Ubirajara

Ubirajara José de Alencar
José de Alencar
José de Alencar




Resenhas - Ubirajara


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Marcos 07/09/2024

Muito bom
José de Alencar com certeza é um dos maiores autores brasileiros. Ele consegue com maestria construir uma história indígena de uma forma sem igual. A trama, os personagens, bem como a conclusão, são muito bem desenvolvidos. No mais, recomendo a leitura.
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@fabio_entre.livros 19/07/2024

Um pequeno épico
Na "advertência" (introdução) desta obra, Alencar alerta que "este livro é irmão de 'Iracema'" e, de fato, o parentesco é evidente. Diferente de "O Guarani", que tem uma história mais tipicamente folhetinesca, com direito a muita ação mirabolante e romance, "Ubirajara" está mais preocupado em abordar a temática indígena da forma como foi feito em "Iracema". A diferença fundamental entre as obras está na questão cronológico-histórica: embora "Ubirajara" seja o último romance indianista de Alencar, sua trama se passa antes das dos outros dois, o que significa que ela ocorre antes da chegada dos europeus ao Brasil.
Com o intuito de apresentar a vida indígena no seu estado puro, ainda sem a influência estrangeira, Alencar constrói um romance vigoroso e rico, apesar de sua curta extensão (na edição que li, da Ática, o romance propriamente dito ocupa menos de 70 páginas). É notável que, mesmo sendo tão breve, este livro consiga traçar um painel tão amplo da cultura indígena, baseando-se nas poucas (e às vezes contraditórias) fontes disponíveis no século XIX sobre a vida dos povos nativos registradas pelos cronistas. Rituais de guerra, de casamento, organização social, divertimentos, valores morais, tudo é registrado pelo autor com a linguagem idealizada e não raro poética do Romantismo, com o forte apelo nacionalista que o gênero indianista possibilita.
Assim como "Iracema", "Ubirajara" é fruto de um extenso trabalho de pesquisa e crítica, como bem atestam as numerosas e extensas notas do próprio Alencar no livro e, a meu ver, esse trabalho é mais importante que a história que ele narra. Sim, porque como romance, no sentido de "história de amor", este livro não me agradou tanto quanto "Iracema". A relação de Jaguarê com Araci é pouco desenvolvida e me pareceu mero recurso para demonstrar os valores patriarcais e os ritos que antecedem o matrimônio.
Por outro lado, se a abordagem do amor não tem a mesma intensidade que nos outros dois livros de mesma temática, no quesito épico ele não deixa a desejar. Momentos como o confronto de titãs entre Jaguarê e Pojucã, ou as batalhas selvagens contra os tapuias são suficientes para tornar a obra memorável.
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Douglas.Milani 21/02/2024

Bem bacana
Me surpreendeu positivamente. Gostei muito. Me pareceu mais simples que Iracema e com mais aventura. Algumas cenas da batalha final são bastante fortes.
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Aria 17/02/2024

Eita
Como foi difícil de terminar esse livro, meu deus!!! Eu realmente tenho certa dificuldade com clássicos brasileiros, fora que não achei esse livro lá essas coisas, não teve nada que me prendesse na leitura. Totalmente sem aquele "tchan" literário.
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Vitinho 16/12/2023

José de Alencar foi um político, romancista, dramaturgo, jornalista e romancista brasileiro. Foi um dos maiores escritores do Romantismo brasileiro, especialmente da fase indianista, na qual publicou obras como Iracema, Senhora, O Guarani e etc. Alencar estava destinado à uma vida acadêmica normal mas, um certo dia, se deparou com o romance ?A moreninha? de Joaquim Manuel de Macedo e ali decidiu que iria escrever romances também, publicando algum tempo depois seu primeiro livro, Os contrabandistas.
Ubirajara foi publicado em 1874 e é composto por 112 páginas de uma narrativa linear. Dividido em capítulos, essa história irá falar das relações interpessoais dos indígenas, não se podendo ter uma ideia de qual período do Brasil a história é representada, já que nenhum português é narrado nessa obra. Sendo um livro da poesia indianista, a narrativa exalta os indígenas e romantiza a sua imagem, juntamente com a sua cultura, colocando a brasilidade como algo superior ao eurocentrismo.
A partir desse viés, tem-se a história do jovem Jaguarê, pertencente à tribo araguaia, que está em busca do título de guerreiro e para isso ele deve buscar algum inimigo para lutar e, caso vença, levá-lo a sua aldeia como escravo. Mas ao longo da sua jornada em busca desse titulo, um imprevisto acontece: Jaguarê conhece Araci, uma jovem tôcantim ficha do chefe da sua tribo. Os dois se apaixonam mas não vai ser tão fácil assim já que a moça é disputada por mais de 100 guerreiros e o jovem araguaia terá que batalhar para ser merecedor dela, além, é claro, de ter que batalhar também pela sua honra como guerreiro.
Fica claro, portanto, que Ubirajara é um livro cheio de cultura que vai mostrar, de forma idealizada, a forma que os indígenas viviam e como eram as suas hierarquias, bem como o que se deve fazer para alcançar cada classe. Ademais, é um livro com uma linguagem rebuscada, já que é escrito no século XIX, e uma forte indicação para jovens e adultos.
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Gabriel Nasci 30/10/2023

Um livro de um estudo antológico
Contextextualizado em uma cultura indígena, Ubirajara é um romance que explora as linguagens e os costumes indígenas. A trama baseia-se em um romance entre dois indivíduos, que relembra um pouco Romeu e Julieta. Contudo, a escrita naturalista de Alencar faz dar estilo em sua obra, que do começo ao fim utilizasse do meio natural para metaforizar a cultura dos índios, além do mais ele absorve em seu livro muito das linguagens dos tribais. O livro é muito bom, para quem gosta de um estudo antológico dos costumes indígenas, é obrigatório a leitura .
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Iara.Borges 24/09/2023

O livro deve ser lido de acordo com o movimento literário de sua época. A história é bem simples, mas retrata bem o movimento. E é um.pouco melhor do que iracema
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emillyyy 11/09/2023

Li pra uma prova
Legalzinho, porém demorei anos pra entender/me adaptar a linguagem, sem contar que me senti preconceituosa o livro todo por estranhar os costumes dos indígenas ??
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Elaine Messias 31/08/2023

Quinhentismo
Visão heróica e honrosa dos nativos brasileiros. Representa muito a valorização do ?bom selvagem? muito característica da época em que foi escrito. A história de Jaguaré, que vira Ubirajara e depois Juriandir, transformando-se em poucos dias do adolescente caçador ao chefe guerreiro que unifica as duas grandes nações do Tocantins-Araguaia.
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Daniel 16/08/2023

Essa história é magnífica e envolvente. É fascinante como José de Alencar nos faz ir para um mundo novo em nossas terras e com elementos indígenas magníficos.
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viviane843 05/08/2023

Ubirajara
Gostei bastante! Leitura rapidinha pra um sábado. No começo eu tava entendendo tudo mas chegou no final já tinha me perdido. Não é difícil de entender.
Cara o Ubirajara lutou com guerreiros muito bons e passou por várias provas pra poder casar com a Araci e um monte de mulher aceitando migalhas de um relacionamento que não tem respeito, parceria, amor e Deus em primeiro!!
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baiye 16/07/2023

"O amor do guerreiro não pertence a mulher que seus olhos primeiro viram; más aquella que elle escolheu."
Li por conta de um trabalho escolar, e esse livro me surpreendeu mais do que esperava. No começo não me prendeu tanto e dei ate uma parada, mas foi ficando próximo da data de apresentação e não larguei mais. A leitura vai ficando cada vez mais fluida e da bastante curiosidade do que vai acontecer no próximo capítulo, sendo bem curtos, mas bem detalhado. A escrita foi um pouco difícil de acostumar, porque ele escrevia esse tipo de frase repetidas vezes:

- Eu sou Ubirajara, o senhor das nações...

Não tinha paciência para ler KKKKKKKKKK, mas entendo que é por conta da época, no geral gostei bastante, espero ter outras experiências com José de Alencar.
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Bea Albuquerque 20/05/2023

Confesso que no início foi bem complicado continuar lendo, pois a leitura em si, era diferente, difícil. Eram tantos nomes que eu ficava meio perdida. Mas gostei de conhecer um pouco sobre a cultura indígena e os seus rituais.
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Thalyta52 27/04/2023

Clássico "indianista".
O livro mostra a real natureza do originário homem brasileiro; força, coragem e fidelidade a amada definem o protagonista.
O livro deixa claro que sim, ele são indígenas, mas são um povo entre outros povos. Ou seja, o livro deixa claro a pluralidade de tribos e personalidades! Não é ruim!
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