O Imoralista

O Imoralista André Gide




Resenhas - O Imoralista


50 encontrados | exibindo 16 a 31
1 | 2 | 3 | 4


Andre350 23/12/2023

Foi uma experiência?
Peguei esse livro pq me interessei pela resenha?a primeira edição é de 1902 e isso fica bem aparente quando os problemas são pra nós hoje meio que desinteressantes, as obrigações?claro que se consegue traçar um paralelo entre insatisfações mesmo hoje em dia, mas não consegui me investir em nada?teve horas q tudo que me motivou pra continuar a leitura foi terminar.
comentários(0)comente



Ingrid72 18/01/2021

para passar o tempo e refletir um pouco, o livro é ótimo, porém é meio arrastado e as coisas só se desenrolam mesmo lá para o final do livro.
comentários(0)comente



Saulors 06/07/2023

Estava muito afim deer esse livro há um tempo, mas não sabia que se tratava de uma obra escrita em 1902, e quando vi constatei o que já sabia, esse livro deve ter chocado e muito a sociedade na época.
Eu gostei da escrita do André, mas algumas vezes me via lendo rápido demais, sem prestar muita atenção, porque a escrita era demasiada descritiva e me cansava um pouco.
Eu vi muita semelhança entre o personagem principal e Tom Ripley, o anti herói de Patrícia Highsmith, o que me fez ter mais simpatia por ele.
comentários(0)comente



Sakura22 24/03/2022

Legalzinho
Nossa, agora que percebi que estou a 5 meses em hiato na leitura... Anyaway, peguei esse livro pensando que ia ser algum tipo de romance clichê e coisa e tals, porém ele foi bem diferente da minhas expectativas. Não que seja algo ruim, mas, se você ler esperando dois personagens fixos vivendo um romance, vai quebrar a cara, pois o protagonista vive diversas experiências aleatórias e propõe várias reflexões filosóficas sobre a vida, o amor, a desigualdade social e coisa e tal durante o livro...
É um livro bem sensível e gostoso de se ler.
comentários(0)comente



João Figueiredo 01/11/2024

Top
Segunda melhor leitura de 2024, filosófico, poético, to surpreendido pela beleza do livro. viciado em andre gide
comentários(0)comente



Vanessa602 11/01/2023

Um clássico que se justifica
O Imoralista é um retrato da época em que foi escrito, melhor ainda: é um retrato que já arrisca explorar temas polêmicos com uma coragem que muitos autores contemporâneos não tem. A obra justifica o título de clássico, mas não sente necessidade de justificar a escolha de tais temas, nem de tomar o lado da moralidade e se afastar de si mesma pelo bem de uma possível especulação do caráter do autor. Um exemplo por si só. Bônus: a história também é boa :)
comentários(0)comente



Lurdes 24/12/2022

Eu nunca tinha lido nada de Andre Gide, Nobel de Literatura em 1947 e foi um encontro muito prazeroso com a escrita dele.

Antes de se assumir como homossexual, nosso protagonista tenta abafar seus desejos e chega a se casar com a doce Marceline, a quem conhecia desde criança.

À sua maneira, ele amava Marceline e se dedicava a ela, mas este amor era muito mais fraternal do que carnal.

De família abastada, intelectual dedicado a pesquisas linguísticas, o casal viajava muito, Itália, Tunísia, Argélia...
Estas viagens frequentes, mais do que a necessidade de conhecer lugares novos mostrava a inquietação dele, que não conseguia se sentir completamente à vontade em nenhum lugar.

Demorou um pouco para ele perceber que a questão não era o local, mas o desconforto dele com seus desejos e que, enquanto ele não seguisse seus instintos, não encontraria satisfação nem conheceria a si mesmo.
A convivência com jovens árabes, que frequentavam sua casa, a convite dele ou de Marceline, com toda sua exuberância e beleza foram fundamentais para que seus desejos mais intimos aflorassem.

Um relato, quase um desabafo, uma confidência em que ele abre seu coração e compartilha conosco suas aflições e suas descobertas
comentários(0)comente



Ewerton 30/11/2022

O imoralista
O livro é uma extensa narrativa sobre a vida de Michel - erudito abastado e sem sabor pela vida. Entretanto, em suas viagens, e logo após ficar doente, redescobre a vontade de viver a vida de forma intensa (para a sua época).

Eu gostei bastante de como a narrativa é instigante a ponto de não querer parar de ler. A história vai te deixando curioso, sempre esperando pelo que vai acontecer. O problema é que o livro acaba de uma forma relativamente esperada, mas com aquela sensação de falta de um final...

Além disso, há uma mensagem indireta sobre o Michel ter inclinações a gostar de pessoas o mesmo sexo. Isso fica mais explícito quase no final do livro, nos fazendo entender finalmente que o casamento dele com a Marceline foi apenas fachada para o seu pai moribundo. Ele não gostava tanto dela quando ela dele. Ele não conseguia, na verdade. Dá pra ver o quando ele se força ou se esforçar a isso.

Achei que os amigos dele citados no início do livro também teriam um papel mais relevantes do que apenas serem ouvintes dele da narrativa toda. Além disso, achei que a narrativa dele, a carta escrita para o tal do presidente do conselho geraria alguma consequência, mas também não nos é dito nada.

Achei o livro misterioso, quase inacabado... como se as pontas estivessem soltas. Não sei. Gostei da leitura mesmo assim.
comentários(0)comente



Neylane Naually 08/07/2022

Escrita belíssima
O livro foi publicado em 1902 na França e mostra a fragilidade e as várias faces da vida burguesa europeia. Gide, em suas obras, mostra a sensualidade, a luxúria e até mesmo certo homoerotismo, de forma que seus livros estiveram na lista de livros banidos pelo Vaticano.

Pessoalmente, o que eu mais gostei foi a escrita. A história é bem simples e rápida de ler, nós acompanhamos o relato de Michel, que se casa com Marceline para agradar o pai que está no leito de morte. Após o casamento, ele fica muito doente e é assim que ele passa a se questionar.

Separei alguns dos meus quotes favoritos. Obrigada a minha amiga por me fazer tirar esse livro da estante.

O autor recebeu o Nobel de Literatura de 1947.

"Aliás, que entendia eu por viver? - Era precisamente o que gostaria que me ensinassem. Uns e outros conversavam habilmente sobre diversos fatos da vida, mas nunca sobre aquilo que os motiva."
comentários(0)comente



Cristian Monteiro 19/01/2023

Bastante a frente do seu tempo, diria inclusive, que ousado até para os dias de hoje, a obra de Gide fala principalmente (mas não apenas) sobre o desejo, os limites do desejo, e sobre desejar o que não deveria.

O protagonista conta sua história para amigos, mas abre mão de qualquer traço de culpa e arrependimento, o que acaba deixando nas mãos do leitor a tarefa de julga-lo.
comentários(0)comente



Carol 18/01/2024

Frio e cativante
O Imoralista trata de um protagonista nem um pouco confiável com uma bússola moral fora dos padrões da época. Apesar de ter algumas atitudes questionáveis, suas ações ao longo do livro me cativaram do começo ao fim!
comentários(0)comente



Rafael.Montoito 03/10/2021

Uma odisseia da autoaceitação
Este é um livro sobre os preconceitos do começo do século XX e de como era difícil alguém ser sincero consigo mesmo: na história, publicada originalmente em 1902, Michel promete ao pai, em leito de morte, que irá se casar - e assim o faz, com a frágil Marceline, com quem desenvolve uma terna amizade. Contudo, o casamento não apaga sua verdadeira condição sexual.
.
Após sobreviver à tuberculose, o jovem francês começa, pouco a pouco, a abrir-se para a vida, na tentativa de resolver seus conflitos interiores. Numa viagem à África, sente uma forte atração por jovens africanos e por trabalhadores rurais brutos, ambos grupos que contrastam com sua educação erudita e requintada; seus desejos homossexuais vêm em ondas cada vez mais fortes e o acompanha quando volta à França: o desejo torna-se vontade de ver os corpos masculinos; ao vê-los, deseja tocá-los; ao tocá-los, descobre-se o outro que não tem coragem de ser, dada a moralidade da época - a escalada do autoconhecimento vai de mão com a construção de uma personalidade imoral (que, por fim, é imoral aos olhos dos outros, mas é a única garantia de felicidade de Michel).
.
O livro é curto, um pouco arrastado e as referências à homossexualidade de Michel são apenas levemente delineadas - o leitor mais desatento as deixará passarem despercebidas -, porém contém algumas frases brilhantes, profundas e assertivas que mostram a genialidade de seu autor. Duas cenas merecem destaque: aquela em que a personagem principal conversa com Moktir, que lhe sinaliza que sua única chance é aceitar sua própria essência, e a em que Michel se encontra com um condutor de carruagens siciliano.
comentários(0)comente



Carolina Corrêa 04/05/2021

Bom
É um bom livro, com a narrativa típica de Gide, prendendo o leitor.
Dentro da temática polêmica para seu tempo, o autor segue dando toques autobiográficos em seus romances. Critica sutilmente os preconceitos do mundo burguês - ambiente da história contada, assim como o que o próprio autor viveu, no século XIX.
Merecem destaque a sensibilidade e a coragem do personagem em relação a seus amores.
comentários(0)comente



spoiler visualizar
comentários(0)comente



Mario Miranda 16/04/2018

Ficção e Realidade se Confundem em Gide e Michel
O Imoralista foi meu primeiro contato com o Laureado com o Nobel de 1947 André Gide. Tendo conhecido diversos autores que foram agraciados com este prêmio dentro do espectro literário Francês, confesso que para mim faltou um pouco nesta obra. Apesar da sua boa narrativa, estrutura interna, utilização gramatical em maestria, os assuntos/críticas são abordados de maneira muito sutil. As principais são formuladas pelo conhecido do Personagem Principal, Ménalque, que criticará a formação Histórico-Religiosa de Michel.

O livro discorre sobre um personagem, Michel, que traz a luz seu passado recente aos seus amigos mais próximos: um casamento de conveniências, uma doença que quase lhe retirou a vida, projetos de estudo, uma tuberculose que aflige sua esposa. Um tema que palpita a todo momento é o interesse de Charles exclusivamente por personagens masculinos (um jovem árabe, Ménalque - O real Imoralista -, Charles): uma reminiscência das dúvidas do próprio Gide.

Em todo o livro notamos um caráter autobiográfico do personagem, seja na formação educacional de Charles/Gide, nas suas relações familiares, etc.

site: https://www.instagram.com/marioacmiranda/?hl=pt-br
Anderson.Henrique 22/09/2018minha estante
Achei o livro bom, mas não excelente. Foi como vc disse, parece que faltou algo nesse livro.


Mario Miranda 24/09/2018minha estante
Li recentemente outro clássico dele "Os Subterrâneos do Vaticano". Achei melhor explorado, mais bem desenvolvido, contudo continuo achando que falta alguma coisa em suas obras. Vou dar uma última chance lendo "Os Falsos Moedeiros", seu livro mais aclamado.




50 encontrados | exibindo 16 a 31
1 | 2 | 3 | 4


Utilizamos cookies e tecnologia para aprimorar sua experiência de navegação de acordo com a Política de Privacidade. ACEITAR