Somos Todos Canalhas

Somos Todos Canalhas Clóvis de Barros Filho
Júlio Pompeu




Resenhas - Somos Todos Canalhas


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Gabriel 19/03/2018

Um diálogo sobre valores da sociedade
Falar de valores é um tema complexo, isso é fato. Mas achei que o livro poderia ser escrito de maneira que facilitasse mais a leitura. Verbos menos rebuscados, já que o conteúdo é denso. Principalmente a parte escrita pelo Clóvis.

O livro tem um excelente conteúdo. Me fez interessar inclusive por buscar obras de filósofos antigos como Platão e Sócrates. Nunca tinha parado pra refletir como definir o que é valor para cada ser humano é tão complexo. Lendo esse livro você entende porque há tanta discussão em torno de temas cotidiano como política por ex. e entende o quão difícil é entender o outro lado da moeda.

Recomendo muito a leitura, mas adianto que é complexa.
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Washington Silveira 14/01/2018

Li alguns livros dessa nova onda dos filósofos digitais (Cortella, Clovis, Karnal e Pondé) principalmente os de Mario Sérgio Cortella que me chama sempre muito a atenção pelas várias citações de outros autores em seus livros, mas esse de Clóvis é Pompeu de fato me cativou de uma forma particular pela excelente análise filosófica não tão resumida e principalmente pelo tema proposto ética e valores, mostrando como esses dois temas ao longo da história teve significado diferente e foram mudando ao longo do tempo, pelos grego, cristãos e chegando na idade moderna.
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Aldo Jr. 27/01/2017

Questione-se!
Esse livro força a reflexão e nos coloca em contato com nossas ações e com os reflexos delas.

Importante ler, pensar e refletir a respeito do nosso papel na sociedade atual e ponderar nossas atitudes e as consequencias delas.
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Smoke One 14/01/2017

Ser ou não ser?
Afinal, deliberar sobre valores que
podem - ou não - nortear a existência
deve ser ético ou subjetivo?
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Adriano 02/10/2016

Um enriquecedor diálogo
Sou um entusiasta do discurso do professor Clovis e um fã de sua didática. Como o próprio diz em uma de suas aulas: "Quem me dera ter tido um professor como eu!" Somos Todos Canalhas é um diálogo transcrito, e não poderia ser diferente em um livro escrito com base na troca de ideias entre dois professores. Seu conteúdo é informativo, inteligente e até mesmo empolgante! Li-o quase como um guia, marcando trechos e pesquisando obras dos filósofos citados. Recomendadíssimo aos que desejam mais do que os vídeos com aulas e entrevistas deste grande pensador contemporâneo.
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cthadeusantos 11/08/2016

!!
Que me perdoem os autores, mais achei o livro um tanto chato nos 20% que consegui ler. Já vi alguns vídeos do prof. Clóvis no YouTube (gostei de muitos de seus vídeos) e na minha opinião, o dinamismo da fala do mesmo é crucial para que sejamos fisgados pela narrativa das histórias propostas nos vídeos, coisa impossível de obtermos num livro. Quero deixar claro que a nota e a opinião são minhas e em momento algum quero desmerecer o livro ou quem gosta do assunto, só que eu realmente não consegui ser fisgado pela narrativa.
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Paulo Silas 29/07/2016

Um livro bacana, bem escrito, bem pontuado e que segue um diálogo lógico e coeso entre os autores. A filosofia dos valores explanada de um modo simples, mas não de modo relapso, para muito além de uma mera busca de aplicação no cotidiano, vez que o regresso histórico de vários pensamentos e pensadores é realizado na obra. Questões e reflexões acerca dos valores que regem a sociedade e seus indivíduos estão presentes nas trezentas páginas do livro.

O livro é escrito em maneira de diálogo entre os autores, de modo que se divide em intervenções intercaladas: num capítulo consta a fala de Clóvis, no seguinte, a fale de Júlio, e assim por diante. A desenvoltura da conversa segue uma lógica de acordo com o tema abordado. Os valores (O que são? Como defini-los? Em que se sustentam? Quais as explanações que a filosofia já proporcionou sobre o assunto?) são o objeto cerne da obra, de modo que o alargamento sobre a questão que se faz necessário é produzido pelos autores, de modo que a conversa vai fluindo de acordo com as diversas construções filosóficas já feitas sobre o tema. Assim, por mais que o livro se trate de um diálogo único entre os autores, a obra é divida em quatro partes, pois o tema abordado vai ganhando corpo de acordo com a "evolução" histórico-filosófica, ou seja, inicia-se o diálogo pautando-se nos pensadores mais antigos até que se chegue em discussões mais atuais que o tema recebeu.
Na primeira parte, os gregos são os que recebem os comentários dos autores, de modo que o que se põe em discussão acaba sendo a "teoria dos valores" presente em nomes como Sócrates, Platão, Aristóteles e demais pensadores antigos. Na parte seguinte ("Cristo e os Modernos"), a escolástica permeia a discussão, de modo que os valores analisados sob a roupagem do cristianismo acaba sendo o mote da abordagem. Na terceira parte da obra o utilitarismo entra em cena, de modo que os valores passam a ser analisados sob o viés da potencialização máxima da felicidade, amparados principalmente nas ideias de John Stuart Mill. Já na quarta e última parte da obra, "Fidelidade e Tolerância", o valor é abordado e estudado como quando presente nas ideias de respeito, tolerância e fidelidade, diferenciando todos estes conceitos e as suas aplicações quando postas em prática.

É um livro que visa fazer o leitor refletir acerca dos valores. Não há uma definição exata do que vem a ser os valores, até mesmo porque inexiste conceituação única. A escrita, feita em tom de diálogo de fato, alcança a qualquer tipo de leitor, ou seja, não é necessário um contato contumaz com a escrita filosófica para que a leitura seja compreensível. A intenção dos autores é justamente essa: descomplicar o complicado, a fim de que seja entendível. Os exemplos utilizados pelos autores para ilustrarem várias reflexões filosóficas são excelentes, o que possibilita ao leitor uma maior absorção do conteúdo tratado.
Uma leitura gostosa, que flui, que ensina e que faz refletir. Recomendável a todos. Vale!
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Oscar 28/06/2016

Pessoas precisam de valores e não ideias erradas sobre eles.
O livro estava interessante no primeiro capitulo onde se debateu os valores a partir da filosofia grega. Mas o livro foi piorando e chegando ao ponto de desvirtuar com, eu diria, mentiras. Um exemplo disso está onde se afirma que uma empresa valora deus funcionários. Uma empresa não coloca valor nos funcionários e sim no tipo, quantidade e qualidade do serviço que o funcionário, por livre e expontânea vontade, se propõe a vender à empresa. A empresa como compradora precisa conferir o preço do que está comprando. Para provar isso podemos imaginar um soldador, profissional medíocre, mas um músico excepcional. A empresa coloca valor no serviço de soldador que compra e não na qualidade musical. Porque alguém trabalharia assim como soldador? Por dinheiro.
Há diversos outro pontos no livro completamente questionáveis. Ideias comunistas eu diria. Eu também vivi no período militar do Brasil e não era uma ditadura e nunca ouvi falar que um militar com uma arma obrigasse as crianças a cantarem o hino nacional enquanto a bandeira era hasteada.
Enfim, principalmente no final do livro, ele se revela uma doutrinação comunista.
Janine C. 31/05/2017minha estante
o senhor me deixou com muita vontade de ler esse livro! obrigada pela recomendação!


Claudia.Cristina 18/09/2017minha estante
Interessante sua colocação, mas "espontânea" é com s e não com x como o senhor escreveu. Fica a dica!


Angela Serrano 24/08/2018minha estante
Acredito que você confundiu sua interpretação do livro com o que os autores de fato escreveram ali. Ainda não terminei de ler, estou na metade, mas já passei pela parte da empresa e eles falam exatamente da questão valor x qualidade. Nisso está colocada a valorização. E é muito perigoso se análise todo um período com base apenas na sua vivência. Tanto que muitos historiadores se questionam quando escrevem sobre sua contemporaneidade. Não é porque você não viu que não aconteceu e não é porque você não concorda com algo que ele passa a ser errado. Sempre bom questionar nossas certezas. Inclusive acho que esse é um dos pontos do livro.


Claudio.Kinzel 04/11/2018minha estante
Me parece que você não entendeu os exemplos utilizados, que servem para explicar algumas correntes filosóficas, como o utilitarismo e o valor instrumental do indivíduo na sociedade. Doutrina comunista? Não sabia que questionar a submissão diante de valores patriotas era ser comunista.... Bom saber, acabo descobrir que também sou comunista! kkkk


Oscar 09/01/2021minha estante
Se você se declara assim, não serei eu a questionar.




Digão Livros 20/06/2016

Conheci o livro a partir de uma palestra do Clóvis no Youtube, onde ele dissertava a definição de ‘canalha’.
O que eu direi abaixo não é spoiler, pois trata-se da definição que ele dissertou no vídeo, e não no livro.
O canalha é aquele (a) que toma atitudes em prol de si mesmo, mesmo que tal ato quebre o acordo com um terceiro (a), trazendo prejuízos a esse ou magoando-o (a), com tanto que ele mesmo obtenha prazer/benefício desse ato.
Ele não se preocupa com o próximo. Tem a consciência que irá prejudicar/magoar o próximo de alguma maneira, a partir do seu ato, mas isso não refrear suas atitudes, porque ao fim de seu ato, ele encontrará algum tipo de prazer/benefício.
Qualquer pessoa pode ter atitudes canalhas. Eu, você, o Papa, um monge, o Presidente, um idoso, uma criança... Ninguém está imune a essa postura, e, muito provavelmente, já o foi em algum momento ou em alguma medida.
Não há pessoas canalhas, e sim atos canalhas. É muito difícil ser canalha em tempo integral, pois isso acarretaria que todas as suas atitudes fossem em benefício próprio, após ter acordado algo diferente com outra pessoa.
E então, compro o livro! Grande expectativa! Esperança de páginas e páginas sobre todos os tipos de canalhas e canalhices de todas as épocas da humanidade.
Eis que me surpreendo. O livro é pura filosofia! – Também, o que eu deveria esperar de um livro escrito por dois filósofos né?
Minha primeira surpresa, confesso, é que filosofia é muito legal! Caraca! Por que não ensinam isso verdadeiramente nas escolas? Deveria ser matéria de concurso público!
Porque a filosofia leva à reflexão, e refletir leva ao conhecimento interior, e ao nos conhecermos, descobrimos nossos limites (ou a ausência deles) e nossas amarras, o que verdadeiramente nos liberta, mesmo que nos delimite, mas sendo essa delimitação de nossa livre escolha, a partir do nosso conhecimento interior.
O livro é uma construção em forma de bate-papo entre os dois autores. E o papo é gostoso, suave, delineado, percorrendo um caminho aprazível, que nos leva a conhecer o modo como os valores de uma sociedade foram construídos, e qual caminho percorreu.
Partindo de Aristóteles e Platão, passando por Kant e Stuart Mill, essa construção aborda situações contemporâneas, tornando-as por vezes engraçadas, e a leitura palatável.
E os conceitos sobre valores, virtudes, relacionamento, respeito, obediências, contratos, cidadania, ética, etc, vão se agrupando, tomando forma, moldando de modo que ao final (e pela primeira vez em minha vida!), o livro seja conclusivo, mas não pelas mãos dos autores, e sim pela própria conclusão de quem o lê. O livro não te impõe um fim, um modo de pensar, um paradigma. O livro te faz ter faz ter a própria visão do que é um canalha, o que é muito libertador!
Hoje, por exemplo, dentro dessa minha nova concepção, reconheço um canalha a quilômetros!
E reconheço também os diversos momentos em que fui canalha com o próximo. Sim, pois comprar dois chocolates, comer o seu e ainda um pedaço do chocolate da sua parceira é uma tremenda canalhice!
E nisso, o livro é assustador... mesmo que por um instante, mesmo que a dor proporcionada seja efêmera, em determinado momento, fomos todos canalhas!
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