Tonný 13/01/2012
Maravilhoso, Crítico e Metafórico.
Três adjetivos que definem bem o livro, vejam o porquê:
Lemuel Gulliver é marinheiro e cirurgião, e após um naufrágo, ele se encontra numa ilha, logo um país de nome "Lilipute", onde todos os habitantes são muito pequenos, para sua altura, são em média 1700 liliputianos. Nesta primeira parte é retratada a realidade inglesa e irlandesa da época, onde se briga por futlidades.
A segunda viagem ( e pra mim uma das mais legais) é a Brobdingnag, onde Gulliver é o mais pequeno de todos, enquanto seus habitantes são gigantescos. Aqui é onde o autor expressa sua opinião sobre a Inglaterra, veja um verso: "ingleses a mais sórdida e perniciosa raça de insetos que a natureza já permitiu rastejassem na superfície da Terra.
A terceira parte é um conjunto de viagens que é mais ou menos isso: Laputa, uma ilha flutuante, viagem chata e sem graça, mas tem uma parte em que o autor crítica os cientistas por meio de seus habitantes. Balnibarbi. Glubbdubdirb: terra fantasiosa e mágica onde um bruxo concede a Gulliver ver seus "fãs", desde Alexandre a César. E uma passada rápida no Japão.
A quarta viagem é a Houyhnhnms (leia e te dou um prêmio) onde os habitantes do país são cavalos, e tem certos "escravos" chamados de Yahoo, esse lugar é meio que o céu, todo mundo é perfeito, não existe mentira e bla³. Após ser mandado embora de lá (isso fazendo amizades com o "amo") Gulliver ve sua própia raça, incluindo filhos, mulher e família, como os 'yahoos', mentade humano e monstro que vivem brigando, por isso o final não é muito bom, mas compensa o livro inteiro !