Art 12/02/2024
Quanto mais você lutar, mais fundo você cairá; essa é a fragilidade do ser humano
Até aqui a edição que eu mais demorei pra ler e que menos me prendeu, apesar de ter acontecido muita coisa importante. A dinâmica da banda toda reunida no hotel continua muito divertida sem ficar repetitiva e mostra que o roteiro consegue se sustentar por si só e não depende apenas das protagonistas para gerar interessante. A relação do Nobu com a Yuki, a novidade aqui, contribui a isso e gera ainda mais curiosidade sobre o futuro deles. O Nobu é um personagem muito querido e merece o relacionamento recíproco que tanto quer, mas ao mesmo tempo tem o seu passado com a Nana Komatsu que o assombra periodicamente. E não só a ele, mas isso é recíproco da parte dela. Não só sobre o Nobu, mas parece que com tudo mundo que ela se relacionou, o que fica evidente na parte do encontro com seu ex, que foi uma das minhas favoritas da edição.
"As pessoas sempre dizem que você só descobre o quanto algo é precioso depois de perdê-lo, mas eu acho que você realmente reconhece isso quando o vê pela segunda vez, cara a cara."
A crise da Nana Osaki também me chamou muita a atenção (e me reconheci um pouco) pelo realismo e tudo mais. Já dava pra perceber que ela tava sempre no limite prestes a explodir (por diversos motivos). Aliás, a parte do relacionamento dela cm o Ren vai ficando cada vez mais estranho. Não dá uma sensação de que eles se gostam de verdade, parece mais que são duas pessoas com uma dependência emocional absurda e que estão dispostos a fazerem de tudo pra não enfrentarem o rompimento e, por isso, tão se afundando cada vez mais. Ou vai ou racha. Já por outro lado, o relacionamento do Shin e da Reira cresce cada vez mais e fica mais interessante de acompanhar, principalmente cada um deles parece também estar amarrado a uma outra pessoa (assim como todo mundo nesse universo de malucos).
"A última vez que vi tantas estrelas foi há muito tempo,
quando fecho os olhos, tudo o que vejo agora é apenas a Via Láctea das luzes artificiais da cidade, porque sempre senti que era apenas uma das luzes que brilham na Via Láctea Cósmica.
Suas palavras me salvaram mais uma vez, agradeço do fundo do meu coração"