A Aventura de Miguel Littín Clandestino no Chile

A Aventura de Miguel Littín Clandestino no Chile Gabriel García Márquez




Resenhas - A Aventura de Miguel Littín Clandestino no Chile


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Gláucia 19/08/2010

Livro-reportagem
Este não é surreal, é mais que real. Livro que resultou de reportagens feitas por GGM sobre um cineasta chileno e sua brilhante rasteira na censura chilena da era Pinochet. Maneira gostosa de aprendermos um pouco sobre essa fase negra da história sul americana.
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Guy 27/05/2012

Ditddura e aqueles que sobrepujaram a vida dura
García Márquez escreveu "A aventura de Miguel Littín" (1986) inteiramente na primeira pessoa, a fim de assegurar autenticidade sobretudo no que se refere às emoções do depoimento. A estratégia é irretocável. Seguramente, seria muito menos impressionante ler, por exemplo, a passagem em que Littín conta o seu sofrimento para se acostumar à verdadeira metamorfose pela qual passou o seu o seu rosto a fim de não ser reconhecido pela repressão chilena, caso ela estivesse escrita na terceira pessoa. Ouvi-lo, isto é, lê-lo contar que nem sua própria mãe o reconheceu, tampouco os soldados do Palácio La Moneda, onde teve a audácia de entrar, é um prêmio - a favor da democracia e das artes jornalísticas
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Lili 29/03/2015

Miguel Littín
A narrativa agradável de Gabriel García Márquez está presente neste livro, mesmo ele tendo contado a história como se fosse o próprio Miguel Littín. O livro é interessante e contém algumas informações também interessantes sobre o Chile da ditadura Pinochet. A nota três se deve à decepção que eu tive quanto ao conteúdo. Gostaria de ter visto muito mais dessas informações, mas o relato é basicamente um diário pessoal do período em que ele esteve no Chile ilegalmente.
Recomendo, mas não leia com grandes expectativas.

"Vão todos para o caralho, eu sou Miguel Littín, diretor de cinema, filho de Cristina e Hernán, e nem vocês nem ninguém tem o direito de me impedir de viver em meu país com meu próprio nome e minha própria cara."
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Ana Clara 03/10/2016

Maravilhoso!!!
Gabo é um dos meus escritores favoritos e já li vários livros dele. Mas esse me conquistou a ponto de ficar demorando pra terminar de propósito, porque tinha pena que acabasse.
Como morei no Chile por quase três anos, esse livro me tocou ainda mais profundamente, porque Miguel Littín passou por vários lugares que eu conheci de Santiago.

Altamente recomendável, leitura deliciosa e emocionante.
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Yago.Evangelista 31/03/2019

#2 - Gabriel García Márquez: A Aventura de Miguel Littín clandestino no Chile (28/02/19 até 03/03/2018)
O livro é sobre um diretor de cinema, o Miguel littin, que é um exilado político na época do regime ditatorial do Chile e ele entra em uma lista de pessoas que não podem retornar ao Chile, mas ele decide voltar disfarçado como um burguês uruguaio, inclusive um disfarce tão bom que nem a mãe dele o reconhece, e filma um documentário sobre a ditadura!
É muito triste o sentimento que ele passa de ser um exilado em seu próprio país e como isso afeta tudo que ele faz no filme inclusive suar frio ao ver parentes na rua com medo de ser reconhecido. A memória do Allende ainda é muito viva no livro e isso é bem bonito.
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Vilamarc 19/06/2019

Diferente mas incrível como sempre
Trata-se de um livro-reportagem, bem diferente das histórias catadas e desenvolvidas com maestria por Garcia Marquez. Aqui mais do que em outros livros, sobressai a destreza de Gabo em contar uma boa história.
Cineasta Miguel Littín, retorna clandestinamente ao Chile depois de 12 anos vivendo no exílio para filmar em vários pontos do território chileno, a realidade da ditadura instaurada por Pinochet e os militares em 1973.
O decorrer da história narrada é a de um grupo de pessoas deslizando por entre as armadilhas da ditadura, através de disfarces, redes secretas, senhas e contra-senhas, contatos clandestinos, estratégias de drible e enganação das autoridades militares. E nesse ínterim, a recuperação dos locais de afeto, familiares, amigos e lembranças, afastadas e destruídas pelo regime opressor.
O Chile aparece em sua historicidade marcada pela tomada do poder pelos militares, mas também pelas lembranças do passado democrático dos governos de Eduardo Frei e Salvador Allende.
Uma obra de leitura fácil e saborosa, que a cada dia se faz mais necessária para que recordemos sempre do risco do fascismo sempre a espreita.
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João Bruno 28/07/2020

Que livro, uma aula da história chilena, e dos efeitos nefastos do sistema político burro e ideológico, na vida das pessoas que só querem seguir sua vida, com sua dignidade.
Mas devo ressaltar que esse não é um livro do Garcia Marquez, ele foi tipo um ghost writer, ele simplesmente colocou no papel o relato de outra pessoa, a história é toda contada por Miguel Littin em primeira pessoa.
Mas é um grande livro, uma grande história.
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@agabriiella 17/09/2020

Pra quem curte história
Esse pequeno livro é uma aula sobre os acontecimentos no Chile e dá vontade de procurar mais sobre essa temática nos outros países latino-americanos
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.Igor 08/11/2020

O relato das aventuras do cineasta Miguel Littín, exilado pelo regime de Pinochet e que retorna escondido ao Chile para filmar e denunciar a ditadura chilena, é simplesmente incrível, ainda mais por ser uma história real, e é uma leitura essencial, especialmente nos tempos em que vivemos.

Não vou comentar mais que isso, até porque é um livro curto, mas deixarei essa frase que o Littín encontrou escrita na antiga casa de Pablo Neruda, em Isla Negra:
"Un minuto de oscuridad no nos volverá ciegos".
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Nil 24/01/2021

Eu já tinha gostado bastante da faceta jornalística do Gabo em Relato de um náufrago e este livro confirmou a boa escrita dele neste estilo.
O livro conta a história de Miguel Littin, um exilado que se encontra em uma lista de pessoas proibidas de retornar ao Chile, que decide voltar ao seu país de nascimento de forma clandestina a fim de captar conteúdo para um documentário e um filme mostrando ao mundo como vivem os chilenos pós golpe militar.
A história é envolvente, mas, por vezes, o personagem principal comete tantos vacilos, que fica difícil acreditar que ele tenha conseguido finalizar sua façanha sem ser descoberto. Sendo assim, acredito que algumas histórias foram um pouco romantizadas para tornar-se mais atrativas.
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Barbara.Luiza 24/06/2021

Um grande rabo de burro em Pinochet
Se eu pudesse descrever Gabriel Garcia Marquez em uma palavra seria debochado. Um homem que ostentou o Prêmio Nobel de Literatura, a alcunha de Cronista da América e que, ainda assim, aparecia nos jornais sorrindo com um roxo no olho, que teria sido dado por Vargas Llosa e cujo motivo nós não sabemos.

Não é incomum ouvir histórias sobre as mentiras do autor, ele mentia para os amigos e também para os leitores. Talvez Miguel Littin seja um dos poucos sobre os quais Gabo mentiu a respeito tão abertamente.

É verdade que o cineasta chileno entrou clandestino em seu país durante a ditadura de Pinochet para fazer filmagens do que mais tarde seriam dois documentários e um grande rabo de burro no ditador.

Mas dessa história até a versão gabista há muito chão. Se Littin dizia não reconhecer sua história ali, com certeza conseguimos reconhecer o próprio Garcia Marquez que, num ato falho ou numa brincadeira de esconde-esconde, coloca nosso protagonista como jornalista.. mas quem mesmo é o jornalista?

Os metros de fita gravados são de Littin, mas quem tem espaço político para alfinetar esse rabo de burro em Pinochet é o nosso Gabo.

Ele se vinga da promessa quebrada de não escrever nenhum livro enquanto durasse a ditadura chilena ao mostrar a fragilidade dos apoiadores do regime, por conveniências ou falta de compreensão do que faziam, enquanto humaniza a militância contra a ditadura.

Gabo faz o que todo jornalista sonha fazer: mostrar o lado não contado da história. E a melhor parte de tudo é ser ele também um ficcionista. É aqui que memória, relato, recorte e ficção se misturam sem pedir desculpas.

Muito pelo contrário, imagino o sorriso no rosto do Gabo ao ouvir um debate tão minucioso, bastante divertido e, talvez, desimportante.
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José Cláudio 02/08/2021

Não sabemos até onde vai a narrativa de Littin e o imaginativo de Gabo nesta narrativa, porém podemos perceber como o Chile de Pinochet era um país marcado pelo terror oferecido pelos generais e que fez do país a primeira cobaia dos ?experimentos? neoliberais oferecidos pelos Chicago Boys
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Adri Crivelaro 20/09/2021

Conheço pouco esse Gabo jornalista, mas gosto tanto quanto o escritor. As situações que o cineasta e a equipe passaram no Chile são de dar um nó no estômago. Mesmo sabendo que conseguiram escapar, ficava na torcida enquanto lia a narração. Baita texto, queria poder ler tudo que aconteceu naquelas semanas. Recomendo demais!
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Adria Raquel 20/11/2021

"Tomei consciência de que as seis semanas que deixava atrás não eram as mais heroicas da minha vida, como eu pretendia ao chegar, e sim algo mais importante: as mais dignas."
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