Marília de Dirceu

Marília de Dirceu Tomás Antônio Gonzaga




Resenhas - Marília de Dirceu


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skdv 17/06/2024

Amores
Que amor puro ele sentia pela Marília, estou impressionado em como alguém pode escrever tantas coisas lindas sobre a mulher que amou.

A primeira parte foi simplesmente perfeito, ele retratou a beleza e todo o amor que sentia pela Marília. Abriu completamente seus sentimentos e os expôs ao mundo, para que todo mundo contemplasse o quanto ele a amava.

A segunda parte, minha preferida, retratou de forma profunda o outro lado do amor, a tristeza, arrependimentos, intrigas, ciúmes e toda essa bagagem. Mostrou de forma verdadeira que o amor não é só flores.

Um livro de poemas lindo, entrega sentimentos reais e vivacidade, o autor fez de tudo para que toda a obra fosse verdadeira, e ele conseguiu.
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Ju_universo 16/06/2024

Amor impossível
Li esse livro por causa da escola, nunca iria me interessar se não fosse obrigada.
Dirceu faz poemas para Marília, sua musa inspiradora, um amor impossível.
Por ser antigo, a linguagem é bem complicada, porém, os poemas formam uma história muito bonita. Achei esse amor muito sincero, e mesmo longe de Marília na segunda parte dos poemas, o sentimento de tristeza e saudade de Dirceu é muito bem retratado. Livro genial, mas muito difícil.
vrspky 16/06/2024minha estante
tbm tive q ler pra escola




Biggie 12/06/2024

Esse tipo de leitura definitivamente não é para mim.
Marília de Dirceu" é uma obra da literatura brasileira escrita por Tomás Antônio Gonzaga. Ambientado no século XVIII, o livro é uma coleção de poemas líricos que retratam o amor do poeta pelo seu grande amor, Marília.
Inessa.Barros 12/06/2024minha estante
Realmente, o arcadismo não é o mais sedutor dos movimentos literários brasileiros. No entanto, a minha experiência foi muito positiva, uma pena que você não tenha gostado.


Sarah173 12/06/2024minha estante
Eu tenho q ler ?


Inessa.Barros 12/06/2024minha estante
Sarah, eu li quando estava no primeiro ano do ensino médio. Sendo assim, uma dica que te dou é fazer uma leitura analítica. Primeiro, você estuda as características do Arcadismo e depois você começa o livro e tenta identificá-las. Essa técnica me ajudou e, justamente por causa disso, eu consegui me manter interessada no conteúdo do livro.


Sarah173 12/06/2024minha estante
Ahhh, essa dica e muito legal, não tinha pensado nisso. Valeuuu


Biggie 12/06/2024minha estante
Gostei da ideia Inessa. Eu já tinha lido no Ensino médio também, mas odiei. Acho que por qui era leitura obrigatória




Cristiane 06/06/2024

Marília de Dirceu
Poesia não é meu estilo literário preferido, porém saber do destino trágico do autor: o degredo e o fato dele não ficar com sua amada me fez ser simpática aos textos.
A poesia é do período do arcadismo, então são melosas e fazem comparações com personagens gregos e tudo mais.
A primeira parte do livro as poesias se referem ao amor de Dirceu e a beleza física de Marília, a segunda parte o autor está profundamente triste e os temas são ciúmes, traição, a impossibilidade de concretizar seu amor já que está no exílio. A terceira parte são temas diversos.
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rayssadioli 03/06/2024

O livro é constituído por poesias, que são, no decorrer do livro, nomeadas como liras. A ficção aqui se mescla com a realidade, já que o autor se coloca na história através do pseudônimo ?Dirceu?, que escreve para a sua amada Marília, que na realidade corresponde ao amor da vida de Tomás, Maria Doroteia.

Por ser escrito durante o período em que o ?Arcadismo? predominava na literatura, o chamado ?Setecentismo?, as poesias, as quais compõem uma narrativa, contempla todos aqueles traços principais do Arcadismo, como o tom bucólico, a fuga da cidade em direção ao campo, o famoso lema ?Carpe Diem?, que significa basicamente que temos que aproveitar a vida porque esta é passageira (isso é visto com recorrência principalmente na primeira parte), além toda aquela oposição ao ?exagero? do Barroco.

As liras, apesar do vocabulário mais antigo, são até tranquilas de serem lidas. No entanto, acredito que não consegui extrair muita coisa do que o autor visava transmitir devido à minha experiência pouco consolidada com leitura de poemas no geral, mas o pouco que consegui captar foi incrível, já que a forma como ele escreve para a sua amada é realmente encantadora e única.

Na escrita, há predominância de inversões, o que pode dificultar, mas gostei bastante do modo como ele estrutura seus versos, uma vez que esse conjunto de alterações, como no caso das inversões, por mais que dificulte à primeira vista, torna a escrita única, ficando até mesmo divertido de ler. Mas o que me deixou mais dificuldade de interpretação foram os sonetos no final, que, por apresentarem estrutura fixa, resultam em uma leitura menos fluida e, consequentemente, exige mais do leitor. Sendo assim, espero conseguir relê-los em momento mais oportuno, de maneira a ver se consigo compreender mais destes sonetos, que não foram tão bem compreendidos por mim na primeira leitura.

O autor faz diversas referências à mitologia ao longo das liras, o que muito me agradou, já que me interesso bastante pelo assunto, e a forma como ele relaciona o conteúdo das liras (que basicamente tem Marília como centro) com a mitologia é impressionante, sendo que a musicalidade contida nos versos contribuem ainda mais para que a contemplação do leitor se dê com mais intensidade.

Há também referências aos eventos históricos vividos pelo autor, com destaque para a Inconfidência Mineira, em que Tomás é participante, sendo preso e depois exilado em Moçambique por conta disso. No livro, essas mudanças em sua vida são marcantes na estrutura do livro, que é dividido em três partes, contendo na primeira parte mais esperança e um amor, de certa forma, mais ?leve?, já na segunda parte a melancolia se expressa mais intensamente (se assemelhando mais ao Romantismo que ao Arcadismo propriamente dito), o que ocorre devido ao lugar em que as liras foram escritas, em uma prisão no caso. Assim, nessa parte ele se dirige à Marília com pessimismo e tristeza, sendo possível perceber e sentir seu medo de perder para sempre a amada.

Há discordâncias em relação à primeira parte ser de sua autoria, mas eu, por não ter conhecimento suficiente sobre o autor, prefiro me abster de fazer comentários acerca dessas discussões.

Gostei mais do livro do que pensei que fosse gostar, o que acho que se dá principalmente pela forma do autor se expressar, tornando possível sentir seus sentimentos, e sua escrita contribui bastante para isso, que, apesar de difícil de ser lida nos dias atuais, consegue representar o amor de Dirceu de forma delicada e etérea, além das várias alusões aos deuses da mitologia grega, que também auxiliam nessa construção, a qual, como já dito antes, torna-se distinta de tudo já escrito até então. Devido a isso, essa leitura também despertou um interesse em mim por poesia, de forma que pretendo começar a ler mais livros desse tipo. Em síntese, acho que o livro fez jus ao seu sucesso devido à experiência única que este pode proporcionar se lido com calma e atenção.
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starsvhs 27/05/2024

Às vezes tudo o que uma mulher precisa pra ser conquistada é que escrevam um livro de poesia arcade com muitas referências a mitologia grega pra ela.
Mais um livro que li pro vestibular, e mesmo que eu não possa negar que algumas partes são meio chatinhas de entender (o que me impediu de dar 5 estrelas), não tem como negar que é uma obra muito bem feita (e triste). Com certeza daqui uns anos irei reler pra ver se tenho um entendimento maior.
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Geniane 26/05/2024

Marília de Dirceu
Essa obra é um clássico da literatura brasileira, sendo o livro mais famoso de Tomás Antônio Gonzaga. É uma leitura linda, com várias liras (poemas) que falam sobre o amor de Dirceu por Marilia. No entanto é uma leitura muito desafiadora.
Li o livro na Leitura Coletiva do Canal Antes de Morrer e acredito, que se não fosse pelas explicações prévias que obtive da obra, provavelmente não a teria concluído. O livro é dividido em três fases que denotam a três fases diferentes da vida do autor, tem fortíssima influência do movimento árcade e muitas referências a Deuses Gregos.
Recomendo fortemente a quem deseja ler o livro que pesquise e se inteire sobre ele antes, para se situar e tornar a leitura mais fluida prazerosa.
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Nogueira 20/05/2024

Muito interessante
Como uma novata no mundo da literatura clássica minha opinião não é exatamente a mais valiosa do mundo, mas as liras do amado Dirceu (último romântico do mundo) são tão fofinhas e tão fortes que chega a doer. Apesar de ter sido "obrigada" a ler a obra pro vestibular, eu leria super sem precisar fazer uma prova sobre o livro, as liras tem características neoclássicas e arcadistas, sendo uma obra perfeita para analisar o movimento. Como leitora de poesia, devo dizer que o Dirceu é um amorzinho e super fofinho com a sua amada, além de ser super crítico aos sistemas da época, portanto, virei fã do querido.
Ps: quero um dirceu pra mim
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Anna 18/05/2024minha estante
Eta que o texto ficou maior do que eu esperava




lis 18/05/2024

Acho que todo mundo já deve ter ouvido falar desse livro pelo menos uma vez na vida, li ele agora por conta da escola, e confesso que achei melhor do que pensei. Marília de Dirceu é um livro organizado em forma de poema para demonstrar os sentimentos de Dirceu por Marília, e acredito que só me prendeu porque gosto de poema.
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Juju Gabi 16/05/2024

Marília de dirceu
Achei muito parado e chato de ler , achei cansativo mas tb n é meu estilo ler poemas , porém é bom para ser repertório cultural
Não recomendo
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Ma Helena 10/05/2024

Galera, por partes. Acho que todo mundo já pelo menos ouvir falar de Marília de Dirceu, desde que é uma das obras mais famosas do movimento arcadista e literalmente a obra mais requisitada da Fuvest.

Marília de Dirceu é uma obra escrita por Tomás Antônio Gonzaga, que aparece sob o pseudônimo de Dirceu, e dedicada a Maria Dorotéia, a amada de Tomás que aparece sob o pseudônimo de Marília. O livro se divide em três partes:

1°: foco total na beleza de Marília e da natureza. Dirceu descreve toda a ambição de ter uma vida simples ao lado da amada.
2°: a prisão. O autor foi preso pela participação na Inconfidência Mineira, e a segunda parte da obra é marcada pelo pessimismo e melancolia, desde que o amor por Marília era o único consolo de Dirceu.
3°: o exílio. Dirceu foi exilado do Brasil para Moçambique como sentença e, na terceira parte da obra, ele descreve toda a saudade que sente de Marília.

Gente, sem brincadeira, essa obra precisa ser lido pelo menos uma vez na vida. Não é uma obra para ser lida com pressa, é cansada. Mas as liras são lindas e todo o teor histórico é muito marcante.
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Lorena636 10/05/2024

As poesias tem uma sonoridade muito interessante; são inúmeras referências a mitologia grega e uso de termos da época que não usamos mais. É algo que soa agradável ao ler, mas confesso que é bem difícil de acompanhar kkkkk. Também não é a leitura mais empolgante, é bem vibe vestibular mesmo, com tantas referências ao bucolismo da época. Gostei que nessa versão tem uma pequena biografia do autor, em que descobrimos que ele foi preso e acabou casando com outra mulher, mesmo tendo escrito tantas poesias tão melosas kkkkkk. Também a polêmica dele ter seus quarenta e poucos anos e ela quinze. Confesso que me vi curiosa pra saber como esse "relacionamento" se dava do ponto de vista dela e como ela ficou pós a prisão dele. Enfim, não é ruim, mas não é exatamente a minha praia.
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Yaya 07/05/2024

Análise da obra
Marília de Dirceu é um livro em forma de poemas organizado em três partes. A primeira, onde são poemas de amor idealistas, a segundo, então o autor está em exílio e os poemas mostram saudades, e a terceira, que são poemas soltos ou coletânea feita por poemas achados após sua morte. O autor fazia parte da inconfidência mineira e isso pode ser observado em sua obra.
No livro. É possível observar características clássicas do Arcadismo, como a ambientação no campo, a retirada do rebuscamento da escrita e valores como carpe diem (aproveite a vida), fugere urbem (vida no campo), além da adoração por uma mulher. Além disso, pode ser observado claramente a influência do Iluminismo.
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