Um Estranho no Ninho

Um Estranho no Ninho Ken Kesey
Ken Kesey
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Resenhas - Um Estranho no Ninho


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Erilane.Rocha 28/01/2021

Me surpreendeu
A história, apesar de falar de um assunto complexo e sério, é bem leve e divertida.
Na realidade, iniciei o livro procurando saber mais sobre a personagem Ratched, por causa da série, porém encontrei personagens divertidos e reais que me fizeram adorar o livro. Muito bom.
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Karina.Reis 09/02/2021

Gostei mas não amei
Randle Patrick McMurphy, um prisioneiro, simula estar insano para não ir para o presídio e vai para uma instituição para doentes mentais.
Lá estimula os internos a se revoltarem contra as rígidas normas impostas pela enfermeira-chefe Ratched, mas não tem idéia do preço que irá pagar por desafiar uma clínica "especializada".
O interessante do livro são as descrições dos tratamentos abordados com terapias de eletrochoque, lobotomias. E como antigamente apenas alguns distúrbios já levavam a encarceramento nestas instituições.
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Catarine Heiter 21/02/2021

Entrei nesta história sem saber nada sobre ela, já que nunca vi o filme. Levei um tempo para me envolver com os acontecimentos, apesar do pano de fundo (saúde mental) ser um dos que tenho bastante interesse. Tudo gira em torno de um elemento novo que desorganiza o sistema. Achei muito interessante acompanhar o desdobrar das situações a partir do olhar do narrador, um índio com alterações mentais; sem perder de vista as temáticas importantes que atravessam a narrativa. Reconheço a importância da obra, principalmente para a época em que foi publicada: uma denúncia corajosa. Porém, foi uma história apenas ok para mim. Conseguiu entreter, mas não cativou. Ficará na memória já que me fez buscar a série Ratched e eu adoro quando uma obra leva a outra. Buscarei também a adaptação, como forma de ampliar as reflexões realizadas.

Esta leitura foi motivada pelo desafio DLL 2021, na categoria ‘Adaptado para filme’
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Kimera 22/04/2021

Bom sim. Extraordinário não!
A princípio, me diverti bastante com alguns acontecimentos e comentários envolvendo os personagens. Por outro lado me irritei bastante com algumas passagens racistas , machistas e como passaram muuuuuito pano para alguém que estava preso por estupro de uma garota de 15 anos. Lógico que levo em consideração que o livro é de 1962 e que o pensamento daquela época em muitas coisas não condizem com o pensamento contemporâneo.

Um estranho no ninho me levou da sanidade a loucura, do cômico ao trágico e o tal do Índio me surpreendeu, principalmente no final e juro que ainda não consegui compreender direito os seus motivos.  Não tenho McMurphy como um grande herói libertador, o vejo mais como um personagem incorporando  o espírito contestador. A grande Chefona me fez concordar com ela em vários momentos da história mas ainda me causou náuseas durante um bom tempo. E o médico ... Bom acho que este seria mais insano do que os pacientes ou apenas um homem cansado.

Em geral, o livro  também  é uma analogia da sociedade e de todos os seus aspectos apartir desta história.  Então sendo uma espécie de metáfora ( se é que possa chamar assim), não me surpreende a sujeira e a loucura. Gostei do livro e o achei bom, mas não extraordinário como as pessoas colocam. Mas com certeza vale a leitura. Vale principalmente pela reflexão: a liberdade é essencial para a humanidade, mas também pode aprisionar o homem livre!
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Glauber 24/04/2021

Narração impecável.
Esse é um daqueles livros que vai ficar na minha cabeça por muito tempo.

A história se passa em um hospício, em que chega um homem transferido de uma colônia penal. Esse homem, cujo nome é McMurphy, põe de cabeça para baixo a rotina do lugar. Provocando a autoridade da enfermeira Ratched e atiçando os outros internos a irem contra as normas.

Isso me pareceu o tempo inteiro uma metáfora do homem comum contra a ordem vigente que o expreme e o ameaça. No hospital, o tratamento com choque elétrico e a lobotomia são exemplos de controle.

Mas o que eu achei mais genial foi a história ser narrada por um índio internado no hospício. Isso deu um tom belo à escrita, pois sua visão é perturbada por efeitos psicológicos seus e do tratamento, dando forna a uma crítica escancarada contra tudo o que é "diferente" ou fora dos padrões dA sociedade ocidental. O autor foi atuante dos movimentos de contra cultura dos anos 60.

O livro teve adaptação para o cinema, com bela interpretação de Jack Nicholson, que assisti há muito tempo. Agora verei novamente. E recentemente foi lançada uma série pela Netflix inspirada no livro.

O livro é realmente genial.
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line 27/04/2021

o brabo
mcmurphy é um homem que se finge de psicopata para fugir dos trabalhos da prisão e ser transferido, para aproveitar de boas a vida em uma instituição psiquiátrica enquanto não é libertado.

ken kesey nos faz entrar na cabeça dos personagens e questionar às vezes se o que estamos lendo é real ou não. é todo escrito pelo ponto de vista do narrador-personagem, bromden (ou o "chefe"), paciente que se faz de surdo e mudo, conseguindo através disso se infiltrar e passar despercebido enquanto extrai informações. é interessante ler também qual a justificativa para que esse fingimento começasse.

todo o processo até que mcmurphy percebesse e entendesse a maneira que a clínica funcionava, se apegasse aos colegas internados e visse como o sistema rígido ali dentro liderado pela "chefona", ratched, afetava a todos, incluindo ele mesmo, é muito instigante e nos faz questionar de que forma aquilo tudo termina. a personalidade dele é de alguém bem-humorado, inteligente e que sabe a hora de ganhar vantagem. ele bate de frente com os responsáveis pelo lugar e tenta tirar os pacientes da sua zona de conforto, fazê-los ver a si mesmos como pessoas, quebrando a monotonia com que estavam acostumados, e isso obviamente traz consequências.

gostei muito mesmo do livro, por enquanto meu favorito dos que li esse ano e pretendo ler um pouco mais sobre pra entender melhor. no início achei a escrita parecida com a do stephen king, e pesquisando vi que ele já disse tirar ensinamentos dessa história do kesey, então acho que não tô doida kssksksksj
agora é assistir o filme com o jack nicholson, que adoro, e ver o que acho (talvez a série da netflix também).
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DanielSchaefer 13/06/2021

Tive de favoritar, porque eu não seria um escritor hoje se não fosse pelo filme adaptado
Esse livro é um retrato fiel da contracultura, movimento que denunciava instituições, governos, o sistema em si, questionando as regras e o que seria "civilidade".

O narrador, um homem indígena forçado a apagar sua identidade. O protagonista, alguém que conseguiu burlar o sistema jurídico para escapar de uma condenação e que não é alguém confiável, mas que mesmo sendo um criminoso sexual, consegue ser melhor com todos os outros pacientes do que a chefona da clínica. A antagonista, uma enfermeira que segue todas as regras, ela é uma santa diante de todos, porém não muda nada no sistema, deixando os pacientes inertes, monótonos e infelizes, tudo para que as coisas não saiam do controle, e ao invés de ajudá-los psicologicamente, ela os machuca sempre que pode.

Acho que esse trio de personagens é de longe um dos mais fortes que já vi nos livros. Feliz pelo filme estar a altura deste livro, e quem sabe até ser melhor, por conseguir passar mais a mensagem sobre o tipo de maldade da vilã Ratched, no qual encontramos em nossos professores, familiares, figuras religiosas e de autoridade. O nosso sistema é cheio de McMurphy's que burlam as regras em nome do prazer próprio, machucando outros ao seu redor, mas ainda conseguindo trazer felicidade para quem está a margem da sociedade. Também cheio de Ratched's, que deixariam o mundo pegar fogo para provarem que estão corretas e usariam das piores palavras contra os mais fracos, somente para "corrigi-los" de suas divergências.

Para quem não gosta de machismo, homofobia, capacitismo e racismo nos personagens, fique longe dessa leitura, porque você vai ter que aturar mais de 300 páginas de todo tipo de atrocidade dita por eles.

Só não dei 5 estrelas por achar o início lento e confuso, assim como o final corrido (mesmo ele sendo excelente e passando uma ótima mensagem). De resto, digo que aqui está uma das melhores reflexões em uma ficção sobre qualquer instituição quebrada em nossa sociedade, e infelizmente identifiquei aspectos dele que me remetem a "educação brasileira".
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Dilva 17/07/2021

Marcante
O livro me fez solidarizar com os personagens, todo o tratamento desumano que recebiam. McMurphy tentou ajudar, fazer com que enfrentassem os próprios medos. Em algumas partes é impossível não rir, mas num todo a enfermeira Ratched nos deixa com a sensação de ter levado um soco no estômago.
MacMurph lutou contra o sistema, mas acabou sendo engolido pelo mesmo. ?
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Andreia 28/07/2021

Para escapar de cumprir pena em um presídio convencional McMurphy alega insanidade mental e é internado em um hospício. A responsável pela ala é a temida e opressora enfermeira Ratched que além de submeter os internos a sessões de terapia e eletrochoque para inibir seus instintos agressivos, os domina através de sua manipulação dissimulada. Cercado de pacientes inseguros, dopados, privados de autonomia, McMurphy tenta transformar a rotina e as atitudes submissas dos internos, porém percebe que o hospício pode ser muito pior que a prisão. E suas atitudes podem ter sérias consequências.
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Fabricio.SantAna 13/08/2021

Um Estranho no Ninho (Livro de Ken Kesey lançado em 1962) - Resenha SEM SPOILERS
O ano começou e eu estava escolhendo um livro para ler e me deparei com a sinopse deste que acabou me fisgando (como tem pesca no livro esse “fisgando” virou uma piadinha interna sem querer). Para começo de conversa a história do livro se passa num hospício, nos EUA na década de 60. Numa época onde as terapias de eletrochoque ainda eram aplicadas em alguns destes locais e este fantasma gira em torno da história em vários momentos, tornando a tensão quase palpável.
Eu gostei muito da história. Ela me prendeu. A trama fala de um grupo de homens com algum tipo de necessidade especial e que acabam por viver sob um regime extremamente autoritário e repressor imposto pela enfermeira Ratched. As coisas mudam a partir do momento que chega um novo paciente chamado Randle Patrick McMurphy que passa a questionar o sistema e tenta tornar a vida dos pacientes mais agradável. Ratched naturalmente não aceita perder o poder sobre aqueles homens e a história se desenrola com momentos divertidos, tristes, revoltantes e que desafiam a lógica (a narrativa do livro é toda a partir da visão de um dos internos o que torna a leitura ainda mais gostosa). Por último fica a dica de que além do livro, que já é incrível, também existe um filme de mesmo nome, lançado em 1975, com JackNicholson como McMurphy, DannyDeVito como Martini e ChristopherLloyd como Max Taber. O filme é considerado um dos melhores já feitos e foi o segundo na história a conquistar todos os cinco principais prêmios do Oscar (melhor filme, melhor diretor, melhor roteiro, melhor ator e melhor atriz).
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Paiva 26/08/2021

Observar a mudança de comportamento de indivíduos "loucos" q tem sonhos e objetivos é incrível.
Melhor q isso é a rebelião silenciosa contra um sistema opressor com a ajuda de um indivíduo q não tem nenhuma "qualidade" perante a sociedade hipócrita é melhor ainda!
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Ana 26/08/2021

Um estranho no ninho
A estória é contada por um índio que finge não ouvir nem falar( e ninguém nunca questionou isso ) que foi levado para um hospital psiquiátrico.
Tudo era" pacato" até a chegada de McMurphy , um detento que finge ter algum problema mental para sair da cadeia e ficar nesse hospital. Lá , esse McMurphy tem que lidar com a rigidez da enfermeira-chefe que tenta controlar tudo e todos.
Começa um cabo-de-guerra entre a chefona e McMurphy pois ele dá algumas ideias de "melhorias/ divertimento " para os pacientes( coisa que não agrada nada a chefe).
?O livro fica bom da metade para o final.
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Natalia 24/09/2021

Abaixo aos manicômios!
Vou começar dizendo que nunca vi o filme, então foi uma experiência totalmente nova com "Um Estranho no Ninho"... E, sendo sincera, no início, ironicamente, parecia louco demais para gostar. O narrador, Bromden, é um dos "crônicos", daqueles que estão internados no hospício há anos e para os quais não se vê mais alternativa de tratamento e aí quando o livro começa, somos inseridos nos delírios dele de uma maneira que pode ser um pouco incômoda. Depois de um tempo, começamos a entender sua forma de ver o mundo e isso melhora a dinâmica da leitura.
O livro engata mesmo, entretanto, com a construção do personagem McMurphy – e que construção, meus amigos! É muito interessante a forma como Kesey retrata esse cara, meio chucro, mas que revoluciona a vida na enfermaria através de táticas simples, como o riso. A luta que ele trava com a Chefona, a enfermeira que comanda o manicômio com punhos de ferro, é o clímax do livro; narrada pelos olhos de Bromden, faz com que odiemos profundamente essa mulher, que dissimula para manter sua ordem, e isso nos move durante a leitura.
Apesar de tanto, nem tudo são flores: o racismo é extremamente presente nas páginas amareladas dessa edição antiga que decidi comprar no sebo mais próximo. Os funcionários do hospício são todos negros e antagonizam os pacientes, homens brancos. As descrições deles são ricamente negativas, os termos utilizados ("crioulos", "macacos") são terríveis e chocantes pela naturalidade com que são empregados e os embates entre eles e os pacientes são carregados de discriminação na sua pior forma. Além disso, pelo fato de a vilã do livro ser uma mulher, as descrições da Chefona também são muito pesadas de machismo e sexismo; e as demais mulheres que aparecem no livro são destituídas de qualquer poder, inteligência ou da capacidade de conversar entre elas sobre algo que não sejam os homens.
Aqui, sendo assim, acredito que precisamos fazer um recorte histórico. O livro lançado em 1962, por um americano. Há pouco, a segregação racial era imposta por meios legais. A despeito de "Um Estranho no Ninho" ser um marco da contracultura, nesse caso, acredito que reforça a imposição social vigente na época.
No geral, feliz por viver hoje em uma realidade na qual a replicação dos abusos vividos dentro de um hospital psiquiátrico, sem repúdio social, seja significativamente menos provável. Em um país que viveu holocaustos brasileiros, é um alívio poder ler essa obra como algo que concordamos que deve fazer parte do passado. Ken Kesey é bem sucedido em demonstrar o horror de terapias de eletrochoque antigas utilizadas como punição, lobotomias e ferramentas de controle da mente e do bem estar dos neuroatípicos. Precisamos, sem dúvidas, nos manter na linha da luta antimanicomial para que não vivamos regressões na conquista de uma sociedade menos taxativa sobre a loucura e menos pró-isolamento para tratamento das enfermidades da mente.
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