Crônicas de Repórter

Crônicas de Repórter Pedro Bial




Resenhas - Crônicas de Repórter


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Euclydes 04/09/2010

Impressionante, eu não imaginava que Pedro Bial fosse alguém com tamanha bagagem pelo mundo. A coletânea de crônicas são datadas quase todas em torno de 1995/96, mas é um período extremamente fértil. Ele esteve no terremoto de Kyoto, na Bósnia, no Kweit, na Rússia de yeltsin, na queda do muro de Berlin... É muito bacana comparar previsões que não aconteceram, e ver como outras afetaram nosso tempo.
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Monique Rangel 11/12/2010

GOOD STORIES
O livro "Crônicas de Repórter" é a coletânea de crônicas escritas por Pedro Bial para o Jornal da Tarde que foram reunidas e publicadas em 1996. Em resumo, são 219 páginas onde encontramos várias crônicas que podem ser lidas de forma aleatória.

Não se engane pela capa que destaca: "O correspondente internacional conta tudo o que não se diz no ar". Ao ler essa frase você tende a achar que são apenas casos de bastidores do jornalismo. São também, mas não o principal. A essência do livro é construída a partir de histórias pessoais, tristes, divertidas, políticas.

Sim, políticas. Caso você não entenda muito de Geopolítica, principalmente na época da publicação, pode ficar um pouco perdido em algumas páginas. Porém, não vale a pena desistir de ler por esse motivo. As crônicas são diversas histórias aparentemente desconexas que no final apresentam uma ligação. Dentre muitas, merece destaque "True stories".

Os textos tem como ingrediente o característico humor do jornalista. Mau ou bom (como preferir), o humor do autor é usado para fazer rir, quase chorar, para desistir de vez ou erguer a voz e gritar: Eu quero ser jornalista!

"Crônicas de Repórter" é a reunião de boas histórias. Uma divertida opção de leitura para uma tarde de férias.
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mura 21/11/2009

Bom livro, onde o jornalista, Pedro Bial, relata algumas de suas experiências como repórter, cobrindo muitos dos eventos que marcaram o século XX.
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Rafa 16/07/2018

Crônicas de Repórter
Pedro Bial é um às em suas crônicas jornalísticas, uma eloquência impecável em transmitir de forma natural toda sua vivência no exterior, sendo correspondente internacional e vivendo e convivendo em diversos países.

Décadas de 80/90, somos apresentados por diversos fatos históricos presenciados pelo olhar clínico e apurado do jornalista. Uma crônica que destaco é referente ao momento da queda do Muro de Berlim.

São crônicas mistas, ora com um bom humor descontraído, ora elevando sua escrita com uma crítica social ácida, impactante que deixa os leitores em choque em cada linha lida.

Um ponto em destaque é a forma que o autor conta os bastidores da profissão de jornalista, seus altos e baixos, o positivo e negativo, do glamour ao caos.

O livro torna-se uma espécie de biografia, Pedro Bial em algumas crônicas e trechos, narra suas mudanças para diversos países e todo o processo para adaptar-se em um determinado local.

Uma leitura rápida e fluída, podemos acompanhar toda transformação do Brasil e do Mundo no final da década de 80 e início dos anos 90.

Se vale a pena? Com toda certeza! Presenciamos em cada página, o talento de Bia em cada linha escrita, deixando seus textos ainda mais próximos do leitor.

Crônicas de repórter é uma leitura rica em detalhes que o próprio jornalista presenciou e conseguiu com maestria relatar em cada texto da obra.

site: http://www.revistaconexaoliteratura.com.br/2018/07/resenha-cronicas-de-reporter.html
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Henrique Fendrich 08/09/2019

Vamos lá: o que você entende por crônica de Pedro Bial? Provavelmente aqueles discursos feitos antes da eliminação de um participante do Big Brother, e que se tornaram uma das provas de resistência mais terríveis do programa (eu sempre tinha a impressão de que alguém iria se levantar e dizer “Chega, Bial, chega! Eu saio, mas não continua”). Na melhor das hipóteses, entendemos como crônica do Bial aquelas melosas tentativas de poesia que ele de vez em quando narra em telejornais.

Mas não é disso que foi feito nas suas “Crônicas de Repórter”, publicadas em 1996. A proposta está bem clara na própria capa do livro: “O correspondente internacional conta todo o que não se diz no ar”. Foi numa época em que Bial voltava ao Brasil, depois de anos em Londres, e passou a ser muito requisitado para contar suas experiências como correspondente internacional em faculdades de jornalismo.

De fato, o livro conta alguns episódios de bastidores até interessantes. Mas no geral são apenas reflexões de Bial sobre acontecimentos da política internacional (muitos deles já totalmente envelhecidos, dificultando a sua compreensão), memórias de antigas coberturas, reflexões sobre a atividade jornalística, sobre as diferenças culturais, e sobre o Brasil em geral. Nada muito excepcional, e muito pouco a ser aproveitado por um estudante de jornalismo.

Bial escreve suas crônicas em forma de pequenos pedaços separados por um asterisco, uma estratégia que pode funcionar muito bem, desde que o escritor não se perca e não deixe o leitor ainda mais confuso. Por várias vezes está lá a frase, tão típica de Nelson Rodrigues, “mas não era isso o que eu queria dizer”.

E por vezes não se entende o que ele está dizendo mesmo. A leitura é fácil, mas o estilo nem tanto. Sei lá, já li muito cronista mala que com a leitura fica até simpático. Não é o caso de Bial. Parece haver uma grande necessidade de ser intelectual. A leitura de um livro de crônicas é uma grande conversa com o autor, mas afora uma ou outra história ou citação, a conversa com Bial é meio chata.

Devo destacar também a seguinte frase de uma das suas crônicas, bastante útil para comparação em tempos de reality show: “Em todas as redações onde trabalhei, acabei ganhando a reputação de quase esnobe, tal a minha resistência à exploração da miséria humana”.

O que será que houve no caminho ?

site: http://rubem.wordpress.com
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Paulo.duSantus 23/02/2021

Bial é Bial
Li a primeira vez qdo nasceu o sonho adolescente de ser jornalista. Hj formado em jornalismo e atuando em artes é incrível como Bial consegue ser inspirador. Grandes reflexões com essas crônicas, é não, crônica não é subliteratura. Amei e indico.
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