Aparecida

Aparecida Rodrigo N. Alvarez




Resenhas - Aparecida


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Mutante X 19/05/2020

Relato histórico
Um livro com texto fluente, cheio de curiosidades e relatos, numa aprofundada pesquisa histórica que não se limita a contar a narrada à exaustão história do encontro da santa de barro nas águas do Rio Paraíba por três pescadores. Aliás, essa narrativa é justamente a mais superficial, exatamente por já ser amplamente conhecida. O autor relata, com grande propriedade, os fatos que fizeram de Aparecida um símbolo nacional, muito antes do Brasil ter sua própria bandeira e hino. O amor do povo, os mandos e desmandos de reis, presidentes e mesmo de padres e bispos, a construção dos dois templos - a Basílica Velha e a atual, que é o segundo maior templo católico do mundo. É uma narrativa honesta, que não se digna ao discurso religioso, mas histórico. E, exatamente por isso, reforça ainda mais o lado místico e sobrenatural da imagem. Alvarez também escreveu, na mesma linha histórica, o livro "Jesus, o Homem mais Amado da História", que, coincidentemente, também li no início deste ano. Lidas em conjunto, as duas obras só fortalecem a fé no Filho e na Mãe, as duas pessoas mais extraordinárias que já pisaram na face da Terra.

site: http://mutantexis.wordpress.com
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José Carlos 20/09/2023

Todo brasileiro deveria ler
Não é um livro religioso, trata-se de uma grande investigação jornalística feita com qualidade, respeito e reverência.
Se a quantidade de problemas em torno da imagem Aparecida podem assustar, também traz a tona como a imagem achada no interior de São Paulo tem algo de especial.
Rodrigo Alvarez traz detalhes desconhecidos, esclarece mal-entendidos e se esquiva de julgar na maioria das vezes. Sendo católico ou não, a leitura desse livro é imprescindível, pois gostando ou não, Nossa Senhora Aparecida é o primeiro e um dos maiores símbolos brasileiros.
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Bondgirl 007 13/02/2016

Uma Grande História
As aparências enganam. Imaginava q Aparecida seria um livro de orações mas me enganei. Ele é, na verdade um registro histórico do Brasil desde qdo a imagem de Aparecia foi encontrada no Rio Paraíba do Sul até os dias atuais com a visita de Vossa Santidade Papa Francisco qdo de sua passagem no Brasil.
Raramente me dou bem com indicação de outras pessoas (na verdade, essa foi a segunda vez, foi minha tia q me emprestou, além de indicar).
Sou católica, não tão praticante, porém rezo todos os dias e tb sou "afilhada espiritual" de Nossa Senhora Aparecida. Gostei mto da maneira q a história da minha "madrinha" foi contada cheia de curiosidades q jamais imaginava.
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Poliana 15/07/2024

A obra é muito bem escrita, de fácil leitura e para quem gosta de saber detalhes históricos, fascinante.
Mas eu senti falta de um lado mais religioso a respeito da imagem.
Senti falta de um capítulo que detalhasse os inúmeros milagres, tanto os que ocorreram na época em que ela foi encontrada, como os inúmeros que ocorrem ainda nos dias de hoje.
No geral, é um bom livro.
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Angelo Miranda 05/07/2015

A construção de um símbolo nacional
Ler livros escritos por jornalistas é sinônimo, ou quase isso, de encontrarmos um texto fruto de uma cuidadosa investigação e pesquisa dos fatos. Mas uma tese ou dissertação acadêmica também guarda um texto resultado de anos de pesquisa, alguém pode questionar, sim, sim, mas enquanto a pesquisa cuidadosa une jornalista e acadêmico, a linguagem os distancia a tal ponto de se transformar num abismo.

E é justamente a linguagem utilizada pelo jornalista que faz a diferença no sucesso de um livro que tem por objetivo explicar assuntos que aparecem de forma árida em textos acadêmicos, como, por exemplo, a história do Brasil. Nesse sentido, escritores como Laurentino Gomes, conseguiram transformar a história do Brasil em que aparecia de forma maçante nos livros didáticos da disciplina, num texto leve e envolvente, ganhador de vários prêmios – entre eles o Jabuti – e que conseguiu se transformar num best-seller. Nesse sentido, o livro Aparecida (256 páginas), do jornalista da Rede Globo, Rodrigo Alvarez, parece trilhar o mesmo sucesso obtidos por livros que abordam algum aspecto da história brasileira.

Alvarez publicou pela Globo Livros a conturbada história da santa mais conhecida dos católicos brasileiros: Nossa Senhora de Aparecida. Num cuidadoso trabalho de pesquisa de campo e bibliográfica, o jornalista produziu um livro rico em informações históricas e detalhes desconhecidos da maior parte dos brasileiros. A cada página, o livro conduz o leitor para o entendimento de como esse símbolo nacional foi construído ao longo do tempo, numa linguagem objetiva, direta e de fácil compreensão.

Atribuo o sucesso do livro – que durante várias semanas está na lista dos mais vendidos da categoria “não ficção” – pela qualidade dele demonstrada em alguns aspectos, tais como: a cuidadosa pesquisa desenvolvida pelo jornalista; a forma com que ele organizou os capítulos possibilitando-nos a ter uma ideia de como esse símbolo foi sendo construído ao longo da história brasileira; pelo emprego de uma linguagem que torna a leitura agradável. Os mais devotos da santa, dirão que o sucesso do livro é mais uma obra da intervenção dela.
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Tekka 25/10/2020

Rodrigo Alvarez vai fazendo conexões entre a história do Brasil, com a chegada de Getúlio até a chegada dos militares, com a Nossa Senhora Aparecida. Talvez o momento mais grave e intenso tenha ocorrido em maio de 1978, quando um sujeito evangélico chamado Rogério Marcos invadiu a Basílica Velha em Aparecida. Enquanto a missa das 20h era celebrada, os fiéis não poderiam imaginar que estavam prestes a vivenciar uma ?tragédia religiosa?. O homem roubou a Santa por considerá-la um acinte uma adoração, uma idolatria.
Uma das acusações mais contumazes dos protestantes aos católicos é que estes são idólatras, adoradores de imagens e, por isso, dignos da desgraça eterna. Os irmãos litigiados defenestram contra os católicos uma série de versículos bíblicos.
Graças ao trabalho de restauração de Maria Helena Chartini, a santa conseguiu recuperar parte de sua identidade imagética para os fiéis.  O livro Aparecida revela personagens curiosos, como o padre Izidro, que sequestrou a padroeira às escondidas do altar pois não havia gostado do trabalho feito pela restauradora Maria Helena Chartini. Personalidades marcantes da ditadura que financiou uma peregrinação; a visita dos três papas, João Paulo II, Bento XVI e o Papa Francisco, que fizeram questão de beijar a imagem da padroeira do Brasil.
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Soutotostes 28/10/2015

Uma obra prima
O livro traz um conteúdo muito rico, não descamba para o apelo religioso. É uma imensa reportagem sobre a vida da santinha de Aparecida do Norte. Mostra curiosidades como a convivência com fanáticos religiosos, tanto os que queriam protegê-la em excesso, guardando-a fora do alcance de todos, como aqueles que queriam destruí-la em nome do fanatismo professado por não-católicos. O livro é muito bem escrito, traz fotos, entrevistas e intensa pesquisa, remontando ao crescimento da cidade de Aparecida do Norte, a visita dos Papas e as peregrinações. Recomendo a católicos e não católicos, leiam, não se arrependerão.
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Isah 02/09/2022

Fim...
É um livro muito bom
Aqui vamos conhecer a história de tudo que Nossa Senhora da Conceição Aparecida passou,mas não é un livro católico.
Aqui vai contar sobre tudo, desde como encontraram a mesma até sobre as corrupções que ocorreram.
É muito interessante conhecer a história bem mais profunda.
Indico
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@uaitolendo 23/07/2016

Aparecida
"Aparecida" de Rodrigo Alvarez e pra quem gosta de historia brasileira. Ai esta um livro que voce nao pode deixar de ler. Nao!! Nao e um livro religioso. Conta a historia da Padroeira do Brasil desde que foi pescada em um rio no interior Paulista,passando pelo vigario que a tratava como se fosse propriedade exclusiva dele.O livro da detalhes de sua reconstrucao apos ser estrasalhada em milhares de pedaços por um fanatico religioso,ate os dias de hoje. Esse livro e uma viajem deliciosa sobre a historia do nosso pais e de sua santinha.
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Lilian 03/09/2016

História de um Brasil pela religião
Rodrigo Alvarenga relata baseado em documentos e depoimentos cada passo que a imagem encontrada em 1717 fez até chegar a ser Padroeira do Brasil e a ter um dos maiores santuários do mundo. É cada novo relato e capítulo fica cada fez mais interessante, pois não existe uma ordem meramente cronológica, mas uma ordem de importancia para cada um dos fatos que constroem a história dessa imagem tão pequena.
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Rafa 22/11/2016

Aparecida
Independente de qualquer religião, esse livro é muito rico em fatos histórico que conta tudo sobre o maior símbolo da fé para todos os brasileiros.

Rodrigo Alvarez buscou apresentar todos os fatos históricos ocorridos em torna da santa, mostrando o dia em que os humildes pescadores encontraram à imagem no rio, toda suja de lodo e barro, logo em seguida esses mesmos pescadores encontraram uma parte importante da Santa, sua cabeça, que logo em seguida foi unida ao seu corpo frágil.

O autor fez um livro com uma linguagem jornalística, apresentando os fatos que marcaram o Brasil, uma leitura que flui naturalmente e leva ao leitor para olhar como era o Brasil séculos atrás.

Um dos pontos que destaco na obra, é o autor ter se preocupado em narrar os fatos que de certa forma tinham uma ligação direta e indiretamente com a santa padroeira do Brasil.

Uma leitura agradável que vai passar uma boa visão da fé da maioria dos brasileiros.

site: http://suka-p.blogspot.com.br/2016/10/resenha-aparecida.html
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Prof. Aloízio 08/10/2017

Um Achado
APARECIDA

Conhecendo Rodrigo Alvarez como repórter foi possível ouvi-lo (lendo) nesta narrativa espetacular da Saga da estatueta de barro de Nossa Senhora da Conceição, aparecida no leito do rio Paraíba do Sul e por isso denominada Nossa Senhora da Conceição Aparecida, que devido à grande devoção popular tornou-se Padroeira do Brasil. Grande parte desta história já é do conhecimento de muitos, pelo menos os que se dizem devotos, mas o repórter foi a fundo e apresenta o compilamento de acontecimentos, ricamente documentados, hora descrevendo a parte religiosa, hora descrevendo a parte política. Diga-se de passagem, que a existência de um paralelismo sempre foi presente, a exceção dos primórdios, quando a devoção era local, mas à partir da vinda dos romeiros, entraram os “administradores”. O livro se inicia relatando o ataque e despedaçamento da milagrosa estatueta por um indivíduo perturbado mentalmente em 1978, e a partir deste referencial, retoma a história bem antes do aparecimento desta em 1717. O culto à Nossa Senhora da Conceição, padroeira de Portugal e de suas colônias decretado pelo rei, pessoa que mandava na igreja até o fim do regime do padroado em 1889, datado de 1646, o barro paulista usado pelo artesão, a tradição de se desfazer de santo quebrado, a gana portuguesa por riquezas e o envio de autoridades às Minas de ouro da colônia são episódios narrados nesta empolgante história. A descrição dos primeiros milagres, marcantes por terem sido os primeiros e de outros, mais recentes, que o repórter foi saber se misturando aos romeiros que hoje lotam o monumental santuário de Aparecida. Pelo que se pode ler em capítulos diversos pode-se resumir “Na Santinha dos ovos de ouro”. A retribuição dos romeiros por graças alcançadas sempre foi avultada que serviu até para pagar despesas da coroa portuguesa, tudo confiscado à ordem, mas até que o dinheiro chegasse a Lisboa, muito se perdeu pelo caminho. Muitos interesses escusos ao que se destina o erguimento de uma igreja e acolhimento de devotos em agradecimento e demonstrações de fé, foram descritos com citações de nomes de autoridades da vila de Guaratinguetá. O livro também relata as construções, e suas administrações, que se estenderam por estes 300 anos, o empenho de religiosos(antes “voto vencido”) que se entregaram de corpo, alma e bolso, para ver as basílicas levantadas, a nova, menor que a de São Pedro em Roma e igual só em Washington. Ainda relata sobre a vinda, importada, dos alemães Redentoristas para o Brasil (Aparecida-SP e Trindade-GO). Do episódio do ataque à estatueta destaca-se a presença do Masp. Da ligação com o poder, além dos interesses econômicos, a religiosidade esteve presente com D. Pedro I passando por Guaratinguetá a caminho do “grito”, na pessoa da princesa Isabel e a doação da (sua)coroa e a crença na cura de sua infertilidade, nas tropas estacionadas 1932, com Getúlio Vargas, representando um estado laico, prestando honrarias à santa, na peregrinação, proporcionada pelos militares de 64, pelo Interior do Brasil que teve como resultado imediato um significativo aumento nas visitas ao santuário. Sobre as autoridades eclesiásticas há relatos sobre episódios das visitas dos Papas João Paulo, Bento e Francisco. Como devoto devo dizer que este livro fortaleceu minha devoção por apresentar a grandiosidade da Santa em relação às coisas mundanas. Muito maior é a nossa fé.
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Marcelo1145 17/10/2021

Padroeira do Brasil
Um livro que relata a história da santa e do Brasil. Pena que a característica marcante da corrupção está presente. Um livro bom, mas que deixa algumas questões ainda pendentes. Os milagres, algumas datas e não é isento do posicionamento político do escritor. O que pode comprometer a qualidade se não dissernirmos sermos isentos ao contexto. Mesmo assim tem boas revelações da real história.
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Geane.Gouvea 13/10/2017

A biografia de uma santa encontrada há 300 anos por pescadores.
Aquela biografia que você respeita, e lê duas vezes, em 2014 e 2017.

Parabéns ao escritor Rodrigo Alvarez, pela forma que descreve sobre os fatos ocorridos, com detalhes que todo devoto, ou até mesmo os curiosos, deveriam ler e conhecer sobre Aparecida, a Padroeira do Brasil.

"A serpente maligna contra quem foi lançada a primeira maldição continua teimosamente combatendo e tentando os míseros filhos de Eva. Eis, bendita Mãe, Rainha e advogada nossa, que, desde o primeiro instante da vossa conceição, esmagastes a cabeça do inimigo." ??????
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Juliane4 03/12/2023

O livro abrange diversos aspectos da devoção a Nossa Senhora Aparecida, desde a descoberta da imagem por pescadores no rio Paraíba até os eventos e festividades que a tornaram uma figura central na cultura e na fé brasileira. Rodrigo N. Alvarez também destaca o papel da santa em momentos históricos e sociais do Brasil, incluindo seu impacto durante a ditadura militar. Ao longo das páginas, o autor explora a evolução da devoção a Nossa Senhora Aparecida, examinando como ela se transformou em um símbolo unificador para os brasileiros. A obra também aborda questões relacionadas à exploração comercial e política da figura da santa ao longo dos anos.
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