A História Esquecida da Hospedaria na Estrada

A História Esquecida da Hospedaria na Estrada C. A. Saltoris
C.A. Saltoris




Resenhas - A História Esquecida da Hospedaria na Estrada


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Kétrin 05/06/2016

A história da hospedaria é narrada por Chronos, o Deus do Tempo. Ele está presente em todos os lugares e com todas as pessoas, portanto, ele tem uma inteligência sobre humana. Mas na hospedaria onde o tempo não passa, Chronos não existe. Por isso ele se apoderou de uma capa humana de um menino de dezesseis anos, Christopher. Dentro do corpo de um menino, ele poderá sentir e vivenciar todas as experiências que os humanos sentem, e também estar perto de Linumê.

Linumê é uma Fada da Morte e guardiã do portal que separa o submundo do nosso, e esse portal fica dentro da S’mentry Manor, a hospedaria da estrada. Sendo uma guardiã, seu trabalho era cuidar da sobrevivência das criaturas do seu mundo, trazendo para o outro lado todos os humanos que entrassem na hospedaria, onde os sonhos mortos desses inquilinos seriam roubados para servir de fonte de energia para as criaturas. Todos que entram na hospedaria, jamais saem de lá com vida.

Ocorreu assim por décadas, até que Mathew Roberts chegou na hospedaria e mudou tudo. Mathew é um homem comum que por algum motivo foi atraído para aquela hospedaria, e sua chegada fez com que Linumê perdesse todos os sentidos e quebrasse as regras, mas porque? Seria possível uma fada da morte se apaixonar por um humano? E assim começa a se desenvolver a história com a hesitação de Linumê diante de Mathew.

"E aqui começa, de fato, a nossa história. A história de amor entre uma criatura sem alma e um ser humano que não compreendia a sua."


A História Esquecida da Hospedaria na Estrada é uma leitura intrigante. Quando eu comecei o livro estava esperando uma história de terror, já que se tratava de um conto de fadas da morte, mas fui surpreendida com um suspense de tirar o fôlego. A autora tem uma escrita muito fácil e que flui rápido, ela criou personagens diferentes e que apesar de sombrios, são cativantes.

Linumê é a mais surpreendente, desde o começo da história nós vemos que ela faz o mal para as pessoas e que devemos odiá-la, mas não é isso que acontece. Ela apresenta uma grande mudança no decorrer da trama, ela se revela sensível quando se vê apaixonada e faz coisas inimagináveis para uma Fada da Morte, o que nos deixa de queixo caído.

Me arrisco a dizer que Chronos foi meu preferido, começando por ele narrar a história diante do seu ponto de vista e também contando sua história. Ele sempre esteve presente no mundo desde o começo dos tempos, mas não em carne e osso, e sim apenas como uma alma. Então ele conhecia as pessoas e sabia tudo que se passava com elas, mas nunca sentiu isso na pele. Seu maior desejo era ter esses sentimentos e viver, e logo que ele conheceu Linumê, ele se apaixonou perdidamente por ela e quando surgiu a oportunidade de habitar um corpo humano e estar ao lado dela, ele não pensou duas vezes. No decorrer da história ele conta como é estar no corpo de um garoto de dezesseis anos e até se sente frustrado por não conseguir o que mais desejava, conquistar Linumê. Para ela, ele era apenas um grande amigo, e a chegada de Mathew fez com que Chronos sentisse o mais temível dos sentimentos, o ciúmes. Com toda sua sabedoria de Deus do Tempo, ele se vê perdido no corpo de um humano e muitas vezes se sente confuso diante de algumas inocências. Por isso foi tão fácil ele ter se tornado o meu preferido.

Recomendo a todos que se aventurem nessa História Esquecida da Hospedaria na Estrada e conheçam esses personagens sobrenaturais e sombrios, mas nunca jamais deixem seus sonhos morrerem. Tenho certeza que assim como eu, irão amar essa história.

site: http://www.oteoremadaleitura.com/2016/05/a-historia-esquecida-da-hospedaria-na.html
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Maria - Blog Pétalas de Liberdade 30/04/2016

Chronos
O livro é narrado em primeira pessoa pelo Tempo. Sim, pelo deus Chronos! Ele se apaixonou por uma fada e para ficar perto dela, passou a viver no corpo humano de um adolescente, adotando o nome de Christopher. A fada não era uma fada qualquer, era Linumê, uma fada da morte, que podia matar com seu beijo. Ela tinha uma missão importante: atrair pessoas com sonhos mortos (sonhos não realizados) para a sua suposta hospedaria, e usar a energia desses sonhos para sustentar o mundo das fadas. Quem entrava na hospedaria, nunca mais saía.

"E este momento eu preciso descrever: ao sentir seu toque, todo o meu ser entrou em chamas, eu tive a sensação de morrer e renascer mil vezes, no segundo em que sua pele entrou em contato com a minha, E eu não tive mais forças ou era dono de mim." (Chronos sobre Linumê, página 112)

Certa noite, um rapaz chamado Mathew foi parar nessa hospedaria, mas algo diferente aconteceu: Linumê não quis aprisioná-lo imediatamente, pela primeira vez ela sentiu alguma coisa, algum sentimento novo, e quis descobrir o que era. Mas o que a hesitação da fada em fazer logo o que deveria fazer acarretaria para a hospedaria e para o mundo das fadas? Quais consequências isso teria? Será que uma fada da morte era capaz de amar? E Mathew, corresponderia ao sentimento? E Chronos, que nunca foi mais que um amigo para a fada, como lidaria com esse concorrente?

"Sim, eu sou um deus. Mas um deus que se abrigava em carne, com um coração humano que doía, e doía porque eu sabia exatamente o que lhe estava acontecendo. Com todos os milênios que eu carrego nas costas, foram incontáveis os amantes que eu pude contemplar. Eu acompanhei-os no primeiro olhar, no primeiro sorriso, no primeiro beijo, em sua relação, em sua separação. Eu conhecia todos seus sentimentos, pensamentos e dores, mas acima de tudo, eu era capaz de reconhecer o momento exato em que um amor nascia, porque aquele era sempre o mais bonito. E eu senti o balde invisível de água fria que me foi jogado na cabeça, que congelava o sangue nas minhas veias, quando eu percebi que Linumê acreditava-se enferma porque se apaixonara por Mathew, imediatamente." (página 112)

Eu li uma resenha bem positiva sobre "A História Esquecida da Hospedaria na Estrada" e fiquei com muita vontade de ler o livro, parecia ser uma história para devorar em pouco tempo, para virar favorita, mas não foi bem isso o que aconteceu. Talvez minhas expectativas fossem altas demais. Eu dei 4 de 5 estrelas em minha avaliação no Skoob, pois pela premissa "A História Esquecida da Hospedaria na Estrada" não merecia só 3 estrelas, mas foi um 4 com gosto de decepção, já que eu comecei a leitura esperando um 5 e um favorito.

O começo é bom, assim como os capítulos finais e o desfecho, mas a leitura fluía vagarosamente no desenvolvimento. Quando terminei, senti falta de ter explicações mais claras sobre a estrutura do mundo de seres como a Linumê (motivo pelo qual não consigo falar sobre ele na resenha), senti falta de conhecê-la melhor, de conhecer melhor também o Mathew e os personagens secundários como a Arabiella. Foi como se eu não tivesse conseguido me conectar com eles. Algumas questões também não ficaram muito claras para mim, e mesmo o livro tendo mais de 300 páginas, foi como se algumas coisas tivessem ficado faltando. Acho que se frases como "Seu olhar de pânico, a fada não pode esconder" tivessem sido colocadas de forma mais direta (A fada não pode esconder seu olhar de pânico), a leitura teria ficado mais fluida e sido mais rápida.

Sobre a parte visual: a capa sombria é condizente com a trama, as páginas são amareladas, as margens, letras e espaçamento tem bom tamanho, e a revisão poderia estar melhor.

"- Chorar mata? - ela perguntou, como uma garotinha.
- Nem sempre. Muitas vezes, salva." (página 262)

Enfim, "A História Esquecida da Hospedaria na Estrada" é um livro com altos e baixos, tem uma premissa super interessante (especialmente para quem gosta de romances sobrenaturais e dark fantasy) e diferente, assim como seu narrador, mas que poderia ter sido melhor explorada (assim como seus personagens) na minha opinião.

"E, por favor, não se perguntem o porquê de eu não ter evitado determinadas situações, pois eu sou o Tempo, logo, o responsável pela cicatrização das suas feridas e não aquele que lhes preserva delas. A cada deus, a sua função!" (página 22)

site: http://petalasdeliberdade.blogspot.com.br/2016/04/resenha-livro-historia-esquecida-da.html
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Gessica 26/03/2016

Uma história incrível e intrigante
Olá geeks, tudo bem com vocês?

Esse final de semana decide ler o livro A História Esquecida da Hospedaria na Estrada (Eita nome grande!) que foi me cedido em parceria pela Editora Chiado e eu jamais imaginei que iria me apaixonar tanto por essa história.

O que você faria se uma fada da morte se apaixonasse por você?

No começo do livro quando vi o primeiro capítulo que dizia: O narrador se apresenta, eu já pensei que seria um livro tedioso por causa do narrador onipresente, pois quem narra a história toda é Chronos o Deus do Tempo.

Porém ao contrário do que eu pensei que seria a narração foi maravilhosa e confesso que me diverti muito com os poucos comentários de Chronos. Para iniciar a história ele se apresenta e fala algumas coisas, pensei que seria assim todo o livro e se fosse seria muito tedioso, mas não é.

A hospedaria nada mais é do que um local entre mundos onde o tempo não passa, sendo assim, para que Chronos pudesse ficar lá ao lado de sua amada Linumê ele teria que adquirir uma capa (corpo) humano. Com a ajuda de Linumê ele consegue uma capa, um corpo de um garoto de 16 anos e adquiri o nome de Christopher, desta forma ele passa a viver na hospedaria podendo agora sentir como os humanos.

Linumê nada mais é que uma fada da morte, ela é a guardiã do portal do submundo que fica na hospedaria. As pessoas que desistem dos seus sonhos automaticamente vão para lá e assim ela os mata roubando seus sonhos mortos para que o seu mundo sobreviva.

Porém quando um certo inquilino chega ela não tem coragem de matá-lo e isso tem um alto preço. Mathew Roberts tinha um sonho morto, ele desistira de procurar pelo amor da sua vida e assim desistira da sua felicidade. Sendo manipulado por Linumê ele acredita passar um tempo de folga na hospedaria para por sua mente em ordem.

Chris ou Chronos narra como a hospedaria surgiu e quando ele viu Linumê pela primeira vez no mundo, pois o tempo só passava na terra e não no Submundo, sendo assim, ele nunca esteve lá. Ele apaixonou-se no exato momento quando ela falou com ele.

E já posso dizer que ele é o meu personagem favorito de toda a história, ele é apaixonante, sábio e divertido. Apesar de estar em um corpo de 16 anos durante a puberdade, ele carrega uma grande experiência devido ao fato de observar os humanos desde os primórdios dos tempos. E posso dizer que vê-lo enciumado é a coisa mais divertida que encontrei no livro ou seus momentos com Linumê com os quais ele fica sonhando.

Chris percebe o porque de Linumê ainda não ter matado o humano: ela havia se apaixonado por ele e vice-versa. Porém, um humano jamais poderia ficar vivo na hospedaria e muito menos sair de lá com vida.

E assim começa o drama da nossa Fada da Morte que não pode beijá-lo na vida real ou ele morreria, em sua saliva ou qualquer excreção dela contém um veneno que o faria partir desse mundo, assim, ela cria o Mundo dos Sonhos onde pode ter vários momentos com Mathew. Porém tudo que é bom dura pouco...

Como uma fada da morte poderia ficar com um humano? Mathew não cai mais em suas ilusões e começa a descobrir a verdade, porém, a verdade pode custar sua vida.

Eu praticamente devorei o livro, eu queria saber o que aconteceria e o final me deixou com um gostinho de quero mais! Amei o desenrolar do livro e como as coisas foram acontecendo, eu fiquei me remoendo o tempo inteiro já que não tinha ideia de como o livro iria terminar e posso dizer que me surpreendi.

Linumê é uma personagem incrível, ela não é nada boazinha já que é uma criatura do submundo, mas eu não consigo não amá-la, ela é perfeita!

A autora soube desenrolar o livro tão perfeitamente que hora nenhuma eu me senti entediada ou previ algum acontecimento, tudo era novidade. E enquanto estou fazendo essa resenha eu ainda estou viajando nesse mundo maravilhoso que conheci, mas que não quero dizer adeus.

A capa é lindíssima, porém, eu a achei um pouco escura demais e ela reflete muito fazendo com que as fotos não fiquem tão boas. Uma coisa que me incomodou foi o uso de fontes free do word. Reconheci todas que foram usadas e talvez um estudo melhor de tipografia teria feito esse livro ficar lindíssimo e uma diagramação decorada iria fechar o pacote completo.

Não vi erros, porém só teve algo que me incomodou, quando Chronos falava em algumas partes ele narrava assim:

- É mesmo? - Disse eu.

Não precisava desse "eu", felizmente, isso não é usado frequentemente ou teria sido muito tedioso. Fora isso está tudo muito bem feito e com certeza este livro vai para os meus favoritos!

site: www.cantinhogeek.com
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SAMUEL CARDEAL 22/01/2016

Romântico e sombrio.
“A História Esquecida da Hospedaria na Estrada" não é um romance comum. Também não é um conto de horror comum. Pois é os dois, um romance e um conto de horror. E é nenhum, porque é algo diferente dos dois. A trama é narrada por Chronos, um deus, o próprio tempo. Isso já é um grande diferencial, e uma escolha sagaz da autora. Assim, temos um narrador onisciente, pois o tempo passa em todo lugar (ou será que não?). Ao mesmo tempo, a narração não tem a frieza da escrita em terceira pessoa. Chronos é um narrador carismático, que tenta ser neutro, mas passou tempo demais em uma carcaça humana para conseguir simplesmente desligar suas emoções.

Seguindo uma narrativa linear entrecortada por flashbacks, acompanhamos Mathew Roberts e Linumê, dois seres inicialmente sem nenhuma relação um com o outro, mas cujos destinos estão irremediavelmente ligados. Linumê é uma fada da morte, administra a Hospedaria onde se alimenta de sonhos mortos, ceifando a vida dos que já desistiram de viver e passaram apenas a sobreviver. A história de como surgiu a hospedaria é contada de forma magnífica, numa mistura de lirismo e horror.

C.A. Saltoris descreve tudo com minúcias, mas sem ser enfadonho. A autora quer transportar o leitor para dentro das páginas, fazendo-o sentir os cheiros, as texturas, passear por cada cômodo obscuro da hospedaria. Além disso, trás, em momentos diluídos no livro, a história de cada um dos hóspedes; todas contadas com primor, sem pressa e sem excessos.

Após o primeiro de Mathew e Linumê, o romance se desenrola de uma forma sublime. É possível observar claramente o sentimento de ambos tomando forma e os dominando, aos poucos, por completo. É um amor impossível, mas não daqueles que vemos em novelas da globo, não aquela coisa enfadonha, irritante de ata e desata.

Apesar de ser um romance, “A História Esquecida da Hospedaria na Estrada” também é um conto de horror, e isso torna tudo mais interessante. Aos nossos olhos, aos olhos da moral humana, Linumê é má, uma assassina impiedosa, mas a narrativa hábil da autora faz isso se dissolver na mente do leitor, quebra nossos preceitos de bom e mau, até que você também se apaixone pela assassina e torça para que ela possa ser feliz ao lado daquele por quem se apaixonou.

Os últimos capítulos avançam numa ascendente dramática, garantem bons momentos de angústia e ansiedade. Não dá pra saber o que realmente vai acontecer, e os personagens são tomados de sentimentos cada vez mais humanos. O desfecho é surpreendente e delicioso, com o toque sombrio que permeia toda a obra.

Uma ótima pedida para quem gosta de horror, mas está cansado de mais do mesmo.
E uma ótima pedida para quem gosta de romances, mas também está cansado de mais do mesmo.

Observação: Chronos é um personagem fantástico, e a personificação mais épica da “friendzone”.

site: http://romances-para-te-fazer-feliz.blogspot.com.br/2016/01/resenha-historia-esquecida-da.html
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StephanieRaiany 01/12/2015

Amor Mortal
Em uma noite fria, Mathew Roberts, um homem loiro de olhos verdes e bem charmoso, recebe uma ligação dizendo que seu irmão Andrew Roberts tinha sofrido um acidente e que estava em coma. Sem pensar duas vezes, Mathew resolve ir ao hospital e no meio do caminho ele se vê muito cansado e o sono dominando todos os seus sentidos. Então ele avista um hotel, S’mentry Manor, e decide seguir o caminho até ele. Chegando lá, na entrada está uma mulher, muito bonita, segurando uma vela e de vestido branco que o acompanha até a recepção, e é onde tudo começa.

Lá no hotel ele conhece Arabiella, George, Christopher e Tiffany, a hospedeira. O tempo vai passando e Mathew continua no hotel, mas com os poderes de Tiffany, a fada da morte, ela consegue dominar as lembranças e a memória dele fazendo com que ele tenha uma realidade totalmente diferente da verdadeira.

No momento em que Tiffany, hospedeira e fada da morte, vê Mathwe pela primeira vez, ela sente algumas coisas estranhas, algo que ela nunca tinha sentido antes, e ela descobre que se apaixonou por ele e ele por ela. Um amor impossível de acontecer, pois um beijo da fada da morte seria mortal para um humano. Mas será que eles vão arriscar tudo por causa do amor?

A história é narrada em terceira pessoa por um personagem onipresente, Christopher (Chronos) o tempo. A narrativa se alterna entre passado e presente, onde conta também um pouco como o S’mentry Manor surgiu e quem eram seus antigos donos.

O narrador (o tempo) ele conversa com o leitor dando suas opiniões, diz que vai deixar de contar algumas coisas por tal motivo. Com essa narrativa, parece que estamos sentados ao lado de alguém que está contando uma história que viveu e que ele é um amigo bem íntimo, e isso acaba deixando a história mais aconchegante.

Quando comecei a ler, fui com o intuito de ser uma história de terror e me surpreendi com muito mais, não é aquele terror que te deixa com medo até a espinha, eu diria que é mais sobrenatural com algumas partes que te faz dar uma olhada na porta para ver se não tem ninguém rs. E também não posso deixar de fora o romance, acredito que tenha sido o foco maior da história, o amor de Christopher (Chronos – o tempo) pela Tiffany e o amor de Tiffany e Mathew um pelo outro.

O livro é totalmente diferente de qualquer outro que já li, eu comecei a ler e não queria parar mais, a narrativa é divertida e ao mesmo tempo gostosa e cheia de emoções. Com certeza esse é um livro para ser lido mais de uma vez com sua história tão apaixonante.

site: http://poeliterar.blogspot.com
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Eve Barcelos 19/09/2015

A História Esquecida da Hospedaria na Estrada - Por Evelyn Barcelos
"Eu vi que o amor não é tão fácil quanto deveria ser e nem tão difícil como poderia... e descobri que ele é - acima de tudo - feito de escolhas."

Eu não poderia começar essa resenha de outra forma que não com essa citação - maravilhosa - que já aparece em uma das primeiras páginas do livro.
Demorei muito mais do que esperava para escrever essa resenha e isso sempre acontece quando eu amo muito ou odeio o livro. Nesse caso, eu AMEI mais do que vou conseguir fazer vocês entenderem.

A História Esquecida da Hospedaria na Estrada é uma das histórias mais criativas e emocionantes que eu já li na vida! Senti medo, aflição, alegria, me emocionei e refleti (ainda estou refletindo) muito sobre a minha própria vida.

A história é narrada em terceira pessoa, porém por um personagem onipresente: o tempo. Chronos, como é chamado o deus do tempo, ganha vida no corpo de um adolescente que vive na S'mentry Manor, hospedaria comandada por Linumê. Ele nos apresenta ao personagem Mathew Roberts que tem uma vida, digamos, nada excepcional com sua namorada Marie.

"Todas as manhãs, ele levantava da cama, olhava para ela e perguntava-se se ela não merecia algo melhor. Se ambos não o mereciam. Mas a vida era boa e calma do jeito que era e ele não gostava de mudanças."

Tudo vai bem até que Mathew recebe a notícia que seu irmão sofreu um grave acidente de carro e está em coma. Sem muito pensar ele decide ir até o irmão, porém no meio do caminho ele se sente obrigado a parar em uma hospedaria para descansar. O que ele não percebe é que assim que entra, começa a perder aos poucos a memória. E é aqui que iniciamos a história sombria de Mathew e Linumê.

A história mistura fantasia com realidade o tempo todo. Somos apresentados à vários personagens impossíveis de esquecer, como Arabiella: "cuja delicadeza ia tão longe quanto o espirro de um camundongo". Ela trabalha na hospedaria junto com Chris, que na verdade é Chronos, Big G e Linumê.

A narrativa vai e volta, entre passado e presente, nos mostrando como a hospedaria surgiu e quem nela morava antes de tudo. E foi nesse momento de "volta ao passado" que passei o meu primeiro medo no livro!
Existe uma cena fantástica que te faz ficar com todos os cabelos arrepiados (se for medroso como eu). As cores, o local, as pessoas, o som, tudo é descrito de forma impossível de não enxergar e realmente se assustar!

Além dessa incrível capacidade de assustar, a autora também consegue fazer rir e emocionar. Quero dizer com isso que cada detalhe da história é escrito maravilhosamente! Você faz parte da história do início ao fim e se acabar essa leitura sem pensar pelo menos por um momento em sua própria vida, você não leu direito.

A melhor parte do livro, se é que existe só uma, é o final. Como se trata de um Conto de Fadas... da Morte, muitos poderiam esperar um final diferente. Eu mesma cheguei a pensar que o oposto aconteceria. Mas aí a autora nos surpreende mais uma vez e dá um desfecho fantástico e real, na medida do possível, para a história.

"... ele havia aprendido que, na vida, é preciso escolher suas prioridades; e que jamais seria completa, que a gente nunca pode ter tudo, que é preciso abdicar. Mas havia aprendido, também, que é possível realizar um sonho, mesmo que ele já esteja morto..."

Só posso dizer que o livro se tornou um dos meus favoritos da vida e que todos devem lê-lo!
E não posso deixar de agradecer mais uma vez à autora por me enviar o livro, e por ter escrito essa bela e marcante história.

site: www.pensamentoseminstantes.com.br
Katiucia.Rosa 29/10/2015minha estante
Oi Evelyn estou doida pra ler este livro, vc sabe me informar onde posso comprar. ..ja procurei em vários sites e não achei. Obrigado


Eve Barcelos 06/11/2015minha estante
Olá!
Vou me informar com a autora e te falo! :D


Eve Barcelos 11/11/2015minha estante
Oie!
Falei com a autora e você pode comprar no site da editora ou diretamente com ela. Procure por CA Saltoris no Facebook.
https://www.chiadoeditora.com/carrinho-de-compras/ link para compra.
E o livro é muito bom! :)




Lê Vieira 23/07/2015

Mathew vive uma vida "mais ou menos", daquele estilo que empurra o relacionamento com a barriga, pois é cômodo do que buscar mudança, o que ele não esperava é que se veria envolvido e forçado a mudar algumas coisas.

"Meu nome é Mathew Roberts, e este é o meu diário. P.S.: E se você o estiver lendo, quer dizer que algo na minha vida deu muito errado."

A história é narrada pelo senhor do tempo, o grande Chronos. Gostei bastante de ver a história sob a perspectiva deste narrador, que mesmo sendo poderoso se mostrava fragilizado na pele de um adolescente humano, conhecendo sentimentos que até então não lhe pertenciam, mesmo com um pingo de sofrimento, o narrador não se perdeu e para envolver o leitor se utilizou também de trechos do diário do próprio Mathew.

"E, por favor, não se perguntem o porquê de eu não ter evitado determinadas situações, pois eu sou o tempo, logo, o responsável pela cicatrização das suas feridas e não aquele que lhes preserva delas. A cada deus, a sua função!"

Me encantei pela fada Linumê. Tudo bem que o trabalho dela não era o mais lindo do mundo, não é bonito matar pessoas que desistiram dos seus sonhos, mas como ela não o fazia apenas por capricho, mas por necessidade,então não a julguei. A protagonista desta bela história é forte e ao mesmo tempo frágil, dura e delicada, assassina e apaixonada. Não tenho como descrevê-la de outra forma a não ser admitir que ela é complexa e que me emocionou no final com suas atitudes.

A autora conseguiu me prender até as últimas páginas, com sentimentos diferentes e uma certa curiosidade sobre o que aconteceria com o narrador, me apeguei a ele e queria que o todo poderoso Chronos tivesse um "final" feliz. Gostei muito da conclusão desta obra, não houve ponto solto, tão pouco uma melação exagerada da maioria dos romances, mas me senti feliz ao descobrir o que havia acontecido

site: http://www.confraria-cultural.com/2015/05/resenha-historia-esquecida-da.html
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Marcos 13/04/2015

Resenha feita por mim para o blog Psychobooks
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Enredo

Mathew é um jovem que acabou de receber a notícia que seu irmão mais velho, Andrew, médico, casado, que está indo para uma conferência na cidade vizinha, sofre um acidente de carro e fica em coma. Perturbado, ele pega seu carro e parte para a casa da mãe naquele mesmo momento, sem pensar muito na hora nem nos ricos que corre. Quando chega e um determinado ponto da estrada, ele começa, subitamente, a ficar sonolento e não consegue mais dirigir. É quando resolve fazer uma parada breve. Sem entender muito bem o que está acontecendo, ele se sente hipnotizado e obrigado a ir ao hotel que avistou, em cima de uma colina próxima. Chegando lá, é recebido por uma jovem com um longo vestido branco, descalça, com uma vela na mão, por quem ele fica subitamente apaixonado naquele exato momento.
Ao entrar na hospedaria S'mentry Manor, Mathew se lembra que fez a reserva de um quarto, mesmo sem saber o motivo disso. Ele também esqueceu completamente da situação de seu irmão e da sua família. É a partir daí que ele começará a viver um conto de fadas da morte, com elementos sombrios e, a seu ver, fascinantes e sua vida nunca mais será a mesma.

Personagens

O protagonista, Mathew, sempre foi muito pacato e de bom coração. Ele tem 35 anos e trabalha em uma gravadora de música. Tem um relacionamento com uma jovem garota, mas não é de todo apaixonado por ela. Quando ocorre o acidente com seu irmão e ele acaba em S'mentry Manor, logo se apaixonará perdidamente por Linumê, a hospedeira do casarão. Ela é uma fada da morte que tende a recolher a alma dos seus hóspedes durante o sonho. Sua beleza física e seu grande poder de atração fez com que Mathew se encantasse por ela e não quisesse mais sair da hospedaria.
Chronos é o senhor do tempo. Por ser um deus desse elemento ele o usa a seu bel prazer: ora teremos a narrativa no passado, ora no presente, mas sempre com breves lampejos do que acontecerá no futuro.

Narrativa

O livro é contado sob o ponto de vista de Chronos, deus grego do tempo que está incorporado em um dos jovens empregados da hospedaria, Chris. É através dele que conheceremos a história de Matthew e dos demais personagens. Em alguns momentos tem-se acesso ao diário escrito pelo protagonista em que ele narra seus pensamentos e vivências.
A autora usa de flashbacks para explicar o passado de alguns personagens e o desenrolar prévio de algumas cenas. Esse recurso deixa a leitura mais lenta e picota a linha narrativa de modo que a deixa um pouco confusa. Algumas informações ditas durante esses períodos são desnecessárias e não contribuem para o plot principal.
A ideia de usar um conto de fadas atrelado ao terror e ao lado sombrio da temática fúnebre é muito boa, mas o desenvolvimento poderia ter unido os elementos de ambas as esferas de modo mais homogêneo.

Considerações

No geral, A História Esquecida da Hospedaria na Estrada é um livro que tem uma boa premissa mas que peca em alguns momentos da narrativa. A história se afasta do clichês de livros sobrenaturais comuns atualmente, sobretudo no final onde segue um rumo não previsto. Contudo, os problemas de desenvolvimento fizeram com que o livro não me prendesse tanto e tornasse a leitura um pouco arrastada em algumas partes.

site: http://www.psychobooks.com.br/2015/04/resenha-a-historia-esquecida-da-hospedaria-na-estrada.html
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Ileana Dafne 01/04/2015

Simplesmente fantástico!
Para iniciar essa resenha, é necessário esclarecer que se trata de um romance onde lidamos com a interpretação pessoal da autora sobre a música Hotel California, da banda norte-americana Eagles. Que depois de anos sendo desenvolvida, foi passada ao papel.

A história é narrada por ninguém menos que Chronos! Sim, o próprio senhor do tempo. E devo dizer que é muitíssimo agradável conhecer os acontecimentos sob sua perspectiva, onde ele mesmo avisa que tentará ser imparcial. Ele como um bom deus é onipresente, podendo nos colocar em contato com todos os personagens, inclusive com ele mesmo, posto que além de narrador, também é personagem ativo e extremamente cativante, diga-se. Ele entra na história estando dentro do corpo de um rapaz de dezesseis anos, mas tendo preservado todo o conhecimento próprio do deus e desfrutando os prazeres de estar num corpo humano pela primeira vez.

No início da história nos é apresentado Mathew Roberts, um homem de 35 anos que vive uma vida sem paixões de qualquer tipo. Tem uma namorada que só permanece junto por puro comodismo, já que há tempos ele havia matado seu maior sonho, por nunca o ter realizado. E isso fez com que seu caminho se cruzasse com o da hospedaria S’mentry Manor, uma hospedaria incomum que se localiza entre mundos e que só pode ser encontrada por pessoas na mesma situação do Mathew, ou seja, que tivessem sonhos mortos.

No momento em que os próximos hóspedes avistam a hospedaria sua memória é alterada, seus pensamentos embaralham-se e seu único anseio é chegar até a hospedeira que os aguardam na porta com uma vela na mão. O mesmo ocorre com Mathew que lembra-se de uma reserva feita por ele e que havia resolvido tirar uns dias de folga de tudo. Ele não se lembrava que estava a caminho do hospital para visitar seu irmão que tinha sofrido um grave acidente e encontrava-se em coma.

Chronos, durante sua narrativa, intercala de forma magistral acontecimentos atuais com os que antecederam a chegada do Mathew na hospedaria, nos apresenta cada “funcionário” da hospedaria e alguns dos moradores permanentes do local. Chronos se mostrou hábil em intercalar os acontecimentos independente de quando ocorreram, pois apesar de fazer incursões ao passado, nada altera a fluidez da narrativa. E, não podemos deixar de citar, ele é apaixonado por nossa hospedeira, desde o primeiro momento que ele a viu e por isso se encontra na hospedaria num corpo de um rapaz, pois somente assim poderia estar próximo ao objeto de seu amor... Por conta dessa paixão ele não é tão imparcial nas suas narrativas, mas isso dá um toque a mais de encantamento à história e me conquistou mais ainda!

A autora criou seres dignos de pesadelos para tomarem conta da hospedaria e em um capítulo em especial podemos conhecer seu real perigo. E vemos, pela primeira vez, a fada Linumê, nossa hospedeira, hesitar diante de sua função e com isso causar um imenso desequilíbrio no submundo, trazendo perigos para todos os envolvidos.

Linumê não é qualquer fada. Ela é uma fada da morte, guardiã do portal e responsável por “recolher” dos seus inquilinos seus sonhos mortos, posto que é com eles que as coisas no submundo funcionam. Ela não é boa, mas cruel. Afinal os seres humanos que ela hospeda são apenas um meio para adquirir o que precisa. Mas com o passar das páginas vemos outros aspectos e nos encantamos com a hospedaria e seus moradores. Eu acho até que gostaríamos que algo assim fosse real...

O final foi simplesmente assombroso e inimaginável... Durante a leitura, principalmente nas últimas páginas não conseguia imaginar como a história se resolveria, pois me parecia não haver como terminar bem...
Achei a diagramação muito boa e a capa formidável!! Amei a capa desde o primeiro momento que a vi. Como não pode deixar de ser, principalmente sendo uma primeira edição, alguns erros de digitação, mas nada que incomode ou atrapalhe a leitura.

site: http://www.livroseflores.com/2015/04/resenha-historia-esquecida-da.html
Thamires.Ohtsubo 02/04/2015minha estante




Francine 31/10/2014

Este é um livro diferente de qualquer outro que você tenha lido.
Quando a parceira C. A. Saltoris revelou as primeiras notícias sobre "A história esquecida da hospedaria na estrada", interessei-me por lê-lo. Então, quando essa querida autora me ofereceu, é claro que abracei a chance de conhecer seu livro antes do lançamento oficial!

De modo geral, o ponto alto deste livro é seu enredo completamente anti-clichê. Para começar, o narrador da história é Chronos, o deus do tempo. Apesar da narrativa ser em primeira pessoa, Chronos é onipresente e nos permite saber sobre cada personagem, oferecendo maior dinamismo à história. O mais legal, contudo, é que ele não apenas narra... Ele também é um personagem ativo e apaixonante, um dos meus favoritos. Chronos, que encarnou no corpo de um garoto de 16 anos, ganhou meu coração com a sabedoria de um deus e os sentimentos de um humano!

Em "A história esquecida da hospedaria na estrada", Chronos nos apresenta Mathew Roberts, um homem de 35 anos que vive uma rotina tão previsível quanto sem graça. Seus sentimentos por sua namorada são mornos e seu maior sonho nunca foi realizado, até que ele o acabou abandonando. Essa foi a razão para que Mathew Roberts encontrasse a hospedaria S'mentry Manor, que ficava entre o mundo humano e o submundo, e só poderia ser vista por aqueles que tivessem um sonho morto.

O problema de encontrar essa hospedaria, meus caros, é que sua memória começa a ficar confusa assim que seus olhos pousam sobre ela. De repente, Mathew já não tinha certeza de nada além de sua reserva para vários dias. Ele desceu do seu carro com os olhos fixos na bela jovem que o aguardava na porta, com um fino vestido e uma vela em mãos. Antes mesmo de chegar até ela, Mathew esqueceu que estava a caminho do hospital para visitar seu irmão depois de um grave acidente, e nada atraía mais a sua atenção do que a enigmática hospedeira. O que Mathew não sabia é que sua chegada abalaria tudo em ambos os mundos.

Chronos é um narrador formidável! Enquanto ele nos apresenta Mathew Roberts e a vida que levava antes de chegar a S'mentry Manor, conhecemos todos aqueles que estão na hospedaria e o que, de fato, nela acontecia. É assim que acompanhamos Linumê, a fada da morte que desempenha uma importante função para o submundo, mas que diante de Mathew Roberts hesitou pela primeira vez em sua morte-vida... Sua hesitação provocou um desequilíbrio tão grande que, confesso, não era possível saber qual seria o desfecho da autora! Eu via que o final do livro se aproximava, mas não conseguia prever como tudo poderia se resolver (ou se resolveria). Senti-me ansiosa por Linumê, por Chronos, por Mathew e por todos os demais personagens envolvidos... E o final, ah, foi maravilhoso!

"A história esquecida da hospedaria na estrada" reúne criaturas que me arrepiam só de pensar em sua existência (rs). Eu me senti no País das Maravilhas, mas no clima dos contos do Cavaleiro sem cabeça ou do Drácula. Como você se sentiria se adentrasse numa hospedaria que parece levá-lo para outro século, com inquilinos aparentemente presos cada um num período histórico diferente? Como se sentiria se a sua intuição o alertasse de que algo está errado, mas as suas lembranças revelassem o contrário? E se os relógios não funcionassem? Ou o clima parecesse diferente daquele que lembrava, como se estivesse no inverno, mas quase poderia jurar ser verão? E se sua hospedeira, gentil e maravilhosa, causasse calafrios como se fosse algo temível? Este é um livro diferente de qualquer outro que você tenha lido. S'mentry Manor é o tipo de lugar apavorante que, pouco a pouco, vamos entendendo e (quase) desejando que exista.

Linumê, como fada da morte, não era bondosa. Sua natureza era cruel, mas igualmente honesta. Ela poderia feri-lo em palavras tanto quanto com um dos seus beijos venenosos! Eu me vi adorando-a, mas acredito que não me sentiria assim se não fosse pela narrativa de Chronos... E aqui apresento outro dos pontos altos do livro: O narrador onipresente e participante era, também, apaixonado por Linumê. O deus do tempo amava a fada da morte o suficiente para aceitar viver no corpo de um adolescente de 16 anos [não é spoiler, por ser uma informação apresentada logo nas primeiras páginas].

Como aspecto frágil da obra apresento o que, por fim, provou-se também outra qualidade: Chronos salta do passado para o presente e, entre um e outro, faz comentários sobre o futuro. A narrativa trata o tempo como quem dele fosse, realmente, seu deus. Isso me frustrou um pouco no começo, quando Mathew chegou à hospedaria e fiquei ansiosa para saber o que aconteceria. Mas, então, Chronos passou a narrar como a hospedaria surgiu e quais eram os demais personagens... Eu queria "avançar" para o presente outra vez (haha). Logo depois, no entanto, adorei esse ir e vir. Acho que foi um jeito muito criativo da autora ao estruturar sua obra. Eu me apeguei tanto ao Chronos como personagem-narrador que acompanhei seu ritmo de modo fluído, sem mais esforço.

Minha leitura foi em versão digital não-oficial, então, nada posso falar sobre a diagramação. Mas a capa combina com a história e estou ansiosa para ter a versão impressa em mãos! Gostei tanto de tu-do o que a autora trouxe de novo para a literatura que, com certeza, este se tornou um dos meus livros favoritos! C. A. Saltoris está de parabéns pelos cenários que criou, pela personalidade e história individual de cada personagem e pela narrativa apaixonante Ela também está de parabéns por ter desenvolvido uma história que nos faz pensar sobre nossos próprios sonhos mortos e o quão pequenos podem ser nossos problemas quando os observamos sob perspectivas diferentes. "A história esquecida da hospedaria na estrada", de um jeito sombrio, resgata valores e redefine prioridades. Com certeza, é um livro recomendadíssimo!

Não posso deixar de acrescentar: Eu adorei a personagem Amélia... Quis abraçá-la e beber chocolate quente ao lado dela. Uma das senhoras mais nobres, sensatas e queridas sobre quem já li. Ela foi minha segunda personagem favorita neste livro.

"Amélia tinha um talento natural de colorir beleza onde não havia. Amélia era uma filha da guerra." (p. 30)

Confira os meus quotes favoritos no blog:

site: http://myqueenside.blogspot.com.br/2014/10/resenha-50-historia-esquecida-da.html
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