Rurouni Kenshin #28

Rurouni Kenshin #28 Nobuhiro Watsuki




Resenhas - Rurouni Kenshin #28


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andré 27/09/2023

Uma questão sem solução
Eis uma obra extremamente complexa de se avaliar tendo em vista o histórico do autor, afinal, estamos falando de um monstro. Acho que em toda minha vida a questão de separar o autor da obra nunca foi tão pertinente. Minha relação com a obra começou aos meus 11, 12 anos, ainda na tv, com a versão censurada do anime que eu jamais terminei de ver, primeiro porque a Globo cancelou a exibição, depois porque não achei dublado e a voz em PT se tornou definitiva para mim e terceiro porque descobri que o anime depois do Shishio era basicamente fillers. Um pouco mais velho comecei a colecionar o mangá, mas o universitário falido não conseguiu ir além do quinto volume. No entanto, a obra foi determinante na minha vida, gravei os eps em VHS e reassisti até decorar as falas, sendo a fase do Shishio até hoje um dos arcos mais icônicos do mundo otako para mim. Foi por causa dessa obra que me interessei por cultura japonesa, por história e que abriu as portas para outras obras (Samurai X foi muito mais importante que Dragon Ball na minha formação). Kenshin é talvez o personagem de mangá shonen com mais camadas que eu já vi. Eu amo os personagens dessa obra. E por mais de vinte anos ela ficou sem final para mim. Sempre senti o ímpeto e o desejo de completar a coleção e quando finalmente a oportunidade apareceu não levei nem uma semana para ler todos os volumes. O mangá tem um ritmo mais corrido que o anime, falta tempo para fôlego, mas ainda é emocionante, me fazendo chorar mais de uma vez. Existem cenas icônicas que com certeza seriam referencia para Eiichiro Oda em seu One Piece (tendo sido ele um assistente de Watsuki) e a saga de Makoto Shishio ainda é uma das coisas mais profundas e incríveis dos mangás, com discussões filosóficas marcantes. Sem dúvida o ponto mais alto da série, sendo que tudo que veio depois é bem inferior. Outro ponto que me incomoda é a personagem da Kaoru Kamiya, que no anime é forte, viva, participante das batalhas e no mangá é só uma donzela em perigo, que sequer se parece com uma mestra de Dojô. Além disso, quando você pensa que as personagens femininas são todas menores de idade, apaixonadas por homens dez anos mais velhos, fica um gosto MUITO amargo na boca. Achei o final prematuro, corrido e facilitado. No fim, a obra comprada em sebo vai para a estante, ainda continuo amando os personagens e sem resposta para essa questão tão complicada.
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Kaleo 09/02/2021

Um mangá que mereceu ter 28 volumes, gostei do final que o autor deu para os personagens, deixa aquele sentimento de saudades de tudo que aconteceu, inclusive tem uma página muito boa que nos faz relembrar toda a trajetória dos personagens, com certeza vou procurar outros conteúdos relacionados, recomendo muito !!!
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AnaK 10/02/2018

Eu ri, chorei, me angustiei... me apaixonei pelo mangá, pela história do Kenshin e por conhecer mais do Japão.
Não havia assistido o anime, não conhecia nada antes de começar o mangá.
Maravilhoso, uma linda história.
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Marieliton M. B. 07/11/2017

Aqui chega ao fim as crônicas de um andarilho na Era Meiji
A luta entre Kenshin e Enishi tem o seu derradeiro fim. Cada um, à sua maneira, obteve a resposta que tanto almejavam desde o dia da morte da Tomoe. Assim a vida de espadachim de Kenshin Himura, outrora conhecido como Battousai o retalhador, é deixado pra trás e uma nova era de paz e felicidade finalmente se faz presente na vida do agora ex-andarilho.

Ao terminar de ler esse último volume de Rurouni Kenshin me bateu um sentimento de nostalgia bem legal. 8) Essa foi a primeira vez que li a história desse mangá na íntegra. Até então eu só havia lido até o início desse último arco do Enishi.

Rurouni Kenshin foi o 3ª mangá que comecei a colecionar (os outros foram Dragon Ball e Cavaleiros do Zodíaco), lá em meados de 2001 e que ainda era chamado de Samurai X. Na primeira versão do mangá, não consegui completar a coleção, ficou me faltando justamente a última saga. Anos depois encontrei volumes avulsos, mas mesmo assim me faltou a maioria das edições. Mas quando relançaram de novo o mangá não deixei passar a oportunidade e fui refazer a coleção. Pra tanto doei pra uma gibiteca as edições antigas e mantive essa última versão.

É com muito orgulho que pude reler toda a história desse mangá, do inicio ao fim, pela primeira vez. A coleção desse mangá carrega um pouco da minha história de colecionador de quadrinhos, pelos altos e baixos que tive pra adquirir cada volume. Por isso além de ser muito fã dessa obra, ela pra sempre ficará no meu coração por ser também algo marcante na minha vida.

Não se preocupe Watsuki, Rurouni Kenshin ficará por bastante tempo na minha estante. 8)

PS: a capa e a última página desse volume são lindas demais, diz aí.
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