O Homem Que Vendeu o Mundo

O Homem Que Vendeu o Mundo Peter Doggett




Resenhas - O Homem Que Vendeu o Mundo


3 encontrados | exibindo 1 a 3


Sandro 13/10/2015

Um livro pra ler e ouvir
Busquei "O Homem Que Vendeu o Mundo" para conhecer melhor esse ícone e enquanto lia sobre o processo criativo das músicas (que é o verdadeiro foco do livro), fui ouvindo os seus discos antigos e percebendo que a verdade é que eu já "conhecia" Bowie há muito tempo e não sabia: Nirvana, Marilyn Manson, Moby, Lady Gaga, Madonna... a influência sonora ou estética de David Bowie nesses artistas se tornou (ainda mais) óbvia pra mim.
Alguns elementos biográficos - como a relação de Bowie com o irmão esquizofrênico - são mostrados não com o intuito de apelar pra polêmicas ou sensacionalismos (se você quer a lista de pessoas com quem Bowie foi pra cama, esse livro não é o indicado), mas de explicar como esses eventos influenciaram na criação de suas músicas nos anos 70.
Leia o livro, ouça as músicas e se apaixone por esse homem.
comentários(0)comente



Alexandre 28/02/2015

O homem que vendeu sonhos
Análise impecável da carreira e discos desse gênio dos anos 70 até os 80, um pouco 'chato' quando descrever acordes e notas se você não possui um pouco de conhecimento musical mas, vale muito se deseja conhecer como foram gravados alguns discos que simplesmente mudaram o mundo.

Dica: leia e após cada album, pare e ouça o disco todo pois terá uma outra audição.
Evelin 16/01/2017minha estante
undefined




Ana Seerig 24/07/2023

A personalidade de Bowie através de suas canções
Esse livro está na minha estante desde janeiro de 2016, mas só agora, em meados de 2023, me aventurei a lê-lo. Precisava de uma boa companhia. Esse livro não é uma biografia para ser devorada de uma vez só, mas sim uma coletânea de histórias. Todas as canções de Bowie até 1980 estão aqui (o apêndice traz as anteriores a 1969) e cada uma precisa ser ouvida - obrigada, YouTube, pela ajuda.
Peter Dogget apresenta um Bowie que fazia qualquer coisa pela fama e que soube construir sua imagem - como um bom marketeiro. A biografia do artista é citada apenas quando necessária, para explicar composições e gravações. Amigos e casos são citados, mas a meu ver o mais íntimo que Dogget expôs foi o quanto a morte do pai de Bowie o abalou - um detalhe sensível que escapa aos sensacionalistas que gostam de focar em sua vida sexual.
Cada álbum merece um texto próprio, assim como algumas perspectivas gerais da obra de Bowie. Detalhes como sotaques interpretados pelo músico só poderiam ser trazidos por um estudioso inglês e esse cuidado me fez admirar ainda mais a obra. As melodias também são didaticamente explicadas para que leigos (como eu) sejam capaz de entender. Ao final, o quebra-cabeça Bowie parece ir se montando: como sua personalidade o tornou o camaleão que influenciou gerações e impediu que fosse rotulado como ultrapassado.
O bairrismo de Doggett, contudo, o impede de se aprofundar na representatividade que Bowie tem até hoje para Berlim - aliás, o livro é de 2011, dois anos depois o músico sairia dos ostracismo com uma composição sobre a capital alemã, talvez isso tivesse feito Doggett repensar a importância do período alemão na carreira de Bowie. Mas o tempo foi favorável aos leitores de "O homem que vendeu o mundo": quando o escreveu, o autor mencionou que apenas trechos de certas canções eram conhecidos - hoje todas estão disponíveis, por completo, na internet.
É uma obra para quem gosta de música, mas especialmente para quem admira David Bowie: ela me contou mais sobre a personalidade do artista e do indivíduo do que outras biografias que li, provavelmente porque suas canções são as melhores testemunhas de quem foi David Jones e de como ele via o mundo que o cercava.
comentários(0)comente



3 encontrados | exibindo 1 a 3


Utilizamos cookies e tecnologia para aprimorar sua experiência de navegação de acordo com a Política de Privacidade. ACEITAR