Glory 08/04/2021
1 pessoa, 5 cartas, 1 destino
Depois de assistir à trilogia de filmes, decidi realizar a leitura dos livros escritos por Jenny Han e, Para Todos os Garotos que Já Amei me levou à um fundamento de aprendizado maior do que poderia imaginar pois não só retratava o amor como relacionamento mas amor como a discussão da individualidade.
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Pra começo de conversa, não escondo o quão sou fã dos filmes produzidos e adaptados pela Netflix, e agora, conhecer o livro me tornou mais apaixonada pela história. O início é um contraste introdutório de Lara Jean e seus cinco primeiros amores. Se "o primeiro amor, já causa um grande efeito, imagina "cinco amores", não é mesmo ? À medida que o sentimento vai se revelando para a personagem, Lara exprime e compensa nas palavras escritas o que a ousadia da fala não consegue expressar. É interessante como o livro baseia o próprio relacionamento de Lara com Peter Kavinsky à um ensino para a mesma sobre amadurecer suas ideias e tornar-se independente como mulher.
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Formando essa ideia, acompanhamos uma Lara Jean que inicia sua jornada com tímida expressividade e que logo exala e exibe seus contornos quando entende que à medida que se cresce, a voz é importante nas decisões. Assim acontece com Kavinsky que, ao apoiar- se no "amor" que os outros demonstram ao jovem, logo preocupa-se a amadurecer com a ideia de amar e ser correspondido, e mudar e se situar nessa mudança.
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A escrita é leve, com toques que te acolhem com narrativas familiares, aventuras amorosas e toda a jornada que as cartas de Lara Jean perseguem. Jenny Han soube implementar em sua história, a ideia de um romance moderno que, além dos clichês habituais, não se prende somente à estes clichês, mas também se aprofunda em outras prioridades da narrativa que sensibilizam com a leitura.