Marília de Dirceu

Marília de Dirceu Tomás Antônio Gonzaga




Resenhas - Marília de Dirceu


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nana' 22/07/2024

Chatíssimo
O livro tem a leitura fácil e fluida, mas o conteúdo é MUITO chato. Na verdade, comparando com com 'cartas chilenas', 'marília de dirceu' é menos ruim, mas ainda é.
Li por causa da escola, porque eu nunca, NUNCA leria um livro escrito em soneto por pura vontade.
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Nany.emilie 24/07/2024minha estante
SIMMM KAKAKAKAKAKAKA


Nany.emilie 24/07/2024minha estante
Pois se prepare q Gregório de matos é só soneto e dos grandes


Nany.emilie 24/07/2024minha estante
Mas convenhamos q capa mais linda desse livro




nana' 22/07/2024

Chatíssimo
O livro tem a leitura fácil e fluida, mas o conteúdo é MUITO chato. Na verdade, comparando com com 'cartas chilenas', 'marília de dirceu' é menos ruim, mas ainda é.
Li por causa da escola, porque eu nunca, NUNCA leria um livro escrito em soneto por pura vontade.
Nany.emilie 24/07/2024minha estante
SIMMM KAKAKAKAKAKAKA


Nany.emilie 24/07/2024minha estante
Pois se prepare q Gregório de matos é só soneto e dos grandes


Nany.emilie 24/07/2024minha estante
Mas convenhamos q capa mais linda desse livro




Rachel M. Mendes 16/07/2024

Marília de Dirceu: A Formosura Levada à Mais Remota Idade
Caro leitor, aqui confesso a dificuldade minha em definir precisamente o que torna tão magnífica, a leitura da obra de Tomás Antônio Gonzaga! Seria, acaso, sua magnânima estilística? Ah, quão arrebatadora, quão imaculada na dissecassão da alma que sente, quão intensamente sensível! Ou seria, então, a transcendental alegria que acomete a nós leitores ao contemplar o cumprimento da promessa de Dirceu, a genuína e eviterna promessa de que Marília seria lembrada, de que levaria ele até a mais remota idade a sua formosura? Ah, como é fascinante!
Tomás Antônio Gonzaga, arrebata-nos com a graça platônica, angustiante e apaixonada de sua própria vida. Acalenta-nos no sofrer do puro amor que lhe foi roubado. Ilumina-nos com seus sofreres provenientes de seu envolvimento na veemente Inconfidência Mineira. Abraça-nos com o amor seu por Marília. Rebenta-nos em sua prisão e exílio e, enfim, marca-nos para sempre.
Meu caro leitor, aqui expresso o meu apego pessoal com a obra "Marília de Dirceu", pois decidi lê-lo enquanto estava em Ouro Preto, a antiga Vila Rica. Ah, e quão esplendoroso foi ler a totalidade da Lira I durante minha estadia na pitoresca cidade, no deitar da cama do hotel e no sentar e aconchegantes cafés ouro pretenses, todo momento em contente assombro da imaginação do amor entre Maria Doroteia e Tomás Antônio Gonzaga. Comigo eternamente guardarei as memórias de visitar a casa em que os jovens namorados viveram, de passear pelas ruas em que jocosos caminhavam!
Ainda que esteja eu agora sob o feitiço imediato da pós-leitura, tomo por risco dizer que é minha obra predileta de toda a Literatura Brasileira. Sob magia ou não, caro leitor, recomendo-te a não mais perder-se nas garras do Cronos e ler a atemporalidade amorosa e transcendental que por "Marília de Dirceu" atende!
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Gabriela.Perusselo 15/07/2024

Queria um amor assim pra mim
Eu comecei esse livro antes de fazer uma viagem por minas gerais e só terminei agora (meses depois que eu já voltei). Mas ter ido a Ouro Preto e visitar o museu de Gonzaga e o túmulo dele e de Marília no museu da inconfidência foi incrível demais. Os personagens valorizam muito a natureza e a simplicidade da vida. O amor um pelo outro é de uma devoção ENORME e a segunda parte, onde ele já está preso é muito melancólica por você se colocar no lugar do autor pensando no amor dele e na saudade de casa. Lindo lindo lindo (apesar de eu ser super contra a diferença de idade mas fazer o que né)
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Isadora1504 10/07/2024

Não é muito o meu tipo de livro. Não gosto de liras porque acho meio confuso, principalmente pelo vocabulário mais antigo. Li ele para o trabalho da escola mas não é um livro que eu leria novamente. Não posso opinar tanto porque quando se lê algo que não quer geralmente você não gosta, mas não achei muito interessante e as vezes era repetitivo.
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Helena.tbo 09/07/2024

Surpreendentemente eu gostei
É um livro com poemas melosos e que idealizam muito a Marília, puro arcadismo. Ignorando determinados acontecimentos da história, a essência da escrita, a construção de palavras em si e suas analogias são verdadeiramente encantadoras.
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costa.literaria 05/07/2024

Arcadismo brasileiro
Embarquei na leitura de um livro de poesia árcade, foi minha primeira experiência com esse estilo literário, e adorei. o livro explora pastoralismo, bucolismo e a ideia de "fugere urbem" ? a fuga da cidade para o campo. essa obra se destaca por abrir as portas para o romantismo no Brasil e tocar na temática da inconfidência mineira. Tomás Antônio Gonzaga personifica o amor galante, é bonitinho demais! um pouco difícil de ler, mas quando engata é maravilhoso
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leavemebrokn 05/07/2024

EXTREMAMENTE REPETITIVO. cansativo demais também. mas eu entendo os motivos e ok! teve algumas partes que eu gostei genuinamente mas a maioria tive que me forçar muito a ler, não foi uma leitura tão agradável ??
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helo 04/07/2024

Liras de Marília de dirceu
"fuja e não olhe,
que só fugindo
de um rosto lindo
se vence Amor."

li por causa do vestibular e gostei bastante!
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Coline1 04/07/2024

Por mais que o Arcadismo não seja uma das minhas escolas literárias favoritas, é inegável que a escrita dos grandes nomes arcadistas é belíssima, são como quadros de paisagens que dão uma sensação de passado e conforto.

As liras de Gonzaga são lindas e em vários momentos fiquei impactada por passagens.

O único problema foi que como eu tive que ler para estudo, acabei lendo direto como se fosse um livro em prosa e não aproveitei a poesia como ela merecia ser apreciada, então depois de um tempo os temas e até escrita se tornaram muito repetitivos.

Com certeza é uma leitura que irei refazer para realmente absorver e aproveitar a obra.
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gigi borges 02/07/2024

Marília de dirceu
O tipo de livro que eu não leria por espontânea vontade, mas devo admitir que ele tem seu charme, mesmo ainda sem entender o motivo dele ser leitura da fuvest? nada a ver
enfim, a primeira parte das lutas foi minha favorita, o autor já trazendo um modelo da segunda geração romântica? no arcadismo!
a segunda parte tem liras mais mórbidas, por se tratar do tempo em que ficou exilado por conta da inconfidência mineira, ele diz que só se mantém vivo na cela por saber que marília o aguarda, fofo
a terceira parte ele trata de tudo um pouco, com sonetos e odes interessantes, é um pré romântico nato de mitologias
bom livro, dirceu muito romântico com a marília, mas ainda não tirei da cabeça o fato de ele ser um pastor de 40 anos e ela ter 16
gigi borges 02/07/2024minha estante
ordem de favoritos fuvest
1- dois irmãos
2- alguma poesia
3- marília de dirceu
4- nós matamos o cão tinhoso

próxima leitura: quincas borba




Mahbass 29/06/2024

Li por conta do vestibular 6,2/10 ACHEI BEM CHATINHO
"Marília de Dirceu" é uma obra de Tomás Antônio Gonzaga, publicada em 1792, que se destaca como um dos marcos do Arcadismo brasileiro. Composta por liras, a obra narra a paixão do autor por sua amada Marília, nome literário de Maria Doroteia Joaquina de Seixas.A escrita é marcada pela idealização amorosa e pastoral, características do movimento árcade, onde Gonzaga expressa seus sentimentos com simplicidade e pureza, em meio a um cenário bucólico. No entanto, a profundidade emocional do poeta transparece, conferindo autenticidade às suas declarações de amor.Apesar de sua importância literária e histórica, a obra pode parecer excessivamente monótona. No geral, eu li somente por conta do vestibular, realmente não achei tudo isso.
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artrhmn 29/06/2024

São estes os sítios? São estes; mas eu O mesmo não sou.
Arcadismo é complicado, poesia no geral é complicado e ele ainda me inventar liras mas tá
Fuvest eu li esse por você e como sempre abri a minha cabeça ao máximo pra não julgar e absorver oq o livro quer que eu absorva e funcionou porém eu nunca leria um negócio desse sem ser obrigado
Ler isso aqui e compreender implica em antes de ler assistir análises pesquisar movimento literário da época entender contexto histórico e a vida de autor e aí sim você consegue entender (e ainda quando tiver lendo separa o Google no dicionário)
É um pobre homem apaixonado e injustiçado falar mais oq?
A primeira parte é ok a segunda é mais engraçada pela insanidade do Dirceu batendo na porta e a terceira parte e os sonetos eu vou desconsiderar (mas se fosse pra considerar: é uma bosta)
Sinto que não tem muito oq falar é um livro até que até bonzinho se você curte poesia mas não é meu caso, li obrigado mas entendi oq quis passar
Não vou xingar tanto esse pq o próximo da minha agenda vulgo romanceiro da Inconfidência é dez vezes pior
Não recomendo não leria dnv mas entendo a fuvest e não chamo o livro de ruim nem de bom é engoliveu (meio a seco)
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workin4thefork 24/06/2024

Maiara e Marília de Dirceu
Sou suspeita, mas confesso; adoro o amor bucólico, com todos os seus adornos floridos e suas promessas de um ótimo dia! Me agrada ainda mais quando lembro que seu final desemboca no romantismo fétido e melancólico, deixa tudo ainda mais carpe diem.
No geral, uma leitura esclarecedora e enriquecedora para entender tantos aspectos contemporâneos como o sertanejo, além de deleitosa, com toda a felicidade e doçura palpáveis em cada página. Ó Marília, se há amor, sei que é em sua imagem e semelhança! Se há literatura, sei que soa tal qual os sonetos que LITERALMENTE dançam nas páginas. Adoro o arcadismo, me apedrejem!
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@guiiisa 22/06/2024

Quem mandou se envolver na inconfidência?
Sendo sincero, não tenho QI o suficiente para ler poesias, pois é necessária uma bagagem histórica cultural dependendo do local de origem do livro, e, se eu nem sabia como funcionava um impedimento no futebol até semana passada (que tipo de brasileiro eu sou...), como poderia ler um dos livros "pesos pesados" da literatura nacional de séculos atrás? Entretanto, como um bom vestibulando que vive se humilhando, consegui desenrolar a leitura, mas não sinto que tenha essa bagagem histórica cultural o suficiente a ponto de tecer uma crítica sobre as poesias, então, nesta resenha, me atentei mais aos estudos deste, reunindo minhas anotações acerca das vídeo-aulas do professor Henrique Landim, Miriam Bevilacqua do canal Biblion, e Paulo Cesar Lima do canal Se Liga, e alguns pontos do livro aos quais acho que tenha afinidade para apontar.

Para começar, é necessário entender a época ao qual a obra se origina para entender as intenções de seu texto, nisso, somos levados ao Arcadismo brasileiro ou pré-romantismo (é importante o cuidado para não confundir com o Arcadismo europeu), se trata de um período literário de transição, depois do Barroco e antes do Romantismo, ou seja, de vida pequena e poucos autores. A palavra "Arcadismo" vem de "Arcádia", eram regiões habitadas por pastores que gostavam de poesia e música na antiga Grécia, portanto, esse movimento brasileiro foi fortemente influenciado pela cultura greco-romana misturado com o Iluminismo na Europa, aos quais, num total, trazia características como o Bucolismo (simples vida no campo e ênfase nessas paisagens), harmonia e equilíbrio entre o Homem e Natureza, pseudônimos pastoris e suas musas, linguagem simples e objetiva, por fim, principalmente, o gênero lírico (explorar temas da alma e sentimentos). Tendo esse vômito de informações em mente e como já dito, se trata de um período bastante recluso, com todos os seus escritores se encontrando em Vila Rica, atual Ouro Preto em Mina Gerais, naquela época colonial, capital econômica do Brasil pelo ciclo do ouro, é curioso frisar que maioria (ou todos) desses autores do movimento se reuniam na "Arcádia Ultramarina", uma sociedade literária (ou como você e eu conhecemos: clube do livro) visando trocarem suas experiências e escritas. Por fim, existem cinco lemas (em latim, mais uma referência a cultura greco-romana) que definem os temas desse movimento: Carpe Diem ou "Aproveite o dia" (cada segundo e momento da vida é precioso), Fugere Urbem ou "Fugir da cidade" (procura do campo e vida simples sem corrupção), Inutilia Truncat ou "Cortar o desnecessário" (tornar uma escrita direta e objetiva), Aurea Mediocritas ou "Viver em equilíbrio" (uma vida perfeita sem excesso de riqueza ou pobreza) e Locus Amoenus ou "Lugar ameno" (paisagem rural berço da tranquilidade e amor).

Agora, finalmente sobre o livro, não desejo mais fazer uma Wikipédia e serei breve. Em Marilia de Dirceu, Tomás Antônio Gonzaga resgata a tradição greco-romana e respeita o significado de Arcádia, chamando seus poemas de liras (só ele chama assim) e adotando o pseudônimo do personagem triste e melancólico pastor Dirceu, criado pelo poeta lírico e satírico romano Horácio. Nisso, a Marilia também seria o pseudônimo de Maria Doroteia Joaquina de Seixas, amada de Tomás, ou, de acordo minhas SÉRIAS pesquisas, Marília seria somente uma musa (na mitologia grega, nove filhas de Zeus, exemplo de amor, beleza física e dedicação), ou, uma referência de um conta da mesma mitologia, sobre uma ninfa (Espíritos naturais femininos, ligados a um local ou objeto particular da natureza) chamada Amarílis, que se apaixonou por Alteo, que daria origem a flor Marilia, ou, uma alusão a santíssima trindade. Tanto faz como tanto fez, o livro Marilia de Dirceu possui 80 poema e 13 sonetos, sem títulos e apenas numerados, sendo divido em três partes, onde a primeira parte possui verdadeiras declarações de amor, com momentos de pastoreio do gado entre o casal Dirceu e Marília com 33 poemas publicados em 1792, a segunda parte seria produzida durante a prisão de Gonzaga pós-Inconfidência com 38 poemas, publicados em 1999 (sim, Tomás foi um Inconfidente mineiro, não com muita vontade), ainda são declarações de amor, mas sombrias, uma vez que se trata da separação e solidão de Tomás com, até então, sua amada Maria Doroteia, por fim, a terceira parte seria finalizada somente em 1812 com 9 poemas e 13 sonetos, uma vez que Tomás foi condenado ao exílio em Moçambique e nunca mais podendo ver seu amor, a finalização dessa obra possui clima pesado, onde eu já não entendia mais nada da leitura.

Em conclusão, Marilia de Dirceu possui riquíssimo valor nacional pela época e modo de escrita, mas não para mim, uma vez que não fosse pelos vestibulares, eu o não leria, nem adianta chorar, pois a própria editora admite esse fato ao colocar as questões dos maiores vestibulares ao final do livro para treino, e sobre a editora, em uma nota de rodapé essa toma a liberdade ambiciosa de afirmar que Tiradentes, que aparentemente teve contato com Tomás durante a Inconfidência, era um indivíduo abastado, grande entusiasta dessa inconfidência e até envolvido com a Maçonaria, falácias que escutei aqui e ali, mas meus professores e livros de história sempre afirmaram o contrário, portanto, acho uma nota perigosa, mas, no fim, o que me importa mesmo é o feriado de Tiradentes. Se trata de uma obra a qual achei linda as declarações de amor, realmente me identificava, dava até vontade de escrever poemas a minha amada, mas, ao mesmo tempo que o poeta se perdia na solidão de sua prisão e exílio, eu perdia meu interesse. Talvez eu leia quando tiver maior bagagem literária.
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