Joao 21/12/2013
O Símbolo Perdido - Dan brown
Este livro é mais um clássico “Dan Brown”. Segue a mesma linha de “O Código DaVinci” e “Anjos e Demônios”, com algumas diferenciações.
Como não poderia deixar de ser, em “O Símbolo Perdido”, temos nosso aventureiro de sempre, o Professor Robert Langdon, com seu costumeiro paletó de Tweed, envolvendo-se numa trama cheia de mistérios e muita simbologia.
No início da história, Langdon é convidado a dar uma palestra no Capitólio, em Washington D.C., por seu velho amigo Peter Solomon, cientista milionário e membro do mais alto grau da maçonaria.
Chegando à capital dos EUA, Langdon logo se dirige ao local onde daria a palestra. Porém, descobre que nenhuma palestra ou qualquer outro evento estava programado para o lugar onde ele estava. Sem saber o que fazer, Langdon começa a caminhar pelo Capitólio, e se perguntar se estava no lugar errado, ou na hora errada.
Não estava.
Pelo contrário. Robert Langdon estava no lugar certo, na hora certa, e para a ocasião errada.
O professor logo se depara com uma cena assustadora e inusitada, que muda todo o seu rumo: a mão dos mistérios, ícone maçom que simboliza um convite ao saber (à revelação), pregada no chão do Capitólio, apontando para o teto.
Detalhe: a mão dos mistérios era, na verdade, a mão de Peter Solomon, decepada pelo vilão da história. Obviamente, Langdon vai ao desespero, temendo pela vida de seu velho amigo.
Este “convite” ao saber, feito pelo vilão da trama, leva o professor de simbologia de Harvard novamente à uma saga que põe sua vida em risco, envolvendo segredos da maçonaria, simbologia, ciência noética (conceito amplamente explorado no livro), e também a vida de seu companheiro Peter Solomon.
O vilão tem um objetivo fixo, mas ele precisa da ajuda de Robert Langdon para conseguir desvendar o código secreto. Então, ameaça o simbologista de Harvard dizendo-lhe que, caso não o ajudasse, Peter Solomon seria assassinado e o mundo iria conhecer os segredos ocultos e sombrios da Maçonaria, o que causaria pavor no povo americano, e também no mundo todo.
Então, juntamente com a CIA, Langdon contribui com o inimigo, mas tenta impedir que as ameaças se concretizem.
Ponto importante: no decorrer da história, Dan Brown vai contando os segredos que o vilão ameaçava revelar para todo o planeta. Então, no fim das contas, o “fofoqueiro” é o próprio autor, o que faz dele o maior bandido de todo o livro, hehehe.
Enfim, os fãs de Dan Brown certamente não irão se decepcionar com a trama, apesar de que os elementos deste livro são extremamente parecidos com os demais títulos do autor. Considero isto um ponto fraco. E, aliás, na minha opinião, “O Símbolo Perdido” ficou um pouco abaixo de “O Código DaVinci” e “Anjos e Demônios”.
Mas, ainda sim, é um excelente livro, com uma narrativa rápida, envolvente e intrigante, que Dan Brown consegue fazer como poucos.
Recomendo a leitura.
site: http://sentapraler.wordpress.com/2013/07/05/o-simbolo-perdido-dan-brown/