Oliver Twist

Oliver Twist Charles Dickens




Resenhas - Oliver Twist


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Rafaela B 18/01/2015

Oliver Twist
Charles Dickens sempre foi um autor que admirei, resolvi comprar vários livros dele e começar a ler, comecei por Oliver Twist e o autor já me conquistou!
Oliver Twist é a história de um órfão que cresce em um orfanato da Igreja, onde é mau tratado e passa fome, um dia resolve pedir um pouco mais do ralo mingau dispensado aos pobres e isso encarreta o começo da sua aventura. A paróquia vê essa ação como uma confirmação do seu mau caráter e resolve se livrar dele para não influenciar outros a mesma asquerosa ação de Oliver. Assim ele vai parar na loja de um vendedor de caxões, onde é mau tratado novamente e resolve fugir. No meio do caminho conhece um garoto que o leva para Londres para um grupo de ladrões que resolvem fazer de Oliver mais um do grupo. Isso é contra a personalidade de Oliver que foge e por sorte encontra um bom senhor que cuida dele. Mas quando ele acha que sua vida vai melhorar é novamente raptado pelo grupo de ladrões. Por meio de reviravoltas mirabolantes acompanhamos as alegrias e desventuras do pobre garoto até o desfecho final.
O livro é muito gostoso de ler, e a forma que Dickens pinta a sociedade da época é chocante, como os pobres e miseráveis sofriam e os poderosos não se importavam é revoltante. O autor usa de muita ironia para descrever a relação entre as classes e suas críticas são fortes. Vale muito a pena ler!
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Inlectus 10/01/2015

Bom.
Leitura legal e elegante.
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Silvio Almeida 28/08/2014

Excelente
Uma obra prima da literatura universal.
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Luciano Luíz 11/08/2014

CHARLES DICKENS é considerado um dos maiores contadores de estórias de todos os tempos.

Mas, OLIVER TWIST é um de seus livros mais fracos.

A típica história de um órfão que tem de sobreviver...

A narrativa é um tanto chata, e o enredo não trás surpresas...

Enfim...

Aliás, existe um filme muito bom de Oliver. Procure por ele. E só depois de assistir, confira a obra original.
Pois este é um daqueles raros casos (como em O CAVALEIRO SEM CABEÇA), onde a versão cinematográfica é infinitamente superior ao livro...

L. L. Santos

PS - a edição que eu li era uma adaptação. Por isso não posso concluir que o livro original seja tão ruim...

site: https://www.facebook.com/pages/L-L-Santos/254579094626804
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Paula 27/02/2014

Excelente


Oliver Twist (1838) é o segundo romance de Charles Dickens, publicado inicialmente com o subtítulo The Parish Boy`s Progress. Oliver Twist nasce em uma casa de caridade em uma pequena cidade da Inglaterra. Sua mãe morre após o parto e ele é criado nessa casa pelo pároco Mr. Bumble, em condições miseráveis. Um dia, por ter pedido um pouco mais de comida, Oliver é vendido a um agente funerário. Lá ele encontou Noah Claypole, um menino que o hostilizava e debochava das origens de Oliver.

Cansado dessa forma de vida, Oliver foge para Londres, onde entra em contato com a gangue do Mr. Fagin, um homem que treinava pessoas para praticar furtos. Em sua primeira experiência, quando dois de seus companheiros roubam, sem fazer alarde, o lenço de um senhor, perto de uma loja, Oliver sai correndo, chamando a atenção das pessoas ao redor e acaba preso. No decorrer da obra, acompanhamos a trajetória de Oliver e descobrimos suas origens.

Dickens faz uma grande crítica em relação à legislação e à corrupção do século XIX, especialmente atacando as Poor Laws em voga na época. Além disso, criou uma história cheia de personagens, cativantes, sejam eles vilões ou heróis. A narrativa é nem descritiva e as descrições correspondem às situações em que Oliver se encontra. Se ele está mal, tudo são trevas; se ele está feliz, o céu fica azul e as flores desabrocham.
Livro excelente, super recomendado! :)
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Tatiely 20/08/2013

Oliver Twist
Um livro chato, monótono e ainda por cima triste, outro que li só pq ganhei de cortesia.rs
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Mary D. 10/07/2013

Havia um tempo que eu vinha pretendendo ler esse livro, mas nunca tomava a iniciativa, até que certo dia, estava procurando livros mais curtos, pois sabia que se fosse um livro extenso não teria tempo para lê-lo. Decidi procura-lo na seção de HQs da biblioteca, entre os diversos HQs estava esse livro. Nunca tinha pesquisado sobre o enredo do livro, me orientava mais pela fama de Charles Dickens. E agora que conclui a leitura, posso dizer com certeza que quero ler o livro comum.
Mas deixando um pouco a minha opinião de lado, o enredo do livro é muito instigante. Dickens surpreendeu a sociedade de sua época com a temática de seu livro, - que antes era escrito para um jornal semanal - a média e alta sociedade da primeira metade do século XIX não mostrava interesse pela vida dos pobres, por seus problemas pessoais e sociais. Mas enfim, quebrar tabus, foi isso que Dickens fez na Inglaterra Vitoriana. O personagem Oliver Twist, representa a distância que separa a sociedade rica da sociedade pobre, entre outros aspectos daquele período, como a criminalidade infantil e falta de uma estrutura familiar, como é o caso de Oliver que é órfão.
Recomendo a leitura, tanto do livro, quanto do HQ.
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minhananny 22/01/2013

Triste e encantador
É bem provável que alguém que esteja farto dos clichês e "embromações" dos melodramas televisivos não goste da narrativa de "Oliver Twist" e tenha vontade de abandonar sua leitura em muitos momentos. O que é esperado, visto que a obra é uma das precursoras do gênero folhetinesco. Porém, vale a pena seguir na história da criança órfã que foge de uma vida sofrida no interior da Inglaterra para cair numa vida não muito diferente na Londres da ascensão do capitalismo.
O personagem principal é apaixonante. Bondoso e meigo, porém sem ser ingênuo, ele se impressiona com as ruas sujas e estreitas da periferia londrina, ao mesmo tempo que os próprios leitores, pois a descrição que Dickens faz do ambiente é tão minuciosa que vai desde o rosto de alguém que faz parte da trama até a multidão e o burburinho nas janelas das casas.
Dickens também se permite divagar em alguns parágrafos sobre a sociedade de seu país. A atitude de Oliver, que tem o seu caráter testado pelos ladrões e prostitutas que conhece, não se deixando corromper em nenhum momento, chegou na época para confrontar a teoria vigente de que o homem era fruto do meio em que vivia.
Também é possível observar na obra os conceitos que se tinha sobre a infância. O órfão é visto com confiança por pessoas "de família" somente por ser uma criança, enquanto que para os funcionários do asilo municipal ele era um potencial vagabundo, e para os criminosos ele é uma pessoa qualquer para quem é permitido até beber algumas doses de álcool - ideias que mudaram pouco na nossa sociedade.
Mais interessante do que a trajetória do garoto, só mesmo a composição destes criminosos. Por mais que fique claro que eles são os vilões do enredo, é um tanto difícil aceitá-lo, pois eles são muito controversos. Vemos-os zombarem dos ricos e de quem trabalha, vemos-os viverem com medo de terem seu endereço descoberto, mas há momentos em que eles são meros jovens conversando alegremente em volta de uma mesa de jantar, ou que nutrem resquícios de simpatia e cumplicidade com seus "parceiros".
Dentre todos eles, há uma personagem que sem dúvida é a mais contraditória, pois está no núcleo "mau" da história ao mesmo tempo em que atrai a misericórdia e até mesmo uma torcida pela sua redenção. É Nancy, uma prostituta por volta de 19 anos de idade. Ela é a peça-chave para a solução do segredo principal da novela, procurando ajudar Oliver a ter um destino melhor do que ela. O que mais chama a atenção na garota é esta sua postura conformista, ela se considera vítima de sua condição social e por isso não tenta ascender. Possivelmente uma crítica de Dickens ao preconceito que a burguesia tinha (e ainda tem) com os menos favorecidos, perceptível nas cenas em que a moça caminha pela cidade e é vista com desdém pelas "damas".
As damas e cavalheiros, retratados na história pelas duas famílias que ajudam o pequeno órfão, são talvez o ponto fraco do livro. Apesar de serem os mocinhos e por isso naturalmente bons, são personagens um tanto pobres se comparados ao outro núcleo. A narrativa melodramática também os desfavorece: como o propósito de suas aparições só podem ser efetivamente explicados no desfecho, a impressão que se pode ter é a de que o autor está perdendo tempo dedicando tantos capítulos para eles.
Mas estes problemas não são suficientes para comprometer a história. Vale a pena dedicar um tempo para ler "Oliver Twist" e entender por que mesmo mais de um século depois ele continua sendo tão aclamado. Charles Dickens teve êxito na sua missão de mostrar a vida dos mais pobres da Inglaterra de sua época, com todas as suas dificuldades e peculiaridades, consegue entreter e nos fazer pensar, ao mesmo tempo que é uma aula de costumes da Inglaterra do século XXI.
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Peterson Boll 28/02/2012

Mesmo que contenha os tradicionais personagens ultra-sofridos/cavalheirescos da Revolução Industrial Inglesa, "Oliver Twist" traz uma fina ironia de Dickens, encontrada em menor grau em suas outras obras. As instituições inglesas são quase ridicularizadas tendo sempre como objetivo mostrar o quão desamparada era a classe pobre do país naquela época. Os dirigentes são quase sempre vilões, mas não vilões cientes de sua maldade, e sim vilões que acham que estão fazendo o bem, mesmo que estejam causando um grande sofrimento.

Excelente retrato e excelente estória.
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Victor 07/12/2011

Li este livro quando tinha por volta de 13 anos e morava nos EUA. Prentendo reler agora em Português.
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Marcos 03/12/2011

o homem não é produto do meio
Um orfão é criado em um ambiente de pobreza e opressão, por fim passa a viver com um grupo de ladrões, que procuram iniciá-lo em uma vida de crimes. Sem nenhuma referência positiva, sem perspectiva de futuro, que escolha tem ele? Nada mais natural e justificado que se transformasse em um criminoso.

Mas aí não seria Dickens; não seria um autor em contato com a essência da alma humana, com a realidade das coisas. Para Dickens, essa essência se traduz na capacidade de tomar decisões morais, de não ser escravo das situações em que se está vivendo, em transcender o espaço tempo. Isso acontece quando temos fidelidade à realidade, quando temos respeito pelos fundamentos eternos que não estão sujeito a época em que se vive.

Oliver Twist tem sua fonte de moral na Bíblia e nos princípios cristãos, mesmo que ensinado por religiosos hipócritas. A mensagem é mais poderosa do quem a transmite. Para o garoto com 12 anos, roubar era um pecado e quando percebeu em que estava se metendo ficou horrorizado e negou-se a participar. A alma de uma pessoa é seu último refúgio, seu santuário diante da opressão que se está sujeito. Para um cientista moderno, a atitude de Oliver é inconcebível, pois aceitá-la seria negar a hipótese da origem social do crime, esse terrível engano que está na origem na explosão de criminalidade em muitos lugares no mundo. Fica claro que Dickens rejeita a princípio do homem como produto do meio. O meio tem grande influência, mas não define o caráter de uma pessoa. O homem é um ser capaz de transcender sua situação concreta atual e se posicionar no plano da eternidade. Dickens acredita que existem verdades universais imutáveis, que valem desde o início dos tempos e estarão conosco enquanto durar o mundo.

Alguns personagens memoráveis habitam as páginas do romance. Do lado bom, o Sr Brownlow, Rose, Sra Beldwin, Harry. Do lado ruim, Silkes, Brundle e, principalmente, um dos melhores vilões já criados, o judeu Fagin. Sua presença é demoníaca e domina cada cena que aparece. Impossível esquecê-lo. Dickens o descreve com uma riqueza de detalhes tão grande que a sua imagem ficar marcada na mente de um leitor atento. E, por fim, a personagem mais ambígua, e talvez por isso mesmo mais fascinante, Nancy.

Dickens também rejeita a luta de classes. No livro existem ricos bons e ruins; pobres bons e ruins. Por duas vezes Oliver é confundido com um bandido, nas duas vezes suas vítimas não só o perdoam como se tornam seus protetores. Ao descrever a situação miserável dos orfanatos paroquiais, faz uma crítica às leis dos pobres, como ficaram conhecidas, leis que supostamente protegiam os mais desafortunados mas acabavam por criar indústrias de exploração da pobreza, como fica evidenciado pela incrível fazenda de orfãos mantida pela inefável Sra Mann. Como se percebe, Dickens tinha muito a ensinar para os governos atuais.

Oliver Twist foi o segundo romance do autor, que já demonstrava todo o talento que o tornariam um dos melhores romancistas da história. Seu testemunho das condições inglesas da revolução industrial é tudo que Karl Marx achava estar fazendo. A diferença é que Dickens retratava o mundo real, em suas condições materias históricas e na forma permanente do espírito humano. Marx retratou um mundo imaginário. Em um desses paradoxos, Dickens é considerado um autor de ficção enquanto que o outro é quase um profeta para uma intelectualidade corrompida pela ideologia.

A abertura do homem à transcendência, sua capacidade de superar o momento histórico-cultural, demole um princípio que joga toda teoria materialista no ralo e mostra que um grande romancista pode ensinar muito mais do mundo em que vivemos do que uma intelectualidade completamente desconectada do mundo, imersa em seus sistemas fechados, coerentes e completamente errados. Quer entender a revolução industrial? Leia Dickens de cabo a rabo, depois leia os historiadores. Se começar pelos últimos, pode entrar em um mundo de fantasia que aprisionará sua mente.

Esse é o poder da grande literatura. E grande literatura é, entre outros, Charles Dickens.
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ValQueiroz 21/07/2011

Um menino inocente e nobre de caráter. Órfão, Oliver passa por diversas provações, mas jamais perde sua doçura. O leitor se envolve nas palavras de Dickens e nas desventuras do pobre protagonista em meio aos antagonismos de um mundo de nobreza e de podridão. Por fim, o que se demosntra é que a essência do caráter nunca se perde e Oliver salva-se por seu bom espírito. O filme é muito bonito e vale a pena ver, mas nada substitui a emoção do livro, em que a história é contada com muito mais sentido. Atenção: a tradução para o português possui algumas diferenças (embora um tanto sutis) no final!
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Gláucia 08/07/2011

Oliver Twist - Charles Dickens
O resumo da história, que narra as agruras de um órfão, faz parecer se tratar de uma historinha banal, tipo sessão da tarde. Não nos esqueçamos porém que o autor é Charles Dickens, e seus livros nunca são banais mas sim cheios de emoção, surpresas e, principalmente, crítica mordaz. Aqui, o alvo são os bedéis e diretores de entidades "pilantrópicas" que "cuidam" de pequenos órfãos e os abusos cometidos contra a infância desamparada.
Leitura inesquecivelmente deliciosa.
someone told that he is crazy 26/04/2019minha estante
Neste, concordamos.




marisjuana 25/02/2011

Me surpreende toda vez. É simplesmente demais, sem dúvidas um dos meus livros preferidos.
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Bruno 13/10/2010

Surpresa em cada capítulo!
Até que é boazinha a história e por mais que tente imaginar o final o autor tem sempre uma surpresa em cada capítulo.

Também é preciso estar atento aos nomes dos personagens, é que nem em novelas, são muitos!
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