Guilherme Ramos 20/10/2018
“Se alguém deseja seguir-me, negue-se a si mesmo, tome a sua cruz e siga-me"
Salvatore foi um soldado romano na última encarnação que teve a honra e a oportunidade de estar diversas vezes próximo do mestre Jesus, no entanto, sua missão era servir como bode expiatório a fim de entregar os planos do mestre aos inimigos poderosos da época.
Acontece que Jesus era o próprio cativo em pessoa e o coração de Salvatore começa a se modificar, ele renega os próprios sentimentos e pensamentos, querendo manter a fé nos deuses de Roma mesmo convicto de que Jesus não possui ou pratica nenhum crime.
Salvatore é traído pelos seus comparsas por causa de um triângulo amoroso e é crucificado na quarta cruz do calvário, daí o título desse livro...
O que ocorre após e na maior parte do livro é a narrativa do próprio Salvatore no plano espiritual, encontros com grandes personalidades bíblicas, espíritos evoluídos, outros nem tanto. Diálogos com seu mentor espiritual e, sobretudo as reflexões sobre sua última encarnação e sobre o mestre Jesus, observando a quarta cruz que um dia lhe pertenceu.
Um livro lindo, meu Deus, muito lindo. Recomendo demais!
***** Separei duas frases do livro que gostei muito:
1ª) "O tempo é sempre o tempo. Hoje, ontem, amanhã... Tudo é presente da imensidão cósmica. Ele não passa por nós, nós é que passamos por ele..."
2ª) * "Aceitar Jesus é, acima de tudo, vivenciar seu evangelho, é expulsar a animalidade inferior que carregamos conosco há séculos e deixar aflorar a criatura nova... Esse é o batismo do amor."