História da Riqueza do Homem

História da Riqueza do Homem Leo Huberman




Resenhas - História da Riqueza do Homem


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Wagner 02/10/2024

Crítica e Relevância
Embora tenha sido escrito há quase um século, "História da Riqueza do Homem" ainda é uma obra de referência para quem deseja entender os fundamentos do desenvolvimento econômico e as origens das desigualdades sociais. No entanto, o livro pode ser visto como datado em alguns aspectos, especialmente por ser influenciado pelas ideologias marxistas e pelas tensões políticas de sua época, como a ascensão do socialismo e as crises econômicas do período entre guerras.Mesmo assim, a obra oferece uma visão abrangente das forças que moldaram a economia moderna e é uma excelente introdução para quem busca entender a história econômica e social de uma perspectiva crítica.
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Renatssss 25/09/2024

Especial
Esse livro é especial para mim.

Meu pai ganhou essa edição da prima dele, em 22/06/1979. Anos depois, quando disse que eu gostaria de cursar história, ele me deu esse livro. Li super animada, foi meu primeiro livro de história mesmo. Anos depois fui perceber que a data que a prima do meu pai assinou na dedicatória é o dia do meu aniversário, 22/06, só que alguns anos antes. Eu acho essa uma das minhas histórias mais incríveis da vida!

Fora que ele é super didático e uma referência. Gratidão à prima Iracema e ao meu pai Joaquim por este presente!
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Arthur803 27/08/2024

Breve história, mas com bastante conteúdo.
Como dito no título, o livro tem muitos fatos e curiosidades, explicando e comentando sobre a história da humanidade, pelo foco da economia.

Percebemos como a história foi moldada pelos interesses de poder e dinheiro, pelo visto são as duas principais forças matrizes para as coisas acontecerem, projetos, guerras, empresas, etc.

O ponto negativo deste livro, que pra mim teve muito peso, foi o final dele, achei enrolado e perdeu o interesse. Não me incomoda ser um livro de esquerda, mas o final botou quase todo o livro em más impressões.
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Thanks a Million 20/08/2024

Uma visão simplista em alguns pontos, porém extremamente detalhista em outros, chegando à mostrar gráficos, números, fontes, tristemente quando chega na URSS dos anos 30, temos que confiar na palavra de correspondentes de jornais americanos, o que nem sempre é a realidade.
Um livro que traz uma abordagem marxista interessante da evolução econômica da história, traz também uma interpretação boa dos principais economistas do século XVIII e XIX.
Um conteúdo introdutório, mas que explica muita coisa em meios que até uma criança entenderia.
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Giulietta1 18/03/2024

Muito Bom
Preciso elogiar a didática desse livro, ela é maravilhosa. Foi um fator muito positivo e determinante para minha introdução a disciplina de história sobre economia na faculdade. Sinto falta de livros que sejam tão bons assim. Super recomendo!!! Nota 10/10.
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Clio0 09/02/2024

Obra de cunho didático, História da Riqueza do Homem traz uma análise critíco-marxista dos processos sistêmicos econômicos e políticos através da História.

Com uma linguagem e delimitação simples, foi uma das leituras mais indicadas para estudantes do Ensino Médio até o fim do século XX. As teorias de Huberman foram expostas e em alguns casos tiveram uma conotação certeira como a sua indicação que certos modelos resultariam em conflitos armados.

Hoje em dia, muitos estudantes e organizadores de livros didáticos já o abandoaram por historiadores mais atuais. No entanto, continua sendo uma boa leitura.

Recomendo.
Vania.Cristina 09/02/2024minha estante
Li para a faculdade. Mas já faz tempo.


Pablo Paz 11/02/2024minha estante
É um livro muito bem escrito.


lolo :) 17/02/2024minha estante
Saberia dizer por quais outros livros que esses historiadores o abandonaram?


Clio0 18/02/2024minha estante
Não livros, exatamente. Aa maioria dos cursos agora foca em artigos atualizados sobre História e Economia. Depende bastante da instituição, mas você sempre pode procurar algo de Hobsbawn, por exemplo.


lolo :) 21/02/2024minha estante
aahh, obrigadaa. É q acabei de comprar esse livro, fiquei super triste c sua resenha sobre ele kkk




Shaura 01/01/2024

Maravilhoso!!! Conteúdo denso mas a leitura é incrivelmente fluída. Qualquer um pode ler mas acredito que para aproveitar mais, precisa ter um repertório de conhecimento.
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AndrA374 02/11/2023

Mais ou menos
A leitura de 'História da Riqueza do Homem' de Leo Huberman foi uma experiência interessante durante meu tempo na faculdade. No começo, fiquei envolvido com a narrativa sobre a evolução econômica ao longo da história, mas à medida que avançava no livro, percebi uma inclinação crítica ao capitalismo e um apoio excessivo às ideias de Marx. Embora compreenda a importância da diversidade de perspectivas acadêmicas, achei que essa abordagem tornou a leitura um tanto unidimensional e menos imparcial do que eu esperava. A crítica ao capitalismo e o apoio a Marx são temas relevantes, mas às vezes senti falta de uma análise mais equilibrada. No entanto, o livro ainda forneceu uma visão interessante sobre a história econômica e me desafiou a refletir criticamente sobre essas questões.
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Leonardo798 22/07/2023

Olhar o passado para compreender o presente.
É um livro que cumpre sua proposta, de fácil compreensão e importante para, em um primeiro momento, compreender como funcionava o sistema feudal na Europa, seu apogeu nos séculos XI e XIII aliado ao imensurável poder da Igreja Católica e queda, com a ascensão do comércio e as classes burguesas.
Léo Huberman descreve, com riqueza de detalhes, toda a estrutura de funcionamento do sistema feudal, onde os donos de terras faziam suas próprias leis e direcionavam os rumos econômicos e políticos dos reinos. Quem não possuía terras, trabalhava para esses senhores feudais em suas áreas de plantio, cuidando, plantando, arando e colhendo.
A Igreja Católica foi atuante em todo esse período, sendo um poder ainda maior que os senhores feudais e, posteriormente os reis. Era dona de nada menos que um terço de todas as terras europeias e sua vontade era lei. Seu poder político e econômico era tamanho que até mesmo superou sua importante religiosa.
Os comerciantes foram surgindo aos poucos, e com eles algumas cidades (burgos) onde se instalavam e vendiam seus produtos. Este é um ponto importante do livro, pois com a ascensão do comércio, nasce a classe burguesa e os reis. A partir daqui o sistema feudal começa a entrar em crise, pois muitas pessoas saíram dos campos rumo as novas cidades, que ofereciam novas tecnologias e formas de emprego.
Os reis surgem em um contexto da necessidade de um poder central, já que os comerciantes muitas vezes eram roubados nas estradas, não possuíam organização política nem militar etc. Portanto, este poder mais centralizado apareceu como uma forma de organização, sendo que os reis não tinham muito poder, sendo dependentes das vontades do clero e dos comerciantes mais abastados.
Prosseguindo, o livro nos leva também para o surgimento dos primeiros bancos, onde estes surgiram em um contexto apenas de guardar dinheiro para seus clientes, mas que com o tempo, começaram a ganhar lucros sobre isso, financiar guerras, invasões etc. Prática que foi condenada pela Igreja Católica, que viu seu monopólio ser ameaçado.
O livro também nos leva para Revolução Industrial e Revolução Francesa no século XVlll, onde a primeira foi ocasionada pelo crescimento industrial na Inglaterra aliado ao acúmulo de capital. A segunda, foi ocasionada pela insatisfação com o sistema absolutista francês e as contradições do clero, que tinham muitos privilégios enquanto os pobres pagavam muitos impostos. Aqui se deu o fim definitivo do sistema feudal, a ordem da Igreja Católica e o início da era industrial, que trouxe consigo o sistema de acúmulo de dinheiro: o capitalismo.
O sistema capitalista, novo modelo econômico vigente na Europa, trouxe consigo diversas contradições. Com o fim definitivo do feudalismo, os camponeses deixaram os campos rumo aos centros urbanos, onde as novas fábricas estavam instaladas. Mas sem as terras, o que essas pessoas poderiam oferecer em troca? Para o capitalismo, somente seu tempo livre, e isso é mais que o suficiente. No entanto, nos primórdios desse novo sistema, não havia nenhum limite para o tempo de trabalho, os salários eram baixos e as pessoas passaram a morar em locais insalubres. A exploração do homem pelo homem passou a ser regra.
Na segunda metade do século XIX, Karl Marx observa essas correntes do capitalismo e desenvolve sua crítica, fazendo as pessoas refletirem as contradições que o capitalismo trouxe consigo e suas injustiças. Até hoje, forças que detém o capital tentam o desmentir, mas isso não passa de medo de que um dia os trabalhadores se unam e busquem novas perspectivas.
Neste gancho, o Huberman cita a Revolução de 1917 na Rússia, onde o czarismo cai para os bolcheviques em um movimento com certas semelhanças da Revolução Francesa, onde os monarcas possuíam muitos privilégios enquanto a os camponeses ardiam de fome.
Por fim, o livro se encerra citando a crise do capitalismo na primeira metade do século XX, onde a Europa se mergulhou em duas guerras mundiais e os Estados Unidos amargou a crise de 1929. A burguesia europeia com medo do que aconteceu com a Rússia em 1917, financiou na Itália os Camisas Negras de Mussolini e os Camisas Pardas de Hitler na Alemanha. Huberman encerra seu livro expondo que o capitalismo em momentos de crise, recorre a guerra. A ascensão do fascismo e do nazismo nada mais foram que uma resposta das elites para manterem a ordem do capital funcionando.

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Fabio 16/05/2023

Leia só até a metade
No início o livro é muito bom, linguagem fácil e rica nos detalhes histórico, ao passar do tempo o autor vai criando uma imagem demoníaca do capitalismo, já na segunda metade começa falar sobre como comunismo é bom e funciona na URSS, e vira uma chatice só.
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rrodolfo.lima 07/05/2023

O livro começa com uma evolução muito legal sobre o tema. Primeiro com a distribuição da sociedade no feudalismo e o desenvolvimento do comércio e evolução das formas de relação.

O livro foi escrito em 1936 sob a ótica de um marxista, e isso é uma coisa pra se deixar clara antes de iniciar a leitura
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lordope 29/04/2023

A História está sempre em movimento
Estudar História é saber que vai ficar puto. mas não podemos nos deixar levar pela ideia de a História está dada, que tem início, meio e fim. a História está sempre em movimento e somos nós que fazemos.
como disse Lênin: "Há décadas em que nada acontece e há semanas em que décadas acontecem".
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Luzineide 21/04/2023

Com maestria o americano Leo Hubemman traça uma linha do tempo nos apresentando de forma didática a história da riqueza do homem.
Em todas as eras o homem buscou de forma inteligente o caminho do dinheiro e da riqueza.Mas embora essa inteligência tenha trazido a riqueza, trouxe também as grandes injustiças e ganância da parte daqueles que com abusos e explorações se aproveitaram daqueles que com boas intenções, também buscavam seu espaço ao sol. Os modelos feudal, capitalista e socialista passaram por um processo histórico até os dias de hoje...Mas o capitalismo foi o modelo que trouxe a maior separação entre as clases das sociedades, acarretando as maiores injustiças e ao mesmo tempo o aumento da pobreza no mundo.
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interstellar 21/04/2023

??
ótimo pra que quer um livro mais "mole" sobre o assunto.
é bem didático, porém um pouquinho maçante... mas nada que atrapalhe na escrita e na interpretação.
show de bola! ??
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Tiago.Cecconello 20/04/2023

Uma aula aprazível e inesquecível de história e economia para fugir da burrice do tiozão do pavê e dos militontos de DCE
Primeira coisa que deve ser compreendida é que esse livro foi escrito por um marxista (que honestamente admite sua posição). Ou seja, é um livro com viés marxista, mas com qualidade, honestidade e muita didática. É daqueles livros obrigatórios que eu costumo chamar de "formadores de cidadãos críticos, reflexivos e inteligentes". Um livro que vale por uma faculdade inteira.

É uma ótima oportunidade para quem quer conhecer mais a fundo a grande transição econômica que o mundo sofreu: do feudalismo para o capitalismo. Esse livro vai mostrar como e por que elas ocorreram, bem como explicar, de forma didática, alguns conceitos de economia.

Também é um livro fundamental para quem está preso na ideologia e mentalidade limitada de classe média conhecer um pouco das ideias de Marx e ver que, ao contrário do que alguns neoliberais dizem, ele era um intelectual genial com nobres intenções, não um vilão malvado. Um homem que conseguiu enxergar os problemas do capitalismo de maneira brilhante. Mesmo que você não concorde com Marx e com os ideais comunistas, se você souber lê-lo, sem preconceito, admitirá que muitas coisas do que ele escreveu são corretas e servem para ajudar a entender o mundo. O livro também fala dos economistas tido como liberais, como Smith, e mostra como esses pensadores, ao contrário do que muitos pensam, não são neoliberais extremistas que acreditavam que tudo que importa é o indivíduo e dane-se a sociedade.

Fuja desse debate burro que ocorre na internet, promovido pelo tiozão do pavê, que diz que o Brasil vai virar comunista, ou pelos militontos de esquerda de DCE, que querem criar um revolução passando por cima de todas instituições e liturgias do mundo.

Até porque, esse livro foi escrito há mais de 70 anos e o contexto político e econômico eram outros. O capitalismo que o autor mostra nesse livro já foi ultrapassado pelo capitalismo imaterial e financeiro. O capitalismo já deslocou faz tempo das fábricas, transformando a sociedade na própria fábrica. Ampliando ainda mais a mais valia (conceito abordado no livro). Porém, antes de estudar o capitalismo atual, é fundamental compreender toda a história econômica, e esse livro cumpre essa função.

Um livro nota 10! Um clássico! Leitura agradável, fluida e conteúdo de qualidade.
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