Dani Fuller 08/01/2012RESENHA Resenha Apesar de não ter gostado tanto..continuo louco para ler mais livros da autora!17/08/2011
A narrativa foi o ponto positivo..... desde o Living Dead Girl eu havia destacado isso... gosto de estar por dentro da ‘cabeça’ da pessoa... e é como se compartilhássemos um grande segredo ehehehehe... mas Amy é tão irritante... não o tempo todo.. mas uma boa parte dele.. os ‘problemas’ que ela tem.. apesar de ser aceitável...... não consigo levar na boa..... adolescentes problemáticas me irritam..... quando é algo 'da cabeça apenas' eu aceito mais... porém quem se entrega as drogas, bebidas ou sexo ou semelhantes me tira muito do sério.
Tudo que irei escrever será mais um pensamento e crítica pessoal que a história em si, mas claro que ela vai estar envolvida no que vou contar rs.
E que pais eram aqueles? Só não são piores que os pais da Zoey de House of Night... já vi outros tipos de pais.. esses que apenas se amam é algo novo para mim...... estou mentindo? E é tão complicado achar pais que se amem tanto assim.. e por tantos anos..... e vivendo deles e para eles. No final eles até tentaram fazer algo.. mas tentar tanto e aparentar hipocrisia é melhor nem fazer nada.
A relação de Amy com Julia é aquela clichê de tudo que é tipo de livro, séries e afins. Criou uma certa dependência (totalmente normal), pois também era a única que demonstrava se importar com ela. Sem carinho dos pais e tendo que conviver com aqueles pseudo-amigos.. nenhum espanto Amy e Julia virarem uma sombra da outra. Mas então quando Julia morre.. imagina a cabeça de uma adolescente (ou de qualquer um). O mundo cai na sua cabeça, é como se estivesse em uma realidade alternativa ou um pesadelo sem fim. Mesmo que eu não tenha vivenciado isso eu consigo sentir perfeitamente... apesar de que a reação em si, só teremos certeza no momento que for passar por isso. É triste demais.
O que o livro precisava ser/fazer/acontecer para que eu me empolgasse mais? Sinceramente não sei. Talvez o desapontamento seja apenas com o comportamento da protagonista. Sempre fui uma pessoa tão centrada, então me apavaro facilmente ao ver que muita gente não é assim e nem se importa. E a tendência geral é piorar mais. No meu caso sempre é resolvido com reclamação e choro. Ah..
O livro depois de enrolar tanto na história de Amy e a morta, a terapeuta, os pais, a 'ex-amiga', seu 'amor', acaba terminando de forma abrupta. Não deu para acompanhar se ela de fato 'superou'. Será que deixou em aberto para nossa imaginação? Vimos ela se abrindo para amizade, para o amor.. mas fica nisso apenas? Com todos os obstáculos da vida, acho apaixonante ver/ler sobre o que alcança a superação ou melhor que nem se deixa levar meu caminho mais fácil. Admirável. Faz você valorizar ainda mais o ser humano. Tudo bem que falar é fácil, e eu não passei pela maioria das dificuldades que muita gente por ai, mas nasci com a 'mente perturbada' e poderia com isso também optar por outros caminhos 'fáceis', seguir feliz a vida como tantos orientam, aconselham, mas algo me diz que não é o certo. Ou apenas sou masoquista...... ahauhhauauhauhauahau.
E falei, desabafei, reclamei, mas ainda sim estou louca para ler os demais livros da autora. Suas histórias meio trágicas e envolventes.... faz você refletir demais.. e isso é ótimo. Mas como demoram a lançar aqui, não? Mesmo 2011 tão perto, sinto ele longe para os lançamentos dos livros que desejo. (edit.: ahhh e enfim chegou o momento ehehe)
http://www.danifuller.com/2010/12/livro-love-you-hate-you-miss-you.html