A Nova Era e a Revolução Cultural

A Nova Era e a Revolução Cultural Olavo de Carvalho




Resenhas - A Nova Era e a Revolução Cultural


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Pedróviz 17/06/2022

A Nova Era e a Revolução Cultural
Neste livro, Olavo de Carvalho refuta o livro O ponto de mutação, de Fritjoj Kapra; explica sobre a praga do gramscismo e seus efeitos no Brasil; explica sobre a Revolução Cultural e como o gramscismo e a Nova Era são duas formas de revolução cultural. Explica que a Nova Era e a orientalização em geral do ocidente são uma etapa do avanço do islan. Explica que no Brasil (à época em que o livro foi escrito) uma esquerda fraca se digladiava com uma direita inexistente que sequer tinha o ideal de se constituir. Cita um grande mal da direita no Brasil, que é se focar apenas em economia, PNB etc. Um ponto interessante do livro é fazer uma descrição clara e sucinta de como a Ditadura Militar no Brasil permitiu a instauração da Revolução bem debaixo de suas barbas.
Olavo de Carvalho sempre tem muito a dizer, e o faz de modo claro, sem o pedantismo e a prolixidade da intelectualidade ungida.
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Abimael 25/01/2018

Indispensável
Eu não acredito que demorei tanto tempo para ler um livro do Profº Olavo de Carvalho. Este livro foi escrito há mais de duas décadas como uma espécie de antecipação a eventos vindouros e retrata muito bem o Brasil atual! Isto só me faz acreditar que PRECISO LER a sequência deste livro que forma uma trilogia:

Livro 1 - A Nova Era e a Revolução Cultural (1994)

Livro 2 - O Jardim das Aflições (1995)

Livro 3 - O Imbecil Coletivo (1996)

Este primeiro livro explica como funciona a política brasileira, como a ideologia dominante trabalha e domina toda a política nacional.
Cassio.Santos 22/12/2020minha estante
Livro Indispensável para quem quer entender um pouco das razões e origens das revoluções culturais. Nesse ensaio, o professor Olavo de Carvalho trás as figuras de Fritjot Capra e Antonio Gramsci pontuando qual é o discurso de ambos e trazendo-os para a realidade, saindo de qualquer subterfúgio alegórico das quais seus escritos e falas subverteram outras pessoas




Ana Paula 22/06/2024

Atual
Um livro que na sua primeira edição soava profético, interpretado por alguns, como a mais louca teoria da conspiração.
Hoje, porém, o leitor se depara com a mais cristalina concretização de tudo que o inteligentíssimo autor preconizava que aconteceria.
Necessário e urgente. Leiam!
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Adriano 27/06/2017

Essencial
Esse é um livro essencial para entendermos como a cultura e a política brasileira vêm sendo devastadas há pelo menos cinquenta anos graças à revolução cultural de Sto. Antônio Gramsci.
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Marcella.Pimenta 17/01/2023

A decadência moral é essencial para a revolução cultural
O livro se compõe de um artigo sobre Capra, outro sobre Gramsci e de artigos publicados pelo Olavo desde a década de 90 até o início dos anos 2010, além de uma entrevista feita em 2014.

Os artigos focam na influência das ideias de Gramsci na cultura e na política brasileira, e, por isso, o PT é muito citado.

As estratégias de dominação apontadas pelo autor, antes vistas como "teoria da conspiração", são facilmente identificadas hoje, a exemplo do teatro das tesouras (que faz com que a esquerda moderada - PSDB - seja vista como direita) e dos intelectuais que contribuem para a revolução cultural sem se darem conta.

Ao final, tem-se a clara percepção de que o principal problema do nosso país é moral, e a política é um reflexo dela. A decadência política depende da decomposição espiritual, moral e cultural do povo.

Além disso, Olavo tem uma linguagem fácil, elegante e até debochada, tudo ao mesmo tempo. Talvez até necessária para expor a cegueira em que vivemos por tanto tempo.
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Matheus 21/09/2020

Diagnóstico e/ou profecia.
Escrito em 1994, mas ecoando o Brasil do século XXI até aqui. É impressionante a envergadura do prof. Olavo. A entrevista ao final é uma aula sobre tudo que falta à (ainda inexistente) direita brasileira.
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Cristiano.Santos 31/12/2017

O medo do médico
Numa ocasião, no ponto de ônibus, ouvi uma senhora falar com sua amiga: "eu não vou fazer o exame que o médico me pediu! Tá louca! Vai que descobre alguma coisa e depois fala que eu não vou poder isso ou aquilo... Nada disso! Eu não abro mão da minha cervejinha!"
OK. O que isso tem a ver com o livro?
Bem, o que o livro relata faz lembrar justamente esta situação da senhora no ponto de ônibus: não querer saber da situação de sua saúde, pois o mais importante é curtir a "cervejinha".
É um pequeno exemplo do que ocorre conosco, com cada um de nós, no Brasil.
Na obra A Nova Era e a Revolução Cultural Olavo de Carvalho faz um diagnóstico do país, como um estudioso profundo, analista estratégico profissional. Semelhante ao médico que examina seu paciente, descobrindo o que há de errado para fazer o prognóstico.
O problema porém é que não há um prognóstico animador para o Brasil, como Olavo responde no Posfácio:
(...)Então chegamos a este ponto. Temos um governo fraco, que não vai conseguir fazer grandes mudanças estruturais na economia nem na sociedade brasileira, e que por essa razão insiste apenas na revolução sexual, e que aos poucos vai tentar construir uma força policial para implantar uma ditadura. Mas isso vai levar muito tempo. (...) Enquanto isso, o que a esquerda vai fazer é aprofundar a revolução sexual. E nada mais. A perspectiva do Brasil é a total desmoralização. (...) Dificilmente vamos ver uma situação de decadência social tão óbvia e tão clara. (...) Culturalmente ele já está dissolvido. Vemos essa dissolução até na língua nacional. Hoje as pessoas são incapazes de dominar o próprio idioma, e não estou falando da incapacidade do povão, mas dos escritores, jornalistas e intelectuais em geral. Quando se acaba o idioma, acabou a identidade nacional. (...)
Concluindo, o que eu vejo, então , no Brasil, é um moribundo se agitando contra um fantasma. O moribundo é a esquerda, e o fantasma, que só existe na cabeça do moribundo, é a direita. O Brasil está se decompondo e a única coisa que a esquerda pode fazer é aprofundar essa decomposição.
"Ain! Você é muito radical!" - é o que muitos pensam ao ler um diagnóstico tão aterrador, franzindo a testa numa careta de reprovação. Afinal, gozamos de boa dose de liberdade, podendo viajar livremente, debater sobre os mais diversos assuntos, reunir a "galera" para um churrasco ao som de axé-pagode-sertanejo-sofrência-funk... Apesar do desemprego, corrupção e de vermos os preços aumentarem, o dinheiro para a "cervejinha" não falta, mais gente tem carro, faz viajem de avião...
É a dona no ponto de ônibus que não queria saber se tinha alguma doença que, possivelmente, a forçaria a mudar hábitos muito agradáveis aos quais ela já a muito se apegou e não se dispunha a largar. Em suma, em nome de um prazer passageiro, abre mão de boa saúde duradoura. É mais divertido cantar com Elza Soares - "Eu bebo sim, e estou vivendo..." (e enquanto isso a cultura do país está morrendo).
Sem entrar nos detalhes da revolução, o que estenderia muito, o que ressalto é a necessidade de perder o medo do médico. Afinal, é responsabilidade individual cuidar da saúde, não só para preservar-se como também pelos outros que precisam de ajuda. Pensar também na saúde do país deveria ser natural, consequência. Porém o efeito da revolução, entre outros, é o de priorizar o prazer físico imediato. Nossa geração canta com Cláudia Leite, "Extravasa! Libera e joga tudo pro ar! Eu quero ser feliz antes de mais nada!". É a minha felicidade em primeiro lugar. Não importa se para eu ser feliz, pereça toda uma cultura, pereça toda uma nação; não importa se as gerações vindouras sofrerão uma ressaca de duração indeterminada, decorrente dos meus excessos.
Como o próprio autor colocou neste livro, seu objetivo mostrar o problema, numa tentativa de remover o véu da ignorância do brasileiro e, assim, poder buscar um prognóstico. A esperança é perder o medo do médico, enfrentar a situação e correr atrás da cura, por mais custosa que seja e o quanto antes.

site: http://www.olavodecarvalho.org/
Joao.Bosco 01/10/2019minha estante
Parabéns Sr Cristiano Santos pela excelente análise! Vc foi pontual, objetivo e claríssimo! Como se costuma dizer: foi direto no assunto! Pessoas esclarecidas assim nos anima a prosseguir orientando mais pessoas! O Brasil tem jeito. Forte abraço.


Cristiano.Santos 06/02/2020minha estante
Muito obrigado, João Bosco! Demorei para ver seu comentário, mas é uma alegria ver um feedback sincero. Forte abraço!




Marion 09/05/2020

A Pior Era
O dinheiro perdido pode-se ganhar novamente; o espírito, quando se vai, não volta mais.
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Ana Wilder 27/02/2020

Leiam e escutem
Há quem diga que ex esquerdista tem uma leve queda pelo marxismo em si. O prof Olavo nos esclarece de modo direto e simples, a engrenagem aprimorada de Gramsci, que nos prendeu em uma armadilha chamada Revolução Cultural.
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Guilherme.Augusto 02/02/2021

Atemporal
Primeiro de tudo, o quão é inteligente o sr. Olavo de Carvalho. Tamanha é sua capacidade investigativa, sua destreza em mostrar os fatos e expor a verdadeira faceta da nossa elite (políticos, intelectuais, artistas, etc.).

Aos interessados em saber o que realmente acontece, e o que motivou para o Brasil estar na situação que se encontra hoje, esta obra é essencial.
Aryana 03/02/2021minha estante
Lerei.


Guilherme.Augusto 03/02/2021minha estante
?




Zaqueu 14/06/2022

A busca pela verdade
Já sigo um tempo o trabalho do Olavo de Carvalho tendo em vista que é uma pessoa bem emblemática com seus comentários fortes, mais o que eu gosto mais dele é que não possui medo de falar o que realmente precisamos ouvir que é a verdade.No passar dos tempos é quase impossível não perceber as transformações que ocorreram dentro da cultura,religião e educação e com certeza nessa leitura temos o porquê de todo esse movimento.A manipulação e a lavagem cerebral acontece bem diante dos nossos olhos que anestesiados com tudo as vezes até aplaudimos com a falsa certeza que tudo é para nosso bem comum em prol de uma sociedade mais justa, porém vemos que não se passa de falsidades,controle político.
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Luiz 17/09/2022

Duas Hegemonias Culturais em conflito no Brasil, e no mundo
Livro: A Nova Era e a Revolução Cultural
Autor: Olavo de Carvalho

Neste livro Olavo irá explicar os fundamentos filosóficos da Nova Era e da Revolução Cultural. Movimentos que, ainda que possam diferir em método e ideologia, ambos buscam uma nova forma de estruturar a sociedade, e se rebelam contra uma ordem estabelecida, com a finalidade de implementar uma nova, na tentativa frustrada de domínio da natureza e da realidade por meio das mais diversas teorias filosóficas ou pseudo-filosóficas.

"Maior clareza não poderia haver no contraste de um poder psíquico e de um poder material: Beemot é o peso maciço da necessidade natural, Leviatã é a infranatureza diabólica, invisível sob as águas - o mundo psíquico - que agita com a língua.
[...]
Furtando-se ao combate espiritual que o amedronta, mas que poderia vencer com a ajuda de Jesus Cristo, o homem se entrega a perigos de ordem material no cenário sangrento da História. Ao fazê-lo, move-se da esfera da Providência e da Graça para o âmbito da fatalidade e do destino, onde o apelo à ajuda divina já não pode surtir efeito, pois aí já não se enfrentam a verdade e o erro, o certo e o errado, mas apenas as forças cegas da necessidade implacável e da rebelião impotente."
(Olavo de Carvalho, p. 12-13 [prefácio])

A Revolução Cultural tem em suas principais figuras Antonio Gramsci e a Escola de Frankfurt, que buscam incutir na mentalidade social o elemento revolucionário, tendo como principal meio de propagação a cultura. Uma vez tendo permeado o imaginário popular por meio das novelas, filmes, livros, sindicatos, partidos políticos, telejornais e demais veículos disseminadores de informação, que modelam e influenciam a mente social, a revolução marxista já ocorrerá sem nenhuma resistência aos seus principais "dogmas".

Enquanto a Nova Era é um movimento mais sutil, disseminado e desenvolvido  principalmente após os movimentos de contra-cultura na década de 60 nos EUA, recebendo em seu escopo tanto elementos místicos de religiões e filosofias orientais, como também viés científico oriundos da física quântica, biologia evolucionista, teorias de sistemas, religião comparada, e outros diversos elementos. Fritjof Capra e Marilyn Ferguson são seus principais nomes divulgadores da emergente necessidade de despertar da Consciência humana que será causa e efeito de uma Nova Era da humanidade.

Sendo assim, o livro se propõe em comentar brevemente sobre a Nova Era, criticando e apontando incoerências de Fritjof Capra em seu livro "O Ponto de Mutação"; no fim do livro numa entrevista feita com o próprio Olavo, ele explica a sua influência cultural e como sua estratégia, em última análise, visa a quebra de diversos valores ocidentais. Já sobre a Revolução Cultural, que compõe o maior conteúdo do livro, Olavo apresenta diversos artigos escritos por ele em jornais em que comenta os indícios da ação cultural revolucionária gramsciana, seja na educação e na política.

O livro se divide em 3 capítulos:
I - A Sabedoria do sr. Capra
II - Sto. Antonio Gramsci e a salvação do Brasil
III - A Nova Era e a Revolução Cultural
Além de 31 apêndices, fora introdução, 2 prefácios, e um posfácio.

"Ambas insistem menos em provar alguma tese do que em induzir uma "mudança de percepção", uma virada repentina que faça as pessoas sentirem as coisas de um modo diferente. Com Capra e Gramsci ninguém pode discutir, tese por tese, demonstração por demonstração: a conversão tem de ser integral e súbita, ou não se realiza jamais: capristas e gramscistas são "convertidos" ou "renascidos", que num determinado instante de suas vidas "viram a luz" mediante uma rotação instantânea do eixo de sua cosmovisão. O decisivo, em ambos os casos, não é a argumentação racional, mas uma adesão prévia, volitiva ou sentimental: o sujeito "sente-se" de repente, como um todo, identificado com a Nova Era ou com a causa do proletariado, e em seguida passa a ver os detalhes de acordo com o novo quadro de referências."
(Olavo de Carvalho, p. 90)

Este livro, assim como outros escritos do Olavo, se destaca pela forma e estética da escrita, ao mesmo tempo que consegue abordar assuntos complexos, os explica com facilidade e acessibilidade, na compreensão. Um das melhores abordagens do livro é justamente não somente explicar o que é a Revolução Cultural, mas elencar na sequência uma série de artigos que mostram o como isso nos afeta no dia a dia, nas questões mais corriqueiras da política. O único ponto negativo seria a diminuta abordagem da Nova Era, que ganhou um espaço muito reduzido, mas que seria muito interessante a mesma metodologia.
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