Rose Gleize 13/11/2018
Livro: Um girassol na janela.
Finalmente, Um girassol na janela! Livro do qual eu falo tanto e muito indico!
Esse livro, foi o primeiro que eu li inteiro pela primeira vez e foi também o que me alçou para o mundo da leitura, que me fez gostar de ler e desejar encontrar no mundo outros livros tão legais e divertidos de ler quanto ele, de leitura fácil e rápida também, que fizessem das minhas próximas leituras um verdadeiro passatempo como ele fez. Assim como o autor que o escreveu é um dos meus escritores favoritos, Um girassol na janela também está entre os meus livros preferidos, na lista e na estante dos livros que gostei de ler!
Li Um girassol na janela quando eu tinha 13 anos, em 2006, e antes dele, em 2004 ou 05, eu já havia tentado ler um outro por completo, mas não consegui, era um espírita chamado O bairro dos estranhos, de Wilson Frungilo Jr., mas não foi porque ele tinha leitura chata, nem nada assim, foi eu mesma que não me senti motivada para ir à frente com a leitura, eu até me senti muito interessada, mas não foi daquela vez, e abandonei, ele tem uma leitura fluente até (eu li uma boa parte dele), que instiga, que nos deixa curiosos para saber os próximos passos, cenas e capítulos do livro e o final. Eu pretendo retomar a leitura dele um dia e espero, em breve, agora que já se passaram muitos anos e eu amadureci bastante, pois apesar de não ser espírita e não me identificar com essa crença, eu gosto muito de ler livros espíritas e não me pergunte por que, eu apenas gosto! O livro físico se perdeu na mudança de casa que fiz em 2007, eu cheguei a vê-lo depois que nos mudamos, eu e minha família, mas não o peguei para guardá-lo perto de mim e depois até agora, nunca mais vi, mas há algum tempo encontrei o livro completo em formato PDF, então se eu sentir que chegou o momento de eu continuar na leitura dele, eu tenho como prosseguir.
Voltando a falar sobre Um girassol na janela, de Ganymédes José, algumas pessoas têm esse livro como um plágio do livro Pollyanna, de Eleanor H. Porter, por acharem que tem um enredo idêntico, mas eu não vejo assim; primeiro porque li Um girassol antes de ter lido os dois livros de Pollyanna, os quais li em 2008, dois anos após ter lido Um girassol, e segundo porque eu prestigio muito a obra do Ganymédes José, gosto muito dele e o admiro tanto a ponto de destacá-lo como o meu escritor favorito entre os meus escritores favoritos, e não gosto que denigram a imagem dele de alguma forma, até porque ele não está mais aqui para se defender, só que também não afirmo e não poderia afirmar com certeza dizendo que ele não plagiou, mas temos que ter em mente que talvez nunca tenha chegado ao conhecimento dele o dueto Pollyanna, talvez ele nunca os tenha lido, apesar que quem traduziu para a língua portuguesa foi o Monteiro Lobato e o Monteiro Lobato, Ganymédes José conhecia e até o citava em suas autobiografias, e então por isso ele pode ter entrado em contato com os livros Pollyanna.
Queria ver o que ele teria a dizer a respeito se fosse vivo, mas... para mim, ele não plagiou. As histórias nem são parecidas assim, não vi nada de semelhante, e a única coisa que eu vi em comum é que as meninas protagonistas têm igualmente 11 anos, além disso, nada demais, e, qual criança aos 11 anos de idade não contagia a todos ao redor com seu jeito esperto, vívido, alegre, engraçado, empolgante, ingênuo e, entre outras qualidades, encantador, de ser?!
Um girassol na janela conta a história de Viviane, apelidada carinhosamente de ¨Vivinha¨, que ao perder a mãe, vai morar com os vizinhos a quem ela chama de tios. Logo que o pai chega da Europa, pois estava tratando de negócios lá, vai morar com ele em São Paulo e precisa acostumar-se com novas regras e valores da casa e do pai. Ela planta um girassol na jardineira da janela do seu quarto e dá a ele o nome de Helianto. Vivinha transforma tudo em amor e alegria, mudando a vida de todos à sua volta.
Foi publicado pela primeira vez em 1987.
Tem uma leitura fluente, agradável, divertida, de fácil compreensão, envolvente, cativante e rápida, do tipo que você lê e não percebe, nem acredita que já leu várias páginas, e depois quando termina, ele encantou tanto que a sensação que temos, é de voltar para ler de novo, deixa saudades e o sentimento de: "Ah... que pena que acabou!". É inspiração. Um girassol na janela, juntamente com Pollyanna, foram parte da minha inspiração e me auxiliaram muito na composição do primeiro romance que comecei a escrever em 2013 e que terminei em 2015, pois eu coloquei em prática na época, uma dica para novos escritores, que já falei em meu blog (link do blog ao final do texto), sobre ¨ler livros do gênero que estamos escrevendo e estudar os livros dos nossos escritores favoritos¨, estrutura e diagramação deles também, e isso deu muito certo para mim!
Ganymédes José conduziu a história misturando, como sempre em suas obras, amor, drama e humor; portanto é uma história descontraída, a qual eu indico sobretudo para incentivar adolescentes à leitura ou que estejam começando a ler ou começando a gostar de ler, e/mas principalmente: para fazê-los gostar de ler.
Uma menina que transforma
em amor tudo que a cerca.
Vivinha é a vida, Vivinha é a força,
Vivinha é a alegria, e o seu girassol reflete
essa satisfação de viver e sua fé no amor.
Você vai vibrar, vai chorar, vai se
emocionar quando Vivinha desmontar
a sisudez de uma mansão e
abrir as janelas para deixar entrar
o vento da alegria e do amor!
https://cartasdagleize.blogspot.com/2018/11/livro-um-girassol-na-janela-de.html