leoo.goncalvesx 09/05/2022
Talvez a morte é a melhor forma de fugir.
Esse livro é surreal. É um portal que se abre e vc é jogado a uma realidade próspera do medo, e da loucura.
Um livro bom de se ler, de se apegar aos personagens, de ter a ânsia de ler o próximo capítulo, de ver as horas passarem. E óbvio; de entrar na mente de uma psicopata. Esse livro reflete muito bem e aborda de forma clara as mudanças de humor, de temperamento e de ideias. E mostra realmente como é lidar com alguém assim.
Annie Wilkes é uma cópia de todos os casos que vemos na tv ou mas redes sociais, de assassinos em serie que não demonstram sentimento algum se não estiver afim. O fato de Annie ter feito oq fez e mesmo assim, continuar bem plena lendo seu livro favorito, favorece essa questão.
"Você sabe que eu te amo, né, Paul?" - Um amor assim, é raro de se ter.
Um carro, uma casa, um quarto de hóspedes, uma mulher obcecada por um autor que criou uma personagem que agr é tbm sua obsessão. E claro, um autor. Esses são alguns dos elementos principais do livro, poucos, mas que dão uma construção ao livro.
Annie Wilkes e sua lista interminável de caquinhas. Louca, essa é a palavra que a difere. Isolada da sociedade, ou melhor expulsa da sociedade. Annie Wilkes é uma mulher extraordináriamente bizarra, que causa arrepios. Nojenta.
Paul Shedon e sua lista interminável de ferimentos. Corajoso, muito corajoso. Tem que ter coragem para fazer oq ele fez em todo o livro. Manter-se não desesperado ou não tentar suicídio quando vc está no quarto de hóspedes - preso - de uma mulher que nada bom se pode esperar, pra mim é coragem.
"Paul sai dessa!". - Ele conseguiu? Será?