Resenhas - Cien Años de Soledad

wesleyreis 23/06/2020

Razoável
Foi excelente no primeiro terço, razoável no segundo e cansativo no terceiro. Seria melhor se a história fosse reduzida em 100 páginas. Não é questão de preguiça, leio com prazer livros maiores, mas esse se perde em certo momento da história.

Juh_Oliveira 23/06/2020

Quase desisti, mas valeu a pena ir até o fim
Depois de quase 2 anos lendo a versão em espanhol, consegui concluir o livro. Depois de várias vezes em que fiquei perdida com os Aurelianos e Arcadios e quase desistir e abandonar o livro. Comecei a leitura por que achei importante entender a história da Colômbia antes de viajar para lá em intercâmbio. Mesmo agora depois de quase um ano de ter voltado dessa experiência, o livro me ajudou a entender muitas coisas sobre o país e a América Latina. Algumas coisas importantes a pontuar:
- descobri o porquê do slogan turístico da Colômbia em 2013 que era " Realismo mágico".
- retrata dois acontecimentos históricos marcantes na história da Colômbia.
- retrata a construção a América Latina através de simbolismos com guerras e ditaduras que a arrasaram
- precisei consultar a árvore genealógica dos Buendía de tão perdida que fiquei nas gerações.
- assisti ao documentário "Gabo: a invenção de Gabriel García Marquez" na Netflix e vi Macondo nas imagens de Aracataca.

Leticia.Fantagussi 13/06/2020

Uma leitura essencial
No começo não estava conseguindo me conectar tanto com a história quanto eu gostaria. Felizmente estava acompanhando o projeto de leitura coletiva do canal Ler Antes de Morrer e por isso tive muita ajuda pra continuar motivada e entender as mensagens mais importantes da obra. Por isso quando li a última sentença do livro tive CERTEZA de que precisava ler de novo; e pretendo fazer isso, no máximo, até começo do ano que vem, dessa vez na versão física.

A parte mais importante para mim, e acho que a principal mensagem do livro também, é o fato da maldição dos Buendía estar relacionada com o esquecimento. A parte sobre a epidemia de insônia que assolou Macondo foi uma das minhas favoritas e depois de ver como a história da família emula, alegoriza a história dos povos latinoamericanos e nossa relação com o nosso passado me convenci de que esse livro deveria ser leitura obrigatória nas escolas.

A família Buendía nasceu destinada a um ciclo de repetições e fins solitários: sempre haverá uma relação incestuosa, sempre haverá um membro com uma fagulha de rebeldia que o levará a conflitos longos e malfadados, e no fim todos ficarão presos ao hábito de fazer coisas para depois desfazê-las (como a mortalha e os peixinhos dourados). Todos também estão condenados ao esquecimento, inclusive por parte da própria família; aliás, é exatamente por não lembrarem das ações e relações com seus antepassados que os Buendía estão condenados a repeti-las. A frase da historiadora brasileira Emilia Viotti da Costa resume perfeitamente essa questão: "Um povo sem memória é um povo sem história. Um povo sem história está fadado a cometer, no presente e no futuro, os mesmos erros do passado".

Para encerrar destaco o pensamento da Pilar Ternera, que resume o livro tão bem quanto a frase da historiadora: "Não havia nenhum mistério no coração de um Buendía que fosse impenetrável para ela, porque um século de baralho e de experiência tinha ensinado que a história da família era uma engrenagem de repetições irreparáveis, uma roda giratória que teria continuado dando voltas até a eternidade, se não fosse o desgaste progressivo e irremediável do eixo."

Mima 10/06/2020

Magnífico
Um livro que recomendarei a quem quiser um livro instigante, um romance marcado pela história de uma família cravada pelo misticismo, amor, tenacidade, inteligência e solidão.

Ana - @edicaodebolso 08/06/2020

Cem anos de solidão
O destino desta viagem é Macondo, uma pequena aldeia fundada pelos Buendias e seus seguidores. Macondo tem uma forma singular de contar o tempo, e uma forma singular de atrair os passantes fazendo com que criem ali histórias e raízes. E é nesta aldeia, com esta família que vamos desfrutar de uma escrita fluída e poética de Gabriel Garcia Marquez.

Os anos são muitos, os fatos ainda mais, a família cresce tornando assim gerações e gerações de Buendias que irão contar suas histórias no solo poeril de Macondo, fazendo dela seu palco.

Histórias de amor intenso e guerras sangrentas, histórias de muitos nascimentos e derramamento de sangue, histórias de risos e de lagrimas.

Você vai precisar de um lápis com boa ponta para desenhar toda a descendência desta família, mas vai precisar também muito esforço para não torná-la inesquecível.

Cem anos de solidão teve sua primeira edição em 1967 e é atualmente considerada uma das obras mais importantes da literatura latino-americana. Essa obra tem a peculiaridade de ser umas das mais lidas e traduzidas de todo o mundo, tendo em seu currículo o Prêmio Nobel da Literatura de 1982.

Deixo aqui minha singela indicação de leitura em forma de desafio: Leia e tente não se agraciar com Macondo e os Buendias.

Adelson 30/05/2020

Acompanhe toda a história trágica da Dinastia Buendía.
Com Cem anos de Solidão eu tive meu primeiro contato com realismo mágico. Achei estranho algumas coisas nas primeiras páginas, depois percebi que aquilo era real para os personagens. Uma história triste e cheia de camadas que merece uma releitura depois de um tempo. E na minha opinião junto com a abertura de O Hobbit a primeira frase já deixa com curiosidade:
"MUITOS anos depois, diante do pelotão de fuzilamento, o Coronel Aureliano Buendía havia de recordar aquela tarde remota em que seu pai o levou para conhecer o gelo."

Déh 30/05/2020

Cem Anos de Solidão
Em uma história envolvente e emocionante, Gabriel García Márquez, com o realismo mágico, nos conta a história da família Buendía de uma maneira encantadora, com personagens tão únicos e interessantes mas, ao mesmo tempo, tão semelhantes e cíclicos. A trajetória que esse livro percorre - desde a formação de Macondo, guerras, greves, evoluções, revoluções, até o fim da família Buendía - é, no mínimo, interessante, assim como os assuntos que aborda também, por exemplo, a solidão, o incesto, os laços e intrigas familiares, entre outros. É uma história realmente envolvente!

Lavinia Teodoro 30/05/2020

Mágico, fascinante e trágico.
Assim foi Cem anos de solidão, um livro fantástico e triste.
De início conhecemos os Buendía, uma família fundada por José Arcádio Buendía e Úrsula. Vamos perpassar por sete gerações, conhecendo os detalhes de cada membro, nos apaixonando e desvendando as entranhas da família.
Acompanhe aproxidamente 200 anos de história da cidade de Macondo, desde a sua fundação até a sua decadência.
Uma história muito muito boa. Temos um novo livro favorito? Temos sim!!

Dessa vez a resenha não vai ser resumo. O resumo está todo anotadinho numa folha no livro dos livros.

Lembre-se apenas que a grande lição deste livro é que, por desconhecer suas origens e sua história, a família Buendia está eternamente condenada a repertir os mesmos erros, tornando tudo um ciclo de desgraças.
Ao fim, entende-se que temos de conhecer nossa história, aprender com os nossos erros, ou seremos desde pequenos condenados a um destino trágico.
Leiam livros e aprendam sobre sua própria história.

Gabriela Silva 29/05/2020

Fantástico
Meu livro da vida. A trajetória dos Buendía, a relação com a solidão, o realismo fantástico, tudo num livro incrivelmente fantástico.

Erika 29/05/2020

Aquele livro que invoca a singela historiografia de Memória! Gabo já havia sinalizado que a obra "Cem anos de solidão" ultrapassa a saga de gerações da família Buendía. É um espetáculo metafórico da construção da América Latina. Personagens abastadas em personalidades com uma fluidez que até a própria MORADIA com tantas transformações tornar-se uma componente entranhada na narrativa. Úrsula é minha personagem mais estimada. É a matriarca que dotada de Razão perante as vozes aloucadas dos demais conduz a família pelas peripécias do cotidiano da Vida. Ao final da leitura só nos resta a vontade de recomeçar o êxodo destinado à Macondo.

Hebert 29/05/2020

Cem anos de solidão
Primeiro contato com o autor. História de gênesis, ascenção e queda dos Buendía e o vilarejo de Macondo durante cem anos.

Uma história um pouco cansativa por conta da repetição dos nomes, mas de uma grandiosidade inquestionável. O autor trás a tona uma enxurrada de temas e críticas, tudo isso através de muitos acontecimentos, ora cômicos, ora comoventes. Muito pertinente com o momento de pandemia e instabilidade política nacional que estamos vivendo atualmente.

Outra mensagem explícita, é de que apesar da evolução cultural, os avanços humanos, para o indivíduo o tempo é cíclico e estamos fadados a repetir os mesmos erros e viver de amores como nossos antepassados. Afinal, ainda somos os mesmos e vivemos como nossos pais.

Um livro que merece ser relido para dar luz a novas nuances.

Rayvboliveira 29/05/2020

O maravilhoso mundo de Macondo
Ler Cem anos de solidão em meio a pandemia foi uma das melhores escolhas que fiz. Os momentos de distração e imersão no vilarejo de Macondo me fez esquecer a situação do país por breves momentos.
Sem dúvidas um livro que faz a gente viajar e criar lugares maravilhosos pra se refugiar. Recomendo a todos essa leitura maravilhosa.

Deze 28/05/2020

É um livro muito bom, mas não é fácil de ler.
O começo até que me prendeu bastante, mas quando o primeiro Aureliano (o que posteriormente vira Coronel Aureliano Buendía) resolve se casar com uma criança, me deixou bastabte incomodada a ponto de me desanimar na leitura.
Felizmente eu consegui voltar a ler e gostei muito do livro.
Em especial da Úrsula, matriarca da família que me lembrou muito a matriarca da minha própria família, minha querida avó Darci.
As duas são muito fortes e determinadas a cuidar da sua família e casa.
Os infortúnios também me lembraram um pouco as Crônicas das Bruxas Mayfair de Anne Rice, sem tanta fantasia, mistério e terror, mas senti essa familiaridade lendo.

Letycia30 28/05/2020

Eu ri tanto com esse livro, a família Buendía vai ficar marcada no meu coração. Cada personagem com suas singularidades, suas peripécias, amantes, filhos, guerras e, principalmente, sua solidão... A leitura é tão rápida que passam 100 anos e a gente nem percebe.

Erica 28/05/2020

A história é muito boa - me senti numa novela do Dias Gomes - a escrita é ótima, mas as vezes a repetição de nomes sacaneia o leitor!