Lina DC 20/09/2014O livro é narrado em primeira pessoa e traz aos leitores a continuação da história de Brooke e Tate. Após os acontecimentos de "Real" o casal volta a ficar juntos e agora Tate precisa se concentrar em ganhar o tão desejado título.
Infelizmente, a autora perdeu um pouco o rumo nesse livro. Não houve muitas novidades quando comparado ao primeiro livro. A rixa entre Tate e Scorpion continua, a irmã de Brooke continua fazendo suas burradas, o casal é totalmente possessivo. A história alterna entre o casal e suas cenas hots e Brooke ficando excitada ao ver Tate no ringue.
O casal está tentando retomar a confiança após Brooke ter ido embora. Ela age de maneira infantil querendo descobrir com quantas mulheres Tate dormiu após ela ter ido embora. Em paralelo,Tate ainda tem receio de que Brooke irá abandoná-lo novamente, então realmente não desgruda dela.
Acontece que o excesso de possessividade dos dois acabam cansando o leitor. Mesmo o título sendo um sinal claro sobre essa história de possuir um ao outro, é página após página falando disso.... tão cansativo!
O retorno do arqui-inimigo do Tate também é sem sal. Scorpion faz uma ou outra aparição, mas não tem o impacto necessário para causar uma comoção.
A doença de Tate é um pouco mais explorada do que no primeiro livro, porém ainda deixou a desejar. A trama ganharia bem mais com o assunto sendo discutido com maior profundidade.
"O coração é um músculo oco, e vai bater bilhões de vezes durante nossas vidas. Mais ou menos do tamanho de um punho, ele tem quatro câmaras: dois átrios e dois ventrículos. De que forma esse músculo pode abrigar algo tão abrangente como o amor é algo que está além de minha compreensão. É esse coração que ama? Ou você ama com a sua alma, que é infinita? Não sei. Tudo o que sei é que sinto esse amor em cada molécula do meu corpo, em cada respiração, em todo o infinito em minha alma. Aprendi que você não pode correr se romper um ligamento, mas o seu coração pode ser partido em um milhão de pedaços, e você ainda pode amar com todo o seu ser." (p. 11)