Sal

Sal Maurice Gee




Resenhas - Sal


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Leitora Viciada 12/05/2015

Resenha para o blog Leitora Viciada
O primeiro volume da Trilogia do Sal Profundo foi publicado em inglês em 2007 e chegou ao Brasil pela Bertrand Brasil (do Grupo Editorial Record) em abril de 2015. Também é a primeira obra de Maurice Gee a ser lançada aqui, o que me surpreende, visto que ele é um importante autor da literatura contemporânea da Nova Zelândia, com mais de quarenta livros e vários prêmios. Ele já teve, até mesmo, algumas adaptações em filmes.
A Bertrand Brasil lança Sal em capa maravilhosa (de Marina Avila) com o título em relevo e cor dourada. O fundo escuro e arroxeado com o lobo / cão saindo das sombras em meio às folhas com um rastro brilhante formou uma imagem linda! Não traz apenas beleza, mas significado. É uma história que possui cenário fantástico sombrio e deslumbrante. Tarl e Pérola, protagonistas da obra, têm o dom próximo da telepatia, e, portanto, a capacidade de se comunicarem com pessoas e animais. Um deles é um cão.
Primeiramente, esta é uma obra de fantasia juvenil, com dois adolescentes como protagonistas. Porém, o cenário obscuro e os acontecimentos cruéis fazem de Sal uma leitura mais interessante e madura que a maioria dos young adults da categoria. É também uma distopia, com todas as características básicas. Se é um futuro do nosso mundo ou um totalmente novo, fica à critério da imaginação do leitor. Mas é vivo, pungente e completo. Acima de tudo, Sal é uma aventura, movimentada e repleta de ação e emoção. Um livro rico e diferente.

A narrativa é em terceira pessoa e focada em apresentar um mundo distópico próprio, sob a visão de duas personagens adolescentes - quase que opostas: Hari, um rapaz da região das Tocas, e Pérola, uma moça de uma das grandes Casas. O autor mostra como os dois são obrigados a crescer em tão pouco tempo, e a enfrentar seus medos e defeitos.
Ele é de pele escura, vive no subsolo, em meio à sujeira e miséria. É filho de Tarl, da Toca Sangrenta e aprendeu a sobreviver aos perigos escondidos no labirinto subterrâneo formado por buracos, tocas, corredores e pântanos. É um submundo curioso, estranho e interessantíssimo de ser imaginado. É uma verdadeira viagem conhece-lo. O livro possui um mapa antes do primeiro de quinze capítulos, mas rapidamente, você não precisará mais dele.
Hari aprendeu com Tarl a caçar, fugir e se esconder. Com o sábio e velho Lo, ele aprendeu a história de seu povo e da Companhia, o governo opressor. Lo também orientou Hari a utilizar seu misterioso dom de nascença: Um tipo de telepatia, que permite que o rapaz converse e controle cães, felinos e cavalos, por exemplo.

Para ler toda a resenha acesse o Leitora Viciada.
Faço isso para me proteger de plágios, pois lá o texto não pode ser copiado devido a proteção no script. Obrigada pela compreensão.

site: http://www.leitoraviciada.com/2015/05/trilogia-do-sal-profundo-volume-1-sal.html
LegalmenteLoira 13/05/2015minha estante
Adorei a resenha.
Passei a desejar o livro depois de ler sua resenha ;-)




Carlos Magno 11/05/2015

PARTE DA RESENHA DO BLOG "CANTINA DO LIVRO"

A prosperidade e o crescimento tiveram seu preço. E foi cobrado caro. A Companhia é o sistema de governo daquele local, por assim dizer. Aos poucos ela foi se estabelecendo e tomando tudo (ou o pouco) que as pessoas tinham sem que elas percebessem, já que a cidade passou a prosperar e evoluir. Ela é temível, astuta e manipuladora, mas que consegue se impor através do seu porte financeiro e da sua força, principalmente quando se trata dos Chicotes, os "soldados" que a servem, sob o lema que "a Companhia se importa".

Quando Hari viu seu pai Tarl ser levado como escravo pelos Chicotes para trabalhar (leia-se ser enviado para sofrer até sumir do mapa) no Sal Profundo, ele não medirá esforços para conseguir tirá-lo daquele detestável lugar, nem que para isso ele tenha que derrubar sozinho um sistema já corrompido e todos que tiverem relação com a Companhia. Hari conta com um dom de manipular animais (oi, cavalos...) com a força da sua mente e que se melhor treinado, poderia ser bastante favorável a ele em sua missão.

[...]

Do outro lado da história, conhecemos Pérola Radiante do Profundo Mar Azul, ou apenas Pérola. Ela, acompanhada de sua criada Folha de Chá estão se preparando para fugir de seu lar, pois Pérola teve sua mão cedida pelo seu pai para casamento à Ottmar do Sal, que como o nome já sugere, é um dos membros da Companhia. Ambas possuem um dom além do normal: Comunicar-se (e manipular pessoas) através do pensamento. Nem precisa dizer que, é nessa fuga que elas se deparam com Hari e sua missão suicida. Mesmo que com objetivos diferentes, o trio termina juntando suas forças para conseguir o que almejam individualmente.

Sal é um livro peculiar. Uma fantasia que, mesmo que aparentemente seja "mais do mesmo", consegue impor sua personalidade diferenciada e um enredo que atrai o olhar do leitor. A história tem seus momentos de monotonia mas nada que atrapalhe significativamente o enredo da obra.

Seus personagens principais são bem nivelados, o que não acontece com os "secundários", que não possuem participação tão significativa a ponto de interferir em algo no enredo. Hari e Perola, apesar das suas divergências, são pessoas que tem mais em comum do que eles próprios imaginam. Donos de personalidades fortes, "cheios de si" e com inúmeros segredos sob as costas. Até mesmo a criada Folha de Chá não é totalmente exposta pelo autor, que conseguiu deixar um tom de curiosidade em relação a ela.

[...]

RESENHA COMPLETA EM:

site: http://www.cantinadolivro.com.br/2015/05/resenha-sal.html
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Leitor Sagaz 13/06/2015

Um aventura envolvente!
Em SAL iremos conhecer Hari e seu pai Tarl, eles vivem nas tocas, de maneira geral é como seriam os subúrbios, esgotos, lugares mais indesejáveis de uma cidade. Lá cada dia é uma batalha, por comida e pela própria vida.

De tempos em tempos a Companhia vem para “recrutar” novos trabalhadores, seus soldados são chamados pelo povo das Tocas de “chicotes”, eles possuem uma luva de raios e isso é o que lhes dá o poder sobre o povo.

Numa dessas incursões o pai de Hari é pego, mas Tarl é um guerreiro e não iria se entregar facilmente, Hari fica ao longe tentando observar o que acontecia e se seu pai iria conseguir fugir. Hari possui o dom da “palavra” consegue falar através do pensamento com alguns animais e pessoas, o velho Lo foi quem lhe ensinou isso.

Usando de seu dom Hari tenta falar com Tarl, mas é inútil e Tarl acaba reagindo e causando grande confusão, o homem da Companhia o designa para o lugar de onde ninguém volta, para o SAL Profundo. Na briga quase Hari é atingido, mas ele consegue escapar e fica escondido em meio ao charco e construções decadentes.


Hari promete que custe o que custar irá ao SAL Profundo e trará Tarl de volta!

Em outro ponto iremos conhecer Pérola, garota rica e bem apessoada, mas que irá deixar tudo para trás, um casamento arranjado com o homem mais desprezível da cidade foi à gota d’água que faltava para Pérola.

Folha de Chá, sua criada, a ensinou o dom da palavra, Folha de Chá é uma citadina e tem características bem diferentes das pessoas normais, e já adianto que ela é muito mais habilidosa que nossos protagonistas.

Claro que o destino irá juntar Hari e Peróla, o que mais me agradou nessa história foi o “quê” de critica social, em como os mais ricos tratam os mais pobres e, além disso, ainda temos a fantasia e o mundo criado, a questão de alguns escolhidos poderem falar apenas com a mente e até controlar pessoas e animais, em suma o conjunto da obra é muito bom!

Os mistérios que povoam o SAL profundo, a luta dos jovens, a perseguição, aventuras e tudo mais faz desse livro uma obra que realmente merece ser lida, creio que não teve nada que me desagradou neste livro, são poucas páginas que consegui ler em apenas dois dias.

Sei que esse é apenas o vol.1 e espero que os próximos não demorem a serem lançados, quero muito saber o que o destino reserva para nossos amigos Hari, Pérola e Folha de Chá.


site: http://www.leitorsagaz.com.br/2015/06/resenha-sal-trilogia-do-sal-profundo.html
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Inlectus 18/03/2018

Muito bom.
Uma linda fantasia !
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Vitória 21/11/2019

Tinha tudo pra acabar bom.
Me surpreendeu no começo e me prendeu na leitura, porém, quando foi chegando no final foi acabando essa emoção pra mim, essa vontade de ler. Não que seja ruim o livro, é bom! Mas parece que o autor queria acabar de escrever logo e foi "pulando" etapas, foi só falando o que aconteceu e o que iria acontecer.
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Katleen 16/10/2021

Tinha como ser um livro bom, no começo tava legal. Mas parece que o autor se perdeu no meio da história.
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PITUCALELE 23/02/2022

Trilogia Sal
Primeiro livro da trilogia, uma distopia bem construída que conta a trajetória de um rapaz da tribo das Tocas, lutando contra a Companhia, que oprime todas as tribos.
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Thalita.Romolu 27/02/2022

Uma distopia juvenil bem interessante, que levanta assuntos relevantes sobre como o poder mexe com a cabeça dos homens.
Achei bem rápida a leitura e que prende bastante. Mas pro final, fica corrido, um pouco sem detalhes sobre acontecimentos que ocorreram e sem explicações sobre algumas questões. Finalzinho bem xoxo. Talvez na continuação da trilogia tenha algumas respostas, mas como não foram lançadas aqui no Brasil, ficarei sem saber.
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