Lucy Nazaro 28/02/2011
A Linhagem de Santo Graal
É um livro bem interessante. Um tanto quanto cansativo, muitas datas nomes, lugares, exige uma atenção bem especial para não se perder no meio da leitura. Acho que voltarei a ler este livro, algum dia, após várias outras leituras. Fiquei em dúvida sobre muitas coisas. Se é verdade ou mentira? Não sei. Mas sei que é intrigante e nos faz pensar sobre nossa fragilidade diante do que a sociedade nos propõe como ideal. O ideal, ao final das contas deve ser o que nosso coração livre pedir. Mas somos livres?
Enfim...
Este livro explica que a definição de Santo Graal apareceu pela primeira vez na Idade Média como conceito literário. Segundo o autor existe uma série de erros de interpretação por parte de escrivães. Assim sendo ele tenta resgatar a verdadeira, mostrando a pesquisa desenvolvida na área genealógica, que mostra a história abordando questões fundamentais que deram forma à Igreja Cristã na Europa e nos Estados das Cruzadas. Entre as histórias a Antiga Ordem Sangréal, uma ordem dinástica da Casa real escocesa de Stwart, aliada à Ordem Europeia do Reino de Sion, adeptos do Sangréal, que define o verdadeiro Sangue Real de Judá, ou seja, a Linhagem doSanto Graal.
Apresenta uma visão geral das alianças governamentais estratégicas, intrigas, jogos de interesses, manipulações e mudanças nas aspirações espirituais de nossa civilização. Neste conjunto encontram-se Jesus e Maria Madalena, a linhagem de Sangue Real que foi escondida, mas não ficou totalmente desconhecida graças a grupos que a conhecem e são seus defensores ao longo do tempo.
Ao longo do livro podemos ler pequenas, mas interessantes histórias sobre maçons, cavaleiros templários, Cruzados, Reis, Papas, Bispos, entre outros. Assim como sobre lutas em busca da liberdade de escoceses e irlandeses do poder dos ingleses. E, ainda sobre como nasceu o Papado Católico.
É um livro interessante que nos faz sentir vontade de ir mais fundo na busca de conhecimentos para nos entender como humanos num mundo em construção. O que estamos construindo agora?
Ficaram “minhoquinhas” bailando no pensamento.