Resenhas - Phantastes - A Terra das fadas

Yasmin.Monteiro 05/12/2022

Um conto de fadas incrível!!
Enquanto lia esse livro me senti em um incrível conto de fadas, com cada ocorrência que tornava essa história verdadeiramente mágica.

Por um momento acreditei que não iria ter um final feliz, mas logo mudei de ideia e que bom, não me decepcionei kkk

Protagonista meio sem graça, mas o menino que combate goblins é incrível, amei ele.

Marcone989 13/11/2022

Das frustrações ao amor a natureza.
Ao ler está obra consegui visualizar bem as referencias que outros autores tem por ela. Todo esse contexto envolto sobre a natureza e a beleza nos detalhes. Uma flor se torna algo muito mais divino nas descrições, os seres ganham uma dimensão iluminada e pura, mesmo as fuguras malignas tem sua importancia nesse ciclo natural do mundo das fadas. Ainda resta espaço para falar sobre amor, sobre frustração, orgulho e humildade. Não ter seu amor correspondido é realmente muito frustrante, porém a experiência adquira com as frustrações e conquistas da vida desbloqueia novas passagens, novos caminhos a serem percorridos.

Thais 10/11/2022

Super necessário para quem ama fantasia
E aí, quem é que não vai querer ler um livro que já começa com o Tolkien chamando o cara de mestre???

George Macdonald é considerado o avô da fantasia moderna e inspirou Lewis e Tolkien em suas fantasias clássicas.

O autor viaja por detalhes, nos induz a embarcar nesse mundo das fadas delicioso e mortal, fomentando nossa imaginação.

Minha parte favorita foi quando o personagem ficou num castelo com uma biblioteca imensa, e cada livro que lia ele sentia que estava realmente vivendo aquela história. Como mágica, transportado para o mundo do livro. Quase como o que acontece com a gente ao encontrar um bom livro.

Nao é um livro comum. No início, parece que as coisas não fazem sentido. Anodos está em uma jornada e coisas acontecem e terminam sem muita explicação. Aos poucos você vai desbravando esse mundo fantástico com o personagem, e no fim você entende que a jornada foi muito mais importante do que o desfecho, e o que aconteceu não precisa de uma resolução, mas de uma interpretação. Cada capítulo é um passo importante para o personagem se encontrar espiritualmente.

somebody 01/11/2022

Prometeu tudo, e não entregou nada.
Confesso que iniciei a leitura com grandes expectativas, afinal, tinha acabado de sair de uma leitura do mesmo autor: A princesa e o Goblin, e me apaixonado pelo plot.

O livro tem um design incrível, digno de um universo fantástico. As ilustrações também são impecáveis. Contudo, a narrativa deixou muito a desejar. Não pretendo resumir o livro, mas o autor não conseguiu explorar o tal Reino das Fadas, embora o livro seja riquíssimo em longas e cansativas descrições, que até trabalham o imaginário, mas senti que faltou um plot mais estruturado, mais conexo com a proposta da história: um homem transportado pra um Reino encantado, desconhecido, com criaturas fantásticas pronto para ser desbravado.

Como coloquei no título: prometeu tudo, mas não entregou nada! Acreditei que o personagem principal viveria muitas aventuras, mas ele relata incansavelmente tudo que há nesse universo, toda a estética, cores, sensações, a natureza, as criaturas? mas se perde nisso. Quando eu achava que a história iria deslanchar com algum encontro inesperado e alguns diálogos, voltava a monotonia e versos poéticos ? que eu até gosto, mas quando fazem algum sentido.

Concluo dizendo que o livro realmente me decepcionou, e da metade para o final me deu sono, tédio, quase uma ?morte lenta?. Me recusei a desistir do livro, claro, mas me martirizei até o final. Eu não consegui entender quase nada, os cenários mudam repentinamente e você não consegue fazer conexões entre os personagens e as narrativas; se há algum tipo de alegoria nessa história, confesso que não consegui discernir e acho difícil que alguém consiga. Mas que fique claro, isso não anula o autor ? que é muito renomado na literatura fantástica, apenas que ESSA OBRA não alcançou a expectativa que eu criei, e ok :)

Deixo aqui uma frase do próprio livro, que descreve comicamente, o meu pensamento acerca dele mesmo:
?Mas, durante todo o relato, pareceu-me estar ouvindo a conversa de uma criança em pleno sono. Minha mente não conseguiu assimilar sua história de modo algum, embora ela parecesse estar narrando tudo em alguma ordem própria.? (Cáp. 23, pág. 269). É isto. Rsrs

Grasi 21/10/2022

Leitura arrastada, parei em diversos momentos para ler outras obras, enfim terminei...
A história é basicamente a jornada do herói, uma alegoria (?) sobre a passagem para a vida adulta, o livro é cercado de canções, descrições exaustivas e possui pouco diálogo.
Posso dizer que o momento que mais curti do livro foi sobre a moça do espelho, que não discorrer para não dar spoilers.
Acho que para quem gosta do tema de fantasia, contos de fadas, vale a tentativa mas sem muita expectativa, pois fui pelo hype e pra mim não funcionou.

Cristiana.Fortes 14/10/2022

Em algumas partes eu fiquei um pouco perdida, mas vale a pena a leitura. Fiquei apaixonada pelas alegorias de batismo do autor assim como em "A Chave Dourada".

bobbie 05/10/2022

Não funcionou para mim.
Peguei este livro para ler quando estava sendo maravilhosamente arrastado de volta à infância enquanto lia A História sem Fim, de Michael Ende. Sedento de mais fantasia na minha realidade pedregosa, comprei Phantastes. Mas a leitura, apesar de o texto ser lapidado como um diamante, é seca, na falta de um termo menos agressivo. MacDonald não me fisgou; ao contrário, houve vários momentos em que quis abandonar esse livro. Não abandonei porque jamais abandono um livro. Trata-se da história de Anodo (ou seria Anodos? I don't care), um jovem recém-iniciado na vida adulta - 21 anos completos - que perde o pai e herda dele uma escrivaninha misteriosa, trancada a chave, cheia de gavetas e compartimentos secretos. Ao abrir um dos compartimentos, sai uma pequena mulher, uma fada, que se torna o convite de entrada do rapazote no Reino das Fadas. A partir daí a narrativa se desdobra em páginas e mais páginas de descrições longuíssimas de florestas, árvores, casas e povos misteriosos e mágicos. Pouco - ou quase nada - acontece, antes de o rapaz voltar à realidade depois de uma ocorrência previsível no Reino das Fadas. Quase ou nenhum diálogo acontece neste livro, e há muitas canções/poesias. Uma alegoria transcendental da vida? Uma alegoria da entrada do jovem na vida adulta? Não sei. Sei apenas que simplesmente terminei o livro.

P.F.G. 30/09/2022

Phantastes
Phantastes fora o livro que inspirou o grandioso professor Tolkien e o conservador C.S. Lewis a escreverem suas estórias, conta a história de um puro homem de 21 anos que recebe, como herança, uma escrivaninha de seu tio, nesta, ele encontra uma fada, que o leva para sua terra...

O livro é em primeira pessoa, não fala muito o nome do protagonista, só duas a três vezes...Mas não deixa de ser ótimo!
Eu não li, ainda, nenhum livro de Lewis, mas como eu li todos de Tolkien, senti-me muito conectada a TrevaMata ou até mesmo Valfenda, pelo fato de ter muitas narrativas que há florestas e muito canto. Não sei explicar direito...Mas me senti lá!
Minha professora de inglês, que me imprestou o livro, conta que se sentiu muito em Narnia!

Thais 21/09/2022

Bem cansativo
O livro tem lá suas particularidades, é difícil de compreender algumas partes, por ele ter sido escrito há muito tempo atrás, tinha página que eu tentava me concentrar em cada palavra mas quando chegava ao final já nem sabia mais o que tinha lido kkkk o enredo em si é bom, a vida que Anodos teve no Reino das Fadas foi bem aventureira, se assim posso dizer.
Ao todo é um livro interessante mas seria mais indicado para quem curte algo mais complexo e fantasioso.
As filosofias me deixaram bastante pensativa e o final foi como eu esperava.

Thais.Oliveira 21/09/2022

Um clássico conto de fadas
Primeiramente, a edição é lindíssima! É com certeza um dos livros mais lindos da minha estante. Não só como trabalho de capa, mas como miolo também, visto que os inícios de capítulos e ilustrações serem um primor (apesar de algumas imagens serem um pouco escuras).
Fiquei curiosa para ler o livro pelo autor ser o "avô da fantasia" e ter inspirado (talvez) um dos meus autores favoritos da vida, O J.R.R. Tolkien. A história é um clássico (clássico mesmo kkk) conto de fadas, destinada a adultos (na minha opinião, principalmente para os fãs da obra de Tolkien), que narra as aventuras e paixões de Anodos, um jovem de 20 anos, na terra das fadas.
Admito que a leitura em si não é muito fácil... terminei o livro bem rápido mas, apesar da diagramação ajudar na fluidez, a narrativa parece "tropeçar" e correr em alguns trechos, pois a história traz muitos personagens, muitos lugares e cenários, e em várias partes tem mais detalhes e são mais bem narradas do que outras. Essa "falha" acabou atrapalhando só um pouco a minha experiência, principalmente na imersão. Contudo, apesar desse ponto negativo, recomendo muito essa obra para os amantes de fantasia. A história é lindíssima, trazendo musicalidade, evolução espiritual, fadas, magia, gigantes, castelos, damas encantadas, e até mesmo personagens clássicos do conto do Rei Arthur. Se esse livro tivesse mais páginas, seria um clássico incrível e maravilhoso!

Miguel 16/09/2022

Fantasia como deve ser!
"Assim como a fala é uma invenção sobre objetos e ideias, assim também o mito é uma invenção sobre a verdade." J.R.R Tolkien

"Phantastes" chegou a mim gerando grande expectativa. Do mesmo autor que inspirou Tolkien e Lewis a cultivarem suas criatividades fantásticas e literárias. E fico feliz em saber que, de fato, ler tal obra é uma experiência única e completamente válida.
A escrita tem um tom diferente, distoando do convencional, mas que me agradou grandemente.
Houve momentos que sim, teve algo ali ou aqui que me confundiram e me dificultaram o progresso. Porém, não distorceu, em momento algum, a grandiosidade que "Phantastes" é. Diferente, sim. Ruim? Nem de longe!
É fantasia adulta! Adulta pela complexidade e filosofia de alguns momentos, e principalmente pela escrita, como já dito, diferente e mais dificultosa.
É incrível como entrei no mundo das fadas junto com o protagonista. Os detalhes, lugares, falas, personagens, tudo parece ter uma história própria. Uma história que você não conhece. Assim como o protagonista. E tal dúvida, tal sentimento, fez muita difenrença no se conectar e no adentrar no mundo de "Phantastes".
Não procure todas as repostas de uma vez. Não queira entender tudo. Aproveite a leitura!
MacDonald expressa o que Tokien (na frase antecedente à essa resenha) quis dizer. A fantasia de verdade retrata a nossa vida, nossa verdade, em meio à mundos imaginados também por nós. Para aprendermos como trazer o que aprendemos nesses mundos imaginários, para o nosso mundo.
Por fim, eu amei o livro! Vale sim a pena. É muito bom. Fantasia de altíssima qualidade.

Anderson.Lucena 27/08/2022

Phantastes
Não sei se pela época em que o livro foi escrito ou culpa do autor mesmo (o avô da fantasia moderna), mas esperava muito mais ação, aventura e principalmente fantasia do livro, coisa que do meu ponto de vista não acontece. De fato o livro abre portas para imaginar novas histórias, inspirar novos autores, mas parecem um pouco desconexas e não me prenderam muito

rossiel.aslan @aslanindica 20/08/2022

Uma aventura no reino das fadas
Phantastes, escrito por George Macdonald, apresenta uma fantasia que conta as aventuras de Anodos, um jovem de 21 anos de idade, no reino das Fadas.

No decorrer dos capítulos, percebi o deslumbramento do jovem nesse reino, seu insistente desejo de ser amado, seus erros, seu amadurecimento e coragem.

De forma sútil, outras vezes, de forma bem direta, o autor faz aplicações de passagens bíblicas, e ainda, pude ver várias associações ao livro de O Peregrino e também, algumas cenas que serviram de inspiração para C. S. Lewis que leu esta obra e que acrescentou em As Crônicas de Nárnia.

A leitura, devo confessar, é um misto de momentos maravilhosos que proporcionam reflexão e desejo de saber mais dos acontecimentos, e outras vezes, se torna cansativa pelo fato de ser inseridos enredos que causam certa confusão, tipo: qual o propósito do autor inserir acontecimentos tão aleatórios e aparentemente, sem conexão com a estória principal?

Talvez, eu que não tenha entendido toda a profundidade e a genialidade do autor, e que por isso, em outra oportunidade, devo fazer uma releitura.

Giovana577 19/08/2022

Estava bom, aí ficou ruim ruim ruim. Aí ficou bom de novo...
*PHANTASTES - GEORGE MACDONALD*

Talvez eu tenha colocado MUITA (e quando digo muita, é muita mesmo) espectativa nesse livro para ter tanta decepção. Eu já sabia que a escrita era um pouco pesada e até um tanto arcaica por ser um livro de história antiga, foi escrito em 1858 para ser mais exata, mas MEU DEUS!
Eu demorei muito para ler, e parecia que quanto mais eu lia, mais demorava para acabar. A história tem momentos isolados realmente bons, e são literalmente isolados, porque o que me pareceu é que ele só foi jogando umas informações aleatórias que compôs uma história, que poderia ser simplesmente resumida em um conto de talvez umas 12 paginas.
Na minha opinião valeu a pena comprar esse livro pela beleza dele, porque é cheeeio de detalhes e imagens. A cada capítulo que passava, eu me admirava mais e mais com a beleza. Outra coisa que gostei também, são algumas frases bem impactantes que se você parar para pensar, sua cabeça faz um "boom". Tudo muito lindo, pena que a história em si, deixou a desejar.

Chester 17/08/2022

George MacDonald e o Reino das Fadas
Conhecido como pai da fantasia moderna, MacDonald enche e preenche suas páginas de figuras e ambientes fantásticos e aventuras oníricas.
Em 1858, quando foi publicado pela primeira vez, imagino que Phantastes tenha surpreendido seus leitores e, claro, norteado vários outros escritores.
Mestres como C. S. Lewis, J. R. R. Tolkien, Mark Twain, entre vários outros foram inspirados pelas obras de MacDonald.
Phantastes conta a história de Anodos, um homem que ao dormir acorda em uma terra rodeada de criaturas mágicas e folclóricas, o Reino das Fadas.
Durante sua aventura se depara com fadas, gnomos, kobolds, cavaleiros e é incumbido de uma missão. Seria apenas um sonho? Um delírio? Ou verdadeiramente foi transportado para esses domínios?
A narrativa torna-se um pouco cansativa em alguns casos mas eu acredito que a maneira de se contar detalhadamente é uma característica não só do escritor mas da época e do estilo.
Um mestre que merece respeito!