Viagens de Gulliver

Viagens de Gulliver Jonathan Swift




Resenhas - Viagens de Gulliver


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Georgia 08/03/2014

A sátira certa, no momento certo!
Em "Uma Modesta Proposta", a sátira de Swift me chocou. Mas em "As Viagens de Gulliver" o esquema é outro. O livro que é escrito no contexto histórico das Grandes Navegações e descobertas humanitárias, tem como personagem central um grande viajante, o qual tem contato com as mais estranhas civilizações. De sociedades fantasmas até países de gigantes, cientistas loucos, Gulliver não chega impondo modelos políticos da sua sociedade de origem. Do contrário: ele absorve os traços de outras culturas, o que representa uma grande crítica ao modelo do tempo das descobertas.

site: https://www.facebook.com/2000livros
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ALAN 26/12/2013

O Livro 'As Viagens de Gulliver' relato sobre a historia de um Gigante viajando em vários lugares e descobrindo um conforto para si mesmo dentro da sua vida, em aventuras e diversão na historia ‘As Viagem de Gulliver ’ . É uma historia infantil que tem aventuras, mistério e diversão onde todos podem se aventurar nas aventuras das viagens do Gigante Gulliver, eu recomendo as crianças a ler para praticar leitura e para outras pessoas de outras idades.
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Boo 23/11/2013

Viagens de Gulliver
Sua imaginação é totalmente explorada nesse livro, fazendo com que você viaje junto com Gulliver.
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Jurandir 13/09/2013


Essa adaptção livro é intressante pois traz para o publico infantil esse classico, sem torna-lo cansativo vsto que é um resumo do livro, sem perder a essência original, contendo tambem ilustrações, fazendo que as crianças prenda-se a leitura de forma agradavel.
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Carina 10/09/2013

Além de Lilliput
Quem procura o livro, como eu, logo após ver o longa com Jack Black, espera encontrar uma história leve, que busca entreter as crianças e os jovens com viagens fantásticas. Ledo engano: a obra de Swift é uma longa e bem construída crítica à toda raça humana. Trata-se de um livro bastante cruel, em que a sociedade é analisada de forma mordaz.

Primeiramente, Gulliver não se reduz à Lilliput. A viagem do protagonista à terra dos pequeninos inicia o livro e talvez tenha se tornado tão famosa por ser a mais "suave" dentre as aventuras que Gulliver irá descrever sarcasticamente. Uma vez no reino de Lilliput, Gulliver se vê dotado de grande força e poder em função do seu tamanho. Não é difícil entender, a partir daí, porque somente esta figura do personagem ficou cravada no imaginário popular - quem não deseja ser, de um momento para outro, capaz de controlar toda a população de um país?

No entanto, a primeira viagem de Gulliver não pode ser vista isoladamente - ela dialeticamente se opõe à viagem à terra dos gigantes. Menos conhecida, esta aventura do personagem o coloca no lado reverso da moeda: preso às vontades alheias, dependente extremo da boa-vontade dos habitantes da terra.

Em Lilliput, Swift descreve as pequenas intrigas que levam à guerra os reinos dos pequeninos: a maior discórdia entre os Lilliput e Blefuscu resume-se à diferentes opiniões sobre que lado do ovo deve ser quebrado. Ao mostrar que a discórdia humana pode ser provocada pela mais insignificante banalidade, o autor já começa a apontar os defeitos humanos que serão alvo de suas críticas ao longo do livro.

Na terra dos gigantes, em contrapartida, há um interessante uso das hipérboles: reduzido ao que seria equivalente a 15 cm, Gulliver consegue enxergar com mais eficácia cada falha humana, pois elas aparecem multiplicadas a seus olhos.

A terceira viagem de Gulliver é mesclada por aventuras diversas: ele convive durante algum tempo com habitantes no-sense de uma ilha voadora, dialoga com os mortos e termina por alcançar o Japão.

Na ilha voadora, as descrições surreais dos hábitos dos personagens (interessados unicamente por música e matemática) são uma crítica bem-construída aos costumes humanos. Ao colocar práticas bastante parecidas com as da sociedade inglesa da época sob o prisma do absurdo, Swift nos revela os paradoxos da convivência humana.

Os diálogos com os mortos fazem desfilar diante de nós altas figuras da história. Encantado com a possibilidade de romper as barreiras entre a vida e a morte, Gulliver se empolga ainda mais ao descobrir cerca de 200 imortais que vivem na ilha. Contudo, diante da exaltação do protagonista, os imortais revelam o quão pífias são as pretensões humanas e como ser imortal é a pior forma de estar no mundo.

Na última aventura de Gulliver, ele vai parar em meio a um "Planeta dos Macacos" às inversas, em que os cavalos são os seres racionais e os humanos são animais desprezíveis. Inicialmente buscando valorizar sua proveniência, Gulliver aos poucos se reconhece igual aos irracionais humanos que habitam a terra. Desesperado, o personagem tenta se assemelhar aos cavalos, em uma tentativa insana de conferir alguma dignidade à sua existência.

Expulso da ilha, o protagonista jamais pôde se recuperar, depois de refletir sobre todas as falhas e defeitos das sociedades humanas. Embora termine seus dias entre a família, pede encarecidamente, nas últimas linhas do livro, que quem tiver os vícios humanos (o que inevitavelmente irá incluir todos os leitores) para se afastar de sua presença.

Não entendo o porquê de Gulliver ser considerado um livro infanto-juvenil. Poupemos as crianças das duras reflexões que envolvem o mundo adulto: elas ainda terão tempo para descobrir, por si sós, a falta de virtude humana. Além disso, a irônica narração (me lembrou muito Machado) se torna incompreensível a quem não considerar as palavras dentro do jogo do dizer o contrário do que queria ser dito.

A única falha maior do livro me pareceu a falta de coesão entre os muitos assuntos diversos abordados. Contudo, o deslize na forma é magistralmente compensado pelo aprofundamento no conteúdo.
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jota 30/08/2013

Viagens fantásticas
Conhecia a história de Gulliver mas nunca havia lido a versão integral da obra, como nesta edição da Penguin-Companhia das Letras, muito interessante, bonita e completa: com as quatro viagens e nada de adaptação ou resumo.

Então, são cerca de 80 páginas antes que a história de Gulliver comece. Temos o prefácio de George Orwell (Política e literatura: uma análise de Viagens de Gulliver), depois, um especialista na obra, Robert DeMaria Jr., escreve a Introdução e ainda temos uma seção chamada Nota sobre o texto, da editora.

A obra de Swift, embora seja indicada até para crianças, é muito mais complexa do que supõe a nossa vã filosofia - basta ler o texto de Orwell para conhecer todas as nuances que ela oferece. É muito mais que um livro de viagens aventurosas ou fantásticas.

O livro é, na verdade, uma das sátiras mais famosas da literatura universal; satiriza justamente os livros de viagem (e outras coisas mais), e é também um dos marcos iniciais da ficção científica.

Mas essas são apenas algumas maneiras de se olhar esse livro. E de aprender coisas: a palavra Yahoo (mecanismo de busca, serviço de e-mail e portal da internet) é uma criação de Swift, sabia?

Lido entre 13 e 30/08/2013.
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Dose Literária 21/08/2013

http://www.doseliteraria.com.br/2013/05/viagens-de-gulliver-algumas-viagens-na.html
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Dani 10/07/2013

Viagens de Gulliver
"Viagens de Gulliver" traz uma mensagem divertida sobre as nossas reações diante do diferente. Gulliver é um viajante em busca de conhecimento e aventura. Ele se adapta e analisa cada povo que conhece, entretanto essas análises são um tanto cansativas e repetitivas. Levei um bom tempo para terminar de ler. Mas vale a pena conhecer a história original antes de assistir o filme.
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Guliver 16/05/2013

Gulliver para Guliver
Posso dizer que por muitos anos eu devia essa leitura a mim mesmo, afinal, como ostentar meu nome sem poder falar com conhecimento de causa da obra de Jonathan Swift? Por sorte o que era dever virou prazer.

Infelizmente hoje em dia falar em "Viagens de Gulliver" retoma na mente das pessoas apenas as adaptações cinematográficas e televisivas e os livros infantis. Poucos desses realmente leram a versão original e completa.
Infelicidade da maioria pois o Gulliver "gigante" é apenas uma pequena parte da história.

Pra quem gosta de fantasia e ficção o livro é um prato cheio. A imaginação do autor leva o leitor a lugares e situações fascinantes, embora o protagonista não seja exatamente heróico.

O melhor de tudo na minha opinião, é que a obra não se limita a isso. O autor faz duras críticas, embora de maneira sutil à igreja, à aristocracia, ao capitalismo. Inclusive a maioria das práticas políticas que o personagem/autor censura são válidas até os dias de hoje, 300 anos após.
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Fabio Michelete 01/05/2013

Algumas Viagens na Maionese
Minha intenção ao escolher este livro, foi a de continuar preenchendo minhas lacunas na leitura de clássicos mundiais. Esta obra de Jonathan Swift está certamente listada entre os mais lidos, mas confesso que sua leitura foi um pouco cansativa para mim. Eu vinha de uma sequencia de literatura mais adulta, e senti falta das frases mais pesadas e reflexivas. O livro todo é cheio de nomes que achei infantis, como “Glubdubdrib” ou “Luggnagg”.

Foi traduzido como “Viagens de Gulliver”, mas seu nome de lançamento foi “Travels into Several Remote Nations of the World, in Four Parts. By Lemuel Gulliver, First a Surgeon, and then a Captain of several Ships” (trad: Viagens para várias nações remotas do mundo, em quarto partes, Por Lemuel Gulliver, primeiro um cirurgião, e então o capitão de vários navios”). Antes de ler o livro, todas as vezes em que olhava para ele na prateleira lembrava de duas coisas: o antigo desenho “As aventuras de Gulliver” (tem aqui: http://youtu.be/YVFq2e0sCeo ) que eu assistia quando criança, e as cenas mais adultas de “Laranja Mecânica”, em que Alex usava a palavra Gulliver, como gíria (“Mum, I can't go to school today, my gulliver hurts” e “Yesterday we attacked this old man in the ally, he was being obnoxious, we hit got him right in the Gulliver”).

É possível que ele tenha feito alusão aos países reais e suas relações ao descrever suas viagens. No entanto, isto é bastante sutil, e não parece ser mais importante do que o entretenimento e histórias fantásticas. Mas explica:

“Isso talvez pareça ao leitor uma história antes ocorrida na Europa ou na Inglaterra, do que em país tão remoto. Digne-se, porém, considerar que os caprichos femininos não são limitados por nenhum clima ou nação, e são muito mais uniformes do que podemos supor.”

E dá lampejos de crítica social:

“As vezes, a briga entre dois príncipes é para decidir qual deles desapossará um terceiro dos seus domínios, aos quais nenhum tem direito algum; ás vezes, um príncipe briga com outro porque tem medo que o outro brigue com ele; as vezes, inicia-se uma guerra porque o inimigo é demasiado forte; outras, porque é demasiado fraco; as vezes, os nossos vizinhos querem as coisas que temos, ou têm as coisas que queremos, e ambos lutamos até que eles nos tomem as nossas, ou nos dêem as suas.”

Causa alguma emoção no início da leitura, uma vez que todos nós já ouvimos falar da viagem a Lilipute. A cena dele sendo preso por pequenos homenzinhos numa praia, com estacas e cordas, é uma das mais frequentemente mencionadas. O livro tem várias adaptações: cinema, música, versões ilustradas, teatro, quadro, etc. - mas não entendi por que todos se concentram na história da visita a Lilipute, ignorando os outros países visitados pelo personagem. Gulliver visita o país das pessoas pequenas, mas também visita outro de gigantes, uma ilha voadora, um país de cientistas, um de necromantes, e um país governado por cavalos – entre outras descrições breves de viagens a países conhecidos (Japão, Holanda...).

A cada contato com uma cultura nova, absorvia-lhes os idiomas e descrevia seus hábitos, procurando contribuir com experiências de viagens anteriores. Transparece na narrativa a visão da Europa, e em especial do Reino Unido, como o centro da civilização ou ao menos sua referência maior. Ainda assim, ele tenta reconhecer e mostrar como somos afetados por nossos hábitos e conceitos culturais ao julgar outros povos. A cada retorno à civilização, o personagem mostra estranhamento com nossos hábitos – e como os pequenos hábitos que assimilou, como sotaques, padrões de alimentação ou vestimenta, também geram comentários e observações desconfiadas. Talvez este sentimento esteja se tornando estranho no mundo globalizado, mas dá pra imaginar como era na época das navegações e descobrimentos.

Descreve um tempo antigo, em que as viagens e conhecimentos práticos do personagem causavam distinção entre os demais. Ele era cirurgião (sempre uma ocupação importante), sabia de navegação, idiomas, e tinha interesse especial pela cultura greco-romana. Sabia construir um barco, uma casa, suas próprias roupas e comidas. Trançar uma corda, improvisar fogo, caçar, etc. A todo o tempo, tenta transparecer esses conhecimentos e o domínio da linguagem técnica correspondente, como no trecho:

“Estava o navio em alto mar, de sorte que julgamos preferível correr com o tempo a capear, ou navegar em árvore seca. Rizamos o traquete, largamo-lo e caçamos as escotas; o leme estava bem a barlavento. Houve-se a nave bravamente. Amarramos a carregadeira do traquete; mas, estando a vela rasgada, arriamos a vêrga e, depois de pô-la dentro do navio, desatamo-la de tudo o que a prendia. Rugia a borrasca, violentíssima; o mar se agitava, estranho e perigoso.”

Não foi um dos meus preferidos, mas claro que vale a leitura.

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Panda 11/04/2013

Diferente
Ele passa uma mensagem divertida e diferente como se fossem em países diferentes na vida real, em alguns lugares Gulliver é grande em outros pequenos e etc. que no caso cada país com sua cultura, costumes... E quando vê um estrangeiro é visto com diferença.
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jic 26/03/2013

fui enganado esse tempo todo
não, não é um livro pra crianças

a leitura que a personagem/autor faz da criatura humana, seus hábitos, vícios e virtudes são atemporais
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