A Filha do Império

A Filha do Império Raymond E. Feist
Janny Wurts




Resenhas - Filha do Império


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Fabian Rodrigo 27/05/2020

Ótima leitura. Apesar do livro ser classificado como Ficção Fantástica e se passar no universo de outra trilogia do mesmo autor, poderia muito bem ser situado na sociedade do Japão Feudal. Temos personagens que simbolizam a honra samurai, temos a figura representativa de um Xogum e temos a figura simbólica de um Imperador. A história é recheada políticas, traições, acordos e muita morte. Para aqueles que gostam de ima trama recheada de reviravoltas é um bom livro.
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Marcela.Santos 13/05/2020

Não coloquei muita expectativa e rolei a cara
No começo eu fiquei meio "am...?", não no sentido ruim, o cenário, a cultura, o modo de governo, a cultura da lealdade, realmente foi bem surpreendente e apesar de ser um mundo totalmente novo eu gostei bastante de como foi apresentado.

Eu adorei como a personagem principal, a Mara, foi construída, que apesar de ser uma mulher muito forte, corajosa e ousada em seus planos a gente vê que ela tem suas dúvidas e medos e um amor muito grande pelo povo dela.
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Adrian 24/09/2019

Perfeito
A história é simples e maravilhosa,a leitura no começo é um pouco parado porém,depois da página 100 o livro fica maravilhoso,recomendo demais.
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Luana Mesquita @livros.da.lua 22/09/2019

A Filha do Império
A poucos momentos de se entregar para sempre à vida de castidade e devoção do templo, Mara recebe a notícia de que seu pai e irmão foram assassinados em uma conspiração política e agora, como a última descendente de sua família, ela é a nova Senhora dos Acoma. ⠀
Para sobreviver, ela precisa aprender a não somente gerenciar suas terras, mas também a jogar o Jogo do Conselho. ⠀
Me arrisco a dizer que A Filha do império não tem momento algum de tédio. São diversas coisas acontecendo o tempo todo, uma atrás da outra. Quando você acha que vai ter um momento mais calmo, alguma coisa acontece ou, se você acha que a situação não pode ficar pior e que tudo desandou de vez, uma reviravolta muda tudo. ⠀
Mara se tornou uma das minhas personagens favoritas. Ela é forte, inteligente e determinada a não deixar o legado da família dos Acoma desaparecer.
Algo que me chamou atenção é que o romance não é o foco aqui. Mara toma suas decisões baseada na lógica e na honra, pensando sempre na vingança pela morte do pai e do irmão, independente das consequências para si mesma. ⠀
Quero MUITO ler o próximo livro e continuar acompanhando a luta de Mara e poder vê-la encontrando a paz e felicidade (eu espero).

site: https://www.instagram.com/p/B1rDAH9jxvV/
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Marcos.Nunes 26/04/2019

Livro muito bom!! recomendo
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Dayane 23/12/2018

A filha do Império
Confesso que quando comprei esse livro não imaginava a riqueza que se encontrava nas páginas,simplesmente me conquistou.
A narrativa do livro é involvente e viciante você é atraído pelas intrigas e disputas do jogo do Conselho. Amei a protagonista Mara que enfrentou grande responsabilidade apois assumir o governo dos acoma com a morto do seu pai e o legítimo herdeiro do trono. Essa saga me seduziu com a personagem que usa suas estratégias cauculistas para ganhar o jogo e se manter viva.
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Bibi 30/07/2018

Força
Acredito que força, é o que resume bem a personagem principal. O livro mostra intrigas, conspirações, traições, e um mulher FORTE com uma motivação incrível de vencer e mostrar o seu lugar! Recomendo!
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Joise.Andrade 15/07/2018

A filha do império
O que foi essa leitura... Não imaginei quando comecei a leitura que seria tão maravilhosa, com tramas bem escritas o autor nos leva ao topo com intrigas e reviravoltas emocionantes (chorei muito) mas deixou com aquela sensação o que vem depois (pois sofri demais quase tive ataques pensando vai conseguir rs) o autor me surpreendeu com essa estória e não vejo a hora de começar o segundo volume recomendo
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Alana N. 22/04/2018

"o que poderia ser não é nada além de cinzas espalhadas ao vento."
“A filha do império” foi aquele livro com um ritmo de leitura arrastado, mas que me deixou boquiaberta.
Mara se vê no comando de sua família após seu pai e irmão serem mortos. E, sem preparação nenhuma, ela tem que fazer com que o nome dos Acoma continue sendo forte no Jogo do Conselho.
Tenho que admitir que achei o começo bem arrastado e cansativo. Principalmente porquê a dinâmica social da história é bem complexa e “única”, mas a maneira que os autores escolheram para explicar tudo isso fez com que as primeiras cento e cinquenta páginas fossem muito difíceis de avançar, mas, após isso, a trama engrena e é tiro atrás de tiro!
Talvez esse não seja um livro de fantasia que vá agradar a todo mundo, já que ele é mais voltado a um jogo politico do que a confrontos diretos (físicos). Não tem, como em outros livros do gênero, muitas lutas e brigas (mesmo havendo algumas), na verdade a história consiste na sutileza da dança politica para se manter no poder.
É um livro complexo, cheio de camadas, os personagens são muito bem desenvolvidos, a trama explicada, os personagens secundários são explorados devidamente (sem faltar ou exagerar), tem pequenos plots bem executados, o final foi muito bom... Só pecou um pouco no ritmo (principalmente no começo), mas super vale dar uma chance.
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Arca Literária 16/03/2018

Comecei a ler o livro a Filha do Império de Raymond E. Feist no final de dezembro e não parei até terminar.
A história é envolvente e cheia de intrigas e lições únicas de como se manter no jogo do poder e evitar os seus inimigos sem derramamento de sangue, pelo menos, o seu é claro. O texto é rico e nem um pouco cansativo ao longo de suas 464 páginas.
Tudo começa quando Mara filha da casa dos Acoma, lembrando que a trama é inspirada na cultura oriental. É retirada de uma cerimônia a qual a faria quase uma freira. Ela havia abdicado do luxo, e do casamento para se juntar a uma ordem religiosa rígida. Mas a notícia que seu pai e irmão haviam sido mortos no campo de batalha, pois um fim nos seus plenos de isolamento. Ela agora precisa voltar para suas terras e governar.
Mara é uma personagem forte, determinada a vingar a morte do pai e irmão e manter a casa dos Acoma forte e no jogo das grandes casas. Ou seja, o jogo do conselho, assim descrito no livro.
Você vai ficar diante de uma garota extremamente fria e capaz de estratégias surpreendentes para sobreviver. Confesso que no lugar dela não teria feito diferente, com uma ressalva, o casamento. Bem, não quero me adiantar, mas para mim, foi a pior parte do livro. Esses capítulos me deixaram furiosa, a ponto de quase desistir da leitura. Os abusos do homem com o qual ela casou me tiraram de tempo. Eu o teria morto várias vezes. Bem, estamos falando de um jogo de poder e Mara soube jogá-lo com maestria. E me fazer continuar a leitura e cada vez mais impressionada com as reviravoltas que a história apresentava.
Algo que me fez admirá-la, sua capacidade de ver além das aparências e jamais contar seus planos a ninguém. Isso acrescentou ao livro o suspense necessário e as surpresas no desenrolar dos fatos. Mara é diabólica, mas sem maldade, tudo foi realizado para a sobrevivência de sua casa e de todos que a serviam.
Agora vamos nos situar. Existem várias famílias ricas, detentoras de poder, terras, escravos e exércitos, como pequenos feudos. Mas isso no Oriente, eu me situei como sendo na Índia, pelos nomes, roupas, músicas e a arquitetura descrita. Todas essas casas giram em torno do senhor da guerra, que gira em torno do rei.
Houveram algumas baixas no livro, personagens, fieis servidores de Mara que perecem ao longo da trama, e estava tão envolvida que realmente lamentei a morte deles, mas nenhuma delas foi em vão. Mara tem objetivo e foco, ela usa tudo que tem e não deixa que suas fraquezas a vençam. Ela é uma grande jogadora e vai jogar sem medo de perder para atingir seus objetivos. Afinal, é a única mulher usando o manto dourado e governando uma grande casa quando todos acreditavam que ela iria cair.
Recomendo o livro para quem gosta de tramas inteligentes e fantasia. Ele faz o leitor pensar e se aliar ao personagem principal.
Em certos momentos, acreditei que tudo estava perdido e Mara sem condições de se erguer, mas ela simplesmente se erguia das cinzas e nos provava a que veio. O livro acima de tudo passa várias lições basta o leitor ler com o coração e a mente aberta. Minha nota? Cinco beijos mordidos.


Resenha de NAzareth Fonseca
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Nasa 10/03/2018

A Filha do Império # Raymond E. Feist – Livro 1 # Leituras de Janeiro
Comecei a ler o livro a Filha do Império de Raymond E. Feist no final de dezembro e não parei até terminar.
A história é envolvente e cheia de intrigas e lições únicas de como se manter no jogo do poder e evitar os seus inimigos sem derramamento de sangue, pelo menos, o seu é claro. O texto é rico e nem um pouco cansativo ao longo de suas 464 páginas.
Tudo começa quando Mara filha da casa dos Acoma, lembrando que a trama é inspirada na cultura oriental. É retirada de uma cerimônia a qual a faria quase uma freira. Ela havia abdicado do luxo, e do casamento para se juntar a uma ordem religiosa rígida. Mas a notícia que seu pai e irmão haviam sido mortos no campo de batalha, pois um fim nos seus plenos de isolamento. Ela agora precisa voltar para suas terras e governar.
Mara é uma personagem forte, determinada a vingar a morte do pai e irmão e manter a casa dos Acoma forte e no jogo das grandes casas. Ou seja, o jogo do conselho, assim descrito no livro.
Você vai ficar diante de uma garota extremamente fria e capaz de estratégias surpreendentes para sobreviver. Confesso que no lugar dela não teria feito diferente, com uma ressalva, o casamento. Bem, não quero me adiantar, mas para mim, foi a pior parte do livro. Esses capítulos me deixaram furiosa, a ponto de quase desistir da leitura. Os abusos do homem com o qual ela casou me tiraram de tempo. Eu o teria morto várias vezes. Bem, estamos falando de um jogo de poder e Mara soube jogá-lo com maestria. E me fazer continuar a leitura e cada vez mais impressionada com as reviravoltas que a história apresentava.
Algo que me fez admirá-la, sua capacidade de ver além das aparências e jamais contar seus planos a ninguém. Isso acrescentou ao livro o suspense necessário e as surpresas no desenrolar dos fatos. Mara é diabólica, mas sem maldade, tudo foi realizado para a sobrevivência de sua casa e de todos que a serviam.
Agora vamos nos situar. Existem várias famílias ricas, detentoras de poder, terras, escravos e exércitos, como pequenos feudos. Mas isso no Oriente, eu me situei como sendo na Índia, pelos nomes, roupas, músicas e a arquitetura descrita. Todas essas casas giram em torno do senhor da guerra, que gira em torno do rei.
Houveram algumas baixas no livro, personagens, fieis servidores de Mara que perecem ao longo da trama, e estava tão envolvida que realmente lamentei a morte deles, mas nenhuma delas foi em vão. Mara tem objetivo e foco, ela usa tudo que tem e não deixa que suas fraquezas a vençam. Ela é uma grande jogadora e vai jogar sem medo de perder para atingir seus objetivos. Afinal, é a única mulher usando o manto dourado e governando uma grande casa quando todos acreditavam que ela iria cair.
Recomendo o livro para quem gosta de tramas inteligentes e fantasia. Ele faz o leitor pensar e se aliar ao personagem principal.
Em certos momentos, acreditei que tudo estava perdido e Mara sem condições de se erguer, mas ela simplesmente se erguia das cinzas e nos provava a que veio. O livro acima de tudo passa várias lições basta o leitor ler com o coração e a mente aberta. Minha nota? Cinco beijos mordidos.



site: http://www.nazarethfonseca.com.br/2018/03/05/filha-do-imperio-raymond-feist-janny-wurts/
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Dani 11/08/2017

Muito Bom!
Recomendo essa leitura para quem gosta de livros de fantasia com um maior foco em intrigas políticas, e não se importa em ter um pouco menos de ação ou magia na história.

A construção de mundo é inspirada na cultura oriental, o que é uma boa variação do que estamos acostumado em livros de fantasia ( Europa medieval, geralmente). A honra e a tradição são os alicerces dessa sociedade patriarcal e a forma como os mesmos são manipulados nos jogos políticos tornam a história muito interessante.

A Mara é uma protagonista feminina forte, determinada e extremamente inteligente. Entrando para o jogo político por necessidade, para sobrevivência e honra de sua família, ela surpreende bastante com sua capacidade estratégica. Essa mesma capacidade estratégica, no entanto, talvez afaste demais a personagem do leitor. Por não querer discutir seus planos com ninguém, nem mesmo com o leitor, achei que a personagem acaba ficando um pouco distante, fria e, por vezes, cruel. Talvez maquiavélica demais para o meu gosto. Como resultado, apesar de gostar de muitos aspectos da Mara, não me apeguei muito à ela.
Quanto aos personagens secundários, eu queria um pouco mais de desenvolvimento neles, além de apenas a lealdade em uns e inimizade em outros.

A escrita é boa e a colaboração dos autores no geral funciona bem . Em alguns poucos momentos achei a leitura um pouco arrastada e algumas informações repetidas sem necessidade.

Um outro detalhe que me incomodou é que nunca nos é explicado porque a Mara resolveu deixar a família para entrar na vida religiosa no inicio do livro ( a história inicia com a mesma no templo se preparando para os votos). Como no restante da história a personagem não me parece do tipo religiosa que decidiria por devoção tomar esse caminho, achei que faltou uma explicação aí.

Espero que alguns desses aspectos que me incomodaram seja tratados nos próximos volumes, mas ainda assim foi uma ótima leitura.


Ari Phanie 11/08/2017minha estante
Concordo mesmo q a Mara é fria e incomoda msm o pouco q a autora desenvolve os personagens secundários. Mas a construção do mundo me conquistou direitinho.


Dani 11/08/2017minha estante
Verdade Phanie. A construção de mundo é maravilhosa. Bem diferente de tudo que já li até agora.


Fernando Lafaiete 12/08/2017minha estante
Super empolgado para ler!! :)




DeiaMolder 24/06/2017

A saga do império
Li os três livros da saga, amei, me apaixonei por esse mundo !!!! Por mim poderia ter mais livros. Os personagens envolvidos crescem conforme decorre a narrativa, principalmente Mara, a Senhora dos Acoma. O jogo do império é cruel e envolvente. Bom, não falarei mais nada, só digo que Recomendo!
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cotonho72 10/03/2017

Excelente!!!
Após ler a excelente série Mago do autor, a minha expectativa em relação a esse livro era muito grande, mas confesso que não esperava que ele fosse melhor ainda do que imaginava.
Mara é uma jovem de 17 anos que descendia de uma família antiga e poderosa, os Acoma, que preparava-se para renunciar o mundo terreno e se consagrar sacerdotisa da Ordem de Lashima, a Deusa da Luz Interior. Mas a cerimônia fora interrompida pela entrada de Keyoke, Comandante das Forças Armadas dos Acoma, quando a voz do velho guerreiro ressoou falando que procurava a Senhora dos Acoma, ela sabia que o rumo da sua vida estava sendo mudado.
Seu pai Sezu e seu irmão Lanokota foram mortos em uma batalha inútil contra os bárbaros, um ato totalmente planejado do inimigo mais antigo da sua família, os Minwanabi, para piorar a situação seu exército fora reduzido a quase nada, tornando a segurança dos Acoma frágil e Mara sabe que o inimigo quer a extinção da sua casa, isso significa que ela seria a próxima vítima, se não agir rapidamente o nome dos Acoma poderia deixar de existir, mas isso ela não vai deixar.
Agora Mara precisa aprender tudo o que puder para sobreviver e recuperar a honra da família, arquitetar um plano para entrar no Jogo do Conselho e descobrir uma maneira de frustar a vontade cega do Senhor de uma das Cinco Grandes Famílias do Império dos Tsuranuanni e vingar a morte do seu pai e do seu irmão, determinação para tal não lhe faltava.
Mara além de jovem aparenta ser frágil e isso faz com que os guerreiros Keyoke e Papewayo e Nacoya a ama que a criara, duvidarem de sua habilidades para enfrentar esse terrível jogo e manter viva a casa da família, claro que os inimigos dos Acoma, que incluía também o Senhor dos Anasati, tinham certeza da sua fragilidade e a consideravam derrotada, mas eles estavam completamente enganados.
O autor Raymond E. Feist e Janny Wurts criaram uma história que se passa no mesmo universo da Saga Mago, mas que é totalmente independente, muito bom ver uma história onde o protagonista principal é uma mulher, que é menosprezada, mas é forte, determinada, audaciosa e inteligente, que vai crescendo conforme os acontecimentos. A magia é pouco presente na história, mas é marcado pelo jogos políticos e luta pelo poder. Novos personagens vão aparecendo e enriquecendo ainda mais a trama, a leitura é intensa e flui muito bem apesar de ser bem detalhada, as descrições são ótimas e os costumes das casa são muito semelhantes à cultura oriental, onde as tradições e a honra são irrevogáveis.
A capa do livro é muito bonita e a narrativa nos leva a ler inúmeras páginas, um livro imperdível para os fãs de literatura fantástica, não vejo a hora de iniciar a leitura do segundo e descobrir qual será o próximo desafio.

site: http://devoradordeletras.blogspot.com.br
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Marina Garcia ( 07/02/2017

A Filha do Império escrito por Raymond E. Feist & Janny Wurts (Disponível no blog Um Reino Muito Distante)

Antes, preciso fazer uma pequena confidência, estava com um pé atrás com o lançamento de A Filha do Império, minha experiência com Raymond E. Feist começou através do primeiro livro da série Mago que eu havia gostado, mas não amado, este seria um livro que eu precisaria dar um tempo antes de continuar novamente, acontece que eu não continuei. Aí veio A Saga do Império e me deparei com uma série de resenhas elogiosas. Se Raymond E. Feist é um autor já renomado na história da literatura fantástica tinha algum motivo, não é mesmo?

Foi aí que veio o segundo livro, A Serva do Império, e me deixei ser levada pela curiosidade solicitando ambos para ler e resenhar. Não podia ter feito melhor escolha dentre os lançamentos, pois assim que A Filha do Império chegou em minha mãos, mesmo com tão pouco tempo para ler nessa última semana, em todo minuto que eu possuía livre não me distanciei das páginas desse livro. Descobri com alegria que da parceria entre Raymond E. Feist e Janny Wurts surgiu uma grande história.

"Aprenda a natureza do próprio ser, aceite todos os aspectos do próprio ser, e então o domínio pode começar. Renunciar ao próprio ser é renunciar a todo o resto."

Lançado originalmente em 1996 pela Editora HarperCollins Publishers, A Filha do Império chegou até nossas livrarias no início desse ano através da Saída de Emergência Brasil e sua Coleção Bang! Através de um trabalho gráfico caprichado que já enche nossos olhos de expectativas, fomos brindados com a história de uma personagem feminina forte, que do dia para noite se vê obrigada a assumir a liderança do nome de sua família e enfrentar inimigos implacáveis que a subestimam.

Mara da Casa dos Acoma estava prestes a se tornar uma sacerdotisa da Ordem de Lashina, a Deusa da Luz Interior, quando recebe a notícia de que seu pai e irmão foram mortos em batalha. Agora, como única herdeira da sua família ela terá que aprender a governar e jogar com destreza o Jogo do Conselho para reconquistar a honra de sua família e garantir o futuro de sua Casa, além de vingar a morte de seus familiares.

"- Você deve testemunhar aquilo que forjou. Se deseja participar do Jogo do Conselho, mulher, deve ter noção de que as peças que manipula são de carne e osso."

Ok, eu preciso me controlar de agora em diante para não soltar algum spoiler gratuito sem querer, por isso vamos aos fatos que me fizeram devorar o livro e mergulhar fundo no universo dos Tsunari, a outra face da série Mago que possui um "que" de cultura oriental. Em A Filha do Império estamos diante de uma jovem mulher assumindo um papel que por muitas vezes é destinado aos homens: reconquistar a honra da família. Isso não significa que por assumir tal fardo a personagem teria que pegar em uma espada e enfrentar os inimigos com seu próprio punho. Mara não é propriamente uma guerreira no sentido literal da palavra, ela é uma governante e eximia estrategista. Ela assume o seu papel, mesmo diante das dúvidas, nos momentos em que pensa que irá fraquejar, se põe em situações de constrangimento, tudo para vencer.

Os inimigos são perigosos, mas por diversas vezes não levassem a sério a personagem. Esquecem de que nunca se deve subestimar um inimigo de aparência frágil, nem uma mulher em busca de vingança, muito menos uma astuta. Ai que nós vibramos, quando Mara usa do seu, digamos, girl power. Contudo, isso não significa que é um livro de mulherzinha, como alguns diriam, isso atinge todos os públicos. A intriga entre famílias milenares, o jogo pelo poder, tradições... Grrr... Vocês precisam ler esse livro! E não se preocupe se ainda não leu a série anterior, Mago, A Saga do Império pode ser lida separadamente.


site: http://umreinomuitodistante.blogspot.com.br/2015/08/a-filha-do-imperio-saga-do-imperio-01.html
Míriam Pimenta 11/02/2017minha estante
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