As Minas do Rei Salomão

As Minas do Rei Salomão Henry Rider Haggard




Resenhas - As Minas do Rei Salomão


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EduardoCDias 26/12/2022

Bobagem desbravadora.
Livro considerado precursor das aventuras de cidades perdidas e inspirador para a criação de Indiana Jones, seria considerado uma bobagem se fosse lançado. Fluido, divertido e um bom passatempo nos leva pela África para o descobrimento das minas de diamantes do Rei Salomão. Allan Quatermain, o personagem principal, tornou-se depois protagonista de outras aventuras.
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Luci Eclipsada 11/11/2022

Aventura à lá Indiana Jones
Um mapa antigo que mostra o caminho para um lugar tão secreto que sua veracidade transformou-sem em lenda e um trio de aventureiros ingleses dispostos a encontrar o local enquanto estão procurando pelo irmão de um deles, eis o mote dessa aventura precursora de outros romances do gênero e que também influenciou a cultura pop.

Soma-se ao grupo um misteriosos zulu chamado Umbopa que parece saber muito mais do que o aparente e assim esses homens partem para o coração da África ainda inexplorada pelo homem branco enquanto que no caminho muitas aventuras e perigos os aguardam.

De autoria do inglês Henry Rider Haggard, "As minas do rei Salomão" é um clássico das histórias de aventura da era vitoriana e teria tudo para ser um livro primoroso se não refletisse, e muito, o tom racista que o europeu daquela época tinha em relação ao povos nativos do continente africano, por exemplo. São muitas passagens em que o discurso racista é inserido na fala dos personagens e mesmo em suas descrições e, contrário ao que lemos em "O mundo perdido", de Arthur Conan Doyle, onde falas do gênero e pensamos são empregados de forma irônica, no livro de Haggard tais conjuntos de ideias parecem refletir não só o pensamento da sociedade da época como até mesmo a do próprio autor, o que pode incomodar algumas pessoas.

Anteriormente o livro foi traduzido por Eça de Queirós, que suprimiu algumas partes e acrescentou outras ao enredo da história, porém, na nova tradução que se segue temos não apenas o texto integral, como notas explicativas e um excelente prefácio, ambos escritos pelo tradutor do livro, o Samir Machado de Machado.

Sobre o enredo, apesar da originalidade da história que até então abriu margem para muitas outras do gênero, ele não é perfeito e para além das inserções racistas há uma série de soluções fácies para os entreveros envolvendo os personagens, o famoso deus ex machina em ação, algo que também pode incomodar, mas não ao ponto de nos fazer desistir da leitura.

Em todo caso, é sempre bom que cada um leia e tire as próprias conclusões sobre a obra, até mesmo porque o livro está consolidado como um clássico da aventura e lê-lo não é somente uma experiência interessante por causa de seu valor literário, como também é o conhecimento que podemos obter, em partes, sobre como funcionava o pensamento da sociedade de toda uma época.

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Junior Melo 22/10/2022

Se você conseguir relevar toda problemática de uma narrativa colonialista/imperialista britânica e seus preconceitos e racismos, o livro traz uma história bem simples e sem muitas surpresas. A narrativa é dinâmica, mas fica arrastada em alguns momentos.
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Cosmonauta 02/08/2022

Jornadas através da África
"Narrei então, longamente, tudo o que sabia, história ou fábula, sobre as minas de Salomão. Foi há trinta anos que pela primeira vez ouvi falar destas minas a um caçador de elefantes, um homem muito sério, muito indagados, que recolhera assim, nas suas jornadas através de África, tradições e lendas singularmente curiosas."

Tradução de Eça de Queirós
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Prof. Kennedy 07/06/2022

Clássico que ainda hoje é uma aventura divertida
É importante ter em mente que é um livro datado em certos aspectos. Porém, mesmo assim ainda é uma aventura que vale a pena ser lida. Tem reviravoltas e acontecimentos muito legais e personagens que te fazem torcer por eles.
Não é uma leitura longa e nem cansativa, mas também não é curta demais. Não sou muito fã desse gênero de "exploração do mundo novo", mas esse aqui e "Volta ao Mundo em 80 dias" são os melhores. Recomendo demais.
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Roger 16/05/2022

Clássica aventura na África
Evitem a tradução de Eça de Queiroz. Ela é censurada, aliviada, digamos, pois o livro tem umas partes pesadas até pra época, hoje, inaceitáveis.

Prefira as versões da Via Leitura ou Todavia, ambas excelentes e fiéis ao texto original.

Gostei bastante do livro. Ele começa meio morno, muita explicação e pouca ação, pouco carisma dos personagens.

Mas se modifica do meio pra frente. Há uma maior conexão entre os personagens, uma maior empatia. Ao mesmo tempo, entra a brutalidade, violência e heroísmo.

O sentimento ao terminar o livro é totalmente oposto do inicial, o livro termina e você sente um impacto bem positivo.

Recomendado pra quem tolera aspectos de uma época mais antiga, mas que hoje são bem cruéis. Ótima aventura.
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Ed Carvalho 17/01/2022

Uma aventura incrível
Esta é sem dúvida uma das mais brilhantes narrativas de aventura da literatura clássica, infelizmente manchada negativamente pela imensa carga racista de sua época e contexto, mas as quais as notas do editor e a introdução souberam muito bem expor e esclarecer como deve ser analisada esta parte horrenda da história.
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Lisandra Sousa 15/12/2021

O Rei Ignosi
Breve opinião: quero começar aqui dizendo que o coração do livro é o nativo Rei Ignosi.

"Quando estiverdes longe, nas vossas casas, junto das vossas lareiras, pensai por vezes em mim... Adeus!" Pág. 170.

Indico a leitura pra acompanhar uma pequena aventura e passar o tempo, são poucas páginas. Mas senti que as minhas expectativas não foram atendidas. Achei bem pobre de narrativa, mediano. O narrador não é cativante, o Barão e o Capitão são mais interessantes. As aventuras não causam muita emoção (exceção da revelação do Ignosi, mesmo já sendo óbvia, e dos capítulos passados na Grande Caverna). Eu entendo o contexto do livro ser da década de 1880 do século XIX, Era Vitoriana onde imperialismo/ colonialismo e a Revolução Industrial estavam no auge, porém não deixa de ser DESCONFORTÁVEL o racismo escancarado presente no livro. É repulsivo demais o pensamento de superioridade inglês daquela época transmitido pelo protagonista. "O Mundo Perdido" do sir Arthur Conan Doyle (do mesmo gênero literário), escrito anos depois, se sai muitíssimo melhor nos aspectos acima mencionados.

Breve contexto: Traduzido pelo romancista português Eça de Queirós, com sua linguagem rebuscada do século XIX, o livro narra a ida do caçador de elefantes Alão Quartelmar, Barão Curtis e Capitão John Good ao lugar conhecido como localização de As Minas do Rei Salomão em busca do irmão do Barão. É considerado "o primeiro romance de aventura inglês ambientado na África e moldou o gênero do 'mundo perdido', influenciando narrativas subsequentes. Conta-se que o livro surgiu como resultado de uma aposta do escritor com o seu irmão, segundo a qual ele não conseguiria escrever um romance com metade da qualidade de 'A Ilha do Tesouro' (1883) de Robert Louis Stevenson" (Wikipédia).
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Cesar525 07/12/2021

Ou, uma aventura nos irresponsáveis tempos imperialistas.
enredo:

Três europeus partem em viagem rumo ao interior do continente africano. Buscam as lendárias minas do Rei Salomão, que, diz-se, farão de seus descobridores os homens mais ricos da Terra. Enfrentando os desafios da natureza, mas também dos povos nativos, a aventura se revela cada vez mais difícil, improvável e fantástica.

(possíveis) pontos positivos:

- trama leve e pouco exigente;
- narrativa linear e com escrita simples, sem firulas ou invencionices estilísticas;
- aventura com o apelo do exótico e selvagem;
- breves tiradas daquele humor inglês antigo e pomposo;
- obra precursora do gênero 'mundo perdido' com seus Indiana Jones da vida.

(possíveis) pontos negativos:

- narração bastante descritiva;
- personagens sem profundidade, logo, sem muito carisma;
- um jeitão monótomo de contar a história (raros gatilhos de suspense, imersão ou tensão);
- aventura pela aventura, nenhum subtexto mais rico ou denso (salvo algumas frases meio que filosóficas e de impacto), e certamente longe de qualquer olhar crítico sobre as coisas.

o que mais impressionou:

o modo como o livro, que é fruto de sua época e contexto, naturaliza alguns 'ismos' que hoje são para lá de problemáticos (e ainda bem que são, né). Tem machismo, tem eurocentrismo, tem racismo - e tem ainda uma perturbadora glorificação da caça a animais selvagens. Alguns trechos são realmente desagradáveis, seja pelo que vai explícito, seja pelo implícito. Enfim, não é de todo impossível que o leitor acabe torcendo para que o trio de exploradores europeus se dê mal nesse rolê imperialista pelo continente africano.
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Amanda.Farias 15/10/2021

Que livro ruim, jesus
Estava empolgada com o livro, meu gênero preferido é aventura. África então? Um prato cheio. Entretanto, que decepção... Não aguentei ler e larguei no sexto capítulo.
Sim, existem vários comentários imperialistas, racistas e machistas no livro (que livro problemático, as ideias de superioridade europeia do autor permeiam a obra até onde eu li, de revirar o estômago) além da descrição desconfortável da caçada de 12 pobres elefantes... enfim, coisas que contribuíram pro meu mal estar e desconforto durante a leitura, mas ok, dá pra compreender que o autor é do século xiv... Enfim, contextos, eu sei...
Mas fora tudo isso a história é enfadonha demais. Não me prendeu em momento algum, não me divertiu, nem aguçou minha curiosidade. Eu lia empurrada esperando a hora que a história iria engrenar. Obviamente não engrenou até onde eu li e decidi que já tinha tido o suficiente.
O autor tinha um ótimo plot na mão e simplesmente resolveu jogar fora com acontecimentos aleatórios que se perdem no real objetivo da historia. Os primeiros capítulos são encheção de linguiça pura, nada acontece, feijoada. E quando algo começa a acontecer (quando eles encontram a tribo lá) é tudo muito forçado e canastrão.
E bem, Alan não cativa nem uma mosca. Ele tem inúmeros defeitos (ok, personagens são humanos, eu sei) mas ele não faz absolutamente nada de relevante. Como narrador é um porre, chegando a gastar parágrafos para descrever as armas que o grupo estava carregando, como se alguém realmente estivesse interessado. suas piadas são de dar vergonha alheia e suas reflexões são da profundidade de um pires. Ele me pareceu um típico tiozão da piada do pavê. Os outros personagens então, parecem que são bonecas infláveis, não passando de figurantes inúteis e sem personalidade.
Enfim, acho que deu pra ver que o livro é realmente ruim. Que não deu nem pra fazer algo no estilo da sessão da tarde pra divertir. Triste, aventuras na África não deveriam ser desperdiçadas assim.
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Bocchio 03/10/2021

Aventura clássica da sessão da tarde
Já começo dizendo que esse livro é uma aventura imperialista clássica. Europeus chegando numa terra "barbara" e levando suas riquezas. É suavizado? Sim, mas se você ler com olhar crítico, você pega as sutilezas.
No todo, isso aqui é uma aventura clássica a lá Indiana Jones ou Uncharted e, se você estiver procurando um livro despretensioso, redondinho e aventuresco, este aqui é um bom livro para passar o tempo.
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Bu 16/08/2021

Excelente aventura
Me jogou de volta a infância assistindo cesão da tarde os filmes de aventura como os do Indiana Jones, bom de mais viu. Me surpreendi não dava muita bola pra esse livro.
Beatriz Gaudio 13/11/2021minha estante
Existe adaptação deste livro. Sharon Stone faz parte do elenco... bem novinha. O filme tem o mesmo título do livro.


Bu 14/11/2021minha estante
Anham, lembro dele, deu vontade de reassistir?????




Denaldi 05/06/2021

Uma aventurona
Fechando o ciclo de leituras pré Liga Extraordinária, aqui é mostrado o caçador inglês conheci Allan Quatermain. Que apesar de vir de um país industrializado, prefere morar nas savanas africanas.

Apesar de eu ter conhecido esse título sobre o personagem, aqui ele já está mais velho e desinteressado pela caça. Inclusive tem uma perna manca devido a uma mordida de leão.

Porém, quando aparecem dois outros ingleses à procura do irmão de um nobre, Quatermain aceita mediante um gordo pagamento, com ele voltando vivo ou morto. Como há uma suspeita do desaparecido ter ido atrás das lendárias minas do rei Salomão, a excursão então junta dois objetivos, resgate e riqueza.

O pequeno grupo passa por várias aventuras em cenários diversos, do escaldante sol do deserto a frio congelante nas montanhas.

É uma história relativamente curta mas muito rica, pois o autor trabalhou para a coroa inglesa na África e conhecia bastante do lugar.

Um detalhe que percebi é que, dentre todos os outros livros desse ciclo, este é o que mais passa a superioridade inglesa sobre outros povos. E neste caso específico aos povos africanos, que eram visto como selvagens. Mesmo Quatermain tendo uma relação de amizade com vários nativos, essa superioridade é nítida.

De qualquer forma é um livro interessante e me fez querer ler os outros do autor sobre o Quatermain.
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Paula.Crivelini 01/06/2021

Precursor do seu gênero
Publicado em 1885, adaptado diversas vezes para filmes, traduzido para o português por ninguém menos que Eça de Queirós, não é à toa que ?As Minas de Salomão? inaugurou o gênero das histórias sobre ?mundo perdido? (pode entrar Indiana Jones).
Uma obra fictícia e de leitura fácil sobre as aventuras do historiador Alan Quatermain em busca da cidade do ouro e das lendárias minas do rei Salomão, o suposto homem mais rico que já pisou nesta terra (alô Elon Musk).
É possível baixar o pdf grátis através da ferramenta Google Livros.
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Marcelo 25/05/2021

Cativante e Problemático!!!
A história é muito bem escrita, prende a atenção e é empolgante em vários momentos. Os personagens me conquistaram. Mas um livro escrito em 1885, por um autor inglês dificilmente escaparia de ser problemático, e é o caso deste livro. O autor descreve uma caçada de elefantes em detalhes, exaltando os caçadores. Descreve os povos da África onde se passa a história como inferiores, atrasados e com extrema ignorância, sempre exaltando o homem branco inglês e sua "superioridade" cultural, tecnológica e social. Sem falar no racismo e machismo escancarados. Mas trata-se do retrato da época e da sociedade em que ele vivia, por isso considero leituras como essa importantes para entender o passado e perceber o quanto evoluímos é o quanto ainda precisamos melhorar.
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