Resenhas - Viagens de Gulliver

Leitora 13/04/2024

Viagens de Gulliver
Gostei do livro. Li a primeira vez uma versão adaptada das viagens de Gulliver na infância e mais recentemente decidi ler o livro por uma memória afetiva que despertou em mim

KelenDZ 13/04/2024

Livro cansativo, li quase que na força do ódio as duas últimas viajens. Esperava uma história com mais aventuras, e não o monte de descrições chatas e repetitivas de cada novo lugar que Gulliver vai parar.
Só não dou menos estrelas pq a primeira, e principalmente a segunda viagens, foram um pouco mais legais.

Coisas de Mineira 31/03/2024

“Peço licença para que vocês me permitam guiá-los, através de algumas palavras, por essa odisseia fascinante. Aqui, onde a realidade se mistura com a fantasia, e onde a sátira extremamente aguçada penetra as camadas mais profundas da sociedade. Embarquem agora nesta viagem pelas páginas de ‘Viagens de Gulliver’.”


Desde o momento em que abrimos estas páginas, lançados somos a um mundo de maravilhas e críticas sociais. Estaremos envolvidos pelas aventuras de Lemuel Gulliver, em “As Viagens de Gulliver”. Esta obra, escrita por Jonathan Swift há quase três séculos, permanece não apenas como uma obra-prima da literatura inglesa, mas como um convite irresistível para uma jornada através de terras desconhecidas!

RESENHA DE VIAGENS DE GULLIVER – DESCOBRINDO NOVOS HORIZONTES

Então, é logo nas primeiras páginas onde somos cativados pelo destino de Gulliver, um cirurgião naval que se vê naufragado repetidamente. Gulliver é lançado em terras desconhecidas que desafiam a própria lógica e nossa imaginação. O autor praticamente nos pega pelas mãos e nos leva a um passeio selvagem. Entretanto, a cada reviravolta Swift nos deixa ansiando por mais. Em uma narrativa vibrante e repleta de suspense, somos transportados de um reino extraordinário para outro, sem pausa para descanso.

Afinal de contas, se percebe que Gulliver é incansável em sua busca por novas aventuras. Tive a impressão que sua alma livre o tornava até, um tanto quanto egoísta, sempre abandonando esposa e filhos. Então, da minúscula Lilliput à colossal Brobdingnag, somos levados a explorar terras que desafiam todas as expectativas. E ainda mais emocionante é a descoberta das terras flutuantes de Laputa e dos estranhos habitantes da terra dos Houyhnhnms. Confesso que esta obra me pegou de surpresa, pois eu pensava conhecer a história de Gulliver, mas descobri muito mais do que poderia imaginar.

UMA SÁTIRA QUE DESPERTA REFLEXÕES – O CHOQUE ENTRE O CONHECIDO E O DESCONHECIDO

A cada encontro peculiar de Gulliver, somos presenteados com uma sátira afiada que nos incita a analisar a sociedade e os seres humanos de uma forma completamente nova. Com habilidade incomparável, o autor usa as proezas de seu protagonista para zombar não apenas das normas e instituições de sua época… Mas também para desafiar nossas próprias concepções de civilidade e racionalidade. Ao virar cada página deste livro, somos confrontados com críticas aguçadas à política, à ciência e à própria natureza humana. Isso nos leva a questionar profundamente nossas próprias crenças e preconceitos.

Uma das características mais brilhantes de “Viagens de Gulliver” é como Swift nos lança de cabeça em choques culturais entre o familiar e o desconhecido. Seguindo os passos de Gulliver em suas jornadas, somos impulsionados a encarar de frente nossas próprias suposições e preconceitos sobre o mundo. Enquanto isso, revisamos nossas próprias convicções e valores.

É como se olhássemos através dos olhos de Gulliver e nos deparássemos não apenas com as maravilhas exóticas de terras distantes. Todavia, também com suas imperfeições e absurdos. Isso nos desafia a repensar o que realmente consideramos como “normal” e “estranho”, expandindo nossos horizontes de compreensão e percepção.

UMA LINGUAGEM QUE ENCANTA E DESAFIA

Ao mergulharmos nas páginas de “Viagens de Gulliver”, imediatamente somos envoltos e cativados pela linguagem opulenta de Swift. O autor nos conduz por um mundo repleto de maravilhas e segredos. Com uma prosa elegante e um estilo característico que nos guia por um labirinto de histórias e imagens. A cada página, desafiados a expandir nossos horizontes de entendimento e contemplação. Enquanto isso, nos regozijamos com a habilidade do autor em nos envolver em sua narrativa.

Mesmo após três séculos, a linguagem de Swift continua a nos encantar e desafiar. Estamos sempre nos lembrando da eterna capacidade da literatura de nos transportar para lugares além (e aquém) da nossa imaginação.

UMA VIAGEM INESQUECÍVEL

À medida que nos aproximamos do desfecho desta emocionante jornada pelas páginas de “Viagens de Gulliver”, sentimos uma sensação de admiração e reverência diante da genialidade de Jonathan Swift. Com sua habilidosa mistura de aventura, humor e crítica social, o autor nos presenteia com uma verdadeira obra clássica da literatura inglesa, que continua a encantar e inspirar leitores de todas as idades.

Em resumo, se você está pronto para se aventurar por terras desconhecidas e horizontes inexplorados, não hesite em adquirir esta edição maravilhosa da Editora Zahar de “Viagens de Gulliver”. Embarque nessa grande aventura e descubra por si mesmo o que torna esta obra tão duradoura e relevante até os dias de hoje.

Por: Carol Nery
Site: https://www.coisasdemineira.com/2024/03/viagens-de-gulliver-jonathan-swift-um-mundo-de-aventuras-e-satira-resenha

Janaina.Oliveira 15/03/2024

As viagens de Gulliver - Jonathan Swift
Gulliver é um cirurgião inglês que trabalha em navios, nessas suas viagens conhece outras terras, de pessoas grandes, pequenas, ilhas voadoras, serem imortais e cavalos civilizados.
Gulliver então passa a comparar as civilizações que conhece e compara com a Inglaterra e outros países europeus, que são civilizados e superiores com suas guerras, mentiras, métodos de exploração. Essas sátiras levam ao leitor se questionar sobre sua própria civilidade, principalmente na parte onde é discutida a imoralidade de um povo.

andrecasanova.jpg 12/03/2024

Qse perfeito
O livro q eu li diz na capa: "Adaptação em Português por Claudia Lopes". Não sei se o livro possui realmente o texto integral, mas o livro é perfeito. Crítico. Cirúrgico.

Não podemos ser anacrônicos. Temos que contextualizar a época que o livro foi escrito. Para a época de lançamento (aprox 1736), foi mais cirúrgico ainda.

É um livro que não envelheceu mal. Ao contrário, a crítica vale para os dias atuais.

Em todos os lugares Gulliver era diferente e teve um tratamento diferente para cada lugar.

Em Lilliput, por exemplo, foi recepcionado por pequenos homenzinhos cheios de medo pelo desconhecido e diferente. No início foram hospitaleiros, mas depois o acusaram de traição.

Vale muito a pena a leitura.

Pretendo muito ler o texto integral

Marcos 06/03/2024

Irônico e... Fruto de sua época
Swift buscou criticar a situação política da Irlanda com essa livro e os próprios livros de viagens da Era dos Impérios.
Swift faz uso de quatro ilhas, ou melhor, quatro viagens, para abordar suas críticas à filosofia, política, história entre outras. A primeira eu diria que é uma lição de humildade, já que Gulliver se torna prisioneiro e dependente de uma nação de pequeninos. Por mais que Gulliver pudesse destruir o país inteiro sozinho, não valeria a pena porque a quantidade de qualquer grande riqueza para os pequeninos era ínfima para Gulliver.
Na segunda, segue na mesma linha, mas dessa vez dando a perspectiva de "pequenez", pois agora, é Gulliver o pequenino. Na ilha dos Brobdingnag, Gulliver é tão impotente que até mesmo um rato era uma ameaça. O poderia natural dessa nação era tão gigantesco que não seria prudente uma invasão.
Na terceira, o avanço tecnológico de Laputa repelia qualquer chance de ataque vinda do império inglês. Por mais que o avanço de Laputa fosse baseado na matemática, qualquer outra ciência era uma verdadeira maluquice (até parece algumas nações que privilegiam ciências exatas em demérito das humanas e sociais).
Na última, a ilha dos Houyhnhnms, Gulliver encontra seu sonho de civilização (o sonho, na verdade, é de Swift). A nação de cavalos com uma "moralidade superior" me lembra a ideia de nação perfeita de Platão. Claro que que temos os Yahoo, que são a especial humana em sua essência (ao menos da perspectiva de Swift).
Achei interessante como Swift idealizou todas as ilhas, seus idiomas e suas culturas com base nas críticas que queria fazer. Me pareceu que, devido ao desgosto com a humanidade, Swift condenou os seres humanos a escravos de cavalos pela ignorância dos primeiros (e bem, de certa maneira, é justamente o que fazemos com os animais). Recomendo a leitura se tiver interesse em literatura inglesa, já que esse se torna um contraponto aos livros de Verne, por exemplo.

Annajubs0 03/03/2024

?
Livro que escola passou pra ler então não gostei vida triste de estudante e leitora né meus amigos ??

Cris 25/02/2024

Mais ou menos
Livro bonzinho, não foi um desperdício de tempo mas não foi um prazer lê-lo. Nem um desprazer também. O enredo é bom, o narrador é chatinho.

Tchegaia 09/02/2024

No fim, somos todos Yahoo
"Tento, por todos os meios possíveis, tomar suportável a convivência com um Yahoo de meu país. Por isso, peço encarecidamente aos que têm algo desse vício absurdo, que não se atrevem a aparecer na minha frente".

Netto16 08/02/2024

A obra é uma sátira aos convencionais livros de viagens, com críticas ao comportamento humano, suas instituições e a obsessão pelo poder.
Apesar de um começo promissor, o livro é, em determinados trechos, cansativo e monótono.

Elvis23 04/02/2024

O homem que gosta de viajar
É uma obra satírica que segue as viagens de Lemuel Gulliver por terras fictícias. Em Lilliput, ele encontra minúsculos lilliputianos, satirizando a política da época. Em Brobdingnag, Gulliver confronta gigantes, explorando as imperfeições humanas. Laputa destaca a ciência desviada, Balnibarbi mostra a negligência agrícola, e Glubbdubdrib permite conversas com figuras históricas.

Luggnagg introduz a imortalidade indesejável dos Struldbrugs, enquanto na última jornada, Gulliver chega a uma terra governada por cavalos racionais, os Houyhnhnms, contrastando com os brutais Yahoos. Cada viagem é uma crítica social e política, revelando a natureza humana através de mundos fantásticos. A obra permanece uma sátira intemporal, questionando instituições e ideias, mantendo sua relevância ao longo dos séculos.

Raissa 02/02/2024

Leitura cansativa
Eu não sei o que aconteceu aqui, a história é boa e cheia de detalhes, mas a forma como o autor escreve deixa as coisas muito monótonas... A primeira e a segunda parte aparentam ter sido feitas com mais "cuidado", fazendo a gente ficar curioso e se apegar com os personagens; já na terceira parte o protagonista viaja pra umas 5 ilhas diferentes, mas elas são descritas de forma extremamente rápida (ou seja, não dá pra se apegar a nada e não aparece nenhum personagem marcante). Enfim, não achei uma leitura prazerosa por conta da escrita, a história em si é super criativa mas a forma como as coisas aconteceram não me agradou muito. Achei razoável...

Phil.Surniche 02/02/2024

As viagens de Guliver me surpreendeu bastante. Achava que seria uma historia infantil, mas não. A história das suas viagens debate as questões políticas, sociais e humanas do período em que o autor está escrevendo. Em sua última viagem, Guliver faz um longo debate sobre natureza humana com humor, sarcasmo e deboche. A conclusão é clara, ser um Yahoo é desprezível.

Mariana.Farinelli 12/01/2024

Um livro muito bom, porém é simbolicamente grande e como é um livro "antigo" pode ter palavras que talvez não se compreenda, então para ler tem q existir tempo e paciência.
Mas a história em si é mágica, e parece muito como se ele estivesse em um universo paralelo, apenas leiam q não vão se arrepender.