Mulheres

Mulheres Eduardo Galeano




Resenhas - Mulheres


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Isabelle 18/07/2022

Ganhei esse livro de presente de aniversário de uma amiga e apesar de não ser muito fissurada em contos, gostei bastante desse por seu tema específico. Durante a leitura procurei saber mais de algumas das mulheres que são citadas e foi uma ótima experiência :D
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Renan 18/04/2023

Não sou muito fã de livros de contos. Sempre tem alguns muito bons e muitos mais ou menos. Mas adorei conhecer a escrita do autor e fiz questão de ler este na viagem ao uruguai. Fez toda a diferença reconhecer os elementos locais das narrativas. É diferente também ver histórias que tanto conversam com as raízes da américa latina.
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Ana 06/12/2021

Essencial
Neste vários pequenos contos, o autor fala de muita mulheres icônicas, que na maioria foram esquecidas pela história. Livro muito lindo!!
?Não consigo dormir. Tenho uma mulher atravessada entre minhas pálpebras. Se pudesse diria a ela que fosse embora; mas tenho uma mulher atravessada em minha garganta?
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Laís 30/08/2023

Nos faz refletir e muitas vezes nos dói o estômago
O livro, de leitura rápida não é uma leitura fácil, pois retrata a realidade dura das mulheres de verdade ao longo dos séculos. Muitas conhecidas. Várias anônimas. Mas todas que refletem muito das lutas que ainda temos que travar hoje como mulheres, apenas por sermos mulheres
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Luisa 11/04/2022

te amo gale
olha no geral eu sou contra homens escrevendo sobre pautas femininas mas o eduardo galeano pode fazer o que ele quiser te amo bebê
vale dizer que como sao cronicas curtissimas com uma média de 2 paginas cada, é uma leitura bem tranquila mesmo pra quem tem problemas de atenção
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Luiz Pereira Júnior 19/10/2024

De tudo um pouco...
Eduardo Galeano é um autor instável, inconstante, surpreendente, indeciso, eclético ou qualquer outro adjetivo que você desejar. Ao mesmo tempo em que é reconhecido mundialmente por ter escrito a monumental e imorredoura “As veias abertas da América Latina”, Galeano também apresenta obras curtas mas de tirar o fôlego como “Vagamundo” e também é um grande escritor de uma miríade de textos curtos – no que isso tiver de mérito e demérito. E dentre esses textos curtos/curtíssimos se encontra “Mulheres”, uma coletânea de obras já anteriormente publicadas do autor.

Explicando melhor: o mérito de “Mulheres” reside em ser uma leitura rápida, porém consistente; crítica, mas sem se tornar virulenta; um reflexo de nossa sociedade, de nosso tempo, de nosso espírito, mas sem entrar no panfletarismo cego; de denúncia, mas não datada. E nisso reside “Mulheres”, uma obra que pode ser lida numa sentada, com textos mais fáceis (superficiais até) lado a lado com denúncias dos terrores que nosso amado continente viveu durante um tempo nem tão longe assim. E Galeano não foca apenas um povo ou um gênero, pois, ao mostrar o sofrimento das mulheres, dos índios, dos oprimidos, Eduardo Galeano vira o espelho para o nosso próprio rosto.

O outro lado da moeda (o demérito, se preferir) é que, ao escrever textos curtos sobre assuntos complexos, Galeano pode passar a impressão de incompletude, de escrita às pressas, de superficialidade e até mesmo em certos casos de uma abordagem fútil. Em certos pontos, pareceu-me estar lendo aqueles textos das folhinhas e dos almanaques, em que faltou espaço para ampliar um assunto que merecia toda uma enciclopédia. Nos piores momentos, o sentimentalismo pode descambar para o pieguismo, como se o próprio autor estivesse buscando as palavras certas para conseguir chorar e levar às lágrimas o leitor desavisado.

Mas que eu não seja injusto ou malévolo em minhas palavras.

Resumirei, então: “Mulheres” é uma coletânea de textos curtos (de meia a três páginas em formato de bolso, com fonte de tamanho médio), versando sobre uma profusão de assuntos (conflitos íntimos, injustiça social, ditadura, violência, opressão, indigenismo, discriminação racial, ecologia, pessoas famosas, pessoas anônimas, fatos históricos, a monotonia do quotidiano, amores, ódios, tristezas, alegrias e por aí vai) abordados entre o puramente objetivo e o altamente subjetivo de um autor que é, no mínimo, um excelente contador de histórias.

E nisso vai a pergunta de sempre: essa leitura... é pra você?
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Gabriella.Claro 03/07/2023

Um livro de todas as mulheres deveriam ler.
Mulheres é um livro pequeno que contem diversos contos e pequenas histórias sobre diversas mulheres e meninas que viverem nesse planeta, mulheres fortes e destemindas, que não tinham medo de seus maridos na época da Grécia Antiga ou que não ficariam caladas durante as ditaduras militares da América Latina.
É um livro para aprender sobre como que nós mulheres somos fortes para tudo na vida!
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Luciano Otaciano 18/09/2024

Livro muito bom!
No livro MULHERES, o escritor uruguaio Eduardo Galeano recuperou a biografia de várias personagens históricas cuja importância a perspectiva masculina reduziu, deturpou ou simplesmente ignorou. Particularmente gosto de imaginar como teria sido escrita a história da humanidade se mulher e homem fossem apenas potências complementares. A oposição estabelecida desde sempre nos roubou, ao longo dos milênios, a empatia mútua, nos convertendo em inimigos íntimos, algozes um do outro: mulheres temendo a opressão masculina, homens temendo a vingança feminina – uma espécie de mágoa genética acumulada por gerações, pronta para um dia explodir como a caixa de Pandora. A mim parece que essa construção masculina do mundo, tão desigual, resultou não apenas em gigantescas injustiças contra as mulheres: também não fez muito bem à nós, homens. O poeta romântico Alfred de Vigny, em seu diário pessoal, fez um desabafo mais ou menos assim: com tudo o que estudei sobre a condição feminina, em ­todas as culturas e em todos os tempos, convenci-me de que um homem, quando encontrasse uma mulher, em lugar de dizer “bom dia”, deveria dizer “me perdoe”. Não deve haver carma maior do que ser carrasco histórico. Enfim, o que está feito está feito. Mas quando chegamos ao Brasil de 2024, onde uma mulher é estuprada a cada dia, vale revisitar os caminhos e as personagens dessa trajetória para abrir alguma possibilidade de recomeço.
Em seu livro MULHERES, o escritor Galeano fez exatamente isso: recuperou diversas figuras femininas para nos lembrar o que foi feito­ delas ao longo do tempo e o que elas fizeram com o pouco espaço que a história lhes reservou. É bem desproporcional. Joana D’Arc, Rosa de Luxemburgo, Olga Benário, Camille Claudel, deusas gregas, figuras bíblicas, bruxas, artistas e anônimas renascem nas páginas de Galeano com contornos e camadas muitas vezes abafados ou distorcidos pela história oficial – uma narrativa masculina de nascença, onde os atores principais são homens, e mulheres que não se encaixam no roteiro são, em geral, queimadas vivas, decapitadas, traídas, difamadas ou apenas condenadas ao esquecimento. As histórias alternam-se entre contos, crônicas e pequenas histórias onde as protagonistas femininas estão presentes em sua singularidade e poder. Galeano explora uma diversidade de temas e o resultado são histórias saborosas com uma percepção crítica sobre a posição da mulher na sociedade. Em MULHERES, o estilo também paira sobre uma congruência de informação e análise sobre as personagens femininas. Do campo à cidade, do folclórico ao científico, do sonho à realidade, da democracia aos golpes militares, as mulheres que ganham vida nas páginas de Galeano são múltiplas, com carências, afetos e falhas partilhadas por toda a humanidade. O estilo do escritor é preciso, sem embaraços de excessos ou carência de informações. Todas as histórias/crônicas funcionam por sua leveza, concisão e boa escrita. Livro excelente para homens, mulheres e homossexuais e para tomarmos consciência de que a equidade dos gêneros é o mínimo que se pode pedir no século XXI, não é mesmo?
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Matheus656 10/07/2024

Mulheres
Galeano escreve muito bem, adoro seus micro contos, mas não achei o livro um dos melhores.
Vale a leitura, claro, mas gostei mais dos outros
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anahelena.blasilemos 22/09/2023

MULHERES – LUTE COMO UMA GAROTA - de Eduardo Galeano
Na medida do possível e do oportuno eu tenho procurado ler livros escritos por mulheres.
Por favor, não confundir com ‘livros PARA mulheres’, isso não existe, assim como não existem 'livros para homens'.
Mesmo com significativos avanços da sociedade em relação às mulheres, não se pode deixar de falar todos os dias, ad nauseam, dos altíssimos índices discriminatórios de gênero que persistem em patamares inaceitáveis em qualquer medida.
Segregação com escritoras mulheres não é diferente, elas escrevem desde sempre, em quantidade e qualidade extraordinárias e têm tido seu protagonismo, senão negado, gigantescamente secundarizado.
Em meio às lutas e discursos dessa guerra dos sexos sem fim, é claro que existem muitos homens que tentam - alguns até conseguem – se desvencilhar desse caldo civilizatório milenar, encalacrado em todas as culturas, essa demência de pensar a mulher como um ser inferior.

(Mães, ensinem a seus filhos homens que essa insanidade é só isso mesmo: insanidade!!)

E tão importante como não discriminar, é enaltecer e homenagear.
É o que este baita escritor, o uruguaio Eduardo Galeano, faz neste livro intitulado ‘MULHERES – LUTE COMO UMA GAROTA’
Seus conhecimentos acumulados e pesquisas específicas - tudo imenso - dão a medida da multiplicidade de perfis femininos apresentados e obrigam ao leitor mais curioso inúmeras consultas ao Google para minimamente ter ideia de quem se tratam várias mulheres sensacionais de quem nunca se ouviu falar.
À cada página do livro uma pequena história distinta de mulheres que fizeram diferença, ou em sua pequena Urbe ou em toda a Orbe.
São mulheres de todos os tipos, cores, profissões, biotipos, gênero, idade, lugares, épocas, etnias, uma diversidade fascinante.
O poder de síntese do autor e sua intimidade com as palavras fazem o deleite do leitor que a cada página se depara com uma nova historieta, completa e notável.
228 páginas, 228 grandes mulheres, 1 escritor sensível e pleno!
PERSONAGENS: Todas as mulheres do mundo.
CITAÇÃO: “Eu adormeço às margens de uma mulher: eu adormeço às margens de um abismo.”
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Leticia.Vitoria 21/03/2022

Mulheres incríveis que muitas foram esquecidas com o passar dos anos.
Foi incrível conhecer novas histórias e reler algumas conhecidas.
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Rafael 19/01/2022

A costela que nos falta?
Eduardo Galeano é, por si só, um gênio e qualquer obra de sua lavra é um convite a uma reflexão profunda sobre a existência humana. Meditação que nos é propiciada em frases curtas e textos pequenos que, por vezes, merecem ser lidos e relidos por diversas vezes para se captar todas as nuances que poucas palavras podem conter. Em Mulheres, Galeano nos brinda com contos/causos/fatos sobre o sexo feminino que, de frágil, nada tem. Embora alguns poucos textos não se refiram, exclusivamente, a mulheres, a grande maioria vai tratar delas, não só sob o enfoque de submissão do machismo arraigado da nossa sociedade, mas, também, daquelas que, na mais pura vanguarda, mostraram para os homens que seu lugar não é abaixo deles, mas sim ao lado, isto é, em iguais condições de exercer os papéis sociais daqueles, ainda que hajam distinções óbvias entre os gêneros. E, engana-se quem acredite que essas estórias se limitam à contemporaneidade, vez que elas remontam à toda existência humana. Galeano evoca passado, presente e futuro para nos mostrar que as mulheres, por óbvio, sempre têm e terão o seu lugar de relevância. Apesar de ser escrito por um homem, ouso afirmar que ele teve sensibilidade suficiente para entender, ou melhor, pelo menos entrever a alma feminina.
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Fabiano1980 12/04/2021

Mulheres da América Latina
Galeano, com seu jeito peculiar de escrever, relata em cada página uma rica e imaginária reunião à cerca das mulheres latino americanas com seus trejeitos, culturas e fazendo uma justa homenagem a elas.
Mulheres anônimas, famosas. Mulheres simples, notáveis.
Uma justa e merecida homenagem em cada página desta obra de Eduardo Galeano.
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Marina 24/03/2019

Galeano é sempre tão prazeroso de ler. Tão doce e forte ao mesmo tempo.
Sua fala poética sobre as mulheres latinas e sobre o amor é algo especial e profundo. Alguns dos textos mais precioso: Pássaros proibidos, Janela sobre uma mulher/2, Se ele tivesse nascido mulher e Elas levam a vida nos cabelos.
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