Adriano 10/09/2021
O primeiro volume de Necromorfus é, no mínimo, instigante. A premissa da obra por si só já desperta curiosidade e interesse: o protagonista é capaz de se transformar em qualquer pessoa que já morreu, bastando para isso tocar em qualquer resto mortal da mesma.
E o primeiro volume parece focar justamente em mostrar um pouco da dinâmica desse poder (ou maldição) de Douglas, e agora me pego ansioso para ver o que me aguarda no segundo volume.
Essa primeira edição do volume 1, de 2014, traz a arte mais suja do artista Magenta King. Posteriormente, outro artista entrou em cena, e assim os três volumes posteriores ficaram à carga do talentoso Abel, e seu traço mais limpo. Recentemente, o primeiro volume foi redesenhado pelo Abel. Ler as duas edições simultaneamente, observando as escolhas de cada artista, foi uma experiência rara e muito interessante.