Resenhas - Finding Audrey

Belle 11/08/2021

Finding Audrey me ajudou na redação do Enem
Tive que reler esse livro esse ano! Citei ele na minha redação e fui muito bem! A sensibilidade do livro de tratar das coisas de uma forma realista e delicada ao mesmo tempo me deixa nas nuvens!
Audrey sofreu algo horrível na escola, e precisa lidar com pânico e ansiedade social. O fato da autora nunca contar o que aconteceu realmente me deixa nervosa e feliz, por mostrar o quão pessoal isso é pra personagem
Ele faz o contrário de Os Adoráveis, porque o final realmente vale a pena!

Taissa.Fraga 23/12/2022

Muito fofinho
Sophie Kinsella, ne...precisa dizer mais?
De forma bem humorada e delicada ela aborda os temas de saúde mental na adolescência e relações familiares. Me senti transportada para a minha adolescência de uma forma positiva e que aqueceu meu coração! Recomendo super :)

Lauraa Machado 14/05/2017

Divertido, sensível e fofo!
Minhas notas sempre dependem da proposta do livro. Só porque eu dei quatro estrelas para dois livros diferentes, não significa que eles estão no mesmo nível. Quando um livro é mais fácil de escrever, tem uma história menos complexa, o autor não precisa de muito para ganhar quatro ou cinco estrelas minhas.

É esse o caso com este livro. A proposta era simples, falar da recuperação de uma garota de 14 anos. Eu não esperava uma obra-prima, só um livro divertido, que mostrasse o lado de alguém ainda sensível para o mundo 'lá fora'. E foi exatamente isso! A Audrey é bastante engraçada, bem sarcástica, a narração tem tom adolescente de verdade e eu achei toda a história fofa!

Algumas pessoas que criticaram disseram que os problemas dela pareceram leves demais. Mas, na verdade, este livro começa em um momento em que a Audrey já passou pela maior parte das coisas ruins. Além do mais, acho que o interesse dela de conhecer alguém novo é o que fez ela tentar mais melhorar. Mas o ponto alto da recuperação dela para mim ainda foi a terapeuta.

E aí vem uma das partes que eu acho que o livro poderia melhorar. Eu queria que tivesse mais cenas com a terapeuta, que ela tivesse mais epifanias com a doutora. Além do mais, a partir do momento em que as coisas começam a melhorar de vez, a história dá um 'salto'. Passam semanas entre dois capítulos. E eu achei que essa parte foi corrida, ainda mais que o resto voltou ao ritmo anterior. O livro tem menos de 300 páginas, podia ter passado mais umas vinte ou cinquenta para explorar essa parte melhor.

De qualquer jeito, li em um dia e vou comprar para uma amiga de presente. Achei leve, divertido, fofo e sensível, além de que acredito que possa fazer muita garota de 14 anos (ou mais - ou menos) se sentir menos sozinha quando tem experiências parecidas com a da Audrey! Recomendo!

_natalia 13/08/2020

A vida é um gráfico de subidas e descidas
Me encantei pela forma leve e até engraçada como um tema tão importante é tratado, inclusive acho que deveria ser leitura obrigatória na escola! Gostaria de ter lido quando era adolescente, acho que me identificaria ainda mais com a Audrey. De qualquer forma, li em um momento perfeito, por estar passando por algo parecido com o que ela passou e isso me ajudou muito! Uma das coisas que mais gostei foi ver as outras pessoas reagindo ao que a Audrey passava ou fazia, achei que ia dar tudo errado, já que o Frank forçou um pouco, mas no final acabou ajudando. Só não dei 5 estrelas, porque esperava que fosse contado mais sobre o que aconteceu antes, mas acabou não sendo tão importante assim no final.

Dafneness 30/05/2021

Bem mais ou menos
Eu comprei pra treinar o inglês e, se você for nível intermediário, super recomendo, pois o vocabulário é simples e objetivo, mas com uma pitada de humor e ironia bem agradável.
Contudo, o enredo tem alguns furos... o que pode frustrar o leitor desavisado que esteja esperando uma grande história.
No geral, acompanhar a busca de Audrey por si mesma foi interessante, mas não lerei de novo.

Sô 09/01/2018

Primeiro livro YA da Sophie Kinsella, e primeiro livro dela na qual a protagonista não é uma derivação da Becky Bloom. Apesar de gostar muito dos livros dessa autora, sentia que ela seguia uma fórmula e não trazia muita novidade, sabe? Me divertia bastante, mas só. Já com esse eu senti que ela se arriscou mais, trazendo um tema difícil de ser abordado com leveza, mas é justamente isso que acontece nesse livro.

Audrey é uma menina de 14 anos que parou de ir para a escola, vive em casa, não tira os óculos escuros por nada no mundo, tem crises de ansiedade, e para piorar tudo, ainda tem fobia social. Ela está passando por tratamento psiquiátrico por que passou por um evento traumático que a deixou assim. Fica para você imaginar o que poderia ter causado tudo isso, já que ele não é trabalhado aqui. O legal do livro é que ele não foca nos porquês, e sim, na recuperação dela, e é aí que entra a sua família maravilhosa, a psiquiatra e claro, um garoto. Como isso é um YA era de se esperar um romancezinho, mas achei fofo do começo ao fim.

Achei bacana abordar a questão da ansiedade e o que se passa na cabeça de uma pessoa assim – me identifiquei bastante! – e mostrar que é possível melhorar esse quadro. Achei isso mais relevante ainda por ser um livro que abrange um público jovem, na qual esse tipo de confusão deve estar ainda mais presente.

Outra coisa legal é desmitificar essa ideia de que quem vai em psiquiatra só pode ser louco. Estamos em pleno século XXI, mas a ignorância do povo é de deixar qualquer um impressionado. Assim como acontece na história, na vida real também é muito comum encontrar comentários como os presentes aqui no livro.

Adorei a leitura e fico feliz em saber que livros assim estejam sendo escritos.

Gaby 17/12/2015

Resenha Finding Audrey | Leio na Rede | Gaby Monteiro
O primeiro livro juvenil da autora britânica é narrado por Audrey, uma garota de 14 anos que sofre com transtorno de ansiedade e depressão.

Com uma linguagem simples e engraçada, Audrey nos apresenta seu mundo e sua família. A garota que sempre usa óculos escuros por ter medo do contato visual, nos conta as brigas que sua mãe tem com seu irmão Frank e nos deixa entrar em seu cérebro “lagartixa”.

Anne, mãe de Audrey, é super dedicada a seu papel de materno e é viciada no jornal Daily Mail, viciada mesmo, tudo o que é reportado no jornal vira lei na casa. Chris, pai da família de três filhos, é calmo e cuidadoso e consegue lidar com as crises de sua mulher e os problemas da casa, bem, quase sempre. Frank, o filho mais velho, é viciado em LOC, Land of Conquerors, hábito que a mãe faz questão de cortar, já que saiu uma reportagem no Daily Mail falando quais são as consequências do uso continuo da tecnologia. Audrey é a filha do meio e ainda tem um irmão de quatro anos, Felix.

Audrey, por recomendação da psicóloga Dra. Sarah, produz um documentário sobre sua família e as cenas desse roteiro são sempre divertidas. Outro personagem fundamental para a história é Linus, amigo de Frank e companheiro de LOC. Linus ajuda Audrey em sua recuperação e vivencia momentos bem doidos junto dessa "família serena”.

Sophie nos apresenta uma família engraçada, que discute as falhas e retrata vários momentos rotineiros que passamos entre quatro paredes com os familiares. Adorei a ironia utilizada na narração e em praticamente todas as falas de Frank. Como em todos livros da Sophie, gargalhei durante a leitura e me diverti bastante com esses novos amigos. Fiz a leitura do livro em inglês e foi bem tranquilo, a linguagem não é complicada e ainda consegui aprender expressões cotidianas dos ingleses. A minha edição é Hardcover, então tem uma capa de papel e a capa dura em si, nesta tem uma impressão bem sutil da face de Audrey (não sei se deu para ver direito na foto) e o nome do livro novamente na lombada. O livro já foi traduzido para português e lançado pela Galera Record com o nome À Procura de Audrey.

Gostei muito do livro, mas acho que faltou uma explicação melhor sobre o que aconteceu com Audrey para deixá-la dessa forma. As reflexões que o livro trazem sobre bullying e aceitação são ótimas e fico feliz que a autora tenha se aventurado pelo mundo literário juvenil, quem sabe não lemos um dia um livro com a filha da tão adorada Becky Bloom adolescente? Eu ia adorar!

site: http://leionarede.blogspot.com.br/2015/11/resenha-finding-audrey.html

gabrielmarr 01/01/2016

Muito bom, muito bem.
Vamos lá. Sophie Kinsella é uma das autoras que eu sempre disse "não tenho para que ler isso, vai ser só uma sessão da tarde em papel". Talvez por isso eu tenha escolhido a versão em audiobook de Finding Audrey, e audiobooks sempre rendem experiências imprevisíveis.
Eu comecei o livro sem saber quem era o que na história, sabia nem que Audrey era adolescente (acho que se soubesse nem teria começado).

Audrey é a protagonista com problemas sociais. Ela tem medos que ela sabe que não são reais, mas que ela não consegue deixar de ter e por isso, estar perto de qualquer pessoa que não seja da bolha dela é muito difícil. Audrey é mais real do que parece. E como tudo foi contado em primeira pessoa, a gente viu o lado de dentro da mente da menina adolescente com fobia, e eu acho que a Sophie respeitou bastante isso. Os momentos de drama que ela vive são bem explorados e consegui ver até metáforas bem bonitas.
O núcleo familiar da Audrey foi um dos pontos muito positivos desse livro. Pessoas possíveis, com relacionamentos normais, nada de ultrafofo nem de "Oh, saia da minha casa", vidas comuns de pessoas comuns, que servem de plano de fundo e de apoio para história central. Tenho só uma ressalva negativa que é o irmão caçula da Audrey. (De boa, conheço MUITAS crianças de três anos que são mais espertas que aquele moleque. Para mim ele não existe)

Mas confesso que a previsibilidade da história me incomoda, não tirou o clima de sessão da tarde que eu já imaginava que teria. Foi um ótimo livro para começar a ler Sophie Kinsella, não foi humor besta leso gratuito, foi humor pesado com um ponto de vista emocional sólido. Mas, fico com medo que eu não goste tanto de outros livros da autora em que a protagonista não tenha nenhum aspecto pessoal/psicológico a resolver.

Sarah 04/02/2016

Resenha no blog Sincerando.com, escrita por Sarah Sindorf
Audrey é uma adolescente que passou por um grande trauma e sofre de ansiedade e depressão (eu li em inglês, que era "Social Anxiety Disorders, General Anxiety Disorder and Depressive Episodes"). Ela mora com seus pais e seus dois irmãos, e não sai de casa há meses. Tentando voltar à sua rotina normal e à escola, ela acompanha o dia-a-dia da família, lê e assiste televisão.

Um dia, seu irmão mais velho traz um amigo do colégio, Linus, e Audrey acaba se isolando em mais um episódio de ansiedade, pois ela tem muita dificuldade de interagir com as pessoas à sua volta, principalmente as de fora da família. Ela passa o dia inteiro usando óculos escuros e se refugia em lugares com pouca luminosidade. Envolvida em uma briga familiar sobre jogos de computadores, ela se torna uma das razões para Linus parar de frequentar à casa. Incomodada por não poder fazer contato com o menino e a pedido do irmão, ela começa lentamente a ter mais contato com ele e se abrir para novas amizades e talvez um novo amor.

Queria ler esse livro há muito tempo, e foi na viagem para os EUA que eu finalmente comprei um volume hardcover. Acompanhamos a história de Audrey (e sua nada convencional família) e o seu crescimento durante o livro, e apesar de tratar de alguns temas bem sérios (bullying, ansiedade, depressão), e consegui me divertir muito em vários trechos.

A família de Audrey é bem diferente do normal. Seu pai, muito apaixonado pela mãe, acaba cedendo em muitas coisas e não se impondo muito, além de estar sempre distraído. Sua mãe virou dona de casa depois do problema pelo qual Audrey passou, e acaba ficando um tanto neurótica com as publicações de seu jornal favorito, o que acaba perturbando a vida da família. Seu irmão mais velho é focado em videogames e gostaria de futuramente viver disso e seu irmão mais novo de 5 anos é adorável.

Audrey não fala com detalhes do que aconteceu no passado, mas temos várias dicas no livro e podemos perceber que houve um caso de bullying na escola que a afetou profundamente. Ela perdeu o contato com os colegas do colégio e está esperando melhorar da ansiedade para começar a frequentar uma nova escola.

Fiquei muito feliz com a seriedade e ao mesmo tempo leveza que a autora usou para explorar o tema. Audrey tem contato com uma terapeuta (o que é muito importante pois muitas vezes vemos personagens que declaram sofrer de depressão e até comentam uma vez que vão a um terapeuta, mas isso nunca aparece) que a ajuda a entender o que passou e mudar algumas atitudes que a atrapalham a ter a vida que ela tinha e quer voltar a ter.

site: http://www.sincerando.com/2015/12/finding-audrey.html

Mariély 12/07/2017

4,5 estrelas

Audrey é uma adorável menina de 14 anos que tem um dos melhores cenários familiares que eu já li em toda a minha vida, todos os personagens são completamente tridimensionais e realísticos, têm personalidade e são muito engraçados! É evidente desde as primeiras páginas que ela passou por algum momento que mudou sua vida e ela ainda não foi capaz de superar, o que pode ser bem difícil para um garota de 14 anos.
Durante a narrativa vamos acompanhando a família da Audrey do seu ponto de vista e também seus pensamentos - o que é uma das melhores partes já que dessa maneira foi possível perceber todas suas batalhas internas e sua ansiedade crescente em cada pequeno desafio que a vida lhe dá.
É um livro simples, sem grandes plots e isso foi uma das coisas que mais me agradou, foi incrível ler uma história linear que apesar de parecer "bobinha" à primeira vista, tem uma carga emocional muito forte.
Ouvi o audiobook desse livro e quero dizer que estou simplesmente APAIXONADA pela Gemma Whellan, seu sotaque e entonação! Estou ansiosa para ler mais obras lidas por ela, tornou a experiência ainda mais gostosa.

dsfs.19 08/07/2019

I guess I found her
Para ser honesta, quando vi o livro pela primeira vez não tive nenhum interesse em lê-lo, o meu pai dizia que ia ser incrível então decidi dar uma oportunidade e ainda bem que o fiz.
Este foi o primeiro livro em que me senti parte da história, não sei explicar o porque, apenas me senti bem-vinda aquele mundo de palavras apesar de em nada me identificar com as personagens.
Acho que este livro me ajudou a crescer, mais propriamente a minha mentalidade e fez me entrar neste mundo louco que são os livros e nunca mais de lá quero sair.
A historia deste livro foi incrivelmente bem pensada, não tenho a certeza mas acho que a autora já teve alguém muito próximo que já passou pelas mesmas coisas que a Audrey porque da maneira que ela escrevia parecia que sabia tudo sobre o assunto mas tudo mesmo.
Aconselho MUITO esta leitura, vale mesmo a pena.

lina 13/01/2024

Um experiencia
Fico pensando o porquê de eu ter demorado pra começar esse livro. Ele ficou meses na estante depois de eu ter encontrado ele em uma mini feira de doações aqui na minha rua.
De certa forma o tempo que eu demorei foi bom, ele chegou na hora certa.
A Audrey teve muitas experiências parecidas com as minhas com a ansiedade social e a depressão (mesmo que a situação dela seja mais grave)
Enfim, tenho muito o que falar mas em geral amei o livro