deveria se posicionar diante das circunstâncias. Sazed também evoluiu durante a segunda parte e desempenhou um papel crucial nos acontecimentos. Já Elend, apesar de ter uma índole impecável, demonstrou muita inocência em alguns momentos, o que pode causar certa frustração.
O desenrolar da história foi sensacional, envolvendo questões de alianças políticas, reviravoltas e mistério. O mundo de magia é rico em detalhes, tornando a leitura prazerosa."
Tayná Rezende 29/07/2024minha estante
Aiiii. Estou ansiosa para sua leitura do do terceiro e último livro, quero saber sua reação com o final ?


Marcos.Leste 29/07/2024minha estante
Estou amando a série....com certeza vou adorar....




Eduarda.7 02/03/2024

Novo vício adquirido com sucesso >>> Brandon Sanderson.
Demorou um pouco pra eu me acostumar no começo desse livro, ainda não superei o final do primeiro e não tava gostando mt do Elend como protagonista masculino junto com a Vin. Além disso, a primeira das 6 partes do livro foi meio lenta, foi mt só focada na política em volta do Elend e eu n me importei com ele nesse começo (por isso n foi 5 estrelas) então os melhores caps foram o ponto de vista da Vin e do Sazed, que foram tudo para mim nesse livro.

MAS MELHOROU MUITO dps da chegada da Tindwyl, ela ajudou mt no desenvolvimento do Elend, ele evolui muiiiito ao longo do livro e finalmente eu passei a gostar dele dps da construção do personagem dele q o autor fez (o rei q ele está se tornando). E o romance dele com a Vin q eu tinha reclamado muito no primeiro livro finalmente foi trabalhado direito tbm e eu passei a gostar dos 2 juntos (mas admito que eu balancei qnd o Zane entrou na história, e eu gostaria que o autor tivesse desenvolvido mais ele na história ao invés do final q ele teve).

Da segunda parte do livro pra frente foi só perfeição, amei o desenrolar dos acontecimentos ao longo do livro, as coisas vão escalando a níveis absurdos e qnd vc vê tá só dedo no cool e gritaria o final do livro inteiro.
A Vin e o Sazed seguem sendo os melhores personagens, eles são simplesmente tudo nesse livro, PER-FEI-TOOOOOOOOS, e só a minha opinião importa.

Nota 9/10 , 4,5 estrelas e favoritado.
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Karoline664 11/08/2023

Muito me surpreende este livro ter uma avaliação menor que o primeiro, por que, apesar de ter adorado O Império Final, esse livro conseguiu me conquistar em todos os aspectos. No primeiro, meus personagens preferidos eram o Kel e a Vin, e aqui ela tomou uma profundidade, um amadurecimento e um desenvolvimento impressionantes. O quanto a magia foi expandida nesse livro me encantou, e a complexidade das tramas políticas apenas consagram o Brandon como um dos maiores escritores atuais. Uma das coisas que eu mais admirei nesse livro foi o quão bem o autor consegue desenvolver personagens, dando características de personalidades distintas para cada um, assim como aspectos linguísticos e comportamentais, sendo cada decisão tomada fazendo muito sentido com a construção das personagens. Enfim, o final, assim como o anterior, foi absolutamente surpreendente, e apenas lamento de não ter lido antes.
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Tamirez | @resenhandosonhos 07/08/2018

MISTBORN #2: O Poço da Ascensão
Eu comecei esse livro sem saber muito o que esperar. Apesar de um livro de preparação, Império Final nos entregou uma tonelada de informações para digerir em seu último trecho, chocando inclusive com algumas situações que se apresentaram. O problema que poderia durar a trilogia inteira pareceu ter sido “resolvido”, mas, claro, abriu portas para que algo maior tomasse seu lugar em O Poço da Ascensão.

A principal grande mudança é o amadurecimento de Vin. Ela abraça as responsabilidades de ser a única nascida das brumas do lado deles e, por sua relação com Elend, a importância de estar sempre de olhos abertos é muito clara. Além do toque inicial de ter a protagonista bem posicionada desde as primeiras páginas, é possível ver como ao longo do livro ela vai se moldando e desdobrando em novas descobertas e facetas. Vin, cresce e ascende a algo cada vez mais poderoso e que exigirá dela muito controle. A garota vai melhorar seu controle sobre os metais, dominar sua alomância e também fazer alguns experimentos novos, abrindo outras oportunidades.

A relação com Elend Venture, que poderia ser algo a criar um chatíssimo romance aqui, acaba entrando na medida certa. Os dois tem um relacionamento. Ponto. Não há grandes debates sobre isso, até que se torne algo levemente relevante. Ele aceita sua posição e ela a dele. Não há a a imposição de mudança que implicaria em drama. É uma situação saudável onde duas pessoas que se amam entendem suas diferenças e os papeis que tem a cumprir. Muito obrigada por isso, sr. Sanderson.

“As profecias nunca foram feitas para dizer nada específico, mas falar de um sentimento geral. Uma esperança geral.”

No âmbito “real”, porém, Elend está em apuros. Sua posição só se sustenta baseada em suas conexões e sangue azul. Ninguém o vê realmente como alguém imponente que tem condições de governar o reino e segurar Luthadel. E, isso não melhora quando seu pai bate a porta. A questão é que seus inimigos acham que ele detém controle de todo o atium do Senhor Soberano, o que passa longe de ser verdade. O metal não foi encontrado e sem ele tanto Vin fica desprotegida para lutar com outro nascido da bruma em igualdade, como a cidade fica pobre e não possui o que negociar em troca de comida. O que em um cerco é realmente um problema.

Outros personagens que tem papel importante são os demais membros da trupe de Kelsier, como Ham, Dockson, Trevo e Brisa. Mas dentre os coadjuvantes, é Sazed, o guardador e Ore Seur, o Kandra, que acabam por tomar mais tempo em cena e representar coisas importantes. O primeiro está em missão longe da cidade, e é até ele que chegam alguns rumores assombrosos de que as brumas não estão mais respeitando os limites entre o dia e a noite. Já o segundo, herdado por Vin da relação com Kelsier, é quem consegue nos mostrar ainda mais sobre o interior da protagonista. Ela mant;em uma distância e um asco fortíssimo da criatura pelo seu papel no plano do antigo líder, porém, aos poucos, a relação estabelecida entre os dois se torna mais densa e há um elo muito interessante brotando disso.

O Poço da Ascensão não foge do estilo de preparação que o autor gosta de aplicar. Porém aqui a dinâmica é um pouco diferente. Há um medo constante de que a qualquer momento algo ruim vá acontecer. Um exército pode avançar, um ataque surpresa por surgir, um assassino pode aparecer e é difícil saber para o que estar preparado. Mas mesmo com a constante construção de clima, esse livro parece mais bem arquitetado e mesmo nos momentos de montagem das situações, eu estava intrigada com o que cada personagem estava vivendo.

“Não somos homens de princípios. Somos ladrões. Cínicos.”

Há cenas incríveis de batalha nesse volume, uma no final é realmente muito boa e gera também novas formas de enxergar vários personagens pelo jeito como eles se comportam sob pressão e em meio a violência. Muita gente que nos foi apresentada de uma forma a um primeiro olhar, será desvendada mais e mais aqui, ou mudará um pouco sua visão das coisas pelas situações que vão se impor.

O desenvolvimento do dom da alomância, e das brumas, com a ajuda da nova perspectiva que surge com o nascido das brumas que se insere nesse livro é também um bônus a mais. É impossível não ficar curioso com as implicações e consequências e ver o quão pouco ainda sabemos sobre tudo isso.

Temos capítulos de outros olhos além dos de Vin, e isso ajuda a deixar a história mais dinâmica. Além disso novos personagens vão ser incluídos e, como era de se esperar, alguns nomes também serão riscados da lista como vemos ser possível desde o primeiro livro.

Eu acho que gostei mais desse segundo livro, mas também fico um pouco em dúvida. Eles são bem parecidos, mas ao mesmo tempo diferentes pelo cenário e posicionamento em que a trama está. Há várias cenas divertidas aqui também e outras mais sombrias. Há um personagem que “conversa com Deus” que deixa a coisa mais sombria e faz com que pensamos o quanto o poder pode também levar uma pessoa a um certo nível de loucura.

Fora a história principal também temos aqueles pequenos trechos do diário e da lenda, que se intensificam aqui porque vão ser estudados por Sazed, dando mais visibilidade a essa questão. Porém, no final, algo acontece que me deixou de pé atrás. Sabe aquela solução fácil que vem do nada, tirada do bolso pra resolver algum problema? Então. Espero encontrar algumas boas respostas em Herói das Eras que justifiquem o acontecido.

Pra quem é fã de fantasia, Mistborn é uma série recomendadíssima e que manteve o nível em seu segundo livro. Eu já estou com o terceiro volume em mãos e é meta para 2017 ainda terminar essa trilogia e estar preparada para os novos títulos do autor que serão lançados por aqui no fim do ano e em 2018.

site: http://resenhandosonhos.com/mistborn-2-o-poco-da-ascensao-brandon-sanderson/
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Patricia Lima 18/02/2020

O Poço da Ascensão
O que eu mais gostei desse segundo livro é que ele dá mais destaque a minha personagem favorita, a Vin.

Ela está muito poderosa nesse livro, e a trama que temos aqui, além de envolver muito a política desse mundo depois dos acontecimentos do primeiro livro, também traz o fato deles tentarem descobrir se a lenda do herói das eras e do poço da ascensão são reais.

E eu adoro fantasia que envolvem lendas e profecias então isso me fisgou muito na leitura desse segundo livro

E a parte política também, eu acho que muitas pessoas acham esse livro o mais fraco, por causa da parte política, mas eu gostei bastante de acompanhar as estratégias deles nessa parte.

Então foi um livro favoritado, e que já me fez formular muitas teorias pro final.
Tryssia Siqueir 02/07/2020minha estante
Estou adorando essa série, mas esse segundo livro tem mt autorreflexão desnecessária. Chega a ficar um pouco passante.

PS: Só eu acho o Elend chato?


Antonio.Silva 16/02/2021minha estante
Poh gente só li o primeiro e vcs aqui me enchendo de spoiler kkkk que triste


Marciano.Silva 16/01/2022minha estante
Nossa tbem achou ele muito Chato, sem não tivesse trama politica ele seria irrelevante kkk .




Sianyar 17/07/2021

Esse tio Brandon sabe como surpreender em um final hein... ai ai ai! Terminei o livro simplesmente boquiaberta! Agora é ler o 3 para concluir a série
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alice 18/10/2023

Insano
O Poço da Ascensão dá continuidade a jornada iniciada em O Império Final.

Com a queda do império, os sobreviventes precisam lidar com as ameaças iminentes de guerra contra Luthadel, o cerco está feito. De um lado, o tirano Straff Venture com um exército gigante, do outro Cett e para piorar Jastes com um exército de Koloss brutais.

No meio disso tudo tem o jovem e inocente (pra não chamar de bobo) Elend tentando garantir a sobrevivência da cidade e de seu povo, infelizmente Elend passa boa parte do livro sendo um palerma quando o assunto é política. Vin está carregando o peso de ter sido ensinada pelo sobrevivente Kelsier, ela está cada vez mais ciente de seu poder e das responsabilidades advindas dele.

Vin foi a personagem que mais me surpreendeu nessa continuação, ela amadureceu e foi responsável pelas melhores cenas de lutas que já li.

Único ponto negativo nesse livro foi o romance, na minha opinião a relação da Vin e do Elend toma muito da história, sempre voltando na mesma tecla, nas mesmas inseguranças que soavam como trivialidades diante de tudo que estava acontecendo. Eu entendo a necessidade do apoio e da confiança entre os dois, mas precisava estender as dúvidas e anseios por tanto tempo? Estava nítido o que sentiam.

Elend foi de longe o personagem que mais demorei para simpatizar, como disse no início, ele foi um palerma por muito tempo mas, por incrível que parece, finalizou provando ser um homem corajoso e de princípios (embora ainda não goste tanto assim dele).

Essa continuação deixa inúmeras pontas soltas e Brandon foi muito audacioso aqui, ele faz o leitor terminar o livro ansiando pela continuação e pelas respostas de toda a loucura que o capítulo final foi. Não vejo a hora de descobrir a verdade sobre as profundezas e os mistérios sobre o império final.
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Queria Estar Lendo 01/01/2022

Resenha: O Poço da Ascensão
O segundo volume da trilogia Mistborn é também o motivo do meu colapso. Em O Poço da Ascensão, retornamos ao território sombrio e terrível do império final para confrontar as consequências das ações rebeldes do primeiro título dessa era.

Esta resenha vai conter alguns spoilers do primeiro livro.

O Senhor Supremo caiu e o império ficou instável sem ele. Um ano se passou desde os acontecimentos liderados por Kelsier, o Nascido da Bruma; sua morte não foi em vão em relação a torná-lo um mártir, quase um deus, aos olhos do povo. Mas, sem sua liderança, aqueles que o seguiam se veem tropeçando cada vez mais no peso que é conduzir um governo.

Vin tenta lidar com todo esse caos à sua maneira, patrulhando as brumas e garantindo que seu novo rei - o homem por quem está apaixonada - esteja seguro. Elend, por sua vez, tem o peso da coroa, das expectativas e das tensões margeando o império final sobre seus ombros.

As brumas parecem mais densas, tal qual o cenário político em que se encontram. Libertar o império de um único terror deu certo, mas como farão para garantir que ele não desmorone de vez?

O Poço da Ascensão foi, sem sombra de dúvidas, um dos melhores livros de fantasia e política e reviravoltas que já li. Se O Império Final me surpreendeu na construção da tensão e da sensação impossível que a rebelião passava, esse volume trouxe um dos cenários mais complicados que poucas histórias exploram: o que fazer quando você vence e derrota o supremo soberano do mal? Quais são os acordos políticos necessários? Quais são as ações que vão garantir que nenhum outro inimigo tente tomar o seu poder? É realmente a hora de apelar para a liberdade total ou um pulso mais firme é igualmente necessário para impedir tudo de desmoronar de vez?

O desenvolvimento político dessa história é simplesmente impecável. Todos os diálogos que acontecem entre os personagens daquele grupo rebelde, que agora precisa resistir ao peso da liderança, são impressionantes. Elend, à frente de todo mundo, é um rapaz desesperado por fazer a coisa certa - mas honra e moral não são necessariamente as melhores qualidades quando se lida com uma crise daquele tamanho.

Porque, lá fora, o império final está em colapso. Quando um cerco se forma a cidade de Luthadel, você entende o terror que nasceu com a queda do Senhor Supremo; outros tantos como ele querem tentar pegar o poder que ficou vago. Elend não representa a voz e liderança que tamanho império demanda, e ele vai precisar trabalhar muito para garantir que sua oposição não seja sua derrota.

Ao seu redor, personagens como Clubs, Ham, Breeze, Dockson, companheiros de luta de Kelsier, que vieram das ruas e da rebeldia para a "távola redonda" do poder, são bons contrapontos a toda a honra do personagem. Eles são vozes da razão em alguns momentos, um pouco extremistas em outro; oferecem desafios às colocações de Elend, mas estão sempre ali por ele, como estiveram por Kelsier (alguns mais do que outros). Eu amo o Ham e o Breeze, a razão pura e dura e a sensibilidade um pouco debochada que cada um deles oferece.

"As profecias nunca foram feitas para dizer nada específico, mas falar de um sentimento geral. Uma esperança geral."

E eu amo tanto o Elend. No volume anterior, minha opinião sobre ele era meio a meio, mas mais para positiva por causa do final. Aqui, que salto de personagem ele teve! Do leitor apaixonado, filósofo sonhador, espectador em quase todas as mudanças sem realmente fazer parte delas para um rei que precisa tomar decisões e precisa impor suas ideias e que, mesmo em meio ao caos, ainda ama sua cidade e as pessoas que dependem dele para fazer sacrifícios grandiosos em nome deles.

Ao lado de Elend, Vin protagoniza a história vivendo alguns dilemas solitários, de confusão e de não entender seu lugar naquele mundo. Antes, ela tinha Kelsier para ajudá-la e guiá-la; agora, é uma Nascida da Bruma sozinha e confusa e amedrontada por coisas estranhas que vêm surgindo nas brumas.

Silhuetas e vozes e um tambor incessante que podem significar tudo e nada ao mesmo tempo, especialmente com as mudanças que começam a acontecer fora da cidade.

Eu amo tanto a Vin. Ela está muito mais madura e decidida, mostrando o grau de evolução de personagem da garota assustada que conhecemos nas ruas de Luthadel quando a rebelião estava para começar. Seus poderes são impressionantes e dignos do coração grandioso que ela carrega. É uma personagem feminina forte, cheia de nuances e com um arco digno de desespero e tensão por todo o livro.

Também tem toda a questão sobre pertencimento e aquela coisa de "estou sozinha, mesmo?" em relação a seus poderes e a ninguém entender realmente o que se passa em seu coração. O autor trouxe um elemento surpresa para confrontar essas dúvidas da personagem, e eu fiquei "eita!" durante todo o desenrolar desse arco.

Sua relação com Elend é muito explorada, mas sua amizade com Sazed e o estranho relacionamento com OreSeur também são essenciais para a protagonista. Esses personagens são essenciais para tudo que acontece na história.

Sazed, por exemplo. O Terrisman, estudioso responsável por armazenar memórias de todas as religiões que já existiram, está em uma peregrinação quando confronta uma atividade misteriosa e macabra que parece estar vindo diretamente das brumas; elas não estão mais aparecendo apenas durante a noite, e não parecem mais tão inofensivas quanto antes.

Teria alguma coisa a ver com a profecia do Herói das Eras? Ou seria algo ainda pior?

Ele é um personagem tão fantástico, tão bem desenvolvido; muito sensato e calmo mesmo nos momentos mais tensos e desesperadores. Todo o seu arco tem a ver com entender o que está rolando no império final em questão fantástica e medonha, conectando com o arco da Vin de maneira inesperada para antecipar algo grandioso - e talvez terrível - que está por vir.

"Caos e instabilidade, a bruma era os dois. Sobre a terra havia um império, dentro daquele império havia uma dúzia de reinos fragmentados, dentro desses reinos ficavam cidades, vilas, vilarejos, fazendas. E, acima de todos eles, dentro deles, ao redor deles, estava a bruma."

Minha nossa, como esse livro tem reviravoltas. Quando eu achava estar preparada para uma coisa, ele puxava meu tapete. Quando acreditava ter decifrado um enigma, ele dava uma cambalhota e me surpreendia de outra maneira. Do começo ao fim, O Poço da Ascensão é digno daquela sensação de crescente tensão que permeou o primeiro volume. Aqui, nós vemos essa tensão se multiplicar dez vezes, para todos os lados.

Ação não falta, assim como uma abertura para falar sobre o tamanho desse império e a diversidade de coisas que existem nele. Monstros, sociedades desconhecidas, criaturas com códigos morais capazes de te surpreender com revelações pra lá de bombásticas.

E o final! Que final!

É um pontapé para um terceiro livro carregado em mistério e em horror e eu não sei se estou psicologicamente preparada para essa leitura, mas estarei lendo assim que der uma respirada da jornada que foi O Poço da Ascensão.

De novo: se você ama fantasia, Mistborn é uma obrigação. Eu me arrependo de ter demorado tanto para ler essa história, mas jamais me arrependerei de ter mergulhado fundo na grandiosidade que é essa trilogia - e esse universo - criado por Brandon Sanderson.

site: https://www.queriaestarlendo.com.br/2021/11/resenha-mistborn-o-poco-da-ascensao.html
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Flávia 22/01/2023

Muito bom
No começo ele é meio lento, mas a narrativa ajuda muito e cada vez que eu lia um pouco não tinha mais vontade de parar, é tudo meio intrigante e curioso, as vezes eu tinha uma ideia do que poderia acontecer mas, o autor nos surpreende e os personagens são muito bem desenvolvidos.
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Rodrigo.Macedo 23/06/2023

A religião novamente protagonista
Os grandes problemas que mantiveram a narrativa:
1) Luthadel lidando com um cerco de três exércitos durante toda a leitura. Essa situação construiu diversos pretextos narrativos e de desenvolvimentos de personagens. Isso foi bom. Contudo, a guerra foi resolvida do jeito mais óbvio possível. O que me deixou um pouco decepcionado.
2) Aparição do espírito das brumas e o grande inimigo chamado de Profundezas: ainda não foi muito bem explicado a respeito.
3) O poço da ascensão: toda uma religião construída em torno desse conceito. E, não foi à toa que o livro tem esse nome. Foi a grande surpresa da leitura.

Aguardemos os próximos capítulos.
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guireader 19/05/2024

"Sou a faca de Elend. A faca do povo."
"O poço da ascensão", o segundo livro de Mistborn, se passa depois dos eventos do primeiro livro e Elend como novo rei de Luthadel, tem que governar a cidade e tem ajuda de Vin, a Nascida das Brumas mais forte do reino.
Nesse livro tem a introdução de alguns personagens novos como Zane, um novo Nascido das Brumas, Tindwyl que é uma guardadora e que vai ajudar Elend a reinar como um verdadeiro rei.
Tenho que falar que no início o livro tava um pouco arrastado, senti que o autor quis enrolar um pouco, mas quando tava mais perto do final tudo valeu a pena. Ele descreve cenários como ninguém, lutas muito bem descritas e emocionantes, que você sente a aflição dos personagens e como eles realmente estão se sentindo durante aquilo, muitos plots que fazem sua cabeça explodir e desenvolvimento incríveis de personagens. O final me deixou perplexo, não esperava por aquilo. O livro me surpreendeu muito, o final foi um ponto para o próximo livro, que já deixa a pessoa curiosa para ler ele. Perfeito demais, recomendo muito!
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Bastos 01/07/2024

Uma continuação que mantém a qualidade do primeiro livro. O ritmo da narrativa é intenso, com reviravoltas surpreendentes e uma trama política intrigante. Tem momentos em que você não consegue largar a leitura por nada.

Só achei que teve algumas chatices na questão do relacionamento da Vin e fiquei com uma sensação de potencial desperdiçado na questão da expansão do sistema de magia. Mesmo assim, vale muito a pena a leitura.
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