Franny e Zooey

Franny e Zooey J. D. Salinger




Resenhas - Franny & Zooey


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Gustota 25/07/2014

Num resumo de uma frase:
Um livro para você descobrir de onde o Wes Anderson tira as suas ideias.
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Robert 08/03/2014

Brilhante
O Salinger é um mestre em criar personagens, cheguei a essa conclusão após a leitura de "o apanhador" e agora Franny & zooey. Impossível praticamente não se enxergar nas opiniões tanto do zooey quanto da franny, tenho certeza que são questionamentos que muitas pessoas já se fizeram em alguns momentos de suas vidas. Acho que quem não gosta desse livro, tem como única razão não ter simpatia alguma pelos personagens.
Diálogos brilhantes, dando destaque pra a conversa que encerra o livro. Esse se tornou um dos meus livros favoritos.
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Ariel 23/07/2012

Conversa de banheiro

Sou louca por J.D. Salinger. Li "The Catcher In The Rye" pela primeira vez em 2009, e desde o último ponto final da história de Holden eu passei a amar o autor.

Bom, um belo dia estava passeando pela Livraria da Travessa e vi um de seus livros, chamado "Franny & Zooey", que decidi logo comprar. Finalmente consegui lê-lo (vida de vestibulando é corrida) e não me decepcionei.

O livro conta a história de dois dos sete (!!) irmãos Glass, a jovem Franny e o irmão cinco anos mais velho, apelidado de Zooey (o nome verdadeiro é Zachary). Os dois fazem parte dessa família de sobrenome peculiar, que era protagonista de várias histórias de Salinger, publicadas nos jornais nova-iorquinos.

Dividido em duas partes, começa contando um rápido episódio na vida de Franny, que tem sequência na parte de Zooey e que, apesar de parecer banal, é o que move a história inteira.

Acredito que o livro possa ser lido de duas formas: como uma leitura boba e fácil ou com um olhar mais crítico, mais reflexivo, mais introspectivo, digamos assim.

Na parte "técnica", acho J.D. genial, porque ele não descreve absurdamente os sentimentos dos personagens, mas narra brilhantemente suas ações, de um modo que faz com que você seja capaz de deduzir, às vezes apenas por um gesto, o que certo personagem estava pensando e sentindo.

Uma personagem da qual gostei muito foi Bessie, a mãe dos meninos, por ser tão maternal, tão parecida com as mães que fazem parte da minha vida (principalmente minha avó. Hehe).

Odeio "spoilar" os livros e prefiro deixar que vocês descubram por si mesmos tudo o que essa história tem a oferecer, então vou deixá-los com a frase do livro que é provavelmente a minha favorita e desejar uma ótima leitura!

"Existem coisas boas no mundo - e eu quero dizer coisas boas. Nós somos idiotas por ficarmos tão distraídos."
Fabiana 13/09/2015minha estante
Olá.
Tudo bem?
Você encontrou uma versão traduzida? De qual editora?
Obrigada




João Henrique 30/07/2011

Crises e amadurecimento, sinceridade na piedade
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caloanguajardo 10/07/2010

O Bolero e o Walkabout
Após o último romance que li (O lobo da estepe, de Hermann Hesse), busquei uma leitura que me descentralizasse (além de A identidade cultural na pós-modernidade, de Stuart Hall). Incidentalmente, Franny and Zooey reluz aos meus pés, um de dois exemplares (ao menos em inglês) em toda a loja. Apostei, investi em Salinger sem medo de perder. Ganhei.

Franny and Zooey, publicado em capa dura em setembro de 1961 pela editora Little, Brown and Company (em New York); é uma junção de duas estórias publicadas na revista The New Yorker: Franny em janeiro de 1955 e Zooey em maio de 1957. Trata-se do casal mais novo dentre os sete irmãos da família Glass Franny, 20 anos, aspirante a atriz, revoltada com os egos inflamáveis do meio acadêmico que freqüenta, é a primeira parte do livro e nos introduz à parte seguinte, Zooey, 25 anos, ator profissional, usa seu sarcasmo e humor ácido para criar um caos do qual só ele pode extrair a ordem na casa daquela família que, dos sete prodígios, perdeu dois: um, o mais velho, Seymour, por suicídio; o outro, Walt, um dos gêmeos, foi morto em guerra.

Com esses elementos, é natural pensar que é um romance de sofrimento, de fardo, ou algo muito sentimentalista, mas não é o caso. Talvez fosse, com outro escritor. Não quero dizer com isso que sou perito em estilismos literários ou um conoisseur da obra de J. D. Salinger. Tampouco sou um desses intelectualóides que lêem livros só pela grandeza do autor e fingem que estão sempre prontos para ir a um banquete de literatos da Londres do século XIX.

O primeiro livro que li de Salinger foi The Catcher in the Rye (O apanhador no campo de centeio, no Brasil), pois tinha lido um belo excerto dele no perfil do Orkut de um amigo e, ao visitá-lo em Curitiba, fomos comprá-lo (não o achava aqui em Salvador). Quem já leu sabe que não é livro de culto ou auto-ajuda, sequer tem a intenção de revolucionar a vida de alguém. Mas tem um forte apelo, pode ser até o que chamam de leitura de formação do indivíduo; tem uma fluidez narrativa e de diálogo que parecem denunciar sua autoria.

Essa fluidez, essa musicalidade no contar da estória, combina perfeitamente com a temática zen de Franny and Zooey. Nada nela é doutrinário, há apenas um debate sobre filosofias e literaturas de religiões como catolicismo e budismo, é também sobre como, onde e se a fé deve ser buscada.

É indiscutível que a música clássica, por sua complexidade, fica gravada em algum canto da nossa mente depois de ouvirmos. Creio que, da mesma forma, os livros realmente bons que lemos ficam impressos em nós mesmos após a leitura. Para celebrar minha leitura deste livro (não é o melhor de todos, mas é ótimo), escrevo esta resenha ao som do Bolero de Ravel, uma sinfonia que ouvi nos primeiros anos da infância (creio que aos 5 anos de idade) e que me acompanhou a vida inteira por ser uma extraordinária marcha que, ao meu ver, conta a história do Começo do Universo e tem em seu Fim a harmonia e o estrondo.
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Paulo 04/05/2010

Anotação
[SPOILERS]

Brilhante romance, repleto das tensões comuns às outras obras de Salinger, que mantém sua viva descrição dos pequenos gestos, das pequenas expressões, de detalhes aparentemente banais, mas que constroem uma ambiência rica de realismo e força.

Franny e Zooey são irmãos caçulas de Seymour Glass, personagem que se suicida no conto "Um dia especial para os peixes-banana", do livro Nove Estórias.

Aqui, a família Glass convive com o fantasma de Seymour e as lembranças dos sucessos das sete crianças num popular programa de rádio dos anos 20 e 30.

A história é contada por meio de diálogos repletos de fumaça de cigarros, e apresenta a crise religiosa de Franny, que tem vinte anos e, influenciada por um livro místico, recolhe-se ao apartamento da família após fugir da faculdade e põe-se a recitar incessantemente a Prece de Jesus. Não come nada e chora demais.

Perturbada, sua mãe pede ajuda a Zooey, de 25 anos, que se tornara galã de programas de TV. Ele conversa duas vezes com ela, tentando dissuadi-la, o que só obtém no final.
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