Lidiane 17/08/2015
Comparação com O Pêndulo de Foucault
Ok, fiz de propósito, esperei para colocar a resenha do livro de Dan Brown após colocar de Umberto Eco, só porque o último desgosta do primeiro.
Mas afinal, após quase terminar de ler o livro de Umberto Eco eu cheguei à conclusão de que não tem como comparar, pois são tipos de leituras completamente diferentes, sem contar que Umberto Eco é um estudioso da linguagem e Dan Brown é... Deixa eu ver no Google... Parece que ele estudou história da arte e mais alguma coisa, enfim, ele é escritor.
Eu tenho a impressão que preciso de mais preparo para poder ler Umberto Eco, enquanto qualquer um na face da Terra, que saiba ler, pode ler Dan Brown. Enfim, não sei se entenderam, mas os dois são muito diferentes para serem comparados.
Eu nem lembrava mais que Dan Brown existia quando ganhei este livro de presente de aniversário, agora o único livro dele que me falta ler é "Inferno", mas não estou com vontade ainda, kkkkkkkkk.
Mas vamos ao que interessa.
O símbolo perdido é mais uma aventura de Robert Langdon, simbologista famoso e professor de Harvard, além de herói charmoso. Desta vez ele se vê envolvido nos mistérios da maçonaria para conseguir resgatar seu amigo, Peter Solomon, de um sequestro.
O vilão da vez se chama Mal’akh e, como em outras aventuras de Langdon, este também é um vilão maluco e fanático, que acredita existir um tesouro maçônico escondido na cidade de Washington.
Robert Langdon vai contar com a ajuda da irmã de Peter, Katherine Solomon, para desvendar os mistérios escondidos na cidade. Os dois sempre sendo perseguidos pela autoridade máxima do Escritório de Segurança da CIA, Inoue Sato, informando-os de que o problema é bem maior do que eles acreditam.
O livro é narrado em terceira pessoa, dividido em capítulos onde normalmente se alterna os capítulos entre as personagens. Um capítulo narra o que está acontecendo com Langdon, o próximo o que está acontecendo com o vilão, no próximo fala-se de Katherine, no seguinte volta para Langdon e assim sucessivamente.
A história tem uma narrativa bastante eletrizante e rápida, com frases e períodos curtos. Não existe aprofundamento psicológico das personagens, por isso eu acredito que o livro seja recomendado para pessoas que queiram uma leitura de entretenimento. Não é um livro que vai mudar a vida de quem ler e nem vai fazer refletir durante dias sobre a questão trabalhada, mas é um bom livro para se ter em uma viagem ou em um dia de descanso.
Ah! A personagem que estava sendo a minha favorita morreu! Não que ela tivesse algo muito especial, mas é o tipo de personagem que eu gosto. E o Dan Brown é um autor que me deixa muito ansiosa com as suas histórias, porque ele termina um capítulo cheio de ação e começa um outro sem ação nenhuma, isso me deixa nervosa.
Eu acho muito legal ele trabalhar com essa questão dos códigos/símbolos e das histórias das culturas, deve dar um trabalhão para pesquisar tudo isso. Embora, depois de ter lido Umberto Eco, nenhum esforço de pesquisa me surpreenda mais (vide O Pêndulo de Foucault).
Eu me lembro de ter gostado muito dos livros anteriores de Dan Brown, com exceção de um (não me lembro qual), mas isso já faz mais ou menos 10 anos! Então, não tenho memória suficiente para lembrar o que eu gostei.
site: http://mentalidi.blogspot.com.br/2014/08/o-simbolo-perdido-dan-brown.html