A vida do livreiro A.J. Fikry

A vida do livreiro A.J. Fikry Gabrielle Zevin




Resenhas - A Vida do Livreiro A.J. Fikry


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MiCandeloro 06/07/2014

Completamente perfeito!
Amelia Loman é uma representante de livros da Editora Pterodactyl. Sua tarefa resume-se a visitar livrarias clientes oferecendo os livros do catálogo de maneira que os torne irresistíveis, a ponto de fazer os livreiros comprá-los. Teoricamente não é uma função fácil, mas Amelia é muito boa no que faz.

A.J. Fikry é livreiro e dono da Island Books, única livraria de Alice Island. A.J. não é uma pessoa fácil de se aturar. Pedante, mal-humorado e carrancudo, carrega no peito um coração partido e a dor que o consome o transformou numa pessoa isolada e antissocial. Não é à toa que sua livraria está sempre às traças e que seu faturamento vai de mal a pior. E justamente por isso que seu primeiro encontro com Amelia é um total desastre.

Sua única garantia de aposentadoria é o raro exemplar de Tamerlane, que guarda numa redoma com segredo em casa. Mas certo dia, seu livro é roubado, e nem o aplicado Detetive Lambiase consegue resolver esse mistério. A.J. fica arrasado, mas mal sabe ele que a vida preparou uma surpresa muito maior que irá fazê-lo rever todos os seus conceitos e planos.

O que fazer quando você descobre uma bebê deixada em sua loja com apenas um bilhete? Maya, uma menina linda de apenas dois anos, irá movimentar a pacata rotina de uma cidade pequena, unindo a vida de diversas pessoas que antes mal se conheciam e proporcionando uma mudança sem volta.

"Você descobre tudo que precisa saber sobre uma pessoa com a resposta desta pergunta: Qual é o seu livro preferido?"

Querem saber o que vai acontecer? Então leiam.

***

Quando li a sinopse de A Vida do Livreiro A.J. Fikry me interessei de imediato, afinal, adoro todas as histórias que falam sobre livros. Mas nunca, jamais, poderia esperar que este livro fosse me surpreender tanto. Gabrielle conseguiu criar uma trama cheia de drama, romance, mistério, com uma pitada de humor sarcástico, misturada a um universo literário fantástico que me fez me sentir em casa.

Tem coisa melhor do que um leitor assíduo e apaixonado ler uma obra que fale a nossa língua? Ler sobre personagens que sabem o que sentimos ao comprar um livro novo, ao sentir o cheiro de letras impressas, o quanto é bom discutirmos literatura com outras pessoas que igualmente compartilham dessa paixão?

A Vida do Livreiro A.J. Fikry é entupido de referências literárias de livros que conheço e amo a livros que nunca ouvi falar. Me diverti com as passagens referentes aos clubes de leitura feitos na livraria, aos blogueiros pedantes que se acham e se exibem com os livros recebidos de parceria, e as críticas que os leitores costumam fazer quase que imperceptivelmente ao terminar uma leitura. Mas o que mais gostei foi ver Maya, pequenina, resenhando seus livros infantis através de desenhos, já que não sabia escrever. Ver uma criança crescer apaixonada por esse universo emociona, de tão bom que é.

“Sei não, Izzie. Tô te falando. Livrarias atraem o tipo certo de gente. Gente boa, que nem o A.J. e a Amelia. E eu gosto de conversar sobre livros com pessoas que gostam de conversar sobre livros. Gosto de papel. Gosto da textura e gosto de sentir um livro no bolso. Gosto do cheiro de livro novo também."

O livro é narrado em terceira pessoa, de maneira intimista e delicada. Os personagens são tão bem construídos que é impossível acreditar que não são reais. Eu quase desejei que fossem mesmo, para poder trocar figurinhas sobre livros que amo com eles. Apesar da história ter como pano de fundo a livraria e tudo que a envolve, como os dilemas dos livreiros de se encomendar o livro certo, planejar eventos com autores, lidar com a crise financeira e com os receios de prejuízos dos negócios em razão da proliferação dos ebooks, A Vida do Livreiro A.J. Fikry vai muito mais além.

"As palavras que não encontra, pede emprestado. Lemos para saber que não estamos sós. Lemos porque estamos sós. Lemos e não estamos sós. Não estamos sós. Minha vida está nestes livros. Leia estes livros e conheça meu coração. Não somos como romances. Não somos como contos. No fim, somos como obras selecionadas. Não, não muito tempo."

Fiquei completamente emocionada de ver a evolução de todos os personagens no decorrer da trama. A.J., por mais detestável que podia parecer para alguns no início, me cativou logo de cara. Sabia que no fundo ele era uma boa pessoa, apesar de ranzinza. Ele me lembrou muito os personagens de Lula Molusco, do desenho Bob Esponja, e Gru, da animação Meu Malvado Favorito.

Amelia é uma personagem peculiar, de gosto duvidoso, mas extremamente cheia de luz. Maya é uma bebê que todos amariam ter. O relacionamento criado entre A.J. e Maya é tão lindo que me faz acreditar num mundo melhor. Maya é uma criança inteligente e sensível, e seu amor pelos livros e pela escrita a acompanha desde pequena. Maya quer ser escritora, e é adorável observá-la seguir nessa jornada. Lambiase e Ismay começaram com um papel pequeno na história, mas igualmente conquistaram o meu coração.

"A boa notícia, srta. Fikry, é que todo tempo que passo lendo, estou aprendendo a escrever melhor”,Maya pensa a respeito. “Eu quero esse emprego.”

O final, apesar de ser triste, é tocante, profundo e cheio de significados. Foi interessante ver todas as pontas se fechando e vendo como tudo na vida faz sentido. A cada início de capítulo nos deparamos com anotações pessoais feitas por A.J. com um intuito precioso que vocês só descobrirão depois.

Eu costumava dizer que tinha três livros favoritos na vida, agora definitivamente tenho quatro. Amei tanto A Vida do Livreiro A.J. Fikry que fico querendo que todos leiam e se apaixonem pela obra tanto quanto eu. A real é que por mais que eu fale, nunca conseguirei pôr em palavras tudo o que este livro representou para mim. Nunca nenhuma resenha chegará aos pés dele. Apesar disso, também sei que este é um texto diferente, mais adulto, mais poético, e que não irá agradar a todos os gostos. Como diz A.J., existe o momento certo para se ler cada livro, e este foi o meu. Só posso torcer para que seja o de vocês também :)

"Li pela primeira vez em Princeton, num seminário chamado Literatura do Oeste Americano e não fiquei nem um pouco emocionado. Deparei-me com o conto outra vez, há uns dois anos, e chorei tanto que você vai ver que o livro está manchado. Acho que fiquei mole depois da meia-idade. Mas também acho que minha nova reação está relacionada com a necessidade de encontrarmos histórias no momento certo de nossas vidas. Lembre, Maya: as coisas que nos tocam aos vinte não são necessariamente as que nos tocam aos quarenta, e vice-versa. Isso é verdade para livros e para a vida."

Resenha originalmente publicada em: http://www.recantodami.com/2014/07/resenha-vida-do-livreiro-aj-fikry.html
Alexsandra 22/07/2014minha estante
MiCandeloro esse livro também passou a ser um dos meus favoritos!!!
Lendo a sua resenha concordo sentimentalmente com vc em muitos aspectos...
É tão maravilhoso quando encontramos o livro certo no momento certo, você não acha?


MiCandeloro 22/07/2014minha estante
Sim Alexsandra, é perfeito. Fico feliz de ter me permitido me render a essa história tão linda :D Beijos




Caroline.Dias 23/06/2020

Um amor de livro
Uma carta de amor para o mundo dos livros!
“Livrarias atraem o tipo certo de gente”. É o que descobre A. J. Fikry, dono de uma pequena livraria em Alice Island. O slogan da sua loja é “Nenhum homem é uma ilha; Cada livro é um mundo”. Apesar disso, A. J. se sente sozinho, tudo em sua vida parece ter dado errado. Até que um pacote misterioso aparece na livraria. A entrega inesperada faz A. J. Fikry rever seus objetivos e se perguntar se é possível começar de novo. Aos poucos, A. J. reencontra a felicidade e sua livraria volta a alegrar a pequena Alice Island.
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Minha opinião:
Esse entra na categoria de corações quentinhos, uma historia linda de amor, recomeços, perdão, superação, e com um segredo para ser revelado.
Eu NUNCA iria imaginar o que o A.J teria encontrado ali na sua livraria que fez sua vida mudar completamente, mas fiquei tão feliz com o que acontece que tive certeza já nas primeiras paginas que seria uma história incrível, e com certeza um dos meus favoritos. s2.
Dito e feito, amei o livro! é cheio de referências de outros livros, filmes e series (que por sinal eu já vi). Recomendaria esse livro para todo mundo!
C_R 25/06/2021minha estante
Amei esse livro também, uma história tão linda.




MENINALY 17/10/2014

Esperava mais
Achei a estoria bonitinha e só. Nada de - Ai, meu Deus esse livro mudo a minha vida. Estoria simples de um viúvo que é dono de uma livraria, que encontra um bebê que ira mudar o seu modo de pensar. Achei que o final do livro não foi bem desenvolvido (como por exemplo mostrar o lado a Maya depois do que acontece com o A.J. Fikry).

Deixo a observação que o livro foi mal traduzido e mal revisado, prejudicando um pouco a leitura.


LidoLendo 12/11/2014minha estante
Concordo 100%! História bonitinha e só. Bem roteiro de comédia romântica de sessão da tarde!
A história é bem contada, gostei do estilo da narrativa! Mas fiquei extremamente irritada com a péssima revisão! Erros de pontuação, concordância, gramaticais... Encontrei de tudo um pouco! Na verdade, encontrei "de tudo um muito"! :/




Inhazinha 08/05/2021

meu coração saiu quentinho
E um livro gostoso. Não sei exatamente que palavra usar para descrever a sensação que ele deixa. Sabe quando você termina uma história e a sua cabeça, por um pequeno segundo, fica vazia? Quando você tenta contemplar aquelas palavras mas elas são demais para o seu cérebro? É assim que eu me senti. Não garanto que todos terão essa mesma experiência, mas, para todos os leitores aí fora, espero que vocês se vejam nessas páginas.
Bandeira5 15/05/2021minha estante
Mandei DM




Stefanie Oliveira 04/01/2015

O momento de se resenhar um livro sempre desperta em mim um sentimento dubio. Às vezes eu amo fazê-lo logo ao acabar a leitura. Em outras vezes? Odeio com todas as minhas forças.
Sou do tipo de leitor que acha necessário absorver a história antes de querer falar a respeito, mas existem livros que mexem tanto com a gente, mas tanto, que nos pegamos incontrolavelmente ansiosos em tentar colocar tantas sensações em palavras. Se é um bom momento? Provavelmente não, mas não consigo deixar para depois.
“A Vida do Livreiro A. J. Fikry” conta a história do Senhor que nomeia a obra, o qual, depois de perder a esposa em um acidente de carro, vê sua vida perder todo o sentido. Tanto, que o homem acaba dividindo os períodos de trabalho, na própria livraria, sem muitas visitas, com incontáveis doses de álcool, chegando a um ponto em que realmente não consegue mais entender o porquê de se estar vivendo. Até que um dia, após mais um dia frustrante, A. J. encontra, dentro de sua livraria, uma criança abandonada.
Se ele pensa em entregá-la para a adoção? Diversas vezes. Inclusive tenta. Mas de alguma maneira aquela menina, Maya, desperta algo em si que não sentia há muito, muito tempo. De repente A. J. diminui a quantidade de álcool. De repente o livreiro rabugento, solitário e mal humorado passa a tentar reconstruir a vida da pequena abandonada, sem se dar conta de como, em resposta, é ela quem desperta em si novos motivos para viver.
O livro é sutil, não no sentido negativo da palavra. Se pudesse compará-lo a algo... Diria que mais se parece com o oceano em um dia calmo. É bonito. Você não consegue parar de olhar. Te prende. E você não entende porque te atrai tanto, se é só um monte e monte de azul pacífico. Mas basta você olhar com um pouquinho mais de atenção, não para o horizonte, mas sim para dentro dele, para ver que é muito mais profundo do que você sequer um dia poderia alcançar.
A vida de A. J. é assim. De repente você começa a descobrir diversos elementos que parecem sutis, mas acabam tendo uma profundidade e intensidade imensas quando recebe a devida atenção. Sinceramente? É um dos livros mais bonitos que li nos últimos meses, e agradeço por ter começado o ano com algo tão tocante. Algo que me causou risos sinceros, felicidades indescritíveis, emoções incontroláveis, e que ainda roubou um pouquinho de mim com o final.

Okay, talvez um poucão.

A obra inclusive menciona diversos outros livros e autores incríveis durante todo o texto. Mas não poderia ser diferente tratando-se de uma obra que conta a vida de um livreiro, não é? O diferencial aqui é o quanto as mesmas não surgem entre as palavras como simplesmente meras menções. O que acontece na obra sempre se interliga às histórias mencionadas, fazendo com que se tornem ainda mais profundas e significativas. Às vezes até mesmo engraçadas, como é o caso de quando A. J. está discutindo com Amelia sobre o porquê de odiar e-readers e, ao ser rebatido com o questionamento: “Sabe o que é bom nesses aparelhos?”, o livreiro não pensa duas vezes em responder:
“Não, Pollyanna, e não quero saber”.

Quem nunca se viu fazendo o jogo do contente, não é?

Se o livro é toda perfeição? Não. Mesmo agora, tomada por tantas sensações intensas que me tiraram até mesmo lágrimas dos olhos, sou firme em dizer que a obra traz pontos que inclusive me chatearam um pouquinho. Algumas passagens que me soam até mesmo cruéis, apesar de humanas. Porém, sobretudo, não estragou o livro em si e tanto quanto o indico, sem pensar duas vezes. É uma bela história que merece ser lida. Até mesmo por aqueles que gostam de um livro leve, mas que ainda causa sentimentos tão vivos. Inclusive, agora depois de acabar... Entendo mais ainda o porquê da citação inicial.
Sem dúvida... É quele livro que te dá até mesmo vontade de reler. Para recolher passagens que fizeram ainda mais sentido quando se chegou ao final.
Mas, antes de ir, só vou deixar aqui uma pequena citação, de uma obra importante dentro da própria obra, que acho que mais define sua essência do que toda e qualquer outra palavra:

“É o medo secreto de que não é possível sermos amados o que nos isola”, diz a passagem, “mas é apenas porque estamos isolados que pensamos não sermos amáveis. Certo dia, não se sabe quando, vai estar dirigindo por uma rua. E certo dia, não se sabe quando, ele, ou ela, aliás, estará lá. Será amado porque, pela primeira vez na vida, realmente não estará solitário. Terá escolhido não estar solitário.”
A Vida do Livreiro A. J. Fikry p. 114

site: http://www.mundosimpressos.com.br/
Rhaisa 12/01/2015minha estante
Resenha tão fantástica quanto o livro.
Parabéns




(n)Ana 25/08/2014

Bobo e previsível
Um roteiro de filme de sessão da tarde, daqueles que a gente acaba assistindo porque não tem nada melhor pra fazer.
Em se tratando de um livro sobre pessoas que amam livros, é decepcionante se deparar com uma gama de personagens tão clichês, insossos e razoavelmente fofinhos. Nós leitores somos mais do que isso! Os livros são mais do que isso!
Não gosto de pensar que um tempo de leitura foi um tempo desperdiçado (felizmente isso é raro!), mas nesse caso foi.
Gilya 01/09/2014minha estante
Eu acho que o charme do livro está na simplicidade. Isso que faz o livro não ser clichê. Ele não tem nada de especial, no que se refere a trama, mas a profundidade com que a autora trata cada coisa simples do dia a dia é que é especial. Sempre tive vontade de ler um livro sobre a vida de uma pessoa normal. E esse é o motivo pelo qual gosto deste livro. Ele mostra que a vida de cada pessoa, é extraordinária por si só.




Sheppita 19/01/2015

Mediano
Do início até o meio, o livro é uma graça. Um docinho.
A gente ama os personagens, a gente defende o ranzinza A. J. Fikry com unhas e dentes e acaba compreendendo os maus modos, e gostando dele assim mesmo.
A narrativa é fluida, fácil de entender. As resenhas de alguns clássicos entre um capítulo e outro é uma surpresa deliciosa.

Mas, do meio pro final, tudo desanda. Parece que Gabrielle tem pressa e quer terminar logo o livro, ou que não sabe mais o que fazer com a história e com os personagens. Avança em muitos anos a narrativa, deixa laços da história sem explicar. O final tenta ser ambíguo e falha. A tentativa de plot twist da história também deixa a desejar.

Enfim. Fiquei decepcionada, porque pelas resenhas e críticas, minhas expectativas estavam lá no alto.
Kaue 28/01/2015minha estante
Essas resenhas de blogueiros comprados é a pior coisa. Se gostar leia sem essas "falsas" expectativas que eles te vendem. Pois se parar e observar blogueiro ama todos os livros que faz resenha e que a editora envia.




Letícia 30/07/2017

Um livro leve e delicado!
Esse livro estava na minha estante provavelmente desde a data de lançamento dele no Brasil, ou seja, no ano de 2014. O fato é que de 2013 a 2017, estive envolvida com o doutorado, e então a partir da agora, as leituras de lazer voltarão e com força total (assim espero). Na retomada, eu tenho escolhido livros mais curtos e leves, para então na sequência ir para as leituras maiores e mais complexas. Então, vamos ao livro!
A vida do livreiro A.J. Fikry é um livro curto, tem 186 páginas e foi editado no Brasil pela Editora Paralela. Não conheci a autora - Gabrielle Zevin. Acredito que comprei esse livro, assim como outros que estão relacionados à temática do livro, leituras, livrarias, bibliotecas, por que são textos, que particularmente gosto muito. Aprecio conhecer a visão do autor acerca da temática, e então me apareceu um livreiro.
O núcleo principal da história é composto pelo livreiro - A.J. Fikry, Amelia Loman, a representante de uma editora e a filha de A.J. O improvável acaba por acontecer! Pois quem diria que o livreiro da pequena Alice Islands sucumbiria às novidades literárias e ao novo, no caso, nova representante editorial.
O livro se divide em duas partes, e podemos dizer que a abertura de cada capítulo, vem a partir de um trecho de livro, escolhido pelo A.J., frases, citações de títulos de livros, vão aparecendo ao longo da leitura, pois o cenário para a história, envolve a livraria de A.J. e todos os personagens que de alguma forma têm no livro e na leitura algum tipo de relacionamento.
O desenrolar da história vai nos mostrando como A.J. passa de um livreiro carrancudo para alguém sensível, amoroso (na verdade, sempre foi amável), e a leitura sempre como um condutor para a aproximação das pessoas, o livro como objeto de prazer, e de companhia.
A transformação de várias vidas em Alice Island a partir dos livros e das pessoas que circulam pelo meio deles. Ao final é uma declaração de amor e afeto aos livros e às transformações a partir do nosso encontro conosco e com os outros a partir da magia da leitura.
É uma leitura, leve, gostosa, sensível, ideal para quem ama os livros, a leitura e tudo que cerca esse mundo tão mágico da leitura.
E como está na capa do livro "Nenhum homem é uma ilha; cada livro é um mundo." Concordo perfeitamente com essa frase!
Recomendo!

Marta Skoober 30/07/2017minha estante
É exatamente isso que nos atrai a esse livro: o universo livresco




Dayanne Soares 06/08/2023

Será que essa leitura desabrochou tardiamente pra mim?
Conheci esse livro lá por 2014 ou 2015. No começo eu achei a capa fofinha e também amei o fato de se tratar de um livreiro (nessa época eu pensava em montar um sebo enquanto ainda estava no curso de Letras). Fiquei meses namorando o livro sem comprá-lo, até que um dia vi uma resenha que o detonou e então desisti da compra, mas nunca perdi o interesse. Vez ou outra entrava na Amazon e o colocava no carrinho, depois tirava. Quase 10 anos depois, mais madura e segura o suficiente pra dizer que quero e vou sim ler o que tenho interesse independentemente da opinião de outros, percebi que não devia ter deixado aquela ou outras várias resenhas terem me impedido de tirar minhas próprias conclusões e me feito desistir de tantos livros ao longo da vida. Decidi comprar este e outros livros que sempre quis ler. Além disso, dei preferência por comprar de parceiros que vendem pela Amazon (nada mais justo que incentivar os livreiros menores).
Poderia, depois de contar essa história, escrever sobre minhas opiniões, mas ficará gigante e você não lerá, então vou apenas resumir com uma citação da página 72: Às vezes os livros só nos encontram no momento certo". Se tivesse lido antes, talvez não apreciasse tanto quanto o fiz hoje.
Bruna 06/08/2023minha estante
Vou colocar na minha lista




Coruja 23/06/2015

A Vida do Livreiro A. J. Fickry entrou na minha lista de leitura por duas razões: (1) ele foi indicado ao Goodreads Choice Awards do ano passado e (2) é um romance que fala de livros. Em resumo, mais cedo ou mais tarde, ele encontraria um caminho para minha estante.

O título resume bem o que você deve esperar dele: aqui você lerá sobre a vida de Fickry e o fato de ele ser um livreiro é importante o suficiente para ganhar destaque ali na capa. Talvez seja até sua característica mais marcante... ao menos até que um bebê seja abandonado em sua livraria, deixado aos seus cuidados. E aí Fickry, que até então era um viúvo rabugento e a caminho de se tornar um alcoólatra, vai descobrir que ainda tem muito para e pelo que viver.

Quando terminei o livro, cheguei à conclusão que tinha encontrado um novo favorito. Zevin fora capaz de me levar às lágrimas (não que isso seja muito difícil) e ainda tinha de bônus todas aquelas ótimas recomendações bibliográficas que o protagonista vai organizando em fichas para dar à Maya, a bebê que começa o livro abandonada na livraria.

Curiosamente, após dormir nessa impressão e acordar no dia seguinte com a história melhor digerida, minha avaliação mudou um pouco.

Não que A Vida do Livreiro A. J. Fickry não seja um bom livro. Ele possui um elenco de personagens muito simpáticos (adorei em particular o chefe de polícia Lambaise, que começa sem grandes gostos pela leitura e termina criando um clube de leitura no departamento), um pouco de romance, um pouco de mistério e várias opiniões sobre livros.

O problema aqui é que, embora um pouco de drama caia bem nesse tipo história intimista, ao meu ver, Zevin terminou pecando por excesso. O abandono de Maya no começo do livro era drama suficiente; o que vem do meio para o fim torna-se melodrama e segue uma fórmula batida que lembra muito os sucessos de Nicholas Sparks.

Nada contra Sparks, mas normalmente prefiro meus livros menos diabéticos... Mas certamente indico se você gosta de uma boa choradeira com uma história.

Feita essa ressalva, é uma leitura rápida, um bom 'Sessão da Tarde' e, mais cedo ou mais tarde, vou voltar a ele para anotar as indicações que Fickry faz ao longo da história (temos gostos literários bem parecidos...).

site: http://owlsroof.blogspot.com.br/2015/06/para-ler-vida-do-livreiro-j-fickry.html
Luci Eclipsada 24/06/2015minha estante
Oi, li esse livro tem um tempo e gostei bastante. Também o achei meio melodramático em alguns pontos, mas a vivência do protagonista numa livraria me chamou a atenção pela fato de ser bem parecido com o real, digo isso por experiência própria!




Tamirez | @resenhandosonhos 06/09/2018

A Vida do Livreiro A.J. Fikry
Eu basicamente comprei ele porque sabia que era um livro que ia falar sobre livros e por mais que a premissa da história seja bem simples o livro trouxe pra mim uma sensação se alegria muito grande, que é até difícil de explicar.

Esse livro vai nos contar bem o que o título já nos antecipa, a vida do livreiro A. J. Fikry, um homem que é dono de uma livraria, a Island Books, em uma pequena cidade chamada Alice Island. Fikry tem um humor nebuloso e está bastante solitário desde a morte da sua esposa e, com isso, não faz muita questão de ser simpático, o que faz com que o leitor, a principio, fique bastante receoso com o protagonista.

O livro vai começar com ele recebendo Amelia Loman, a representante da Editora Piterodactyl e sendo bastante rude com ela, já que, mesmo sendo dono de uma livraria ele é bastante seleto com o seu gosto literário. Após isso descobrimos que Fikry guardava em seu apartamento, em cima da livraria, um livro antigo e raro que pensava ser a sua “poupança” para quando não quisesse mais trabalhar, porém nesse dia, após ficar bêbado e adormecer com o livro no colo, ele acorda e descobre que o exemplar sumiu e isso vai ajudar a causar uma mudança de perspectiva em sua vida. Porém não são esses fatos que vão tornar o livro interessante ou dar continuidade a história, e sim um pacote que é deixado para o livreiro algum tempo depois em sua livraria. Uma menina, chamada Maya, abandonada com um bilhete dizendo que sabia que ele iria cuidar bem dela e esse fato sim é que vai mudar a vida desse homem que já tinha desistido de viver a vida plenamente.

Daí pra frente vamos ter um Fikry relutante com relação a essa criança e o que fazer com ela, ideias para melhorar os negócios da livraria que não vão lá muito bem e a batalha de seu coração ao encontrar um novo amor que lhe devolva paz e vontade de seguir em frente.

Pra mim, que não sabia o que esperar do livro, foi uma grande surpresa saber como uma história tão simples pode me dar tamanha satisfação de leitura e me preencher o coração.

Ao longo das 200 páginas que compõem essa história tão bonita vamos acompanhar toda a vida de um homem, que aos poucos vai se abrindo para o mundo e para as felicidade que a vida pode dar. Todo início de capítulo é iniciado com as considerações do livreiro sobre um livro que ele leu, como se fosse um diário de leitura, algo que ele está escrevendo para alguém.

Apesar de ter ouvido vários questionamentos de como a edição em português estava com problemas de revisão e de edição, eu ADOREI esse livro e ele já entrou rapidinho para aqueles livros que eu guardo pertinho do coração.

Acho que ele trás uma lição bacana de como ao tentarmos, podemos sim ser felizes e aproveitar tudo de bom que a vida tem a oferecer ;)

Se você está procurando uma história bacana e leve, porém cheia de sentimento, fica aqui a minha sincera recomendação.

site: http://resenhandosonhos.com/resenha-a-vida-do-livreiro-a-j-fikry-gabriele-zevin/
Amanda Mohring 05/12/2022minha estante
Estou há alguns minutos tentando escrever uma resenha, até que resolvi ler algumas, você descreveu muito bem. Um livro leve, singelo e de muito sentimento. Comprei em uma promoção e não fazia ideia do que esperar. Simplesmente amei!




Camila1856 28/07/2015

Que livro mais gostosinho...
The storied life of A.J. Fikry foi um livro que me cativou pela capa e pelo título, lógico: sou uma leitora viciada e o título/capa são muito instigantes. A Vida do Livreiro A. J. Fikry se trata do oitavo romance de Gabrielle Zevin, que começou sua carreira de escritora aos 14 anos!!!!
O que mais gostei em A Vida do Livreiro A. J. Fikry é que não é o livro que gera expectativas e que promete demais, desde o começo ele mantem um ritmo gostoso e favorável para a leitura, a escrita de Gabrielle é deliciosa e envolvente, os personagens criados por ela são tão reais, impressionantes nas suas delicadezas e nos seus jeitos rudes.
Por mais simples que A Vida do Livreiro A. J. Fikry trata-se de uma estória complexa, em que cada personagem tem papel fundamental – até mesmo os secundários têm suas próprias histórias – e tudo começa a se delinear quando percebemos que A.J. Fikry é um homem rabugento, mas por trás desse seu estado constante vamos desvendando os motivos, além do mais quando ele conhece Amelia, a vendedora de livros, ele começa a ter consciência de suas atitudes erradas e grosserias.
A coisa começa a ficar mais bizarra na vida de A.J.Fikry quando ele encontra Maya, uma bebezinha, abandonada em sua livraria. Inicialmente ele só pensa em se livrar da menina, mas ao observá-la, os olhos brilhando e toda a inteligência da garotinha, ele começa a amá-la e acaba por adotá-la. A partir desse momento a vida de A.J.Fikry muda completamente.
A Vida do Livreiro A. J. Fikry trata-se de um livro fictício, embora o título nos remeta a uma biografia, e como o livro vem a narrar a vida do livreiro A.J. Fikry, a própria narrativa nos lembra uma biografia, contudo não é. Além do mais, tenho que salientar uma das partes mais gostosa deste livro: os diálogos, são uma delícia.
Em suma, este livro, fala de mudanças de vida, postura, perdão, amor, livros –muitos livros – e escritores. A.J. Fikry amava com todas as suas forças os livros e o que fazia, o livro não chega a nos fazer derramar lágrimas, mas emociona e nos faz criar um afeto todo especial pelos personagens, tanto que, ao virar a última página, dói se separar deles.


site: www.delivroemlivro.com.br
Rosa 30/07/2015minha estante
Por favor, marque como SPOILER!! ¬¬




gvazzz 05/02/2023

Pela resenha e após ter lido ?o passeador de livros?, eu espera muito mais, acho que se perdeu no objetivo - ou não.
Conta a história de AJ, um livreiro que perdeu a esposa e está em situação decadente até que deixam uma menininha de 2 anos na sua livraria para ele criar. Ele adota a menina e tem sua vida mudada por ela?
Dani 05/02/2023minha estante
É um livro ?ok? kkkk esperava mais dele também




Paula 01/07/2014

"Um lugar não é um lugar de verdade sem uma livraria"
"Você descobre tudo que precisa saber sobre uma pessoa com a resposta desta pergunta: Qual é o seu livro preferido?"

Todo leitor apaixonado há de concordar que "Um lugar não é um lugar de verdade sem uma livraria". E a pequena Alice Island, nos Estados Unidos, passa a ser um lugar que todos gostaríamos de conhecer por conta de uma livraria muito especial, a única da ilha, que tem uma história bonita, como toda livraria que se preze. Assim como a livraria da 84 Charing Cross Road, já consigo imaginar as pessoas visitando Alice Island e procurando por essa pequena livraria (não sei se existe uma livraria mesmo lá como em Charing Cross, ou se tudo é ficção. Mas não quis procurar; prefiro pensar que existe sim e continua lá).

Seu dono, A.J. Fikry, decidiu fundá-la junto com sua esposa, Nicole, que após alguns anos faleceu em um trágico acidente de carro. O livreiro, que tinha um gosto literário apurado e exigente, fica desolado com a perda, tornando-se um homem triste e amargo. Quando a nova representante de uma editora aparece para visitá-lo e lhe mostrar os novos lançamentos da temporada, A.J. não a recebe muito bem, pois está profundamente infeliz com o que restou de sua vida sem a Nicole. A representante, Amelia, ainda tenta lhe falar de um dos seus livros preferidos, fazendo de tudo para que ele pelo menos o lesse, mas não consegue esse espaço.

Após algumas surpresas e confusões na vida de A.J., que envolvem uma edição rara de um dos primeiros livros de Edgar Allan Poe e uma menininha de dois anos chamada Maya, sua vida muda completamente, assim como a vida da comunidade de Alice Island, que passa a frequentar muito mais a livraria. E o que temos diante de nós é uma história sobre pessoas apaixonadas por livros, que sabem da importância da leitura para transformar o mundo ao nosso redor para melhor, e sobre amizades que surgem através dos livros.

A amizade de A.J. com o policial Lambiase, que nunca havia lido muito em sua vida porque na escola sempre lhe diziam que ele não era bom aluno, nos mostra que nem sempre a escola ajuda as pessoas a gostarem de ler, mas que felizmente há muitas pessoas dos livros espalhadas por aí, como a Margueritte de Minhas Tardes com Margueritte, que compartilham a paixão que sentem pela leitura e ajudam a espalhar pelo mundo o amor pelos livros. Porque "Às vezes os livros só nos encontram no momento certo".

A pequena Maya, que cresce na livraria de A.J. e depois se tornará uma escritora, é o exemplo mais bonito do livro de como é em casa que as crianças aprendem o gosto pela leitura, se apresentadas ao universo mágico dos livros por alguém que lhes tem amor. E é o amor de Maya que transforma a vida de A.J. e lhe dá uma nova chance de construir uma família. Sem falar que a pequena Maya, como a Paloma de A elegância do ouriço, é o tipo de filha que todo amante de livros gostaria de ter.

"Lembre-se, Maya: as coisas que nos tocam aos vinte não são necessariamente as que nos tocam aos quarenta, e vice-versa. Isso é verdade para os livros e para a vida".

Para quem procura um livro sobre o amor aos livros na mesma linha (mas não igual, veja bem) de A sociedade literária e a torta de casca de batata, este é um dos que se candidatam a ser um afago no coração. É, sem dúvida, um livro para quem gosta de ler. E uma homenagem bonita às pessoas que dedicam suas vidas trabalhando com livros, quase sempre por puro e verdadeiro amor.

"Lemos para saber que não estamos sós. Lemos porque estamos sós. Lemos e não estamos sós."

"Livrarias atraem o tipo certo de gente. Gente boa, que nem A.J. e a Amelia. E eu gosto de conversar sobre livros com pessoas que gostam de conversar sobre livros. Gosto de papel. Gosto da textura e gosto de sentir um livro no bolso. Gosto do cheiro de livro novo também."

Zevin, Gabrielle. A vida do livreiro A. J. Fikry. São Paulo: Paralela, 2014. 192 páginas. Tradução: Flávia Yacubian

site: http://pipanaosabevoar.blogspot.com.br/2014/07/a-vida-do-livreiro-j-fikry.html
Divã Literário 14/11/2014minha estante
Só de ler sua resenha me emocionei!! Parabéns por conseguir transmitir tantas emoções através de suas palavras.
Comecei a ler ontem e estou amando!!




Luciana 26/07/2014

Nenhum homem é uma ilha; Cada livro é um mundo
Aos 39 anos, A.J. Fikry é o rabugento proprietário da pequena livraria Island Books, situada em Alice Island.

ISLAND BOOKS
A única fonte de boa literatura em Alice Island desde 1999
Nenhum homem é uma ilha; Cada livro é um mundo

pág. 14

É ele quem decide quais são os títulos que entrarão em sua loja e seu senso crítico extremamente complexo dificulta a vida dos representantes de editoras que visitam o local para apresentar seus lançamentos. Uma destas representantes é Amelia. Uma mulher de 31 anos, que veste-se de forma peculiar e trabalha na Pterodactyl Press. Amelia progressivamente ganha importância na vida do livreiro.

Há dois anos, A.J. perdeu a esposa, Nic, vítima de um câncer. Desde então ele vive sozinho no apartamento acima da livraria e não vê mais sentido em muitas das coisas que costumava fazer. Seu mau humor é acentuado e ele não faz questão de parecer uma pessoa agradável.


Eu não sou um alcoólatra, mas gosto de beber até desmaiar uma vez por semana, no mínimo. Fumo de vez em quando e sobrevivo com uma dieta composta por comida pronta congelada. Quase nunca passo fio dental. Costumava correr longas distâncias, mas agora não faço exercício nenhum. Moro sozinho e não tenho nenhum relacionamento importante. Desde que minha esposa morreu, também odeio meu trabalho. pág. 31


É justamente o jeito honesto de A.J. que agrada o leitor a ponto de ficarmos torcendo para que ele, de alguma forma, reencontre satisfação na vida.

Quando Maya, uma criança de dois anos, é deixada na livraria acompanhada de um bilhete – onde a mãe pede que A.J. cuide da criança pois ela não tem condições de criá-la –, passamos a conhecer um outro lado do homem considerado pelos moradores de Alice Island como uma pessoa fria e esnobe. A.J. surpreende a todos quando passa a dedicar seu tempo, atenção e amor não só a Maya como também aos outros âmbitos esquecidos de sua vida.

Sua personalidade, antes intragável, torna-se mais amena e o homem, que antes não fazia questão de ser amável, aos poucos torna-se sociável, empático e até mesmo cordial.


As pessoas contam mentiras chatas sobre política, Deus e amor. Você descobre tudo que precisa saber sobre uma pessoa com a resposta desta pergunta: Qual é o seu livro preferido? pág. 69


A princípio pensamos que A.J. está salvando uma criança desamparada quando na verdade, com o passar das páginas, percebemos que ela é quem o salva de seu próprio abandono.

O fato de o protagonista ter um amplo conhecimento literário soa bastante simpático e familiar ao leitor. A cada início de capítulo, conhecemos a opinião de A.J. sobre títulos literários distintos.

É de se apreciar que a autora tenha construído uma história tão completa e com diversos elementos atrativos em tão poucas páginas (pouco mais de 180). A história desperta esperança, emoção e uma boa dose de risadas. Impossível não sentir ao menos afeição pelos personagens.

Por fim, A Vida do Livreiro A.J. Fikry é uma história tangível, escrita de maneira singela e cativante, o que a torna única. Parada obrigatória na trajetória de um leitor.

Para esta e outras resenhas, acesse: http://sem-spoiler.blogspot.com.br/
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