Angel 26/01/2021
Conto bem humorado e divertido
RESENHA: O FANTASMA DE CANTERVILLE
AUTOR: OSCAR WILDE
O Fantasma de Canterville do escritor irlandês Oscar Wilde publicado em 1887, vai narrar a história de Sir Simon Canterville um fantasma que por gerações assombra o castelo dos Canterville. Sir Simon recebeu como penitência por ter cometido um crime passar os últimos três séculos perambulando pela casa, tendo como única missão assombrar os moradores da residência.
No entanto, a história ganha um novo contorno com a chegada ao castelo de uma família americana logo após comprar a antiga mansão do Lord Canterville, na Inglaterra.
No ato da compra o Lord Canterville informa ao Mr. Otis que a casa é mal assombrada, e que nela habita um espírito que há muito tempo assombra sua família, porém o proprietário não dá ouvidos e diz que sua família não teme nenhum fantasma. O que para tristeza de Sir Simon era verdade, pois em todas as suas investidas para assustar a família só lhe resultaram em frustração, e ninguém se importava com sua presença na casa, muito pelo contrário os gêmeos filhos mais novos do proprietário armava diversas armadilhas para o fantasma e riam de todas as suas tentativas de cumprir com sua missão mais básica.
Opinião: O conto me parecia antes de ler ser de terror, mas ao decorrer da leitura me deparei com uma história bem humorada e recheada de sátiras com os americanos e ingleses, pois o autor traça um paralelo entre as singularidades dos ingleses e o modo de viver do estadunidense.
A obra mostra ironia no excesso de patriotismo dos americanos, como no próprio nome dos personagens: Washington, Virgínia, filhos gêmeos Estrelas e Barras(associação a bandeira dos EUA), já os ingleses traz uma ironia a sua visão de nobreza que através do próprio fantasma que se considera como um grande artista extremamente culto, e planeja cada susto como uma atuação de uma peça de teatro. Ademais, essa foi uma leitura clássica muito prazerosa e divertida que eu super recomendo p/ quem curte um livro bem humorado e com sátiras.