Lobo solitário

Lobo solitário Kazuo Koike




Resenhas - Lobo Solitário volume 02


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Polli 12/11/2023

Cada vez mais que eu vou me aprofundado na história, como a cultura é diferente da nossa, eu fico mais enquantada e surpresa com cada página da história.
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Oscar.Valeriano 30/07/2023

Ito Ogami, continua sua peregrinação pelo meifunado em busca de sua vingança, não importa que armadilha armem em seu caminho.
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Wilber.Lacerda 29/05/2023

Que saga incrível
Os desdobramentos da história segue sendo primorosa. E a evolução do personagem principal é muito boa! Simplesmente não consigo para de ler e aprender um pouco mais a cada página.
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Johnny Blue Heart 23/05/2018

A flor do inverno...
Eu jamais poderia imaginar que um quadrinho pudesse ser tão profundo, marcante e dotado de tanta sensibilidade quanto o Lobo Solitário. A superação em meio às adversidades, como a lembrar o tempo todo de que o ser humano irá sempre durar, a austeridade de um pai, que está sempre pronto a ensinar grandes lições ao seu filho, na mesma medida em que está preparado para perdê-lo diante das certezas inabaláveis da natureza na vida de cada um de nós, um matador que é honesto ao seu trabalho, ainda que o frio azul não preencha todas as câmaras do seu coração. Numa das grandes passagens desse segundo volume, o protagonista reflete: ?Por que a neve cai dos céus? As pessoas não sabem o porquê, só sabem que sentem frio... Contudo, saberá a neve que causa tamanho frio nas pessoas?? Uma obra magistral! Quando comprei, o vendedor disse: ?Parabéns por adquirir o melhor quadrinho da história!? Achei que era exagero! Hoje, tenho certeza de que ele estava com a razão...
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Leofininho 24/03/2018

Lobo solitário
A arte é fantástica.
Depois que se pega a manha de se ler de traz pra frente a coisa vai.
Histórias muito boas e o clima do Japão Imperial.
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Ricardo Santos 03/09/2017

Obra-prima
O volume 2 é superior ao primeiro. A arte mostra imagens ainda mais belas do Japão feudal. Mas é o roteiro que faz toda a diferença. Aqui temos episódios das aventuras do ex-samurai e assassino de aluguel Itto Ogami, sempre acompanhado do seu filho, o pequeno Daigoro. O menino é um recurso narrativo soberbo. Ao mesmo tempo, dá força ao pai e é seu ponto vulnerável. Há mais espaço para o desenvolvimento do personagem de Daigoro. Apesar de certas soluções de roteiro parecerem inverossímeis, num contexto de ficção histórica, a carga dramática deixa o leitor sem fôlego. Também vemos um Itto Ogami mais reflexivo e hesitante, o que torna o personagem mais complexo. Outro destaque é que cada episódio, cada missão de Ogami e Daigoro, é contada de uma maneira diferente. É uma delas, os protagonistas só aparecem no final. Esta é a maneira mais excitante de aprender sobre a história do Japão, o Período Edo, auge do xogunato, no século XVII, uma espécie de Velho Oeste dos japoneses, onde era comum decidir questões de vida ou morte pela lâmina de uma espada.
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Matheus 10/01/2013

Essa edição somente recebe nota 5 porque é a nota máxima permitida, pois se fosse permitida alguma nota acima disso, essa seria a nota que faria jus a qualidade dessa obra-prima que é o Lobo Solitário. Com história mais complexas, grandes reviravoltas, conceitos budistas e até de outras religiões, e histórias emocionantes, Lobo Solitário mostra que não é considerado o melhor mangá da história à toa. Todas as história são de extrema qualidade, mas duas merecem destaque: Kantorai – A Chegada do Inverno, com uma trama complexa e um final emocionante, Mumonzeki – Uma Barreira sem Portões, por todo o seu conceito que acaba definindo o personagem. Osue – O Drama de uma Criada também merece destaque pelo papel do personagem Daigoro, que mostra que não é só um acompanhante na história e que também pode render ótimas tramas para as histórias do Lobo Solitário.
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Dede Silva 23/02/2012

"Para alcançares a grande estrada, não haverá portões haverá, sim, mas de mil caminhos diversos a escolher. Uma vez atravessa a barreira sem portões, conseguirás andar livremente pelos caminhos entre o céu e a terra." We-men Hui-K'ai
"O caminho de um matador, reconhece o trabalho e sabe que é seu destino, mesmo que seja um santo um iluminado.
A criança carrega o olhar da dor, sabe se defender e tem sombras em sua mente e amor em seu coração."


Silvio 17/08/2010

Uma viagem impressionante ao Japão dos samurais
Um homem com as roupas quase em farrapos carregando seu filho em um carrinho percorre as estradas cobertas de neve durante o Japão do shogunato Tokugawa. Embora estejam cansados e com fome, em nenhum momento os dois deixam de mostrar em seus semblantes uma expressão ao mesmo tempo serena e decidida. Na cintura o homem carrega a inseparável "Dotanuki", espada que maneja com assustadora habilidade e o principal instrumento de sua profissão: assassino. Sua fama percorreu até as provínciais mais distantes, enchendo de pavor os senhores de terras, até se transformar na lenda do Lobo Solitário, o "assassino do carrinho de bebê".

Concebida por Kazuo Koike e Gozeki Kojima, a saga conta a história de Itto Ogami, ex-kogi kaishakunin (executor oficial do Shogun) que é injustamente acusado de uma suposta trama para derrubar seu soberano. Recusando a ordem de cometer o sepukku (suicídio ritual dos samurais) Ogami, junto com seu pequeno filho Daigoro, torna-se um assassino errante, um ronin (samurai sem mestre) buscando vingar a morte da esposa e restaurar a honra de sua família.

Koike o Kojima contam esta história ao longo de 28 volumes de forma magistral em todos os aspectos: a reconstituição da época, o código de honra dos samurais, a narrativa ágil, as histórias profundamente marcantes, a violência das lutas. Lobo Solitário é uma viagem no tempo, que nos remete ao Japão da época dos samurais.

Tanto que o mangá se tornou um clássico, gerando seis filmes, quatro peças de teatro, quatro discos e uma série de televisão (exibida no Brasil nos anos 80 pelo SBT). Também influenciou uma geração de desenhistas e escritores, entre eles Frank Miller, que reinventou a HQ norte-americana com "O Caveleiro das Trevas". "A trama de Kazuo Koike, aliada à narrativa visual impecável de Kojima, é uma das obras mais completas que conheço", elogia. "Babei como um idiota a primeira vez que peguei nas mãos um mangá do Lobo Solitário."

No Brasil, a publicação do mangá também se tornou uma saga em si. Começou em 1987 com a Cedibra (que traduziu a versão norte-americana da First Comics), passando pela Nova Sampa ao longo da década de 90. Nesse período, os fãs ardorosos tinham de se contentar com edições fragmentadas, sem periodicidade definida e qualquer sequência nas histórias. A questão só foi resolvida em 2004, quando a Panini relançou a série a partir da edição da Dark Horse. Eu particularmente vivenciei essa novela e tive de esperar quase 20 anos para conhecer o final da lenda do assassino do carrinho de bebê.
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